Serra é o candidato da direita perversa e burra

Ao que tudo indica – e todas as pesquisas apontam nesta direção – Dilma deve ganhar a disputa presidencial, até porque agora seu maior aliado eleitoral já não é o presidente Lula, mas o próprio candidato José Serra, cuja imagem e atitude truculentas por si mesmas têm sido mais do que suficientes para afugentar o eleitor, sem contar as gestões neoliberalíssimas de apoio exclusivo ao capital, tornando-o o maior responsável pelo franco declínio de sua campanha.
Serra personifica a chamada direita perversa e burra, a direita alucinada que acredita piamente se manter indefinidamente no poder sem fazer a mínima concessão às questões sociais e direitos humanos – ao lado humano mais que humano do ser humano que precisa trabalhar, comer, morar, respirar & outras coisas de somenos. E mais: promovendo a exclusão e eliminando literalmente qualquer oposição. Porque essa direita declarou guerra ao ser humano. Serra, que encarna esta direita, reduz sua campanha a um “duelo de competências”. Esquecendo-se que presidente não é gerente, país não é supermercado e população não se demite. Exclui. Apaga. Deleta.
Na pesquisa Datafolha, divulgada em 26/7, que coincide com o Vox Populi precisamente nas declarações espontâneas de voto, imunes às distorções de abordagem e amostragem, vemos que Dilma lidera, como segue:
- Datafolha, espontânea (na sua opinião, quem vai ganhar as eleições para presidente da república em outubro?): Dilma 21% X Serra 16% (diferença de cinco pontos);
- Vox Populi, espontânea: Dilma 28% X Serra 21% (diferença de sete pontos).
Nas respostas espontâneas colhidas pelo Datafolha, 4% ainda declaram voto em Lula e outros 4% mencionam ‘no candidato do Lula’ e ‘no candidato do PT’. Um universo de 8 pontos que deve transitar majoritariamente para a candidatura Dilma, graças à maior exposição da ex-ministra ao lado de Lula na propaganda eleitoral gratuita. Pois, como vimos, em questões de imagem, Serra perde feio.

A gota d’água foi o vice. Em São Paulo se ouve por toda parte: “No Serra, eu não voto. Deus me livre, já imaginou se o sujeito pifa e esse Índio vira presidente do Brasil?”.
O fato é que, ao acolher como vice o deputado Índio da Costa (DEM-RJ), inexperiente, inexpressivo, um ilustríssimo desconhecido para o resto do país, parece que Serra esqueceu completamente o eleitor.
Por quê? Entre outras razões, porque, no Brasil, a possibilidade do vice-presidente assumir o mandato presidencial não é algo remoto, mas um evento perfeitamente possível de ocorrer e a qualquer momento, pois nossa memória política recente ainda registra que Sarney, vice de Tancredo, foi presidente durante cinco anos, de 1985 a 1990, e Itamar Franco, vice de Collor, arriado do poder em 1992, exerceu o mandato até 1995. Sem entrar no mérito de um ou outro, constata-se apenas o fato. Sem contar que o próprio Serra, campeão de alpinismo eleitoral, não costuma terminar mandatos para os quais é eleito, nem jurando de pé junto e registrando em cartório. Se a questão é competência para governar o Brasil, referido vice teria alguma?
Serra não é exatamente o pós-lula, é um retro-FHC. Ou Zé Pedágio, como é chamado “carinhosamente pelos” paulistas. E agora já não estamos mais nos referindo à imagem mas à sua peculiar competência – que ele pretende estender para todo o país e por um bom tempo.
Sob as gestões do PSDB de Serra, Sampa ganha um novo pedágio a cada 40 dias.
Desde o início da privatização das rodovias de São Paulo, em 1998, foram instalados 112 pedágios nas estradas paulistas, estado que já tem mais pedágios do que todo o resto do Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, são 160 pontos de cobrança em vias estaduais e federais no território paulista, contra 113 no restante do país. Em resumo, fica mais barato viajar para outro estado do que dentro do próprio. Cruzar de automóvel os 404 km entre a capital paulista e Curitiba, PR, custa R$ 9 em tarifas, mas para cobrir a mesma distância até, digamos,Catanduva, paga-se R$ 46,70.
No entanto, tocar publicamente neste assunto já custou o emprego de dois conhecidos jornalistas da TV Cultura, Heródoto Barbeiro e Gabriel Priolli, quando no Roda-Viva questionaram Serra sobre os pedágios abusivos cobrados nas rodovias privatizadas de Sampa.
Mas essa privatização generalizada da vida (por que não terceirizar a primeira missa, nos dias úteis?) me lembra um refinado monólogo escrito por Roberto Schwarz (1) na primeira pessoa dum futuro dono de pinguela, com pedágio para pedestres, do qual extraio alguns trechos : “Há coisa mais poética do que um casal que compra uma ponte?… Que raiva me dá quando vejo as pessoas respirando de graça! Retrocesso não é comigo, vou me defender da inadimplência dos despossuídos. Não sei se quero a pinguela (o pedágio), que vai me dar uma porcaria por não sei quanto tempo, o qual tratarei de prolongar ao máximo, à bala ou como for possível, depois do que não fico no país nem um minuto mais!.”
Márcia Denser
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ESTAMOS EM AGOSTO


por Carlos Chagas
Agosto começou ontem. Para alguns,  mês de tomar cuidado, até porque o dia 13 cairá numa sexta-feira. Getúlio Vargas suicidou-se,    em 1954, Jânio Quadros renunciou em 1961 e Costa e Silva teve um derrame cerebral em 1969 – tudo em agosto, só  para ficar  nos presidentes da República.

Deixando a superstição de lado, haverá que prestar atenção neste agosto, decisivo para a campanha presidencial. Na quinta-feira, 5, começam os debates entre os candidatos, o primeiro promovido pelaTV-Bandeirantes.  Na outra terça-feira, 17, inicia-se o período de propaganda eleitoral gratuita no  rádio  e na televisão. Até o dia 31, pelo  menos  mais   quatro pesquisas serão realizadas e divulgadas.

A pergunta que se faz é sobre qual dos pretendentes ao palácio  do  Planalto estará com os nervos mais à flor  da pele.     Claro  que todos vão negar qualquer alteração de comportamento, mas é bom verificar que Dilma Rousseff sofre cada vez que entra num jatinho   e começou a chamar as  repórteres de “minha  filha”. Quando isso acontece é porque chegou ao  limite sua capacidade de escutar perguntas desagradáveis ou até cretinas.  José Serra, de seu turno, desdobra-se para sorrir, sem resultado, quando em passeatas pelas ruas de grandes  cidades sente pouca repercussão popular. Em especial se for em Minas.  Viu um ovo ser  arremessado sobre sua comitiva,  mesmo tendo  passado a metros de distância de sua calva.  Sem explicação, Marina Silva perdeu a voz quando começava a falar a um grupo de empresários, no fim de semana.

É inegável que a temperatura vai subindo entre  os candidatos, até por conta de baixarias recíprocas, mas um fato deve ser ressaltado para favorecer a visão otimista deste novo agosto:  ao contrário de eleições passadas, o eleitorado não está nem um pouco emocionado, sensibilizado ou em pé-de-guerra. Já temos assistido entreveros violentos e mesmo  virulentos nesse período, com choques de rua, pancadarias, tiroteios  e sucedâneos, estaduais e federais. Agora, pelo menos até hoje, nada. O cidadão comum ainda não se tocou para a evidência de que em breve estará decidindo sobre seu próprio destino, e o da nação.  Talvez porque não esteja mesmo, tendo em vista a identidade ideológica entre os candidatos, a falta de promessas de mudança real e sensível na política e na economia e até, não há  como   negar, um clima de satisfação popular   diante da performance do Lula.

Apesar de tudo, um lembrete final: estamos em agosto...

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iPhone 4vvira alvo da indústria pornô

O novo iPhone 4, que esta semana chega a 17 países, já é sucesso mundial de vendas, apesar dos problemas de sua antena. Mas não são só os executivos da Apple que esfregam as mãos: a indústria do pornô também descobriu uma mina de ouro neste telefone. Várias companhias do setor projetam oferecer em breve novos serviços baseados na ferramenta FaceTime do iPhone 4, que permite realizar vídeo conferências de grande qualidade entre usuários do telefone graças a sua câmara de vídeo frontal de 5 megapixels. "Um sistema baseado no FaceTime seria ainda mais íntimo, mais exclusivo e mais especial para os clientes que já desfrutam de interação com os atores em tempo real", disse à agência Efe Quentin Boyer, diretor de relações públicas da Pink Visual, uma antiga companhia americana de conteúdos para adultos.
Na principal página de classificados dos EUA, já podem ser encontrados anúncios que buscam modelos para trabalhar em serviços de vídeos eróticos via FaceTime. Algumas exigências incluem um iPhone 4 de graça - a ferramenta de trabalho - como parte da oferta de emprego. A Pink Visual espera poder lançar o serviço nas próximas semanas, mas ainda está trabalhando em aspectos como preço e legislação para assegurar a privacidade dos clientes e dos atores. "Não decidimos se vamos cobrar por minuto ou se ofereceremos acesso ao serviço de outra maneira", disse Boyer. "Acreditamos que a possibilidade de falar em vez de simplesmente mandar mensagens é muito mais atrativa", acrescentou. 
A vantagem do iPhone 4 em relação aos tradicionais vídeos de conteúdo para adultos na rede é clara: o cliente não precisa estar diante de seu computador para ter acesso a eles, pode interagir com os atores pornô em tempo real e inclusive manter uma conversa.
As dúvidas, porém, não existem quanto ao sucesso da novidade. "Com a extrema popularidade do telefone, podemos apostar haverá um número significativo de admiradores do pornô online entre eles", disse Boyer. Com mais de 3 milhões de telefones vendidos no mundo todo, o iPhone 4 se tornou mais um sucesso de público da Apple, mesmo com os problemas de recepção de sua antena, que representaram uma enorme dor de cabeça para Steve Jobs e seus engenheiros nas últimas semanas.
Ainda não se sabe se os serviços pornográficos se tornarão também uma pedra no sapato da Apple, que sempre se manteve afastada dos conteúdos eróticos. Em fevereiro a companhia retirou de sua loja online iTunes milhares de aplicações de conteúdo supostamente para adultos, argumentando que o número de queixas recebidas, especialmente de mulheres e pais preocupados, tinha aumentado consideravelmente.
Com isso, deixaram de ser comercializadas aplicações extremamente populares, como Wobble iBoobs, que permitia escolher fotos de mulheres em biquíni, marcar partes de seu corpo e fazer com que estas partes tremessem a cada vez que o iPhone era agitado. Outras desapareceram, apesar serem na realidade bastante inocentes ou se tratarem simplesmente, de programas que permitiam acesso à rede e, portanto, uma entrada a conteúdo potencialmente perigoso. Na ocasião, as maior polêmica foi devido a grandes empresas, como a revista "Playboy", seguiam disponíveis no iTunes dias depois que a Apple começou a adotar a medida, enquanto outros aplicativos, desenvolvidos por companhias pequenas ou programadores independentes, desapareceram do mapa.

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Polianas estão em alta

A Volta das Polainas
É melhor se acostumar! Além da moda do lenço no pescoço, luzes/ mechas e ombreiras a novela Ti-ti-ti promete fazer um "remake" também do uso das polainas.

A maior feira de automóveis do mundo está chegando ao Brasil. Conheça suas principais novidades

Máquinas incríveis, belas mulheres, brindes e jogos eletrônicos. A fórmula do Salão Internacional do Automóvel é basicamente a mesma no mundo todo: um conjunto de atrações (secundárias) para entreter um público (majoritariamente masculino) fascinado por automóveis. Em 2010, São Paulo receberá mais uma edição do Salão, que começa no dia 27 de outubro e vai até o dia 7 de novembro, no pavilhão de exposições do Anhembi. 

O Salão, realizado de dois em dois anos, está em sua 26ª edição e completa seu 50º aniversário no Brasil (a primeira edição aconteceu no prédio da Bienal, no Ibirapuera, em 1960). No total, 43 montadoras mundiais vão expor 450 veículos. A organização da feira espera 600 mil visitantes. Eles verão de perto (e por dentro) as atualizações dos carros que estão nas ruas – como o novo Fiesta Hatch e o Fiat Idea, – os novos modelos que as montadoras prepararam para o mercado brasileiro e as novidades das empresas que estão chegando agora ao Brasil (em especial, as chinesas). Como sempre, poderão se deleitar com os esportivos de marcas clássicas como Ferrari e Bugatti.Com a ajuda dos editores da revista Autoesporte, listamos a seguir os principais lançamentos do Salão.
  Divulgação
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