No Ceará, o sol nasce primeiro em Icapuí

Ao pé da letra, Icapuí quer dizer canoa veloz. Faz sentido. Até hoje, as pequenas embarcações dominam e enfeitam aquele pedaço do extremo leste cearense. Mas, o destino aprendeu com a natureza que a pressa é inimiga da perfeição e aos poucos abre caminhos para o turismo, oferecendo belezas a cada correr de olhos na paisagem em volta e novas artes para esculpir a vida

A história registra a passagem de tropeiros por lá e remonta ao descobrimento. O espanhol Vicente Pinzón teria aportado no lugar meses antes da chegada de Cabral a Porto Seguro. Icapuí, então, seria o berço brasileiro. Aliás, esplêndido de cenários paradisíacos. Mas, os acontecimentos foram contados de outra forma e o lugar manteve-se intangível a forasteiros. Só nativos puderam desfrutá-lo por longo tempo. A natureza agradeceu aos privilegiados, se mostrando em toda a sua plenitude.

Hoje, tempos modernos, viagens em alta, Icapuí se mostra, é óbvio. Porém, sem mudar sua essência. Uma nova gente começa a chegar aos poucos, atraída por suas cores e sabores que ganharam fama. Também pelas tradições, lendas e crenças de seus pescadores artesanais de lagosta. Eles partem cedo para o alto-mar, no período certo, em busca do crustáceo, que mais tarde proporciona sustento e vida digna e é apresentado com sabor inigualável nas mesas simples ou requintadas do destino e de muito além dali.

A Terra da Lagosta vai se tornando morada de muitos e refúgio de paz em dias longos à beira-mar, porque o sol no Ceará nasce primeiro ali, um presente a mais dentre os muitos para desfrute de quem desvenda Icapuí. Famílias e casais apaixonados são maioria entre os desbravadores e revelam a alegria de descobertas em passeios intercalados por largos sorrisos, olhos atentos à criação divina ao redor.

Exagero? Melhor dizer bem-viver pleno em harmonia com o cenário natural, que se mostra em 64 quilômetros de praias, muitas delas quase intocadas, dunas, mangue, barra de rio e majestosas falésias que reluzem ao sol ou refletem o oceano bordado da prata do luar. Impossível não vir à mente aquela vontade de saltar da canoa veloz a cada passeio e mergulhar fundo em Icapuí, alcançando a terra abençoada que os nativos exaltam, onde nasce em cada canto um novo encanto de conviver sem pressa de partir.

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O leviano recua

Mais um capítulo vergonhoso nessa armação da velha mídia com Serra. O candidato tornou-se um boquirroto, irresponsável, sem nenhuma preocupação com a legalidade e com a estabilidade institucional do país. Muito menos com a verdade. Acusou diretamente Dilma de estar por trás do suposto dossiê. Deu o mote para a velha mídia reverberar por dias e dias. Foi processado. Agora recua vergonhosamente, falando em "motivação política" em lugar de "motivação eleitoral".
Converse com um tucano de bom nível e avalie, pessoalmente, o nível de vergonha estampada em sua cara, por ter apostado as fichas nesse coveiro do partido de Covas, Montoro e Grama.
por Nascimento
O Serrote mudou a toada. Confessou a leviandade, antes do que se previa. Por que não continuou sustentando a farsa armada com o PIG?
Depois de pedir a impugnação da candidatura da adversária, sob a irresponsável acusação de envolvimento da Dilma no acesso aos dados fiscais da filha, agora anuncia que não foi bem assim.
Segundo o G1 - "Serra diz ver motivação política, mas não eleitoral, para quebra de sigilos".

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Dilma negociará reajuste do salário mínimo


Dilma, afirmou ontem que considera o critério de reajuste do salário mínimo atual "bastante razoável", mas disse que, se eleita, estará aberta a negociações com as centrais sindicais para uma nova proposta. 
"Acho o critério bastante razoável, mas estarei aberta as ponderações. Nós queremos discutir com as centrais sindicais", declarou.
O aumento do salário mínimo é baseado na inflação do período mais o PIB do país referente a dois anos anterior ao reajuste.
Dilma afirmou que sua meta é reduzir a pobreza no País. A candidata citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em que indica que se a economia se mantiver no mesmo patamar de hoje, a pobreza extrema será erradicada em 2016.
"Nós temos que fazer um esforço para ver se conseguimos reduzir no próximo governo a pobreza extrema. O meu programa é colocar uma meta para que a gente possa conseguir antecipar essa redução da pobreza", disse.

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A Serra o que é de Serra...Nada!

Às vezes isso desagrada. Para comentaristas conservadores, Dilma é uma "estatista" convicta, mais do que Lula. Isso é uma dor de cabeça. O governo Lula tirou o Brasil da crise financeira rapidamente e com pouco dano porque está fazendo o contrário do que os economistas e governos conservadores - sejam social-democratas ou democrata-cristãos - estão pregando e fazendo.

Para montar o fundo de reserva para proteger o euro - e antas, ainda, para impedir que a bancarrota da Grécia arrastasse consigo os bancos alemães e franceses credores, o que faria a Europa inteira virar um Titanic e bater no iceberg de suas insolvências nacionais - tiveram de recorrer ao FMI. Mais: às receitas do FMI. A Europa virou uma gigantesca Argentina do século passado.

E passaram a foice nos direitos de trabalhadores, pensionistas, aposentados, usuários de programas sociais, etc., com danos que serão sentidos nas próximas gerações. Por exemplo: a Itália acabou com um programa chamado "professores de rua", que colocava educadores nas ruas, no sul do país, para convencer jovens a sair da tentaçào da máfia e do narcotráfico e voltar para a escola. O dano vai ser enorme.

A Alemanha cortou a renda que o governo dava às mães solteiras. O dano também vai ser enorme.

E ainda caíram de martelo em cima dos salários, partcularmente do setor público. O dano também vai ser enorme.

Mas saudando números, economistas e comentaristas conservadores deliram porque a Alemanha "dá mostras de recuperação e puxa a economia européia para cima". Claro, graças a exportações bilionárias para a China. O poder aquisitivo interno está evaporado. Aposta-se em que as exportações farão cair o nível de desemprego. Quosque tandem? Até quando? Aí cai-se na reza para que a China continue crescendo, e apostando também no seu mercado interno.

Mas acontece que no meio do caminho tem o Brasil, tem o Brasil no meio do caminho. Adotando uma saída do tipo da Malásia, que no século passado, quando da crise da dívida externa no Sudeste Asiático fez tudo o contrário do que o FMI queria, e saiu-se bem, ao contrário da Indonésia, da Tailândia, até da Coréia do Sul, o Brasil "investiu em investimentos", continuou melhorando salários, subsidiou a linha branca, etc., vocês aí devem conhecer as soluções melhor do que eu, aqui de longe, apesar da internet. O que fazer com o Brasil? Essa é uma pergunta alarmante no cenário internacional para as ortodoxias econômicas.

A esperança era José Serra. Uma virada que reintegrasse o Brasil na ortodoxia mais roxa que pano de quaresma e meia de cardeal. Não está dando certo. Por quê?

Porque Serra nada tem a oferecer. Os comentários da mídia a que aludi acima são expressivos. Porque aí vem a emenda, que para o arraial serrista é pior do que o soneto. A mesma mídia que cautelosamente aponta a possibilidade da vitória de Dilma, assinala que só um fato novo poderia virar o quadro, nem que flosse para jogar tudo para o segundo turno. Mas diz - como no caso da The Economist - esse fato novo só pode ser algo como uma denúncia que vire a mesa. Ou seja, de Serra, na verdade, nada se espera. Como dizia o Barão de Itararé: ali donde nada se espera, é que não sai nada mesmo. O The Guardian chegou a dizer que o programa de TV de Dilma arrasa com o de Serra.

Serra perdeu a voz, a vez, está mal no santinho, na paróquia, etc. Só não perdeu o grito. Dilma disse muito bem que eleição se ganha no voto, não em pesquisa. Mas há quem queira ganhar no grito, já que não tem outro recurso. E com ajuda da gritalhada da mídia conservadora brasileira, claro.
Acontece que, no caso das quebras de sigilo, o tribunal eleitoral não aceitou a denúncia contra Dilma, por falta de provas. Mais cedo ou mais tarde, isso vai prevalecer sobre a gritaria, as conjeturas, as hipóteses, as contra-hipóteses, as teses abstrusas, esse mar de lama em que se tenta sufocar a eleição brasileira e o debate das propostas. Porque um lado - o de Serra - não tem propostas que possa apresentar, só as que não pode apresentar, que envolvem a demolição dos direitos conquistados e exercidos pelo povo brasileiro nos últimos anos.

Querem nos transformar numa nova Grécia.

Esconjuro. A Serra o que é de Serra: nada.


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Valter Garcia Nogueira, 53 anos, gerente de loja de móveis de Santo André (SP) - Por que os governos federal, estaduais e municipais não dão apoio para os grupos de apoio a ex-dependentes de álcool e de drogas?

Lula - O governo não só reconhece a importância dos grupos de apoio a ex-dependentes de álcool e drogas como apoia concretamente o trabalho que desenvolvem. A articulação do governo com diversos setores da sociedade é fundamental quando se pensa em políticas sobre drogas. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) se uniram para coordenar, com a participação da sociedade, o projeto Fé na Prevenção. O programa oferece a líderes religiosos um vasto material teórico, além de capacitação em prevenção. Outro projeto é o Curso de Formação em Terapia Comunitária, que prioriza o uso de álcool e drogas, no qual as lideranças são preparadas para responder às questões apresentadas por dependentes e ex-dependentes. Mais de 5 mil já foram capacitados como agentes multiplicadores na prevenção e na superação da dependência. Lançamos o Plano de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, visando à prevenção, tratamento e reinserção social, conjuntamente com estados, municípios e sociedade civil. Em parceria com municípios, oferecemos suporte financeiro para a oferta de vagas nas comunidades terapêuticas. É preciso saber que algumas instituições, como os Alcoólicos Anônimos, não aceitam, por uma questão de diretriz programática, qualquer ajuda financeira governamental.

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Requiescat in Pace



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Lula responde



Genivaldo Batista Lima, 46 anos, segurança de São Paulo (SP) - Haverá a possibilidade de se cursar MBA pelo ProUni, tendo em vista que o recém-formado encontra muitas dificuldades para inserir-se no mercado de trabalho?

Lula - O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004 com o fim específico de conceder bolsas, a jovens de famílias carentes, para cursos de graduação em faculdades particulares. Nada menos que 704 mil estudantes já tiveram essa oportunidade, que aumenta bastante as chances de uma colocação diferenciada no mercado de trabalho. O MBA (sigla em inglês para Mestrado em Administração de Empresas) é curso de mestrado em outros países, mas no Brasil é apenas de especialização. O ProUni não contempla esse curso por duas razões: por não ser de graduação e também porque ele não é submetido à avaliação sistemática do MEC. Para cursos de pós-graduação, Genivaldo, você e outros interessados podem conseguir bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A Capes oferece bolsas para cursos de mestrado e doutorado nas instituições de ensino superior públicas inscritas nos programas de apoio à pós-graduação e de demanda social do Ministério da Educação.
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