O pig não serve nem para isso
Em defesa do Anjóstemes Torres
Não recebi o que segue abaixo de Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakai, o advogado do senador. Ele escreveu foi para o jornalista Ricardo Noblat.
"Caro Noblat,
Sobre sua coluna de hoje, algumas observações merecem ser feitas. O Senador desconhecia completamente - e ainda desconhece - o teor do tal inquérito de 2009.
Tão logo a imprensa noticiou a existência dessa investigação, entrei, como advogado do Senador, com uma petição junto ao Procurador-Geral da República requerendo acesso ao procedimento. No mesmo dia, protocolei outra petição reiterando o pedido feito há 15 dias de acesso a todas as mídias de escutas que dizem respeito ao Senador na Operação Monte Carlo.
Tenho a tranquilidade jurídica de que nada nessa operação pode atingir o senador, sob o prisma criminal. Como você bem sabe, o Senador tem o foro no Supremo Tribunal Federal. Ora, o que está posto na imprensa é que ele foi gravado, ainda que indiretamente, por oito ou nove meses. Por isso, não temos dúvidas de que as falas do Senador são triviais e não mereciam investigação e, por isto, o Juiz da 11ª Vara Federal de Goiânia não declinou para o Supremo.
O senador foi indiretamente monitorado por muito tempo, mesmo assim em momento algum ele passou a ser investigado, caso contrário a investigação fatalmente teria de ter sido remetida ao STF, sob pena de serem cometidas inquestionáveis ilegalidades, inclusive pelo magistrado que presidiu a investigação.
Queremos crer que o Judiciário jamais ousaria atentar contra o cidadão, contra as prerrogativas de um Senador da República e realizar uma investigação clandestina perante um Juízo incompetente para tanto, em franco desprestígio à competência do Supremo Tribunal Federal.
Logo, está mais que claro que o Senador não é, nem nunca foi, aqui investigado e não há razões - como antes também não havia - para investigá-lo.
É importante ressaltar que o Senador está tentando ter acesso ao que a imprensa já tem para poder então tomar as providencias cabíveis. O primeiro direito do cidadão é ser bem acusado e, até hoje, o Senador sequer teve acesso às gravações.
Quanto à fantasia promovida por um blog, segundo o qual um advogado de Goiânia teria dito que foi preso e que confessou que o Senador recebia 30% do faturado por Carlos Augusto Ramos, cumpre ressaltar que o tal advogado lançou nota negando que tenha sido preso, que conheça o Senador, que tivesse dito tal inverdade.
Seria bom e importante publicar tal desmentido. Por sinal, esta fantasia deste blog sequer encontrou eco na imprensa nacional, exatamente pelo absurdo que a caracteriza. Quanto às frases vazadas de forma pensada e programada, não se sabe por quem, o Senador sempre esteve absolutamente disposto a se manifestar, não o fazendo por exclusiva recomendação de sua defesa, eis que os advogados sequer conhecem o contexto em que foram ditas e gravada ou mesmo se efetivamente existem de fato no processo.
Peço que publique estes comentários em nome da transparência, que sei, é a sua marca."
A vez do HTML 5
Em décadas de computação pessoal, muita coisa mudou, mas uma sempre esteve firme: os programas que temos instalados nos nossos micros. Se no tempo do CP500 tínhamos o Wordstar e o Visicalc, hoje temos o Word e Excel (ou o OpenOffice). Mas, há alguns anos, algo começou a mudar. Aliás, o Google foi um dos primeiros a jogar pesado na direção do futuro com o Google Docs, e nos próximos anos este movimento vai ser cada vez mais forte.
E é algo natural.
Toda página de web que você vê nada mais é do que um texto HTML interpretado por um navegador. Lá, neste texto, está definido qual o estilo que cada pedaço de texto deve ter, se é para ter uma imagem, onde ela ficará localizada, se tem um vídeo idem. Por não ser capaz de manipular elementos, ele apenas os indica. O HTML é considerado apenas uma linguagem de marcação, não de programação. E entre suas versões 1 e 4, ele tornou-se muito sofisticado e seu uso foi crescentemente enriquecido, com o auxílio de linguagens de programação, principalmente o Javascript.
Mas em sua última versão, o HTML5, houve um pulo muito grande no desenvolvimento. As marcações ficaram mais ricas e as possibilidades mais amplas. Agora é permitido ao programador a manipulação de bases de dados de um aplicativo, no computador do usuário, enquanto guarda os dados necessários também nas nuvens. E a parte multimídia agigantou-se. Além de facilitar a inclusão de áudio e vídeo, há agora a possibilidade de interações fantásticas sem o uso de plugins. Mas melhor que dizer é mostrar. Visite, no Chrome ou IE9, o site chrome.angrybirds.com e veja um jogo em HTML5.
Outro ponto importante é a fuga das limitações de desenvolvimento e ao "pedágio" que a Apple impõe às compras feitas dentro de aplicativos iOS. Por conta disso, a Amazon criou uma versão nas "nuvens" do seu leitor de eBooks. A mesma motivação levou o jornal Financial Times e a rede de TV por assinatura ESPN a partir para o desenvolvimento de webapps em HTML5.
Segundo Adriano Macêdo, webdeveloper muito antenado com a tendência, até o final do próximo ano os webapps vão dominar uma fatia significante do mercado, mesmo porque eles "têm a vantagem de ser multiplataforma, reduzir o investimento e o tempo de desenvolvimento, em relação a um app comum". O futuro está cada vez mais próximo.
por GILBERTO SOARES FILHO - knuttz@diariodonordeste.com.br
Em política não existe coincidência(?)
por Alexandre Santos
Aí vai uma sugestão para os mais investigativos do blog:
Carlinhos Cachoeira é preso.
Sugem boatos que ele negocia uma delação premiada
Marcio Thomas Bastos visita Lula
Dilma recebe Veja.
Marcio Thomas Bastos assume a defesa de Cachoeira.
Tem uma frase que eu não sei de quem é, mas ela diz assim:
"Em política não exite coincidência"
Em tempo: sou petista há muito tempo, e sempre votei no LULA, apesar de não ser filiado, mas esse negócio tá esquisito.
Senadores exigem explicações do Demo Demóstenes Torres
Pedro Taques [PDT]
- “Não podemos tapar o Sol com a peneira. O caso Demóstenes Torres é grave. Esta Casa não terá moral para intimar qualquer cidadadão a depor nas suas comissões se não ouvirmos os esclarecimentos do senador.”
- “Não se apresenta como razoável que um senador da República possa trocar esse número de telefonemas [cerca de 300 ligações] com um cidadão voltado para a prática do crime”, disse Taques. “Nao se afigura como razoável que possa usar telefone [antigrampo] habilitado em Miami.”
- “o Senado não pode se omitir.” Sob pena, de “perder a moral para intimar qualquer cidadão que, por acaso, apareça no programa televisivo de domingo envolvido em escândalos.”
- “Estamos aguardando os esclarecimentos do senador Demóstenes”, concluiu Taques. “Mas não podemos apenas esperar. Até quando o procurador-geral da República irá aguardar para instalar inquérito policial em desfavor do senador Demóstenes?”,
- “Nós, que ocupamos mandatos, temos que dar satisfação das nossas vidas. O senador Demóstenes é, talvez, o que mais bem tem utilizado a tribuna. Nesse momento em que sua vida pública tem sido questionada, eu ficaria bastante confortável de ouvi-lo. Tem uma apreensão muito grande nesse Senado.”
Ana Amélia [PP]
- “Não tenho compromisso com o erro. No início da sessão, fiz referência ao caso que foi noticiado pelo Fantástico envolvendo ministro do meu partido [Aguinaldo Ribeiro]. Da mesma forma menciono o caso Demóstenes, que precisa prestar os esclarecimentos necessários diante do agravamento das denúncias.”
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