Coisas de casal III

Na cama [em plena lua-de-mel], o marido se vira para a jovem esposa e pergunta: 
- Querida, me diga que sou o primeiro homem da sua vida. 
Ela olha para ele e responde: 
- Sua cara não me é estranha... 

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Coisas de casal II

O marido pergunta para a esposa: 
- Querida, quando eu morrer, você vai chorar muito? 
- Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira... 

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Coisas de casal I

- Querida, vamos ter que começar a economizar. 

- Tudo bem...Mas, o que devo fazer?  
- Aprenda a cozinhar e mande a empregada embora.  
- Tá legal... Então aprenda a fazer amor e pode dispensar o motorista. 



Aposta nos sonhos

Em 2008, as irmãs alagoanas Rosilene e Eliete da Conceição chegaram à pequena Glória do Goitá “com uma mão na frente e outra atrás”, como elas mesmas dizem. A cidade de 28 mil habitantes a 80 quilômetros do Recife foi o destino escolhido para fugir da miséria. Rosilene e Eliete tinham estudado apenas o suficiente para juntar as letras de seus nomes numa assinatura trêmula. Hoje, são empreendedoras.
A virada aconteceu quando as irmãs conseguiram um empréstimo com o Projeto Acreditar, uma organização de microcrédito rural voltada para jovens. Assim como na maioria dos municípios da Zona da Mata pernambucana, ter emprego com carteira assinada é um luxo em Glória do Goitá. Ali, o único trabalho oferecido em abundância é cortar cana-de-açúcar. A remuneração? Três reais por tonelada de cana cortada. Isso mesmo: R$ 3 por tonelada. Em lugares com esse padrão de renda, quantias muito pequenas de dinheiro podem transformar vidas. É isso que o Acreditar tem feito.
Criado em 2001, o programa funciona quase como um banco, mas com algumas diferenças. A iniciativa foi da Serta, uma organização não governamental dedicada a criar condições de trabalho e renda para os jovens da região. Reunindo um grupo de 120 jovens de Glória do Goitá, a ONG montou um programa que os ajudasse a realizar seus sonhos. O capital inicial era de R$ 10 mil, boa parte conseguida por meio da venda de comida e bebida numa festa. O dinheiro deu origem a um fundo rotativo, que empresta recursos a quem quer montar um negócio.

Quando Rosilene e Eliete procuraram o fundo, ele já contava com o apoio do Sebrae, do BNDES, do Itaú e de outras instituições, como a rede Ashoka. A carteira total ultrapassava R$ 200 mil e havia mais de 600 empreendedores se beneficiando do programa. As irmãs precisaram de apenas R$ 1.500 para montar uma fábrica de massa de mandioca caseira. Hoje, toda a família trabalha na fabriqueta, que tem três funcionários contratados e fornece seu produto para um supermercado no Recife. As microempresárias pagaram o empréstimo inicial em apenas seis meses – e já tomaram um novo, de R$ 1.940. “Nós vamos crescer muito ainda”, afirma Rosilene.
Para conseguir empréstimo não é preciso dar nada em garantia. Basta a palavra. Cada novo empreendimento inscrito no programa passa por um processo chamado de crédito assistido, que inclui uma orientação técnica no processo de amadurecimento da ideia, o levantamento socioeconômico dos futuros empreendedores, a avaliação do Comitê de Crédito do Acreditar e, por fim, a liberação do valor e o acompanhamento de como ele será gasto. As linhas de financiamento variam de R$ 200 a R$ 2 mil. A média é R$ 500.
Cobrando juros de apenas 3% ao mês sobre o saldo devedor, o Acreditar apoia cerca de 400 empreendedores e uma carteira de créditos de R$ 250 mil. Já beneficiou mais de 7 mil pessoas. Mesmo cobrando apenas 3% de juros sobre o saldo devedor, o programa dá lucro, revertido em novos empréstimos. Uma das razões para esse sucesso é a baixíssima taxa de inadimplência: apenas 1,6%, ou um quinto da média dos empréstimos a pessoas físicas do sistema bancário convencional.
“A gente não apoia empreendimentos que usem agrotóxicos, trabalho infantil, jogos, bebidas alcoólicas e outros itens degradantes ao ambiente e às pessoas”, diz a coordenadora do projeto, Lilian Prado, de 25 anos, que, antes de se tornar “microbanqueira”, ajudava os pais na roça. Ela ainda tem as mãos calejadas no cabo da enxada. Sua equipe é formada por jovens empreendedores que mantêm seus próprios negócios paralelamente ao trabalho no Acreditar. O projeto acabou se tornando também porta de saída para as aspirações da juventude local. “Aqui na cidade só tem ensino médio e magistério”, diz Lilian. “Os jovens não têm uma formação profissionalizante que estimule o empreendedorismo.” Como as escolas não oferecem essa ferramenta, o Acreditar faz sua parte. Almir Barbosa dos Santos, de 29 anos, cresceu trabalhando na casa de farinha da família. Nas horas vagas, encantava-se com o teatro de mamulengos do mestre José Lopes e apaixonou-se pela arte. Hoje, Almir tem sua própria companhia de entretenimento. “Antes do Acreditar, procurei outro banco para montar uma oficina, mas eles não acreditaram na viabilidade do negócio”, afirma Almir. Há nove anos ele se divide entre as atividades de artesão, educador e apresentador de teatro de mamulengo. Tudo isso com o crédito que recebeu. “O Acreditar fez valer minhas ideias”, diz Almir. Com a agenda de teatro cheia até o Carnaval do ano que vem, atarefado com a venda de bonecos e oficinas de criação, ele sonha em ampliar a empresa. “Penso em abrir meu próprio ateliê depois do Carnaval. É o que está faltando.”
As irmãs Rosilene e Eliete e o artesão Almir são dois exemplos de como o Acreditar transforma sonhos em oportunidades. Eles não pensam mais em ir para a cidade grande. Querem ficar em Glória do Goitá, onde um passeio de poucos minutos parece um catálogo das ações do Acreditar. Há desde quem tenha aberto uma pequena loja de roupas usando o dinheiro do programa até quem tenha pedido empréstimo para comprar milho, assar e vender na feira. 
"O Acreditar nunca foi um simples projeto, e sim um sonho. Meu medo era que ele se tornasse mais um banco. Mas a lógica é diferente. O projeto contempla a história de vida de cada empreendedor. Emprestar dinheiro, no final, é apenas um detalhe", diz Lilian.


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Noivaterapia: 11 dicas para não surtar até o casamento

“Bridezilla”, um trocadilho com “Bride” (noiva) e Godzilla (o monstro japonês que destrói cidades), é o nome de um popular reality show da TV norte-americana. O programa é focado em noivas que, em meio aos preparativos de seus casamentos, enfrentam problemas dos mais corriqueiros: atraso de fornecedores, deslizes no orçamento, imprevisibilidade do clima. Coisas pelas quais a maioria das noivas passa. Mas, no caso delas, um monstro domina a cena a partir do menos imprevisto – e faz os telespectadores lamentarem pelo pobre que está prestes a dizer o “sim” para a moça.
No Brasil, o programa é exibido pelo canal por assinatura Discovery Home & Health sob o título de “Noivas Neuróticas”. Se você não quer ser uma delas, atenção. Para evitar que você tenha um ataque de nervos às vésperas do seu casamento, reunimos dicas de três psicólogas: Claudia Puntel, especialista em coaching de noivas, e Karen Bomilcar e Renata Lang Stapani, que, além de atenderem noivas em seus consultórios, já foram madrinhas de casamento mais de dez vezes cada.
1. Delegue tarefas. “Você não vai dar conta de tudo sozinha”, esclarece Renata. Como fazer isso? Pedindo e aceitando ajuda, a começar pelo noivo e passando por familiares, madrinhas e amigos, formando, assim, uma rede de apoio.
2. Entenda que você não vai conseguir agradar a todos, seja com a lista de convidados, o cardápio da festa ou a decoração, não importa o quanto se esforce. Tire este peso das costas e faça suas escolhas pensando no gosto do casal.
3. Converse com seu noivo sobre seus trajes e o que um não gostaria que o outro usasse, com cuidado para não magoar um ao outro.
4. Escolha fornecedores de confiança, baseada em indicações de outras pessoas, e leia atentamente os contratos antes de assinar. “Isso a ajudará a separar as preocupações legítimas, como aquelas relacionadas à qualidade do serviço, de desconfianças neuróticas”, diz Claudia.
5. Conversem com seus pais, se preciso com a ajuda de uma terceira pessoa, para reforçar o fato de que o casamento de vocês não é um campo de batalha entre parentes. As famílias, ávidas participar, acabam sendo um grande foco de brigas.
6. Eleja uma boa conselheira, que possa te apoiar e te trazer à realidade em momentos de tensão.
7. Busque um equilíbrio saudável para suas expectativas e prioridades e não exija mais do que o necessário de você mesma e das pessoas que te cercam.

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8. Envolva seu noivo. Apesar de a maior parte da organização ficar por sua conta, ele pode ajudar muito em negociações e momentos de decisões, por exemplo. “Este é um ótimo momento para o casal treinar o trabalho em equipe, que será tão importante na vida de casados”, diz Claudia.
9. Faça atividades físicas. Se você não gosta de academia, vale caminhar na hora do almoço ou andar de bicicleta no parque aos domingos. Renata explica: “exercícios ajudam a liberar a tensão e descansar a mente”.
10. “Tire a mente do universo do casamento periodicamente”, ensina Karen. Vá ao cinema, jante com amigos. Além de espairecer, isso ajuda a evitar que você se torne uma noiva chata, que só fala de si e do seu dia.
11. Namore! Não deixe que o estresse e a correria que permeiam o período não sufoquem os sentimentos.

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Cotidiano

O povo entende. Quem não entende são os tucademospigolpistas de plantão. E insistem com estes factóides idiotas.

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Fortaleza, Rio, Paris

Nunca pensei em morar no exterior. Aquele sonho que para tantos amigos e colegas parece algo de incrível nunca ocupou minha mente. Também não viajei muito, ao contrário da Clélia, que é uma estradeira e que conhece Oropa, França e Bahia. Tão animada que toda hora percorre de ônibus o sertão brabo do Ceará, em várias direções, à frente de um grupo de alunos. Durante os quatro anos em que viveu na Europa, Clélia também visitou todos os lugares possíveis: foi à China, ao Marrocos, à Grécia, levando a reboque e por vezes, a contragosto, o seu Valmir.



Eu, não. Eu vim para o Rio em 1977 e aqui fiquei. A viagem que faço sempre que posso é a Fortaleza. Na semana passada, quando ia de taxi do aeroporto para a casa da mamãe olhando pela janela a paisagem tão conhecida, lembrei daquela frase bonita que abre um dos livros do Lustosa: "Fortaleza, voltei, meu lugar é aqui. Além de Messejana estou no exílio".



Mas essa frase não serve para mim. Fui embora aos 21 e hoje, passados 33 anos, o Rio é que é a minha cidade. Se em Fortaleza ainda estão meus maiores afetos, mãe, filho, irmãos, alguns poucos amigos e as melhores lembranças, o Rio foi a cidade que eu plantei para mim, como naquela música. Aqui, amarguei solidão, angústia e medo; desilusões amorosas, decepções pessoais e ambientes de trabalho hostis. Mas foi aqui também que vivi as maiores aventuras da minha vida, as maiores paixões e fiz minhas maiores conquistas profissionais. Foi aqui que nasceram meu filho, Chico Bento, e meu marido, Mario Bag. Meu filho, Chico Bento, apesar de nascido e criado no Rio de Janeiro, escolheu ser cearense e hoje vive muito feliz em Fortaleza, entre amigos que meus amigos seriam se eu tivesse a sua idade. Já em Mario Bag, que é também meu melhor amigo, talento, inteligência e senso de humor são a mais perfeita encarnação do Rio de Janeiro no que tem de melhor.



Lembro que quando fui embora de Fortaleza a música que para mim mais simbolizava essa partida era "Além do Cansaço". Com letra do Brandão e música do Petrúcio Maia, essa linda e amargurada canção dizia: 



Engraçado pensar que aos 20 anos a gente se sentisse assim. Creio que são os exageros naturais da juventude, a vontade de dramatizar tudo. Isto ou aquilo, o fato é que, aos 21, eu acreditava que "uma cidade sozinha" não comportava a procura da vida e vim. Foi uma experiência dura e creio que, por causa dela, nunca pensei em fazer um segundo movimento em direção a outra cidade. É verdade também que o Rio é a capital cultural do País e continua a ser uma cidade maravilhosa, talvez por isso não me tente a ideia de trocá-la por outra. Os estudos que venho realizando ao longo de minha carreira se centram basicamente em histórias que se passaram no Rio ou que tiveram o Rio como referencia. Mais um motivo para me prender aqui.



No entanto, agora, resolvi arriscar uma temporada mais longa em Paris. Afinal, não se vive duas vezes. E depois da virada do meio século a gente começa a avaliar essas coisas. Ainda é cedo para encostar as chuteiras, mas daqui a pouco vai ser tarde para empreender aventuras mais ousadas. Uma coisa que foi básica para tomar essa decisão foi a estabilidade emocional. Uma zona de conforto que uma relação estável e um filho bem criado proporcionam. Mas também um momento bom na vida profissional, que fez com que ao invés de ir como aluna fosse como professora.



Isto tudo posto, lá vou eu passar quatro meses dando aulas em francês na Cidade Luz. De lá, dou notícias. Torçam por mim.

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