O game do prazer
Senna e Xuxa mentiram descaradamente
- Quando em 1991 Ayrton Senna venceu o Grande Prêmio do Brasil de Formula 1 e depois afirmou ter quebrado a 4 marcha 20 voltas antes do final. E mais, terminou a corrida com apenas 2 marchas. Uma mentira escandalosa que a Rede Globo, Galvão Bueno e Cia assinaram embaixo.
- A "revelação" da Xuxa de ter sido abusada sexualmente quando criança. É visível no depoimento dela ao quadro " O que vi na vida", apresentado no Fantástico, que ela estava mentindo. Mentindo descaradamente. Especialistas em neurolinguística confirmariam isto facilmente [se não fosse a Xuxa que tivesse mentido], detectores de mentira [que a Globo tanto gosta de usar com outras pessoas] também.
Dilma veta Fazenda 5
Quando o desespero bate a porta
Eu gosto de gente
Eu gosto de gente que abraça bem forte.
Eu gosto de gente que abraça apertando.
Eu gosto de gente que abraça com vontade, esmagando.
Artigo semanal de Delúbio Soares
O Brasil não se decepcionou com a decisão da presidente Dilma Rousseff ao vetar 12 pontos fundamentais e fazer 31 modificações no novo Código Florestal. Dessas mudanças, 14 recuperaram o que foi texto original aprovado em 2011 pelo Senado Federal, 5 são dispositivos novos e 13 são ajustes e adequações de conteúdo de tão debatido projeto.
A presidenta, consoante com a realidade de um país que já despertou para a importantíssima questão ambiental, também vetou a anistia aos desmatadores, aos que agrediram nosso meio-ambiente e promoveram autênticas chacinas naturais ao derrubarem milhões de árvores, devastarem imensas áreas verdes e cometerem atrocidades como queimadas, contaminação do solo e do lençol freático, etc, etc...
A intervenção corajosa da presidenta da República no texto de um instituto tão aguardado pela sociedade brasileira como é o Código Florestal, restitui racionalidade e razoabilidade ao processo. Dilma, com a sensatez e coragem que conhecemos, fez o que qualquer líder sério de qualquer das grandes nações do mundo faria em favor do seu país e em benefício do futuro da humanidade.
Não podem ser considerados produtores rurais – grandes, médios ou pequenos – os que se insurgiram de forma emocional e desabrida contra um conjunto de regras legais que servirão para proteger um bem comum. Os verdadeiros produtores e líderes rurais são os que compreendem a grandeza da questão e sempre se portaram ou já se adequaram às exigências de proteção e respeito ao meio-ambiente.
Tenho estado com grandes empresários rurais, líderes cooperativistas, médios e pequenos produtores, gente que vive no campo e do campo, gente simples e trabalhadora que constrói a fabulosa agricultura nacional. Dialoguei com essa gente que faz nossa riqueza agrícola em Goiás, no Tocantins, em Mato Grosso, na Bahia ou em Minas Gerais, e não escutei de nenhum deles qualquer declaração negativa em relação à políticas do governo de Dilma Rousseff ou dos governos do presidente Lula para o setor. Jamais a agricultura nacional teve tanto respeito e incentivo por parte do Poder Executivo como nos dois governos do PT e dos partidos da base aliada. O agronegócio – me disseram todos eles – tem sido encarado como o que de fato ele é: uma grande mola propulsora de nossa economia e, especialmente, de nossas exportações.
Os que, atrevida e falsamente, se colocam como representantes do homem da terra e das forças produtoras de nossa agricultura e de nossa pecuária e realizam oposição estéril ao Código Florestal, prestam enorme desserviço ao Brasil rural, ao Brasil do campo, ao Brasil da produção e da riqueza. Os homens que produzem, que tiram da terra o nosso alimento, que opulentam a nossa balança comercial trazendo divisas para o Brasil e participando do esforço de supersafras que se superam a cada ano, são brasileiros da melhor qualidade, comprometidos com o desenvolvimento econômico e o progresso social. São homens simples, mas não são despreparados.
Nossos fazendeiros, sitiantes, pequenos ou médios produtores, além dos grandes produtores de grãos e de outras 'commodities', não podem ser apresentados como inimigos do meio-ambiente e nem cidadãos atrasados e comprometidos com as forças reacionárias que combatem levianamente o projeto original do Código Florestal. Eles desenvolveram a agroindústria brasileira de forma espetacular nos últimos anos, mesmo enfrentando governos insensíveis ao campo, mesmo sofrendo com as disparidades cambiais, as intempéries e toda uma gama de fatores que se refletem de forma negativa em suas atividades. Parodiando mestre Euclides da Cunha, o agricultor brasileiro é, antes de tudo, um forte.
Na última década, a partir da posse do presidente Lula em 2003, a agricultura nacional respondeu galhardamente ao desafio de ser a base de um país exportador, especialmente de alimentos para grandes mercados internacionais, gerando milhões de empregos para os brasileiros e distribuindo riqueza como nenhum outro segmento econômico. A agricultura e a pecuária compreenderam a grandeza do momento excepcional que nosso país passou a viver sob a égide da administração progressista e bem-sucedida do estadista Lula. E quem ganhou com isso foram todos os brasileiros. E por saber disso, os governos de Lula e de Dilma trataram e tratam o produtor rural como ativo participante da vitoriosa escalada econômica e social deste novo Brasil que está surgindo, mais rico e mais justo.
Mas o meio-ambiente, que é questão crucial na vida de bilhões de seres humanos, que necessita de atenção absoluta e respeito total, não pode ser violentado sob qualquer pretexto, nem o de uma safra um pouquinho maior à custa de uns hectares criminosamente desmatados. Que são mais algumas toneladas de produção diante do crime que se pratica contra nosso ecossistema, nossos biomas desrespeitados, nossos rios que são poluídos e mortos, nossas reservas naturais de ar e água sendo comprometidas em nome de uns tostões a mais? Nada, mil vezes nada.
O novo texto, também, favorece a indispensável agricultura familiar e os milhões de brasileiros que a fazem e possuem propriedades com limite de até quatro módulos fiscais. Tal segmento é integrado por cerca de 90% das propriedades rurais e corresponde a 24% da área agrícola nacional. E todos nós sabemos da força e da importância da agricultura familiar.
O Brasil responde positivamente à expectativa de toda a humanidade às vésperas da 'Rio+20', e o governo da presidenta Dilma trata com responsabilidade e clarividência uma questão que diz respeito a todos nós, mas, principalmente, às gerações futuras.