O mercado de opiniões


A avaliação de políticos, executivos, empresas obedece a uma máxima que vem do mercado de capitais: não existem empresas (gestores, políticos, governantes etc.) bons ou maus: existem os baratos e os caros. Ou seja, o sujeito é bom ou ruim de acordo com o “preço” que está cotado no mercado de opiniões.
Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula são exemplos acabados. Deflagrado o Plano Real, FHC passou a ser incensado. Na época, contei uma história fantástica dele. Mensalmente convocava a Brasília Jorge Serpa – o superlobista que conviveu com todos os presidentes da República desde Eurico Gaspar Dutra. Apavorado com aviões, Serpa ia de táxi.
Numa das visitas, FHC indagou daquela testemunha ocular da história:
-       Jorge, quem foi maior: Juscelino ou eu?
E o cínico do Serpa respondia:
-       Você, é claro!
Depois, morria de rir contando o “causo” no famoso restaurante Mosteiro, no centro do Rio.

Paulo Henrique Amorim


Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 1943, é filho do jornalista e estudioso do espiritismo Deolindo Amorim. Estudou em escolas da cidade onde nasceu e começou a trabalhar já adolescente em ligações com a imprensa.

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Carreira

O primeiro emprego como jornalista foi no jornal A Noite na mesma cidade onde nasceu e trabalhou em 1961, quando fez primeira cobertura para o jornal quando o presidente Jânio Quadros renunciou e o governador do Rio Grande do SulLeonel Brizola formou a Cadeia da Legalidade para garantir a posse do vice, João Goulart.
Passou a maior parte da sua vida trabalhando para exterior nos Estados Unidos, onde era repórter e correspondente internacional na maior parte da carreira, primeiro à revista Veja e depois àRede Globo, tendo aberto sucursais para esses veículos em Nova Iorque.
Cobriu eventos com repecussões internacinais: a eclosão do vírus ébola na África (1975 a 1976); a eleição (1992) e a posse do presidente norte-americano Bill Clinton (1993); os distúrbios raciais (1992) e o terremoto (1994) de Los Angeles; a guerra civil de Ruanda e a rebelião zapatista no México (1994).
Em 1996, foi demitido da Rede Globo, após desenteder com a direção e integrantes da emissora.[carece de fontes]
Em 1997, foi contratado pela Rede Bandeirantes, onde apresenta o telejornal Jornal da Band e o programa político Fogo Cruzado.
Em janeiro de 1999, deixou a emissora em protesto contra direção da emissora, por intervenção no telejornal Jornal da Band. Quando a emissora decidiu demitir por abandono de emprego, passou fazer diversos ataques contra emissora, o que rendeu cinco processos da emissora contra ex-empregado pelas declarações ofensivas.[1]
Em 1999, foi contratado pela TV Cultura, onde apresentou o talk-show Conversa Afiada, produzido pela PHA Produções, empresa dele mesmo, até final de 2002.[carece de fontes]
Em 2003, foi contratado pela Rede Record, onde apresenta o Jornal da Record 2ª Edição e o Edição de Notícias. De 2004 até final de janeiro de 2006, passou a apresentar a revista eletrônicaexibida às tardes Tudo a Ver, com Janine Borba e posteriormente com Patrícia Maldonado. Desde fevereiro de 2006, apresenta o programa Domingo Espetacular, com Fabiana ScaranziJanine Borba e Adriana Araújo.

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Escândalo em 2008: Caso iG

Durante quase dois anos, de 2006 a 2008, manteve o blog Conversa Afiada no portal iG, em cuja página principal tinha um quadro de destaque permanente. A política era o assunto mais corriqueiro, Amorim mantinha seção intitulada "Não coma gato por lebre", cujo objetivo, segundo ele, era deixar claro para o leitor as preferências e gostos do jornalista, de modo a não passar aos usuários uma falsa imagem de imparcialidade.
Em 18 de março de 2008, porém, o iG retirou abruptamente o blog do ar. Em nota, o iG alegou que a audiência esperada estava aquém das expectativas e que os custos de sua manutenção não se justificavam mais, o que motivara a finalização do contrato antes de dezembro de 2008, o prazo final previsto. Paulo Henrique Amorim afirmou que o contrato havia sido encerrado devido às críticas que fez ao suspeito processo de fusão da Brasil Telecom e a Oi, formando a Br Oi, segundo o qual o jornalista afirmava que várias personalidades políticas se beneficiaram ilicitamente no processo.
Paulo Henrique Amorim relançou o blog Conversa Afiada no mesmo dia, apenas no link provisório (www.paulohenriqueamorim.com.br), que posteriormente mudou por outro em definitivo (www.conversaafiada.com.br/) e contratou o advogado Marcos Bitelli para entrar na Justiça contra o site para obter mandado de segurança com objetivo de recuperar todos os arquivos e posts publicados.[2] 

Josias de Souza

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Josias de Souza (?, 1962) é um jornalista brasileiro. Exerce o jornalismo desde 1984.
Trabalha na Folha de São Paulo desde 1985. Nesse período, ocupou diferentes funções - de repórter a secretário de redação do jornal. Em 2005, era colunista da Folha. A partir de 9 de outubrodeste mesmo ano, passou a manter um blog sobre os bastidores da política no sítio do jornal, hospedado pelo UOL.
Publicou em 1994 o livro A História Real - Trama de uma sucessão (Editora Ática), em co-autoria com Gilberto Dimenstein. O trabalho versa sobre os bastidores da primeira eleição de Fernando Henrique Cardoso à presidência da República.
Em 2001 foi o vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo (Regional Sudeste) com a série de reportagens Os Papéis Secretos do Exército.
É casado com a jornalista Liliane Cardoso.

Jânio de Freitas


Jânio Sérgio de Freitas Cunha nasceu em Niterói (RJ), em 9 de junho de 1932, filho de Antônio de Araújo Cunha, agrônomo, e Jati Jussara de Freitas Cunha. Começou sua carreira como desenhista na Revista do Diário Carioca, em 1953.
Entrou no jornalismo por acaso, quando um acidente esportivo o obrigou a afastar-se temporariamente da carreira que tinha escolhido, a aviação civil. Como era bom desenhista, passou a diagramador. No entanto, seu gosto pela escrita fez com que, em pouco tempo, acumulasse a esta função a de repórter. Na reportagem geral trabalhou com Luís Paulistano. Pompeu de Sousa deu-lhe então a oportunidade de fazer a primeira página do jornal. Nessa ocasião passou também a trabalhar na revista Manchete como redator. Assim, em 1955 fez parte da equipe de jornalistas que renovou a Manchete, onde foi repórter, fotógrafo, diagramador e redator-chefe. Essa experiência o ajudou, anos mais tarde, em 1959, a participar da reforma do Jornal do Brasil.
Em 1957 saiu do Diário Carioca e da Manchete e foi para o Jornal do Brasil, atividade que conciliou com mais dois empregos: um na revista O Cruzeiro, para onde foi em 1958, e outro na Rádio Jornal do Brasil.
No fim de 1958, Odilo Costa Filho saiu do Jornal do Brasil e, logo depois, seu diretor, Nascimento Brito, entusiasmado com a página de esportes, sugeriu que Jânio comandasse a reforma do jornal. Não houve acordo salarial, no entanto, e Jânio foi afastado da editoria de esportes, ficando na chefia do copidesque. Alguns meses depois, Nascimento Brito tornou a fazer o convite com alteração salarial. No entanto, Jânio convenceu Brito de que a reforma gráfica exigiria também uma reforma industrial, pois a impressão do jornal não era de boa qualidade. Teve sua proposta aceita, mas assumiu o compromisso de dobrar a tiragem do jornal em um ano. Levou dois dias para elaborar o projeto e colocá-lo em prática. Em 3 de junho de 1959, o novo JB estava nas bancas.
Em 1963 foi para o Correio da Manhã. Em 1967, assumiu a direção-geral da Última Hora do Rio de Janeiro. No ano seguinte montou uma revista semanal, Direta, que não vingou. Passou para oJornal dos Sports equipando-o com offset em 1969.
Ingressou na Folha de S. Paulo em 1980, e em 1983 começou a publicar a coluna política que mantém até hoje, onde publicou algumas notícias exclusivas. Entretanto, seu maior "furo" de reportagem deu-se em maio de 1987, quando teve acesso a informações que comprovaram a existência de fraude na concorrência da ferrovia Norte-Sul, orçada em 2,4 bilhões de dólares, e que percorreria 1.600 quilômetros de Goiás ao Maranhão, constituindo-se num principais projetos do governo José Sarney. De posse do resultado da concorrência fraudada, que seria divulgado em poucos dias, Jânio e os editores da Folha decidiram publicá-lo em código sob a forma de anúncio no caderno de classificados. No dia seguinte ao da divulgação da concorrência a Folha republicou o anúncio denunciando a fraude. A denúncia provocou a anulação da concorrência e o adiamento das obras da ferrovia. Essa reportagem rendeu-lhe cinco prêmios de jornalismo, entre os quais o Esso e o Prêmio Internacional Rei de Espanha.
[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]

Ricardo Noblat


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ricardo Noblat, em entrevista à TV Cultura.
Ricardo José Delgado Noblat (Recife1949) é um jornalista brasileiro. Formado pela Universidade Católica de Pernambuco, Noblat foi editor-chefe doCorreio Braziliense e da sucursal do Jornal do Brasil em Brasília. Atualmente, Noblat mantém um dos mais notáveis blogs do Brasil,[1] o Blog do Noblat, no portal do jornal O Globo.

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Carreira

Trabalhou como repórter do jornais Diário de PernambucoJornal do Commercio e das sucursais do Jornal do Brasil e da revista Veja em Recife. Noblat também foi chefe de redação da sucursal da revista Manchete. Chefiou a sucursal da revista Veja durante dois anos, em Salvador. Depois foi editor-assistente da mesma revista em São Paulo.
Em Brasília desde 1982, foi editor regional da sucursal do Jornal do Brasil. Trabalhou novamente como repórter da sucursal de O Globo, em 1989, de onde foi chefiar a sucursal da revista IstoÉ. Entre 1991 e 1992 trabalhou em Angola na campanha de José Eduardo dos Santos, que já governava aquele país desde 1979 sem nunca ter sido eleito. Assumiu em 1994 a direção de redação do jornal Correio Braziliense, permanecendo no cargo até novembro de 2002.
Em março de 2004 criou o Blog do Noblat, hospedado no site do jornal O Globo. Hoje, ele escreve às segundas-feiras para o jornal O Globo[2].
Ricardo Noblat também é autor dos livros A Arte de Fazer um Jornal Diário[3]O Que É Ser Jornalista[4] e Céu dos Favoritos[5].
Entre os meses de Setembro de 2008 e Setembro de 2009, o jornalista manteve um contrato para pesquisa, produção e apresentação de um programa semanal para a Rádio Senado[6