Wrap com frango indiano

Ingredientes

  • Óleo à gosto
  • 300 gramas de peito de frango cortado em cubos 
  • Sal à gosto
    • 1 Colher(es) de chá curry
    • 1 Unidade(s) cortada em cubos pequenos
    • 1/2 Xícara(s) maionese 
    • 1 Colher(es) de chá cebolinha verde picada
    • 8 Unidade(s) discos de pão wrap
    • A gosto palitos de madeira

    Modo de preparo

    1. Em uma panela média, aqueça o óleo e refogue o frango até dourar. Tempere com o sal e o curry. Junte a maçã, a água e cozinhe, em fogo médio, por 5 minutos ou até secar todo o líquido.
    2. Acrescente a maionese , a cebolinha e misture até ficar homogêneo. Retire do fogo e reserve.
    3. Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC)
    4. Corte os discos de pão ao meio, formando uma meia lua, e coloque-os em uma assadeira retangular grande (40 x 28 cm). Leve ao forno por 5 minutos. Retire e reserve.
    5. Distribua o recheio entre as metades dos discos de pão e enrole como panqueca. Prenda com palitos para que o recheio não saia. Passe para uma travessa e sirva em seguida.
    6. DICAS: Antes do preparo, procure sempre aquecer o pão wrap no forno ou em uma frigideira sem óleo. Dessa forma, ele ficará mais crocante. Você encontra o pão para wrap em supermercados e padarias. Se não encontrar o pão apropriado, utilize o pão sírio separado ao meio.
    7. Você pode preparar o wrap com o pão inteiro e servir como refeição, acompanhado de salada de folhas.
    8. Prepare os miniwraps para servir em festas e reuniões informais. Prepare com diferentes recheios, utilizando maionese , frios variados, saladas e legumes cortados em tiras finas.

Artigo semanal de Delúbio Soares

Lula, Honoris Causa em Brasil

 

 Do agreste pernambucano, castigado tanto pela estiagem sazonal quanto pela miséria secular, ao púpito parisiense do Sciences Po, o brasileiro Luiz Inácio percorreu bem mais que meio século. Um caminhão pau-de-arara levou Dona Lindú e seus rebentos do sofrimento da terra calcinada de Caetés para a promessa da cidade grande. A história, por seus desígnios e caprichos, levou ainda mais longe o seu filho.

 Mesmo que, com cândida desfaçatez, uma repórter brasileira queira saber do diretor Richard Descoings, a razão pela qual "o Instituto de Ciências Políticas de Paris homenageia Lula e não Fernando Henrique Cardoso" (pasmem!), a história já se encarregou de responder o inacreditável disparate. Ainda que parte da imprensa ressentida e dos críticos aziagos de sempre finjam não saber que o "Honoris Causa" é uma honraria humanista, um reconhecimento absoluto por méritos pessoais e não mais um título acadêmico, a história – irônica que só – reservou ao torneiro mecânico, o "sapo barbudo" alvo de tantos deboches, a gloriosa tarefa de soerguer o país que havia ido à bancarrota (e por três vezes consecutivas) pelas mãos de um ilustrado "príncipe dos sociólogos". Ah, o destino!

 Lula dispensou ao longo de sua vida qualquer intermediação antipática entre ele e o povo. Não precisou, como o dolorido e vaidoso sociólogo que o antecedeu, péssimo presidente e administrador falido, do auxílio luxuoso da imprensa e da adoção como filho postiço da elite que o rejeitara nos tempos em que militava na esquerda. Como no Mephisto, mercadejou a alma, rasgou sua história e não deixou dúvidas quanto ao novo credo: "esqueçam o que escrevi". Lula, que jamais escreveu nada, que domina os rudimentos da língua, que tem apenas três diplomas, um do curso técnico de torneiro mecânico e dois de presidente eleito pelos brasileiros, não tem livros publicados, nem tratados, nem teses defendidas, nem tolas vaidades acadêmicas. Porém, Lula fala a dificílima língua de nosso povo. Lula não leu livros, mas leu um país e seu povo e os conhece de cor e salteado. Lula domina a misteriosa ciência de compreender o Brasil profundo, de entender como ninguém as entranhas de um país sofrido, mas extraordinário. Lula se comunica com os brasileiros como nunca ninguém antes, jamais, em tempo algum, se comunicou. Ele e o povo, o povo e ele, sem intermediários.

 Lula dispensa púpitos e palanques. Seu palanque é sua história. Todos os diplomas de seus despeitados adversários não valem um único capítulo de sua vida repleta de sofrimentos e de vitórias, de reveses e de alegrias. Quando chegou ao Palácio do Planalto, Lula levava consigo não só as esperanças de todo um país, de seu povo e dos que o elegeram. Lula estava amadurecido para o poder, conhecia o Brasil como nenhum outro homem público, trazia nas retinas e nas solas do sapato a geografia de nossa miséria e de nossa riqueza, de nossos sofrimentos e possibilidades, sabia o que fazer, como fazer e quando fazer. E fez.

 O Brasil não foi o mesmo depois de sua vitoriosa passagem pela presidência da República: mais de 40 milhões de irmãs e irmãos nossos deixaram a pobreza e ingressaram na classe média. Recuperamos o prestígio internacional, pagamos nossas dívidas, voltamos a ser respeitados e queridos pelo mundo. Nossa economia se desenvolveu como nunca, atingindo índices que impressionaram as demais Nações. As universidades se abriram para os filhos do povo, para os negros, para os indígenas, na autêntica revolução do Pro-Uni. O Bolsa Família matou a fome e fez nascer a cidadania para milhões de brasileiros que, por conta de estranha perversão de nossa elite, simplesmente não comiam. Vou repetir: antes de Lula, milhões de brasileiros não comiam e os governos achavam isso muito natural.

 Mas esse mesmo Lula sem diplomas e sem letras, esse homem que chegou à chefia da Nação e presenteou seus detratores com o impensável verbete "menas", de um dicionário todo seu, é o mesmo presidente da República que mais construiu universidades em toda nossa história. Foram 14 em seu governo, 11 no de JK, 6 no de Fernando Henrique Cardoso, 2 no de João Goulart e 1 no de Ernesto Geisel. Eram 148 campus universitários antes de Lula. Hoje, são 274. No governo de Lula o Brasil passou a ter 354 escolas profissionais criadas ou federalizadas por presidentes: 

Lula 214 x 140 todos os outros presidentes. Getúlio Vargas, 15; Fernando Henrique Cardoso, 11; João Goulart, 8; Ernesto Geisel, 1. O orçamento para educação ao final do governo do "príncipe dos sociólogos" era de R$ 20 bilhões. Lula, atacado de forma impiedosa por escribas sabujos como sendo "o apedeuta", entregou a faixa presidencial à Dilma Rousseff com um orçamento na educação que passava dos R$ 70 bilhões. Tais números não mentem e nem permitem manipulações, sofismas ou jogos de palavras, são eloquentes e definitivos: Lula foi o presidente da Educação.

 Sou companheiro de Luiz Inácio Lula da Silva há mais de três décadas, desde a fundação do PT. Quem, como eu, o conhece não se surpreendeu com o brilhante governo que realizou. É que ele pertence a uma estirpe rara de homens, de grandes homens. São aqueles que não se prendem ao pequeno, não se perdem no acessório, não odeiam e não cultivam o ódio, não olham para trás, acreditam nas bandeiras que empunham, amam os ideais que acalentam.

 Lula já pertence à história. Com seus poucos erros e imensos acertos, ele está acima dos julgamentos levianos e parciais. Com a felicidade de estar entronizado no coração de nosso povo. Com a grandeza de não odiar os que o odeiam. Com a imensa glória de ter transformado radicalmente as estruturas de seu país e mudado a vida de seu povo para muito melhor.

 Menino amontoado no caminhão pau-de-arara que fugia da seca do sertão nordestino, operário mutilado na linha-de-montagem, líder sindical preso pela ditadura militar numa cela do DOPS, candidato insistente à presidência de seu país ou presidente que realizou um governo de excepcional sucesso,  Luiz Inácio Lula da Silva já era doutor em Brasil. Pelo mundo afora, de Borla e Capelo, aplaudido de pé, o Estadista Lula agora é Honoris Causa nas grandes Academias.

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Tempos de planície

Lançamento do livro mostra que José Dirceu tem prestigio.

O petista José Dirceu lança o  livro 'Tempos de Planície', de sua autoria, no restaurante Carpe Diem, em Brasília. Na foto, ex-deputado José Genoíno cumprimenta Dirceu.  Foto: André Coelho/Agência O Globo
Entre os ministros, estavam os petistas Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Educação), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Luiz Sérgio (Pesca). O ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), também foi prestigiar o companheiro Dirceu. Além de políticos de diversos partidos, os cineastas Vladimir Carvalho e Luiz Carlos Barreto foram ao lançamento para comprar o livro de Dirceu.

A fila era tamanha que alguns deles furaram fila para tirar foto com o companheiro Dirceu. Parlamentares de vários partidos também foram prestigiar o ex-ministro. E o clima era dos mais amenos.
O Zé Dirceu é como Che Guevara. É um sujeito polêmico, mas que tem muito prestígio. Não tem constrangimento não. Metade da República está aqui
Bem-humorado, Pimentel brincou com o episódio envolvendo sua visita ao hotel onde José Dirceu se hospeda em Brasília. Segundo reportagem da revista "Veja", Dirceu recebe políticos e autoridades nesse hotel, onde faria articulações políticas, algumas delas com o objetivo de conspirar contra o governo Dilma. A reportagem é ilustrada por imagens do circuito interno de TV, o que foi motivo para Pimentel compará-las com as fotos tiradas no lançamento do livro.
- A turma do hotel chegou. Agora vou ser fotografado com boa definição. No hotel, estava muito desfocado. Quem não entrou na turma do hotel agora vai entrar - disse, dirigindo-se ao deputado e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Gabriel Chalita (PMDB), que também foi tirar foto com Dirceu e estava acompanhado por sua assessora, Lurian Lula da Silva, filha do ex-presidente Lula.
A turma do hotel chegou. Agora vou ser fotografado com boa definição. No hotel, estava muito desfocado. Quem não entrou na turma do hotel agora vai entrar
O ministro mineiro reafirmou que tem admiração e respeito por José Dirceu, que o livro mostra sua importância na vida política brasileira e que será "um testemunho desses tempos difíceis". A ministra Maria do Rosário também fez uma defesa enfática de José Dirceu.
- Ele está na direção do partido. Ainda que tenha vivido momentos duros, Zé Dirceu nunca deixou de ter a solidariedade do partido. E sempre teve solidariedade de todos nós.
O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), destacou que ele tem legitimidade para fazer política. Disse ainda que é importante que Dirceu seja julgado e que torce pela absolvição:
Ele está na direção do partido. Ainda que tenha vivido momentos duros, Zé Dirceu nunca deixou de ter a solidariedade do partido. E sempre teve solidariedade de todos nós
- Zé Dirceu nunca deixou de fazer política. Mesmo no período mais difícil. Se conseguirmos no ano que vem que ele seja julgado e absolvido, será o coroamento de uma trincheira.
Eram tantos os elogios, que o deputado Paulinho da Força (PDT-SP) procurou inovar e chegou a comparar Dirceu ao revolucionário argentino Che Guevara:
- O Zé Dirceu é como Che Guevara. É um sujeito polêmico, mas que tem muito prestígio. Não tem constrangimento não. Metade da República está aqui.
Se conseguirmos no ano que vem que ele seja julgado e absolvido, será o coroamento de uma trincheira
Também estavam presentes outros parlamentares, como o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Outro que compareceu foi o assessor do Ministério da Defesa José Genoino, que presidia o PT quando estourou o escândalo do mensalão. Alguns demonstraram desconforto ao serem abordados por jornalistas, o que foi minimizado pelo líder do governo na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
- Qualquer pessoa, lançando um livro, que seja da esquerda, será prestigiado. Vejo com naturalidade as pessoas aqui. Ele tem muitos amigos. Não estou constrangido - disse Vaccarezza.
A equipe do programa humorístico CQC, da Band, também apareceu no evento, o que causou constrangimento para alguns presentes. Um dos que fugiram do CQC foi líder do PMDB, Renan Calheiros.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/09/28/ministros-parlamentares-prestigiam-dirceu-em-lancamento-de-livro-925470097.asp#ixzz1ZNVXojdc 

por Luis Fernando Verissimo

O som da época [e/ou do nosso tempo?]...


Desconfio que ainda nos lembraremos destes anos como a época em que vivemos com o acompanhamento dos alarmes de carro. Os alarmes de carro são a trilha sonora do nosso tempo: o som da paranoia justificada.
O alarme é o grito da nossa propriedade de que alguém está querendo tirá-la de nós. É o som mais desesperado que um ser humano pode produzir — a palavra "Socorro!" — mecanizado, padronizado e a todo volume. É "socorro!" acrescentado ao vocabulário das coisas, como a buzina, a campainha, a música de elevador, o "ping" que avisa que o assado está pronto e todos os "pings" do computador.
Também é um som típico porque tenta compensar a carência mais típica da época, a de segurança. Os carros pedem socorro porque a sua defesa natural — polícia por perto, boas fechaduras ou respeito de todo o mundo pelo que é dos outros — não funciona mais. Só lhes resta gritar.
Também é o som da época porque é o som da intimidação. Sua função principal é espantar, e substituir todas as outras formas de dissuasão pelo simples terror do barulho. O som da época em que os decibéis substituíram a razão. Como os ouvidos são, de todos os canais dos sentidos, os mais difíceis de proteger, foram os escolhidos pela insensibilidade moderna para atacar nosso cérebro e apressar nossa imbecilização. Pois são tempos literalmente do barulho.
O alarme contra roubo de carro também é próprio da época porque frequentemente não funciona. Ou funciona quando não deve. Ouvem-se tantos alarmes a qualquer hora do dia ou da noite porque, talvez influenciados pela paranoia generalizada, eles disparam sozinhos. Basta alguém se aproximar do carro com uma cara suspeita e eles começam a berrar.
Decididamente, o som do nosso tempo.

Fomento a indústria nacional de defesa

 A presidenta Dilma Rousseff assinou nesta quinta-feira (29/9) Medida Provisória que estabelece mecanismos de fomento à indústria brasileira de defesa. Preparada em conjunto pelos ministérios da Defesa, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Planejamento e Fazenda, a MP é um desdobramento do Plano Brasil Maior, lançado em agosto para aumentar a competitividade da indústria nacional, a partir do incentivo à inovação tecnológica e à agregação de valor.

A Medida institui regras especiais para compra e contratação de produtos e sistemas de defesa para o país. Além disso, cria um regime especial de tributação que desonera empresas do setor de encargos como o IPI, PIS/Pasep e Cofins.

Além da desoneração, a MP estabelece incentivos ao desenvolvimento de tecnologias no setor de defesa. As novas regras trazem benefícios tanto para a indústria do setor, quanto para os trabalhadores e para o Estado brasileiro que terão maior oferta de empregos e melhores condições para aquisição de bens e serviços de interesse do país.

São considerados produtos estratégicos, e por isso contemplados pela nova norma, os bens, serviços, obras ou informações utilizados em atividades de defesa, com exceção das de uso administrativo, que por seu conteúdo tecnológico, dificuldade de obtenção ou imprescindibilidade sejam de interesse estratégico para a defesa nacional. Nesse universo estão contidos: equipamentos eletrônicos, munições, armas, embarcações, aviões, satélites, foguetes, veículos, fardas, rações, softwares outros utilizados nas atividades finalísticas de defesa.