Moqueca de camarão

 Ingredientes

  • 1 1/2 de camarão
  • 1 cebola em rodelas
  • 1/ xícara (chá) de azeite
  • 1 pimentão verde
  • 1 pimentão vermelho
  • 3 dentes de alho picados
  • 6 tomates
  • Suco de 1/2 limão
  • 500 ml de leite de coco
  • 3 colheres (sopa) de óleo de dendê 
  • Sal, pimenta e cheiro-verde à gosto
Moqueca de Camarão
Como fazer
Tempere os camarões com sal, suco de 1/2 limão, coentro e o leite de coco, deixando por meia hora, de molho. Numa panela, refogue os pimentões em rodelas. Quando estiverem já meio murchos, junte a cebola e o alho e refogue mais até que estes estejam no ponto (a cebola transparente e o alho começando a dourar).  Acrescente os tomates e refogue, pingando água. Acrescente os tabletes de caldo de camarão. Refogue até que obtenha um molho grosso, ainda meio pedaçudo, provavelmente, não vá utilizar todo o caldo de camarões.  Junte o camarão com seus temperos, o azeite de dendê e tempere com sal e pimenta, depois de provar.  Deixe cozinhar por 5 minutos, contando da hora em que abriu fervura. Acrescente o coentro picado e desligue o fogo. Abafe com a tampa e deixe mais uns 5 minutos. Sirva com arroz branco.

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Moqueca de camarão

Ingredientes
  • 1 1/2 de camarão
  • 1 cebola em rodelas
  • 1/ xícara (chá) de azeite
  • 1 pimentão verde
  • 1 pimentão vermelho
  • 3 dentes de alho picados
  • 6 tomates
  • Suco de 1/2 limão
  • 500 ml de leite de coco
  • 3 colheres (sopa) de óleo de dendê 
  • Sal, pimenta e cheiro-verde à gosto
Moqueca de Camarão
Como fazer
Tempere os camarões com sal, suco de 1/2 limão, coentro e o leite de coco, deixando por meia hora, de molho. Numa panela, refogue os pimentões em rodelas. Quando estiverem já meio murchos, junte a cebola e o alho e refogue mais até que estes estejam no ponto (a cebola transparente e o alho começando a dourar).  Acrescente os tomates e refogue, pingando água. Acrescente os tabletes de caldo de camarão. Refogue até que obtenha um molho grosso, ainda meio pedaçudo, provavelmente, não vá utilizar todo o caldo de camarões.  Junte o camarão com seus temperos, o azeite de dendê e tempere com sal e pimenta, depois de provar.  Deixe cozinhar por 5 minutos, contando da hora em que abriu fervura. Acrescente o coentro picado e desligue o fogo. Abafe com a tampa e deixe mais uns 5 minutos. Sirva com arroz branco.

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Mensagem da noite

Se não sabe, aprenda. Se sabe, ensine!
Confúcio
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Entre lágrimas e urina

Incidente que motivou Hélio Pellegrino a dedicar-se a medicina psiquiátrica...

"...Lembro-me de uma aula de fisiologia nervosa, no segundo ano. O doente, com tabes dorsal, ao centro do anfiteatro escolar, era um velhinho miúdo, ex-marinheiro, vestido com o uniforme da Santa Casa, onde estava internado. Suas pernas, hipotônicas, atrofiadas, pendiam da mesa de exame como molambos inertes. Jamais me sairá da memória o antigo lobo-do-mar, exilado das vastidões marítimas, feito coisa, diante de nós. Suas andanças pelo mundo, seus amores em cada porto ficavam reduzidos, em termo de anamnese, a um contágio venéreo ocorrido décadas atrás. O velhinho, contrafeito, engrolava o seu depoimento, fustigado pelos gritos de — "fala mais alto!" —com que buscávamos saciar nosso zelo científico. De repente, o desastre. Sem controle esfincteriano, o velho urinou-se na roupa, em pleno centro do mundo. Vejo-o, pequenino, curvado para a frente, tentando esconder com as mãos a umidade ultrajante. Seu pudor, entretanto, nada tinha a ver com a ciência neurológica. Esta lavrara um tento de gala, e o sintoma foi saudado com ruidosa alegria, como um goal decisivo na partida que ali se travava contra a sífilis nervosa.

O velho ficou esquecido como um atropelado na noite. A aula prosseguiu, brilhantemente ilustrada. Os reflexos e a sensibilidade cutânea do paciente foram pesquisado com maestria. Agulhas e martelos tocavam sua carne — esta carne revestida de infinita dignidade, que um dia ressurgirá na Hora do Juízo. Meu colega Elói Lima percebeu, juntamente comigo, o acontecimento espantoso. "O marinheiro está chorando" — me disse. Fomos três a chorar.

Entre lágrima e urina, nasceu-me o desejo de me dedicar à psiquiatria. O choro do velho, seu desamparo, sua figura engrouvinhada sobre a qual parecia ter-se abatido todo o inverno do mundo, tudo me surgiu de repente como o grande tema de meditação, a partir de cuja importância poderia eu, quem sabe, encontrar um caminho. ...".

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Sigilo de justiça para que?

Um cidadão ser absolvido num julgamento privado...é suspeito. 

Um cidadão ser absolvido num julgamento privado...é suspeito. 

Então para que, por que segredo de justiça e julgamentos privados?

A quem beneficia esta anomalia ?
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As aparências enganam

Lembre-se disto sempre que o óbvio esteja presente
 


[...] ou como dizia Tiváva: Cada doido uma mania.

Por alguma razão o ser humano, depois que nasce, dependendo do contexto em que vive, em que foi criado, adquire, muitas vezes sem se dar conta, medos e fobias. Muitos desses medos não passam de frescura, de falta do que fazer, mas alguns até se justificam em razão de passagens da vida, coisas específicas, como traumas, por exemplo. Agorafobia, por exemplo, não é medo do agora, mas medo de estar em lugares abertos, de multidão, já a ablutofobia é medo de tomar banho. Agirofobia é medo de cruzamento de ruas, vê se pode? Afefobia é medo de afeto. Dá para imaginar que existe até o medo de gelo. Uma pessoa assim não pode encarar uma cerveja estupidamente gelada, imagino. Pode parecer engraçado, mas só por curiosidade, fui pesquisar sobre medos e fobias e elas existem aos montes, de A a Z e são centenas. Tirante o lado engraçado, os medos nos acompanham a partir do momento em que tomamos conhecimento dos limites, dos perigos, do tamanho dos desafios e, principalmente do desconhecido. Medo de altura, de lugares escuros, de elevador, de andar de avião, do mar, é medo que não acaba, mas existem os medos que não se justificam, como o medo de amar, principalmente se não tiver a certeza da correspondência. A vida é única, é passageira, e pode-se dizer que chega a ser muito breve. Vi a reportagem sobre o homem que falava no MSN com a esposa e de repente a comunicação foi cortada e ele talvez tenha creditado o fato às nossas operadoras de telefonia voltada para a internet. Desta vez não foi. Antes tivesse sido. A vida da esposa desse homem acabou justo na fração de segundo em que o edifício onde ela estava desmoronou sobre ela e mais de uma dezena de pessoas que tiveram suas vidas interrompidas. Quantas pessoas agora não começaram a desenvolver medo de entrar em prédios velhos ou ficar trabalhando em edifícios altos até tarde? A verdade é que os medos estão à nossa volta, esperando para nos atingir como uma picada de cobra e o veneno se espalha dentro da gente, muitas vezes para o resto da vida. Para a maioria dessas fobias existe cura. Para o medo do toque, talvez a cura seja um abraço carinhoso, de preferência perfumado; para o medo de amar, a cura pode estar na ousadia para enfrentar o desafio, para não ligar para nada nem pra ninguém e aceitar os riscos de descobrir o que vai acontecer depois do primeiro passo. A vida não pode ser adiada e não se deve deixar para amanhã qualquer chance se ser feliz, nem que por um momento. O mundo precisa de alguns medos, é verdade, mas por enquanto sobra coragem para muito cabra safado, sem nenhuma vergonha na cara, como o JOSÉ MARIA MARIN, vice-presidente da CBF e ex-vice- prefeito de São Paulo. Sem medo de nada, nem do flagrante explícito, nem de vizinhos, nem de ser preso, nem do público, nem da ira dos atletas que se fizeram merecedores da comenda surrupiada em público. José Maria Marin não tem medo de ser ladrão. No contexto em que está inserido, pode ser considerado um homem de coragem. Medo de morrer tem lá a sua explicação, medo de perder o emprego também, de ser enganado pela mulher ou vice-e-versa, tudo bem, mas medo de ser feliz? De ousar, de se atrever? De sair na chuva? De um abraço apertado, um beijo demorado? Faça-me o favor!
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