Reportagem do Domingo Espetacular sobre Cachoeira e Veja


Do R7
Escutas telefônicas gravadas com autorização da Justiça revelaram uma ligação sombria entre o chefe de um esquema milionário de jogos ilegais, Carlinhos Cachoeira, e a maior revista semanal do Brasil, Veja. As conversas mostram uma relação próxima entre o contraventor e Policarpo Júnior, diretor da revista em Brasília (DF). Segundo documentos da Polícia Federal, Cachoeira teria passado informações que resultaram em pelo menos cinco capas da Veja, além de outras reportagens em páginas internas, publicadas de acordo com interesses do bicheiro e de comparsas. Trata-se de uma troca de favores, que rendeu muitos frutos a Carlinhos Cachoeira e envolveu a construtora Delta. O escândalo pode levar Roberto Civita, presidente da empresa que publica a Veja e um dos maiores barões da imprensa do País, a ser investigado e convocado para depor na CPI.

7 exercícios para definir sua barriga

Trabalhe o abdômen e queime calorias com esportes como a natação

A competição é acirrada: de um lado, a vontade em conseguir uma barriga definida. Do outro, a preguiça em encarar o abominável sobe e desce do abdominal. Entre um e outro, ficam você e a culpa por não dar um fim nessa situação. "Mas existem outras maneiras de definir o abdômen, ganhando tônus e alcançando a hipertrofia dos músculos", afirma o professor Diogo Cestari de Aquino, especialista em fisiologia do exercício e reabilitação cardíaca. Mudanças na respiração e a prática de ioga podem ajudar nesta missão. Descubra como. Aqui

Agulhas contra a balança

Há muito tempo os ocidentais reconhecem a acupuntura como técnica eficiente para aplacar dores na coluna e até para largar o cigarro. Mas a última descoberta é que as agulhas da milenar técnica chinesa são um método eficaz para combater aqueles quilinhos a mais que teimam em resistir às dietas. Acupuntura, como os orientais estão cansados de saber, emagrece.
Todo este conhecimento está no livro do Imperador Amarelo, um dos mais antigos tratados da medicina oriental, escrito há mais de dois mil e quinhentos anos e até hoje fonte didática nas universidades daquele outro lado do mundo. Na visão global da medicina chinesa, obesidade é estagnação de energia, disfunção com origem no baço-pâncreas e estômago. “A medicina tradicional chinesa é prática na questão. Vê a obesidade como doença e a trata como tal. Exatamente como se faz hoje”, diz o médico e coordenador do Programa de Terapias Não Convencionais da Secretaria de Saúde do Estado Ronaldo Azem. Manter o corpo magro é questão de equilíbrio Para os orientais, o baço-pâncreas é o centro do equilíbrio orgânico. É dali que se promove o transporte e a transformação das substâncias dos alimentos ingeridos. As lesões neste ponto têm duas origens: genética ou conseqüência de maus hábitos alimentares.
Uma anamnese detalhada e um estudo da língua do paciente — ela é fonte de diagnóstico na medicina tradicional chinesa — dão outros indícios. “Insônia no final da noite, por exemplo, é um distúrbio ligado ao baço; enquanto a ansiedade está associada ao coração; a melancolia aos pulmões; e a irritabilidade e a depressão ao fígado”, diz o Dr. Ronaldo. A cada um destes órgãos também se associa um dos cinco sabores, amargo, doce, salgado, ácido e picante. Logo, o ideal para quem quer manter-se longe do peso extra é equilibrar todos estes sabores”, explica. O que significa saber que o doce a que se referem os orientais é o chamado doce sutil, presente na abóbora, no arroz. E bem diferente do doce tóxico, do açúcar e do chocolate. Para nós, ocidentais, com dificuldade em identificar tais sutilezas, o Dr. Ronaldo orienta de uma forma mais simples: durante o dia, vale comer o que nasce do solo para cima: legumes, frutas, verduras e carnes. À noite, do solo para baixo. Ou seja, raízes e peixes. “É um erro achar-se que é deixando de comer que se vai emagrecer. Comer certo faz gastar mais energia. É desta forma que o organismo metaboliza melhor o que foi ingerido. Quando se come mal, ao contrário, o organismo não digere, e retém impurezas, toxinas e, naturalmente, gorduras”, esclarece. Os gordos, portanto, suam pouco e têm tendência a excretar menos do que deveriam. Em outras palavras, ficam estagnados.
Também é preciso saber se o paciente tem características yin ou yang e ver o que está em desequilíbrio. Os yin, que são tranqüilos e pálidos, às vezes, mostram-se apáticos, desanimados, dormindo demais. Casos em que é necessário ativar sua energia yang, comendo alimentos e ervas deste gênero, como pimenta, gengibre, canela. Os yang, ao contrário, quando estão agitados demais, com insônia, precisam de alimentos mais refrescantes, como o hortelã. Acupuntura, dieta e exercício, um trinômio perfeito Outro agravante de tudo isso é o stress, mal que se torna endêmico na vida moderna. “Ele lesa o baço energética e fisicamente”, diz o Dr. Ronaldo. E muitas vezes prejudica outros órgãos, como o fígado, abrindo caminho para a depressão; ou os rins, levando ao medo e, em alguns casos, até a síndrome do pânico. “Como o oriental não separa o emocional e o físico, o tratamento é global”, enfatiza o Dr. Azem. Na prática, isto significa que não basta ativar os pontos em que se detectou disfunção. Também é preciso adotar uma alimentação adequada, e atividade física. Sim, os orientais já sabiam disso há muito tempo. E por uma razão simples: caminhar, dizem os chineses há mais de dois mil anos, faz circular o sangue e a energia. “E tal como a acupuntura, libera endorfinas, o hormônio do cérebro com efeitos analgésicos e euforizantes”, completa o médico.
Mas então quais as diferenças de um tratamento com acupuntura e um tratamento convencional para emagrecer? A resposta é que com a acupuntura se consegue não só normalizar o fluxo energético, como tratar a compulsão alimentar e inibir o desejo por doces. “O ponto da fome, o ponto 2 da vesícula biliar, localizado na articulação temporo-mandibular, faz diminuir a compulsão”, diz o médico. Também funciona acionar certos pontos na orelha. “Com a imagem de um feto invertido, ela é uma representação de todo o organismo. O estímulo ali reforça o tratamento sistêmico”, afirma o Dr. Azem. Em alguns pacientes, ele deixa ali uma pequena semente de mostarda. O objetivo é perpetuar o estímulo sobre o ponto do baço-pâncreas e estômago. Outra dica, uma das muitas que fazem parte do curso de dietética energética que o médico dará em agosto, no restaurante Taiping, é direcionada aos chocólatras e loucos por doces. “Alimentos como abóbora, abobrinha, aspargo, berinjela e chuchu também ajudam a refrear o desejo pelos açúcares.” Por um corpo magro, afinal, vale a pena.

Fonte: http://listamedicos.com/

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É verdade

bem que o Laguardia tinha me avisado. Como fui, como sou idiota em não ter acreditado.

Desfiles de moda e manequins


O mundo não tem jeito mesmo, deixa o mundo para lá. Não se preocupe em se distrair e ficar desinformado: quando o mundo chegar ao fim, com um estrondo ou uma inalação, nós saberemos. Fique descansado, ele não acaba sem você. Vamos às banalidades, portanto.

Por exemplo: o que acontece com os seios à mostra quando saem das passarelas? Em todos os desfiles de moda pelo menos metade das modelos mostra roupas transparentes em que os seios aparecem. Mas é raro encontrar alguém na, digamos, vida civil usando as mesmas roupas, ou roupas com a mesma transparência.
Os seios não aparecem na mesma proporção, quando as roupas saem das passarelas para a realidade. Ou eu é que ando frequentando a realidade errada?
Pode-se argumentar que os desfiles são representações de um ideal impossível de ser reproduzido no cotidiano.
Num desfile de modas todas as mulheres são lindas, altas e magras. São, por assim dizer, mulheres destiladas, ou a mulher como ela sonha ser — e andar, e brilhar, e vestir roupas caras. Desta maneira os seios à mostra nos desfiles também seriam idealizações. Só seriam seios reais se viessem junto com o vestido, e a mulher, usando sua transparência, automaticamente ficasse com seios de manequim.
As manequins são como aqueles desenhos nos cartões à sua frente nas poltronas dos aviões, de pessoas ajustando o colete salva-vidas, colocando as máscaras de oxigênio, assumindo a posição adequada para o caso de queda do avião, atirando-se pelo tobogã para sair do avião acidentado — enfim, em situações de emergência.
E nos cartões ninguém tem cara de quem está numa situação de emergência. Não estão exatamente sorrindo, mas suas expressões é de quem enfrenta emergências com naturalidade, até com um certa indiferença. São pessoas que seguiriam as instruções de respirar normalmente depois de colocar as máscaras de oxigênio — coisa que você e eu nunca faríamos.
As manequins são assim. Desfilam como se ser magnífica, com seios magníficos, fosse uma coisa comum. Na vida real, poucas mulheres podem usar uma roupa cara como a roupa cara merece, como manequins. Na vida real, ninguém respira normalmente com máscaras de oxigênio caindo sobre sua cabeça.

Luis Fernando Verissimo