Alan Turing: o pai da computação


Alan Turing é o que está na porta
Ele foi um dos primeiros a pensar na possibilidade de as máquinas se tornarem inteligentes e criou um modelo teórico para um computador universal - quando isso sequer existia. Mais conhecido por seu papel na II Guerra Mundial - sua equipe decifrou os códigos usados pela Alemanha nazista para se comunicar -, o matemático britânico Alan Turing foi um visionário sem o qual este mundo moderno de iPad, smartphones e Facebook talvez não tivesse se tornado realidade. Nascido em 23 de junho de 1912, seu centenário está sendo celebrado pelo mundo inteiro não só neste sábado, mas ao longo de todo este ano.
Turing formalizou os conceitos de algoritmo e computação - com a Máquina de Turing - e por isso é considerado o 'pai' da computação moderna. Ele também escreveu o que pode ser considerado o primeiro programa de xadrez para computador e dedicou-se ainda à química, à física e à biologia.
Ente as inúmeras ações para comemorar o centenário do cientista está o Turing's Sunflowers. Fascinado pelo modo como a matemática funciona na natureza, ele observou a ocorrência da sequência de Fibonacci nas sementes de girassol, no centro da flor, e imaginou que estudar a planta ajudaria e entender seu crescimento. Mas morreu sem completar o trabalho.
Numa homenagem a Turing, o Museu da Ciência e Indústria e o Festival de Ciência de Manchester, com apoio da universidade e prefeitura locais, promovem o Turing's Sunflowers. O objetivo é cultivar girassóis em numero suficiente para reunir os dados necessários e seguir com o estudo do britânico. Para participar, é preciso cultivar a flor, fazer a contagem das sementes, em setembro e outubro, e compartilhar os dados. Os resultados serão anunciados durante o Festival, que se realiza de 27 de outubro a 4 de novembro.
O "Alan Turing Year" (Ano de Alan Turing) tem eventos praticamente todos os dias nos mais diversos lugares, e uma organização, o Turing Centenary Advisory Committee. No site do centenário de Turing é possível ver uma lista de conferências, exposições, debates, competições, concursos, projetos e demais atividades, que incluem música, literatura e vídeo, e ainda assinar as petições em favor de Turing, do perdão póstumo até estampar a próxima série de notas de 10 libras.
Preconceito, morte e desculpas públicas
Turing era brilhante, mas também era homossexual - numa época em que isso era ilegal, perseguido e considerado uma doença na Inglaterra. Foi processado, humilhado e, para não ser preso, teve que se submeter ao 'tratamento' com injeções de hormônio feminino. Pouco antes de fazer 42 anos, Alan Turing morreu por ingestão de cianureto - suicídio, embora a mãe de Turing tenha defendido que a morte fora 'acidental'.

Em setembro de 2009, depois de uma campanha pela internet que angariou milhares de apoiadores, o então primeiro-ministro britânico Gordon Brown pediu desculpas formais públicas, em nome do governo do Reino Unido, pelo tratamento vergonhoso dado a Alan Turing.

do Terra

FEBEAPLA: festival de besteiras que assola o planeta


Obrigatório e proibido
A cidade de Miami, na Flórida, Estados Unidos, não sabe o que fazer com suas buzinas. Uma norma de 1967 estabelece que “nenhuma pessoa deve operar uma bicicleta que não esteja equipada com um sino ou equipamento capaz de produzir um sinal audível a pelo menos 100 pés (30 metros) de distância”. Outra lei, de 1980, proíbe os ciclistas de utilizar esses mesmos equipamentos de alerta sonoro. Ou seja, lá todo mundo tem que ter buzina mas ninguém pode usar.
 Salve suas baleias
Uma lei do Estado americano do Tennessee determina que é proibido praticar caça esportiva sobre qualquer veículo em movimento. O regulamento faz exceção para apenas um tipo de animal: as baleias. Detalhe: o Tennessee tem um litoral tão extenso quanto o de Minas Gerais – a praia mais próxima está a 500 quilômetros.
 Pornô animal
Garantir a sobrevivência dos animais não basta: é preciso também defender o seu bem-estar. Em 1980, o Estado do Wyoming proibiu que se tirem fotografias de coelhos entre janeiro e abril sem uma licença oficial. Os zelosos legisladores queriam proteger a privacidade dos bichinhos em sua época de acasalamento. Já na cidade de Pacific Grove, na Califórnia, os deputados determinaram multas de até 500 dólares para pessoas que molestarem ou ameaçarem borboletas. Alguém aí sabe como se “ameaça” uma borboleta? E em Nova Orleans, Louisiana, é ilegal amarrar um jacaré a um hidrante.
 Au-autoridades
Nos anos 60, o senador estadual do Alaska Bob Ziegler apresentou uma lei que proibia que cachorros civis imitassem cachorros policiais. Ou seja, cães comuns não poderiam andar nos locais reservados aos agentes caninos nem comer a mesma comida. Caso fosse aprovada, a lei poderia restringir até mesmo o direito de morder bandidos.
 Vou roubar você amanhã
Para diminuir a violência crescente em seu território, o Estado de Washington formulou uma lei que obriga motoristas com intenções criminais a pararem nos limites da cidade, ligarem para o chefe de polícia e avisarem que estão chegando. O Estado do Texas foi ainda mais longe. Segundo uma lei feita pelo deputado Jim Kaster, os candidatos a criminosos precisam notificar suas futuras vítimas do crime que irão cometer com 24 horas de antecedência. O comunicado deve também informar à vítima que, em algumas circunstâncias, é permitido o uso de armas letais para se defender. Não há registro de nenhum criminoso que tenha seguido essa lei.
 É proibido morrer
Em setembro de 1999, Jose Rubio, prefeito de Lanjaron, Espanha, proibiu a morte em seu município. O cemitério da cidade estava lotado e, enquanto a prefeitura procurava um terreno para construir outro, os 4 000 habitantes deveriam cuidar da saúde para não falecer. Os infratores teriam que responder porseus atos. Soa bizarro para nós brasileiros, mas, pasme, a idéia é familiar para os franceses. O prefeito de Le Lavandou, no sul da França, formulou uma lei idêntica depois que a assembléia vetou a construção de um novo local de descanso para os mortos.
 E falam do Taleban
O Estado americano da Virgínia faz jus ao nome. Além de proibir por lei o sexo anal e o sexo oral – medidas que tornam o homossexualismo virtualmente ilegal –, a legislação veta qualquer outra posição sexual que não seja o “papai-e-mamãe”. Também é proibido fazer cócegas em mulheres.
 Vai entender...
A Suprema Corte de Apelações da França inventou neste ano o “direito de não nascer”. Ele estabelece que uma pessoa nascida com uma deficiência grave tem o direito de ser recompensada caso sua mãe não tenha tido a chance de abortar. A regra é válida mesmo quando se considera que, caso não houvesse infração, a vítima nunca teria existido. Muitas associações de deficientes se revoltaram contra a decisão.
 E os pontos na carteira?
O município de Chico, na Califórnia, formulou uma lei que determinava uma multa de 500 dólares para quem explodisse uma bomba nuclear em seu território. A medida, feita para conter o terrorismo, esqueceu de especificar quem sobraria para cobrar o dinheiro do infrator.
 O proprietário pode
Em meados da década de 90, a dona de um restaurante no interior da França foi acusada de assédio sexual por dez empregados da sua cozinha. No tribunal, ela alegou que estava protegida por uma norma – datada da Idade Média – que autorizava os proprietários de terra a seduzir quem trabalhasse em seu terreno. Os juízes, depois de se assegurarem que a lei medieval jamais fora revogada, tiveram que inocentar a gulosa restaurantrice.
 Leis de outro mundo
A cidade de Chateauneuf-du-Pape, França, famosa por seus vinhos, proibiu, em 1954, que discos voadores pousassem sobre suas vinícolas. Só sobre as vinícolas! Caso isso acontecesse, o “veículo” deveria ser imediatamente recolhido para um depósito. A medida, que obteve sucesso em afastar os OVNIs, foi revogada poucos anos depois. No Brasil, os alienígenas seriam mais bem-vindos. O munícipio de Barra do Garças, no Mato Grosso, criou, em 1995, uma área de 5 hectares destinada ao pouso de objetos voadores não-identificados.
da Super

Homem deve fazer xixi sentado

Na suécia [1º mundo] políticos querem regulamentar como os homens devem fazer xixi.

Deve ser sentado.

As feministas apoiam a ideia.

E depois é o Brasil o país da piada pronta.

O problema é a ditadura

Quero dizer que o problema não é o torturador, é a tortura. O torturador é um agente. O probelma é em que condições a tortura é estabelecida e operada. Isso todos nós sabemos. E todos nós temos o compromisso de jamais deixar que volte a acontecer. Com o passar dos anos, o melhor que me aconteceu foi não ter me fixado nas pessoas e nem ter por essas pessoas qualquer tipo de sentimento de ódio, mágoa ou vingança. Mas tampouco perdão!
Dilma Rousseff

O saldo da Rio + 20


Sobrou o quê, da Rio+20? Respondem os ranzinzas que  não sobrou nada, já que o multilateralismo  saiu pelo ralo, desprezado pelas nações mais ricas e até pela China, Rússia e Índia. O documento final e  básico da conferência foi lamentável, destacando-se mais  pelas omissões e pelo que não enfrentou.
                                                                 
Vale atentar para o reverso da medalha. Se ficou claro que os países mais desenvolvidos dão de ombros para as  preocupações da maioria, negando-se até a examinar o financiamento de atividades ecologicamente corretas, também parece óbvio  estarem isolados do resto do mundo. Não demora muito para  que percam  força nas próprias Nações Unidas, ou seja, implodirá o gargalo do Conselho de Segurança,  tal como estabelecido  desde 1945.
                                                                
Numa palavra, virou o jogo. Quem estava na defensiva passa agora ao ataque. Os participantes do desenvolvimento sustentável poderão criar empecilhos cada vez maiores à dominação política dos poderosos, primeiro passo para quebrar a dominação econômica.  Sonho de noite de verão? Pode ser que não.

Carlos Chagas

Rio + 20 e a geração blablablárina


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:


- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. 


- Não havia essa onda verde no meu tempo. 

- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente.


- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.



Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.


Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?



Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para degradar.

Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.



Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.

Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.



Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.


Vocês moderninhos vivem curtindo e compartilhando nas redes sociais, participando de passeatas e movimentos em defesa do meio ambiente, da ecologia, da sustentabilidade etecetera e tal para chamar atenção. Agora, abrir mão de algum beneficio que a modernidade oferece e viver um pouco que seja como antigamente nenhum quer. Por exemplo: comprar tvs sem controle remoto.

Vocês meu filho, são antes de tudo... hipócritas!
recebido por e-mail


Que o STF cumpra seu dever e retome o julgamento da Varig

Essa é a última esperança de milhares de trabalhadores penalizados por uma cruel tortura continuada 

"Até abril de 2006, eu era autossustentável. Meu latifúndio era produtivo sem agredir nem o meio, nem o inteiro ambiente. E para isso não precisei de nenhuma conferência global para batalhar pelo meu projeto de vida autossuficiente. Só precisei fazer uma coisa um tanto estranha para os amantes de eventos, Ongs, políticos e etc....trabalhar. Ah!, e uma segunda coisa - alguém poderia dizer que assumi um risco ambiental/previdenciário mal calculado - descontar uma parte da minha colheita, digo meu salário, para um fundo de pensão - para evitar que uma OG (Organização Governamental - o INSS), que pegava outra parte do meu salário/colheita, não lançasse sobre mim o seu estigma devastador, estranhamente não condenado por dez entre dez Ongs do planeta Terra e adjacências. Qual estigma?"


J.C. Bolognese, ex-comissário da Varig


Eu estava lá, em 2006, quando fizeram o leilão da Varig a preço de banana para um ínico interessado.

                                                     
 
Circula na internet uma petição pública para que o STF retome do julgamento do processo de defasagem tarifária da Varig contra a União, retirado de pauta "por 60 dias" em 25 de março de 2009 para facilitar um acordo que foi, de fato, o expediente mais torpe e mais desleal para mandar ao inferno as esperanças dos demitidos, aposentados e pensionistas da outrora mais importante companhia aérea brasileira.
Eu já assinei. Seus autores fixaram a modesta meta de 5.000 assinaturas e estão chegando perto. Para que você dê sua contribuição a essa manifestação de indignação basta clicar em
http://www.avaaz.org/po/petition/Julgamento_da_ Acao_de_Defasagem_Tarifaria_da_VARIG_contra_o_Governo_do_Brasil/?eDeWhdb
Se você ainda acha que o Judiciário tem obrigação de se comportar com decência e ainda pode cumprir suas obrigações constitucionais, aponha sua assinatura agora mesmo. No site desse endereço é muito fácil formalizar sua adesão.
Essa é mais uma desesperada tentativa de um grupo de aposentados e pensionistas que vivem hoje na maior penúria, embora tivessem feito parte da mais bem preparada equipe de trabalhadores da aviação brasileira.
Penúria pela qual não têm nenhuma culpa, nenhuma responsabilidade. Penúria que compromete seriamente todo o discurso social de um governo formado primeiro por um sindicalista e, agora, por uma guerreira que sofreu na carne a tortura explícita nos porões da ditadura.
Mas que ainda não percebeu que mudou de lado e participa de uma tortura continuada de milhares de brasileiros punidos politicamente por autoridades que não estão nem aí para o sof rimento infligido num conluio entre todos esses podres poderes, principalmente o Judiciário, principal responsável pelo massacre no que foi o mais vergonhoso processo de "leilão-doação" de uma empresa que já foi top de linha da aviação internacional.
A petição quer somente que a ministra Carmen Lúcia se dê conta de que os seus 60 dias já passaram de mil dias e que já nem se fala mais em acordo nos salões da corte. Quer, e não quer muito, que a excelentíssima ministra do Supremo se faça respeitar e não ofereça mais uma razão para o já cristalizado descrédito da Justiça brasileira.
É muito simples: o processo que saiu de pauta "provisoriamente" para permitir o acordo, que virou um blefe, teve início em 1993. Quando, finalmente, ia ser julgado já tinha 16 anos de percurso nas lentas instâncias do Judiciário - já chegava tarde à pauta do STF.
Quando pedem o julgamento, os aposentados e demitidos da Varig fazem mais do que a própria empresa, ou o que sobra dela, devia fa zer. Porque é uma reclamação sobre os prejuízos comprovados pela União, quando congelou as tarifas das aéreas brasileiras sem considerar que os seus custos continuavam subindo, imunes a qualquer controle, principalmente os combustíveis, que compõem a maior parcela das despesas operacionais.
Não seria um assunto da alçada dos empregados e dos aposentados. Mas o ganho inevitável da empresa, tal como aconteceu em 1997 com a Transbrasil, permitiria o ressarcimento do dinheiro roubado do Aerus, o fundo de pensão que deixou aeronautas e aeroviários a verem navios, com a supressão de seus compromissos decorrentes de contribuições aportadas por décadas de admirados serviços prestadas à aviação brasileira.
Esse dinheiro também poderia servir para saldar as dívidas trabalhistas que se perpetuam desde o infausto leilão-doação de 2006, quando em nome da nova Lei de Recuperação das Empresas, quase 10 mil trabalhadores foram para a rua com a mão na frente e outra atrás, sem ver sequ er a cor do dinheiro dos últimos salários, burla que foi garantida por um estranho juiz que pode ir para o Guines pelo leilão mais rápido da história, em que uma empresa foi arrematada por um preço de banana: $ 24 milhões, contra o R$ 1,01 bilhão que o grupo formado pelo TGV - Trabalhadores do Grupo Varig - havia oferecido e arrematado, num leilão anulado um mês antes.
É bom que se diga, aliás, que todo o processo de destruição da Varig é marcado por uma torpeza ensandecida, cujos efeitos foram mais trágicos para a sua corporação do que para seus diretores, todos com o bolso forrado, providência que tomaram quando viram a queda-livre anunciada.
É bom que se lembre que ninguém foi punido por esse crime que principiou a desnacionalização dos nossos transportes aéreos, iniciada já no governo Collor de Mello, mas que, sobretudo, vem se prolongando como um verdadeiro genocídio, uma agressão aos direitos humanos, uma violação de décadas de direitos trabalhistas corporificado s na CLT do presidente Getúlio Vargas.
Toda essa torpeza indefensável foi mais uma vez denunciada pelos valentes sobreviventes do massacre, que se reuniram junto ao forte de Copacabana neste último dia 21, por sinal, aliás, data do 8º aniversário da inexplicável morte de Leonel Brizola, um apaixonado pelos trabalhadores da Varig.
É pena que eu não tenha tido tempo para produzir o macabro dossiê do Caso Varig, uma peça estarrecedora, que ensejaria uma nova COMISSÃO DA VERDADE, na qual figurariam como réus alguns desses mistificadores, de um lado e de outro, que contribuíram por ação e omissão para a consumação desse holocausto à brasileira.  
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