Mestre


Seu caminho chegou ao fim, o mágico da prancheta, o  sábio do pincel, misturado com seu saber na forma curvilínea de  desenhar sua vasta obras em concreto nos deixou.
Mas  suas  maravilhas em cimento ficaram para muitas gerações apreciarem e aprenderem como se
faz  o simples com simplicidade de um mestre chamado NIEMEYER.
Marco Antonio Leite da Costa

Lula e FHC na ABL

do The Tribune of Cyará

Lula e FHC foram convidados por Merdal Besteira, presidente da ABL -Academia Brasileira de Lorotas -, para um debate sobre os rumos da anedota nacional. Efiagacê chegou primeiro que Lula, e para não perder a oportunidade de mais uma vez demonstrar sua inteligência superior, deixa no lugar reservado para o apedeuta, petralha e analfa, um moio de capim. Lula chega, passa os olhos calmamente sobre a platéia constrangida e silenciosa e exclama:

- Quem dos senhores deixou o lanche na vaga reservada para mim, faça o favor de vir busca-lo. 

Obras de Niemeyer no Ceara



Com obras construídas em todo o mundo, Niemeyer também deixou trabalhos seus no Ceará. Em Fortaleza seus traços foram concretizados na residência de Herbert Johnson, um visionário estadunidense de Wisconsin e fabricante de ceras, que veio ao Ceará para pesquisar as potencialidades da carnaúba.

Hotel Mareiro, onde originalmente foi a residência de Herbert Johnson (Foto: Natasha Mota)
Com laços cada vez mais fortes com o Estado, o empresário construiu sua residência em 1942, onde atualmente localiza-se o Hotel Mareiro.
Comunicação
Em 1984, o arquiteto adentrou em terras fortalezenses e ficou outra obra, dessa vez na Avenida Antônio Sales. O prédio da TV Manchete Fortaleza, ocupado atualmente pela Rede TV!.
O prédio foi encomendado pelo jornalista e empresário ucraniano naturalizado brasileiro Adolpho Bloch e virou um marco na Fortaleza da década de 1980.
Prédio da Rede Manchete, na Av. Antônio Sales, onde ficam as instalações da Rede TV! (Foto: Natasha Mota)

O arquiteto Oscar Niemeyer é um gênio universal, menor que o Homem Niemeyer

Artigo semanal de Carlos Chagas


A PREVALÊNCIA DO BOM-SENSO MINEIRO

Tancredo Neves  governava  Minas, eleito em 1982. Candidatíssimo a presidente da República, disputava com Ulysses Guimarães a indicação pelo PMDB. Caso  as eleições continuassem indiretas, em 1985  o candidato seria Tancredo. Voltando a ser diretas, com a aprovação da emenda Dante de Oliveira, seria Ulysses. Mesmo assim, nem a Fernando Lyra, o grande articulador de seu nome, o governador mineiro se abria. Negava sempre, de pés juntos. Só se apresentou na oportunidade  certa, nem um minuto antes, para transformar-se numa avassaladora garantia de vitória sobre  Paulo Maluf,  no Colégio Eleitoral.

Por que seu neto seria diferente, dispondo, como dispôs, de professor tão brilhante? Lançar Aécio Neves agora, por antecipação, seria renegar séculos de mineiridade. Deixá-lo exposto ao sol e ao sereno, sem qualquer vantagem.

Fernando Henrique terá motivos ocultos ao  precipitar-se no lançamento de Aécio.  O maior deles, de julgar que embaralhando as cartas, mesmo aos oitenta anos, poderá transformar-se no curinga. O tamanho de seu ego é tal que não se importa de explodir o plano de voo dos tucanos. Mas como não deu para insinuar-se junto a Tancredo Neves, que rejeitou sua aspiração de torná-lo  ministro das Relações Exteriores, também não vai dar para iludir Aécio.  Antes da hora não é hora. Nem depois.
                                                                 
Que o atual senador por Minas é candidatíssimo,como foi o avô, nem se duvida. Só que não cederá aos cantos de sereia de alguns tubarões disfarçados,  para entrar desde já  no tiroteio. Apenas em março do próximo ano será apresentado como novo presidente do PSDB, para costurar alianças internas e externas. Haverá que acertar os ponteiros com o governador Geraldo Alckmin, com José Serra e outros expoentes paulistas. Depois, examinar a  hipótese de uma composição com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Uma dobradinha entre eles faria  tremerem os companheiros do PT.   Além de outras possibilidades, como o apoio do PTB, do PR e até do PDT.  Só então, no segundo semestre, faria a análise final de suas possibilidades. Caso as candidaturas de Dilma ou do Lula se mostrem imbatíveis, porque não recuar até  o retorno  mais do que certo para o governo de Minas? Tem idade para esperar quatro anos. Ou oito, se necessário.
                                                                 
Em suma, prevalece o bom-senso mineiro,  em meio a precipitações paulistas.

Niemeyer: o traço e o tempo


Olhares de um gênio que sabia criar o futuro inspirado no passado que se faz presente

Cliping Briguilino