Lustosa da Costa - O que devo a Lula?

De vez em quando, encontro pessoas de baixo nível político que perguntam quanto estou ganhando do Lula para apoiar seu governo. É gente que só age por dinheiro e acha que assim fazem os outros. Dou o maior dez ao presidente que, ao assumir, jurou que todo brasileiro teria três refeições por dia e tudo há feito para melhorar o nível de vida dos menos favorecidos. Sou agradecido a Lula por haver multiplicado os concursos públicos para preencher de empregos federais aos quais hoje se tem acesso apenas pelo estudo e pelos méritos. Graças a eles, três de meus quatro filhos já estão trabalhando no governo, depois de disputa acirrada com milhares de concorrentes. Sem pedir favor a ninguém. Só a Deus. E ao Lula.


Renovação
Com a realização sistemática de concursos públicos para preenchimento de vagas no aparelho estatal, o governo renova a máquina administrativa, com o recrutamento de valores jovens que podem oxigenar o Estado brasileiro. A gente espera que estes concursados não deixem descair o prestígio do funcionalismo público ante a sociedade, pelo descaso no atendimento do público, principalmente dos menos favorecidos. E para que não mais se fale do funcionário público como alguém que deixa o paletó em sua cadeira, na repartição, e vai conversar fiado pelos cafés e bares da vizinhança. Esta turma nova, qualificada, não vai permitir a prevalência de tão nocivo clichê.
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Hoje, no comentário publicado, ele traz uma informação preciosa para entender os rumos do tracking do Vox Populi. Os dados apresentados diariamente referem-se à média dos quatro dias anteriores. Quando ocorrem alterações (como a queda de Serra e alta de Dilma) a média tende a amenizar o ritmo das mudanças. (clique aqui para ler o comentário do Gunter)
Suponha que eu esteja no 10 degrau de uma escada e suba mais 4 degraus. Quando estiver no 14o degrau, a média dos últimos quatro degraus me mostrará ainda no 12o. Ou seja, na ponta o resultado é muito mais expressivo do que pela média.
Levando em conta isso, cometi algumas simulações em torno dos resultados divulgados pelo Vox. Em suma, tento ver em que degrau Serra e Dilma estão hoje, para que a média dos quatro dias se aproxime dos resultados indicados pelo Vox Populi.

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No Ceará, o sol nasce primeiro em Icapuí

Ao pé da letra, Icapuí quer dizer canoa veloz. Faz sentido. Até hoje, as pequenas embarcações dominam e enfeitam aquele pedaço do extremo leste cearense. Mas, o destino aprendeu com a natureza que a pressa é inimiga da perfeição e aos poucos abre caminhos para o turismo, oferecendo belezas a cada correr de olhos na paisagem em volta e novas artes para esculpir a vida

A história registra a passagem de tropeiros por lá e remonta ao descobrimento. O espanhol Vicente Pinzón teria aportado no lugar meses antes da chegada de Cabral a Porto Seguro. Icapuí, então, seria o berço brasileiro. Aliás, esplêndido de cenários paradisíacos. Mas, os acontecimentos foram contados de outra forma e o lugar manteve-se intangível a forasteiros. Só nativos puderam desfrutá-lo por longo tempo. A natureza agradeceu aos privilegiados, se mostrando em toda a sua plenitude.

Hoje, tempos modernos, viagens em alta, Icapuí se mostra, é óbvio. Porém, sem mudar sua essência. Uma nova gente começa a chegar aos poucos, atraída por suas cores e sabores que ganharam fama. Também pelas tradições, lendas e crenças de seus pescadores artesanais de lagosta. Eles partem cedo para o alto-mar, no período certo, em busca do crustáceo, que mais tarde proporciona sustento e vida digna e é apresentado com sabor inigualável nas mesas simples ou requintadas do destino e de muito além dali.

A Terra da Lagosta vai se tornando morada de muitos e refúgio de paz em dias longos à beira-mar, porque o sol no Ceará nasce primeiro ali, um presente a mais dentre os muitos para desfrute de quem desvenda Icapuí. Famílias e casais apaixonados são maioria entre os desbravadores e revelam a alegria de descobertas em passeios intercalados por largos sorrisos, olhos atentos à criação divina ao redor.

Exagero? Melhor dizer bem-viver pleno em harmonia com o cenário natural, que se mostra em 64 quilômetros de praias, muitas delas quase intocadas, dunas, mangue, barra de rio e majestosas falésias que reluzem ao sol ou refletem o oceano bordado da prata do luar. Impossível não vir à mente aquela vontade de saltar da canoa veloz a cada passeio e mergulhar fundo em Icapuí, alcançando a terra abençoada que os nativos exaltam, onde nasce em cada canto um novo encanto de conviver sem pressa de partir.

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O leviano recua

Mais um capítulo vergonhoso nessa armação da velha mídia com Serra. O candidato tornou-se um boquirroto, irresponsável, sem nenhuma preocupação com a legalidade e com a estabilidade institucional do país. Muito menos com a verdade. Acusou diretamente Dilma de estar por trás do suposto dossiê. Deu o mote para a velha mídia reverberar por dias e dias. Foi processado. Agora recua vergonhosamente, falando em "motivação política" em lugar de "motivação eleitoral".
Converse com um tucano de bom nível e avalie, pessoalmente, o nível de vergonha estampada em sua cara, por ter apostado as fichas nesse coveiro do partido de Covas, Montoro e Grama.
por Nascimento
O Serrote mudou a toada. Confessou a leviandade, antes do que se previa. Por que não continuou sustentando a farsa armada com o PIG?
Depois de pedir a impugnação da candidatura da adversária, sob a irresponsável acusação de envolvimento da Dilma no acesso aos dados fiscais da filha, agora anuncia que não foi bem assim.
Segundo o G1 - "Serra diz ver motivação política, mas não eleitoral, para quebra de sigilos".

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Dilma negociará reajuste do salário mínimo


Dilma, afirmou ontem que considera o critério de reajuste do salário mínimo atual "bastante razoável", mas disse que, se eleita, estará aberta a negociações com as centrais sindicais para uma nova proposta. 
"Acho o critério bastante razoável, mas estarei aberta as ponderações. Nós queremos discutir com as centrais sindicais", declarou.
O aumento do salário mínimo é baseado na inflação do período mais o PIB do país referente a dois anos anterior ao reajuste.
Dilma afirmou que sua meta é reduzir a pobreza no País. A candidata citou um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em que indica que se a economia se mantiver no mesmo patamar de hoje, a pobreza extrema será erradicada em 2016.
"Nós temos que fazer um esforço para ver se conseguimos reduzir no próximo governo a pobreza extrema. O meu programa é colocar uma meta para que a gente possa conseguir antecipar essa redução da pobreza", disse.

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A Serra o que é de Serra...Nada!

Às vezes isso desagrada. Para comentaristas conservadores, Dilma é uma "estatista" convicta, mais do que Lula. Isso é uma dor de cabeça. O governo Lula tirou o Brasil da crise financeira rapidamente e com pouco dano porque está fazendo o contrário do que os economistas e governos conservadores - sejam social-democratas ou democrata-cristãos - estão pregando e fazendo.

Para montar o fundo de reserva para proteger o euro - e antas, ainda, para impedir que a bancarrota da Grécia arrastasse consigo os bancos alemães e franceses credores, o que faria a Europa inteira virar um Titanic e bater no iceberg de suas insolvências nacionais - tiveram de recorrer ao FMI. Mais: às receitas do FMI. A Europa virou uma gigantesca Argentina do século passado.

E passaram a foice nos direitos de trabalhadores, pensionistas, aposentados, usuários de programas sociais, etc., com danos que serão sentidos nas próximas gerações. Por exemplo: a Itália acabou com um programa chamado "professores de rua", que colocava educadores nas ruas, no sul do país, para convencer jovens a sair da tentaçào da máfia e do narcotráfico e voltar para a escola. O dano vai ser enorme.

A Alemanha cortou a renda que o governo dava às mães solteiras. O dano também vai ser enorme.

E ainda caíram de martelo em cima dos salários, partcularmente do setor público. O dano também vai ser enorme.

Mas saudando números, economistas e comentaristas conservadores deliram porque a Alemanha "dá mostras de recuperação e puxa a economia européia para cima". Claro, graças a exportações bilionárias para a China. O poder aquisitivo interno está evaporado. Aposta-se em que as exportações farão cair o nível de desemprego. Quosque tandem? Até quando? Aí cai-se na reza para que a China continue crescendo, e apostando também no seu mercado interno.

Mas acontece que no meio do caminho tem o Brasil, tem o Brasil no meio do caminho. Adotando uma saída do tipo da Malásia, que no século passado, quando da crise da dívida externa no Sudeste Asiático fez tudo o contrário do que o FMI queria, e saiu-se bem, ao contrário da Indonésia, da Tailândia, até da Coréia do Sul, o Brasil "investiu em investimentos", continuou melhorando salários, subsidiou a linha branca, etc., vocês aí devem conhecer as soluções melhor do que eu, aqui de longe, apesar da internet. O que fazer com o Brasil? Essa é uma pergunta alarmante no cenário internacional para as ortodoxias econômicas.

A esperança era José Serra. Uma virada que reintegrasse o Brasil na ortodoxia mais roxa que pano de quaresma e meia de cardeal. Não está dando certo. Por quê?

Porque Serra nada tem a oferecer. Os comentários da mídia a que aludi acima são expressivos. Porque aí vem a emenda, que para o arraial serrista é pior do que o soneto. A mesma mídia que cautelosamente aponta a possibilidade da vitória de Dilma, assinala que só um fato novo poderia virar o quadro, nem que flosse para jogar tudo para o segundo turno. Mas diz - como no caso da The Economist - esse fato novo só pode ser algo como uma denúncia que vire a mesa. Ou seja, de Serra, na verdade, nada se espera. Como dizia o Barão de Itararé: ali donde nada se espera, é que não sai nada mesmo. O The Guardian chegou a dizer que o programa de TV de Dilma arrasa com o de Serra.

Serra perdeu a voz, a vez, está mal no santinho, na paróquia, etc. Só não perdeu o grito. Dilma disse muito bem que eleição se ganha no voto, não em pesquisa. Mas há quem queira ganhar no grito, já que não tem outro recurso. E com ajuda da gritalhada da mídia conservadora brasileira, claro.
Acontece que, no caso das quebras de sigilo, o tribunal eleitoral não aceitou a denúncia contra Dilma, por falta de provas. Mais cedo ou mais tarde, isso vai prevalecer sobre a gritaria, as conjeturas, as hipóteses, as contra-hipóteses, as teses abstrusas, esse mar de lama em que se tenta sufocar a eleição brasileira e o debate das propostas. Porque um lado - o de Serra - não tem propostas que possa apresentar, só as que não pode apresentar, que envolvem a demolição dos direitos conquistados e exercidos pelo povo brasileiro nos últimos anos.

Querem nos transformar numa nova Grécia.

Esconjuro. A Serra o que é de Serra: nada.


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Valter Garcia Nogueira, 53 anos, gerente de loja de móveis de Santo André (SP) - Por que os governos federal, estaduais e municipais não dão apoio para os grupos de apoio a ex-dependentes de álcool e de drogas?

Lula - O governo não só reconhece a importância dos grupos de apoio a ex-dependentes de álcool e drogas como apoia concretamente o trabalho que desenvolvem. A articulação do governo com diversos setores da sociedade é fundamental quando se pensa em políticas sobre drogas. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) se uniram para coordenar, com a participação da sociedade, o projeto Fé na Prevenção. O programa oferece a líderes religiosos um vasto material teórico, além de capacitação em prevenção. Outro projeto é o Curso de Formação em Terapia Comunitária, que prioriza o uso de álcool e drogas, no qual as lideranças são preparadas para responder às questões apresentadas por dependentes e ex-dependentes. Mais de 5 mil já foram capacitados como agentes multiplicadores na prevenção e na superação da dependência. Lançamos o Plano de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, visando à prevenção, tratamento e reinserção social, conjuntamente com estados, municípios e sociedade civil. Em parceria com municípios, oferecemos suporte financeiro para a oferta de vagas nas comunidades terapêuticas. É preciso saber que algumas instituições, como os Alcoólicos Anônimos, não aceitam, por uma questão de diretriz programática, qualquer ajuda financeira governamental.

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