O pré-sal é nosso

Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não se explica sobre a espionagem contra o Brasil, surgem mais revelações sobre o assunto. E elas reforçam a suspeita de que o interesse norte-americano pelo pré-sal seja mesmo a motivação da espionagem. 
Por isso convidamos todos a lerem o post do Tijolaço: O que eles querem é o mapa do tesouro do pré-sal. Não acreditem nessa história de que queriam roubar tecnologia de exploração em águas e rochas profundas, para explorar o pré-sal em outras regiões.
Vejam também em outro post do Tijolaço: Petróleo: contra o jogo sujo do EUA, joguemos o nosso, e já. O centro desse jogo não é a NSA, nem a CIA, nem Snowden, nem mesmo criptografia, “backdoors”, metadados. Nem mesmo Chevron, Exxon, Shell... Isso são peças do cenário, só parte do enredo do drama. O drama chama-se geopolítica.

Dilma: Recursos do petróleo para educação vão tornar irreversível a redução da desigualdade




Dilma tira foto com estudantes que participaram da cerimônia de sanção da lei que destina recursos dos royalties do petróleo para educação e saúde. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Dilma tira foto com estudantes que participaram da cerimônia de sanção da lei que destina recursos dos royalties do petróleo para educação e saúde. 



A presidenta Dilma Rousseff afirmou, ontem segunda-feira (9), durante a sanção da lei que destina os royalties do petróleo para saúde e educação, que esses recursos vão tornar irreversível o processo de redução das desigualdades no Brasil. Segundo Dilma, os recursos possibilitarão, por exemplo, um salto na implementação do ensino integral, além do oferecimento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) de forma sustentável e permanente.

Gushiken, a mídia e a Justiça: uma parábola do País que temos

O que os anos recentes de um dos grandes líderes sindicais da década de 1980 contam sobre o Brasil de hoje.
Montaigne escreveu que o tamanho do homem se mede na atitude diante da morte, e citava como exemplos Sócrates e Sêneca.

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Os dois morreram serenamente consolando os que os amavam. Sócrates foi obrigado a tomar cicuta por um tribunal de Atenas e Sêneca a cortar os pulsos por ordem de Nero.
Meu pai jamais se queixou em sua agonia, e penso sempre em Montaigne quando me lembro de sua coragem diante da morte, confortando-nos a todos.
Me veio isso ontem à mente ao ler no twitter a notícia de Luís Gushiken morrera aos 63 anos. Depois desmentiram, mas ficou claro que ele vive seus dias finais num quarto do Sírio Libanês, com um câncer inexpugnável.

10 coisas que só o verdadeiro amigo sabe

. Todas as verdades das mentiras que você já contou.
2. Se você já matou alguém 3.
3. As pessoas que você trata bem, mas odeia
4. Com quem realmente você perdeu a virgindade
5. Se você é rico realmente ou só tem pose
6. Sua verdadeira idade
7. Todas as suas besteiras
8. Todos os nomes de seus colegas, parentes, familiares e desafetos
9. Quem você ama de verdade
10. Quais os presentes que você odeia e que geralmente ganha.

O inferno astral dos médicos brasileiros

Ao largo da batalha contra o Mais Médicos está uma novela de grande audiência que desmoraliza a imagem dos médicos brasileiros. Na obra de ficção não há um médico que se salve. O último erro brutal é a internação da filha do dono do hospital por uso de drogas sem que um mísero exame de sangue seja feito. Os competentes médicos brasileiros não merecem a generalização.
Márcia Neves  da Silva 

Auto ajuda

: Eu não entendo, Jesus disse "amai-vos uns aos outros", aí você sai distribuindo amor entre as mulheres e te chamam de devasso, safado, galinha e outros adjetivos menos nobres.
Antônio Lahud Neto 

José Dirceu desmente O Globo

Caro editor  
Escrevo em repúdio a reportagem na qual o Globo afirmou que eu agia em favor de empresas na Casa Civil. Jamais atuei na defesa de interesses privados quando era ministro.
A conclusão da reportagem se baseia numa interpretação pouco defensável de dois ofícios assinados por mim, encaminhando para áreas competentes demandas apresentadas por empresas privadas.
Agi dentro das atribuições legais que tinha quando chefiava a Casa Civil, sem interferir no andamento de nenhum dos dois pedidos apresentados ao governo. A única atitude que tomei foi a de enviar as demandas para os setores responsáveis por avaliá-los, sem recomendar sua aprovação ou desaprovação.
A simples leitura dos ofícios demonstra isso. Como pode atestar qualquer leitor, os dois textos apenas resumem o teor das demandas e pedem que elas sejam analisadas.
Ao longo do período em que estive na Casa Civil, recebi centenas, talvez milhares, de pedidos semelhantes, repassando-os sempre para as áreas competentes. Mais do que uma atitude natural, era uma obrigação funcional.
A conclusão apresentada pela reportagem do Globo e o momento de sua publicação sugerem a intenção de interferir no julgamento da ação penal 470.