O processo contra a Globo sumiu
Ditadura cubana x Democracia americana
Ditadura é a relação de Cuba com Yoani Sánchez.
Snowden meteu o malho nos EUA, teve que fugir.
Yoani meteu e mete o malho em Cuba mas, pode dormir em casa.
Cuba liberou a saída de cubanos para o exterior.
EUA proíbe que americanos viajem para Cuba.
Luis Nassif e sua "veia democrática"
Boa tarde aos amigos e amigas, recentes ou de vários anos. Passo por aqui apenas para relatar que o "blogueiro progressista" Luis Nassif me bloqueou lá no blog. Ele não aguentou ser criticado e mostrou agora, de fato, a sua face de ditador.
Como vemos, o filme "Muito Além do Cidadão Kane" não é uma prerrogativa da Rede Globo... Agora, quem ousa criticar a mudança da linha editorial do "democrático" blog do Nassif é sumariamente mandado para a Sibéria! E, pior ainda, me excluiu sem permitir que eu o respondesse a altura... Trata-se de um jornalista que, aos poucos, vai mostrando qual o verdadeiro grau da sua 'veia democrática'.
Por fim, agradeço imensamente aos amigos e amigas com os quais convivi durante mais de cinco anos de intensa participação no blog. E quanto ao jornalista que não aguenta uma crítica e ainda chama os outros de leviano, logo logo a sua máscara de "progressista" vai cair. Muita gente já percebeu, agora outras pessoas irão perceber.
Não ousem discordar! Serão chamados de levianos, excluídos e mandados para a Sibéria do blog do Nassiff...
Enquanto os lados se digladiam
Artigo sobre plebiscito, democracia e reforma política
Sociaalaites socialistas cheirando a Mange moi
Recebo outra carta da ravissante Dora Avante. Dorinha, como se sabe, participou de todos os movimentos cívicos da nação, mas nega que tenha estado presente na Proclamação da República.
Ela marchou com a família contra a ameaça anarco-sindicalista em 64 e deu ouro para o bem do Brasil, depois se desiludiu com o regime militar, pediu seus anéis de volta, mas teve que se contentar com um vale.
No grande comício pelas diretas já, Dorinha estava no palanque, mais especificamente embaixo do palanque dando uma aula de democracia participativa a um jovem ativista.
Ela apoiou a eleição do Collor, mas foi dela a iniciativa das caras-pintadas contra o Collor, embora sua ideia original fosse pintar todo o corpo nu, não só a cara.
Não surpreende, portanto, que ela e seu grupo de pressão, as Socialaites Socialistas, que querem implantar no Brasil o socialismo no seu estágio mais avançado, que é o seu fim, tenham aderido às manifestações de rua dos últimos dias.
O único problema é que... Mas deixemos que a própria Dorinha nos conte. Sua carta veio escrita com tinta lilás em papel turquesa, cheirando a "Mange moi", um perfume proibido em vários países.
"Caríssimo!
Beijos disseminados, você escolhe onde. As Socialaites Socialistas estão mobilizadas! Vamos para a rua, participar dos protestos contra o preço dos ônibus, a corrupção, os políticos, os gastos com a Copa e o resto depois a gente vê, como todo mundo.
Antes de descer para a rua, no entanto, fizemos uma reunião preparatória do grupo no meu apartamento para responder a algumas dúvidas (a Suzana "Su" Ruru, por exemplo, queria saber o que é ônibus). E logo descobrimos que algumas de nós teriam problemas de consciência. Era o meu caso.
Meu atual marido, cujo nome me escapa no momento, é um corrupto conhecido. Eu iria desfilar contra o meu próprio marido? Contra a minha própria mesada, minha própria qualidade de vida? Contra o meu dinheiro para lifting, botox e compras em New York?
Problema mais grave seria o da Tatiana "Tati" Bitati, cujo marido acumula: é corrupto E político. Ela não desfilaria com naturalidade. Finalmente resolvemos: vamos todas desfilar com máscaras — e com a consciência tranquila. De qualquer maneira, não poderíamos perder esse programa!
Da sua agitadíssima Dorinha."
William Waack vaiado na Flip
O debate "O Povo e o Poder no Brasil", entre o economista André Lara Resende e o filósofo Marcos Nobre, mediado pelo jornalista da TV Globo William Waack, foi o mais quente da noite de sábado (6) na Flip e um retrato da polarização política que tomou conta do país depois das manifestações.
Não tanto pelos debatedores, que travaram um duelo intelectual de alto nível, com opiniões divergentes, porém sempre interessantes, mas pela reação do público, que reagia ora com vaias, ora com aplausos.
O alvo mais constante dos apupos do público foi William Waack.
Quase ao fim do debate, o estudante Gandhi Terra Ayres, 20, morador de Paraty, aproximou-se do palco e gritou: "William Waack não representa a luta popular."
Um segurança o interpelou e Gandhi acabou caindo no chão. O rapaz foi retirado do local do debate. Já do lado de fora da tenda, disse à Folha: "Estou protestando porque William Waack é pago pela mídia corporativa, que ajuda a escravizar o povo."
Ele se disse apartidário: "Nem título de eleitor eu tenho!"
O clima quente ficou claro já no início do debate, quando Waack foi vaiado ao fazer um aparte durante uma resposta de André Lara Resende. Uma pessoa gritou, da platéia: "Olha o monopólio da informação!"