Blog do Charles Bakalarczyk: Rede Globo: lisonja servil ao Tio Sam

Blog do Charles Bakalarczyk: Rede Globo: lisonja servil ao Tio Sam

por Zé Dirceu

De novo os dois pesos e duas medidas

Folha de S.Paulo - no que faz muito bem - continua a tratar dos sucessivos escândalos que praticamente todas as semanas, e no mínimo um por semana, atingem a polícia paulista. Agora foi a queda de um dos cardeais da área, Marco Antonio Desgualdo, ex-delegado-geral da Polícia Civil e homem de confiança do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O governador o afastou da chefia do departamento de homicídios, segundo o jornal, sob o pretexto de que houve "quebra de lealdade". Desgualdo teria sido convidado pela banda da polícia em briga com o secretário de Segurança Pública a obter e divulgar o vídeo que provocou outros escândalos e demissões na alta cúpula da Segurança.

A gravação explosiva registra o encontro do secretário com um repórter da Folha de S.Paulo no Shopping Pátio Higienópolis. Desgualdo, ainda de acordo com o jornal, não participou da trama, mas não teria comunicado o convite a seus superiores.

Esclarecimentos só na aparência

Aparentemente, tudo esclarecido. Mas só na aparência, porque a Folha, que sempre pratica a violação do sigilo nem registrou esta sua prática até agora e nem explica claramente porque está atacando tanto a divulgação do vídeo e colocando o tucanato e seu secretário de Segurança em São Paulo como vítimas do episódio.

O que há por trás disso? O que o secretário e o jornalista conversavam no Shopping? Por que o secretário não disse o que tinha a falar numa entrevista normal, pública, do conhecimento prévio de todos?

Vejam, uma coisa é o combate a corrupção - os jornais registram que o Secretário de Segurança Pública está sob bombardeio de uma banda da polícia. O motivo seria a instauração de investigação para apurar corrupção e irregularidades que teriam sido cometidas por 900 delegados, quase 1/3 dos 3.300 do efetivo do Estado.

Mas, vejam, temos aí a questão dos meios. Valem todos? Ou quando envolve a Folha e a beneficia na elaboração do seu noticiário valem todos e quando envolve os policiais não? Ela pode, só ela, quebrar e vazar sigilos, dados de processos judiciais à vontade, mas condena outros que fazem o mesmo que ela?

EUA age para evitar que Barein escape de seu domínio

O recente envio de mais de mil soldados da Arábia Saudita e 500 policiais dos Emirados Árabes Unidos à monarquia do Barein indica que os Estados Unidos, verdadeiros donos da situação na região, estão cada vez mais preocupados com a ação dos grupos oposicionistas bareinitas, que desejam democratizar o país.

A rebelião que de início foi às ruas pela instauração de uma monarquia parlamentarista foi reprimida com balas. Uma evidência de que os Estados Unidos procuram obter controle sobre a oposição foi a pressão que o presidente Barack Obama fez sobre o rei Hamad al Khalifa para fazer a polícia e o exército recuarem, porque já havia se acertado com a oposição do país para a abertura de "diálogo".

Ministros pedem demissão

Dois ministros do governo real bareinita pediram demissão de seus cargos nesta quarta, após a forte repressão promovida pelas forças policiais anti-motins do Barein e por soldados da Arábia Saudita contra manifestantes que tentavam protestar na Praça Pérola, no centro de Manama, capital do reino.

As forças militares sauditas foram colocadas em ação e chegaram a invadir um hospital da cidade onde manifestantes feridos estavam sendo tratados. Testemunhas afirmaram que os sauditas teriam tomado todas as pessoas do prédio — inclusive enfermeiros e médicos — como prisioneiros, ameaçando utilizar munição real contra eles.

Um médico do Hospital Salmaniya relatou à emissora britânica BBC que "eles estão ao redor do hospital com suas armas e estão disparando em qualquer pessoa que passe diante do complexo hospitalar".

Outras organizações afirmaram que os médicos que procuraram auxiliar os manifestantes feridos pela polícia foram agredidos. A polícia bareinita bloqueou o acesso ao hospital.

Um dos demissionários, o ministro da saúde Nezar bin Sadeq al-Baharna, afirmou que não conseguia mais ver pessoas sendo agredidas pelos policiais no hospital Salmaniya.

Dentre os sauditas também estão militares do Catar e de Omã. Há também relatos de que juízes xiitas teriam renunciados a seus cargos na Corte do país, por causa "dos eventos sangrentos e do uso de força excessiva além de armas", segundo reportou a imprensa iraniana.

Em seguida à repressão, que deixou cinco mortos, o presidente americano Barack Obama ligou para o rei Abdullah da Arábia Saudita e para o rei Hamad do Barein. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, Obama expressou aos monarcas sua "profunda preocupação" com as revoltas da oposição no Barein e a violência na repressão.

Importância crucial

Embora seja um país diminuto e com uma população relativamente pequena — 1,2 milhão de habitantes — o Barein é de enorme importância para o imperialismo e o sionismo. Seu território de 750 km² no Golfo Pérsico abriga a Quinta Frota da Marinha de Guerra estadunidense, que controla as águas por onde passam 20% do petróleo mundial e é base de logística para as provocações contra o Irã. Dali partiram os ataques ao Iraque na primeira Guerra do Golfo, em 1990, e há oito anos.

O Barein é uma das mais diversificadas economias no Golfo Pérsico. Com os setores de meios de transporte e de comunicação altamente desenvolvidos, o Barein transformou-se em sede de numerosas empresas com negócios no Golfo. Como parte de seus planos de diversificação, o Barein implantou um Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos em agosto de 2006, que foi o primeiro TLC assinado por um Estado do Golfo com os EUA. A economia do país depende basicamente do petróleo. Sua produção e refino resultam em mais de 60% das receitas de exportação bareinitas, 70% dos lucros do governo e 11% do PIB nacional.

Desconstruir e desvirtuar

No Barein, o imperialismo procura desconstruir e desvirtuar a onda revolucionária em curso no Oriente Médio e não há dúvidas de que por trás das ações de sauditas e emirados está a mão do Pentágono. Como prova disso, basta procurar na internet alguma declaração de qualquer autoridade dos Estados Unidos propondo a derrubada da monarquia bareinita, marroquina ou saudita — países satélites dos EUA no Norte da África e Oriente Médio —, ou pedindo uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para punir os agressores.

Em editorial publicado em 23 de fevereiro, o jornal americano The Wall Street Journal disse que "os EUA e a Europa deviam ajudar os líbios a derrocar o regime de Kadafi". Antes e depois desse editorial não há qualquer menção de Washington sobre uma intervenção para ajudar os manifestantes do Kuwait, da Arábia Saudita ou de Barein a derrocar seus ditadores.

Muito menos em relação a Israel, o satélite americano mais importante do Oriente Médio. Não houve qualquer intervenção norte-americana para ajudar o povo palestino de Gaza quando milhares de palestinos morreram em consequência do bloqueio promovido e executado por Israel. Nem haverá, já que Obama vetou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenava a construção de casas israelenses nos territórios ocupados da Palestina.

Posto avançado no Golfo Pérsico

Em termos populacionais, o Barein é pouco expressivo, abrigando pouco mais de 1,2 milhão de habitantes, cifra que pode ter baixado após êxodos provocados pela luta da maioria xiita contra a minoria sunita do reino de al Khalifa. Cerca de 16% de cada mil habitantes do país são estrangeiros migrantes.

Além do petróleo, outras atividades econômicas de monta são a produção de alumínio — segundo maior item de exportação do país —, o setor financeiro e o de construção civil. O Barein disputa com a Malásia o posto de centro internacional do setor bancário islâmico. O desemprego, especialmente entre a juventude, é um dos problemas mais graves da economia do país, o que fez com que a monarquia retirasse benefícios dos trabalhadores imigrantes e aumentasse os custos das empresas que empregavam estrangeiros.

O país tem 611.000 trabalhadores, segundo estimativas da monarquia bareinita publicadas em 2010. A dívida pública em 2009 passava dos 59%, enquanto a inflação rondava os 3,3%. O maior cliente das exportações bareinitas é a Índia (mais de 4%), seguida da Arábia Saudita (2,78%), país que responde por 22,95% das importações que a economia do país gera por ano. O segundo maior exportador para o Barein é a França, com 9,76%, enquanto os EUA respondem por 7,95% das importações.

O líder da oposição xiita no Barein, o religioso Ali Salmane, é representante da Associação do Entendimento Nacional Islâmico (Aeni). A associação conta com 18 deputados na Assembleia, em um total de 40 parlamentares, e Salmane repudia todas as formas de repressão aplicadas pelo reinado contra os cidadãos. “As soluções de segurança não podem resolver as crises”, afirmou, depois de uma repressão sangrenta praticada contra manifestantes há dez dias..

Cerca de 88% dos habitantes são islâmicos, dos quais 70% são da confissão xiita. Como o comando do país está nas mãos da minoria sunita, eles reivindicam mais ofertas de empregos e oportunidades e se dizem discriminados. Também querem melhores moradias para a população, a libertação dos presos políticos, assim como a criação de um Parlamento representativo. Al Khalifa está no poder há 40 anos.

Tropas sauditas

O monarca da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, já vinha afirmando que era necessário aplacar a ira do povo com medidas econômicas, tanto na Arábia quanto no Barein, para onde chegou a enviar dinheiro. Como os protestos perduraram, acabou enviando soldados ao país vizinho, em conjunto com os Emirados Árabes Unidos que, curiosamente, declararam o envio de tropas por meio de seu chanceler, em coletiva de imprensa ao lado da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton.

Os opositores denunciaram o envio de tropas como "ocupação aberta do reino do Barein e uma conspiração contra o povo desarmado", denunciando também que mais tropas sauditas já se encontravam no país.

Antes concentrados na praça Pérola, onde haviam instalado barricadas e tendas à maneira da praça Tahrir do Egito, o movimento bareinita vinha realizando atos nas ruas de Manama. Além da liderança xiita do movimento oposicionista, há também entre eles republicanos e defensores de uma monarquia constitucional.

A ameaça de uma intervenção militar estrangeira na Líbia está obviamente associada a esses acontecimentos no Barein, os fatos aí estão estreitamente entrelaçados e ligados à estratégia de domínio imperialista, que também passa pela contenção da democracia no Egito, na Tunísia e nos demais satélites árabes ainda submissos ao imperialismo.

O objetivo central dos Estados Unidos é conter e desvirtuar, neste momento, a onda revolucionária em curso no Oriente Médio e Norte da África.

por Humberto Alencar, 

Barak Obama

A visita do presidente dos Estados Unidos ao Brasil, no próximo final de semana, conta com uma forte ação midiática que objetiva sensibilizar o nosso povo. O site da embaixada pede que brasileiros enviem mensagens de boas vindas e promete presentear as melhores com camisas, livros e outros presentes. Corporações de mídia foram contratadas – ou a cobertura que vemos seria apenas reflexo da simpatia? – para divulgar, diariamente, a vinda de Barack Obama. Tudo com muito entusiasmo e leveza, dando um ar “cool” ao mega-evento e fazendo parecer que se trata de uma grande oportunidade oferecida, gratuitamente, pelos sempre benevolentes vizinhos do norte. A visita já ganha contornos de mega-evento, com direito a show musical e tradução simultânea.


A ação midiática tem sua razão de ser. Quando Bush visitou o Brasil, em 2007, milhares de pessoas protestaram no Brasil inteiro. Pude acompanhar as manifestações no Rio de Janeiro, onde consulado estadunidense ficou todo pintado, assim como bancos ianques. O lado triste é que nossa polícia, composta por gente do nosso povo, agrediu os manifestantes.

E é exatamente isso que pode acontecer quando Obama chegar ao Rio no próximo domingo, dia 20. Se milhares saíram às ruas da capital fluminense quando Bush esteve em Brasília, o que podemos esperar quando Obama pisar no Rio? É certo que Obama não é Bush, mas se os ideólogos ianques estivessem tranquilos não haveria necessidade de investir tanto em ações midiáticas.

O Rio de Janeiro tem características específicas, assim como qualquer outra capital. No caso do povo fluminense, ex-capital da República, ex-capital da Colônia, palco de uma mistura infinita de religiões, raças e ideologias, acabamento perfeito da miscigenação de que fala Darcy Ribeiro. Por tudo isso e muito mais, trata-se de uma região cuja capacidade de rebelião não pode ser subestimada. Em 2007, uniram-se partidos de esquerda, movimentos sociais e grupos anarquistas contra a chegada de Bush. Deram uma demonstração clara de que parte expressiva do povo brasileiro não aceitava a política de guerra preventiva, Guantánamo e Abuh Graib de Bush. A aliança será mantida agora, quatro anos depois? Que fenômeno político terá mais relevância no dia 20: o protesto das massas ou a plateia inebriada pelas palavras e imagens sedutoras das corporações de mídia?
A visita de Obama acontece num momento de declínio do império ianque, que apesar disso ainda é a maior economia e a maior potência militar do planeta. No plano interno, o presidente estadunidense tem tido dificuldades de levar adiante sua agenda, ou pelo menos a agenda que foi prometida na campanha. Os EUA seguem invadindo Iraque e Afeganistão, e não conseguiram implementar um sistema público de saúde universal, duas de suas principais bandeiras de campanha.
Espetáculo » 

Em artigo recente, o cineasta Michael Moore destaca um terceiro ponto: o roubo do povo pelos agentes do sistema financeiro, que com a “crise” de 2008 receberam bilhões de dólares do erário com a chantagem de que sem essa transferência haveria uma quebradeira generalizada.

O Brasil, por outro lado, é o país com maior população, maior PIB, maior território e mais riquezas naturais da América Latina. Nos últimos oito anos, milhões de pessoas saíram da miséria e ingressaram na classe média. O mercado de consumo avança, o emprego cresce e as obras não param em todo o território nacional.

por Alon Feuerwerker

O presidente Barack Obama chega ao Brasil num momento bem diferente de duas outras situações em que decidiu discursar para o público fora dos Estados Unidos.


Quando foi a Berlim surfava na onda emocional que o ajudou a chegar ao poder. Quando falou no Cairo atendeu a uma bela dúvida: de que modo o primeiro presidente americano negro — e com um Hussein no nome — recolocaria as relações entre a superpotência e o Islã?

Agora Obama vai falar no Brasil aos brasileiros. Será domingo no Rio, na Cinelândia. É um sintoma dos tempos, o presidente dos Estados Unidos poder participar com naturalidade de um evento assim na América do Sul.

Não sei se alguém já avaliou, em valores, o ativo que é os Estados Unidos terem na Casa Branca um negro nesta altura do campeonato.

Objetividade e correção política à parte, é razoável dizer que Obama não tem a cara do imperialista de almanaque. Talvez também por isso bonecos com a cara do presidente americano não estejam sendo incinerados nas revoltas árabes.

É um pouco o que aconteceu aqui quando Luiz Inácio Lula da Silva chegou no Planalto. O sujeito podia não gostar das políticas dele, mas nunca houve espaço real para colar no presidente a acusação de ter voltado as costas aos mais pobres.

Não encaixava no plano simbólico. As pessoas que gostavam de Lula preferiam acreditar que ele fazia concessões para poder garantir o mais importante: a presença no poder de um representante dos oprimidos.

Disse no começo da coluna que Obama chega ao Brasil num momento bem diferente do vivido em Berlim, ou no Cairo. Há quase nada de emoção no ar, e tampouco existe uma agenda tão explosiva quanto, por exemplo, as relações dos Estados Unidos com o mundo muçulmano.

Mas menos tensão não significa menos curiosidade. Uma linha possível é Obama tentar reposicionar os Estados Unidos como vetor positivo da transformação social no hemisfério, da luta contra a pobreza e a desigualdade.

Será uma revolução se conseguir colocar pelo menos uma cunha, abrir uma brecha.

Circunstâncias históricas levaram a que os Estados Unidos passassem a ser vistos nas regiões menos desenvolvidas do hemisfério como o garante de ditaduras e da exploração. Uma associação com bases objetivas.

Há algum tempo a estratégia regional dos Estados Unidos tenta formas de reverter a imagem. Um caminho tem sido conviver bem com governos nascidos da emergência de grupos sociais e políticos historicamente marginalizados.

Outra trilha é a busca de uma marca social. Aqui a coisa nunca funcionou a contento. Desde a Aliança para o Progresso as intervenções social-filantrópicas de Washington acabam no figurino de manobras paliativas, destinadas só a desviar os povos da emancipação.

Obama não pode, se houver justiça na análise, ser acusado de trabalhar para prolongar a vida útil de ditadores. Nessa matéria ele está no azul.

Já na luta contra a pobreza e a desigualdade o presidente americano continua na coluna dos devedores. E sem muita margem de manobra, bem na hora em que tenta tirar seu país do atoleiro econômico.

Ao contrário, a inundação de dólares para reanimar a economia americana acaba fazendo sofrer ainda mais quem produz e gostaria de poder exportar para os Estados Unidos, o maior mercado mundial, ainda de longe.

Um argumento americano é que a reanimação da economia deles vai ser boa para todo mundo, vai puxar a economia planetária.

É verdade que no Brasil a profusão de dólares ajuda a criar um estado mental de bem-estar. Mas um estado em boa medida artificial, que não se sustenta no tempo. Sem crescimento forte e emprego a coisa não vai andar bem para nós. E sem exportações firmes, crescimento e emprego têm pés de barro.

Não se trata de colocar nos outros a culpa pelas nossas mazelas, pela nossa resistência a poupar ou a romper com a secular fixação agrário-colonial. Mas, objetivamente, o protecionismo americano têm sido uma pedra no nosso sapato.

Há aqui quem se preocupe com o que Obama vai dizer sobre a participação do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

Se for esse o destaque, vai dar manchete de jornal, mas só.

Publicidade online supera jornais

      
(site ccsp - clube de criação de SP) 1.  "Pela primeira vez, o número de leitores e a receita publicitária dos sites de notícias superou a dos jornais em papel nos Estados Unidos, segundo pesquisa conduzida pelo Pew Research Center, citada pela Folha. Segundo o levantamento "State of the News Media", o faturamento da publicidade online nos EUA superou a receita com anúncios de jornais impressos.  O estudo também constatou que mais pessoas, 46% dos norte-americanos entrevistados, disseram obter notícias online pelo menos três vezes por semana, ante 40% que disseram obter notícias dos jornais em papel e dos sites a estes associados."
      
2. "A migração para a Web está se acelerando", disse Tom Rosenstiel, diretor do Project for Excellence in Journalism. "A rápida adoção do computador tablet e a expansão do uso dos celulares inteligentes só reforçam essa tendência."  As mais recentes constatações demonstram que os jornais sofreram não apenas com a desaceleração econômica, que levou os anunciantes a fecharem as carteiras, mas com o fato de que mais pessoas optam pela mídia online para obter notícias e informações, e os anunciantes os seguem."
      
3. "De fato, editoras de jornais como a Gannett, New York Times Co. e McClatchy, continuam a reportar declínio em sua receita publicitária, em um período no qual outras mídias, a exemplo da televisão, estão desfrutando de recuperação em seu faturamento publicitário. A receita publicitária dos jornais caiu 46% em quatro anos, e ficou em US$ 22,8 bilhões em 2010, com US$ 3 bilhões adicionais em receita publicitária on-line, de acordo com o relatório. Enquanto isso, a receita publicitária dos sites de notícias foi de US$ 25,8 bilhões em 2010, afirma o relatório, mencionando dados do grupo de pesquisa eMarketer."

Felicidade

Oi ! 

  Meu nome é Felicidade... 

  Faço parte da vida daqueles que tem amigos, 
  pois ter amigos é ser Feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados
por pessoas como você, 
pois viver assim é ser Feliz.

Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro 
e hoje é uma dádiva, por isso chamado de presente.

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final. 

Eu sou casada sabiam ?

Sou casada com o Tempo. 

Ah! O meu marido é lindo.

Ele é responsável 
pela resolução de todos os problemas. 

Ele reconstrói corações, 
ele cura machucados, ele vence a Tristeza... 

Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: 

A Amizade, a Sabedoria, e o Amor. 

A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre. A Amizade brilha como o sol. 
A Amizade une pessoas, 
pretende nunca ferir, sempre consolar. 

A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo. 
A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos!

O caçula é o Amor. Ah! como esse me dá trabalho! 
É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar... 
Eu vivo dizendo: 
Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um. 
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! 

Quando ele começa a fazer estragos 
eu chamo logo o pai dele, 
o Tempo, 
e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu... 

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa:

Tudo no final sempre dá certo, se ainda, não deu, 
é porque não chegou o final.

Por isso, acredite sempre na minha família.

Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor.

Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, 
baterei à sua porta.

Tenha Tempo para os Sonhos,
eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.

Tenha um ótimo dia...