Jânio de Freitas - Na tentativa de submeter Celso de Mello às pressões, o que saiu pela culatra não foi um tiro. Foi um canhonaço

Valeu a pena que o ministro Celso de Mello dispusesse de mais cinco dias para enriquecer a substância do seu voto, como consta haver feito madrugadas adentro desde quinta-feira passada.
 
Se o espichamento palavroso dos votos de Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, naquela quinta-feira, teve o propósito nele identificado, de forçar o intervalo --em que Celso de Mello estaria sujeito a mais pressões, inclusive as dos dois pelos jornais--, o que saiu pela culatra não foi um tiro. Foi um canhonaço.

Definição de *jornalista



É o profissional que pensa uma coisa, diz outra e escreve exatamente o que o patrão manda.

* Sem generalizar. São apenas 99,99% dos profissionais que trabalham no GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão -.

O Senado aprova o direito de resposta

O Senado aprovou ontem quarta-feira, 18, um projeto de lei que regulamenta o direito de resposta. Matérias divulgadas em veículos de comunicação passam a ter o direito de resposta regulado por regras aprovadas no plenário do Senado. O ofendido terá direito à divulgação de resposta gratuita e proporcional à matéria que tiver atentado contra "honra, reputação, conceito, nome, marca ou imagem", com o mesmo destaque, publicidade, periodicidade e dimensão.

"Um juiz de merda" votou como um juiz

“Os julgamentos do STF, para que sejam imparciais, isentos e independentes não podem expor-se a pressões externas como aquelas resultantes do clamor popular e da pressão das multidões. Sob pena de completa subversão do regime constitucional dos direitos e garantias individuais.”  Celso de Mello

O voto de todos os juízes de todos os tribunais devem ser regidos por esta verdade acima.

Não falar das pessoas

Meu *Vô Joel era muito conhecido em Iguatu, Centro-Sul do Ceará.

Entendia de ervas e de pessoas, fazendo as vezes de médico e psicólogo.
Toda a tarde, ficava na varanda de sua casa e, não raro, recebia alguém que queria desfrutar de sua agradável companhia.
Sabia ouvir.
Eu não sei como era a paisagem, mas gosto de imaginar que ele via o pôr-do-sol.
Se uma de suas visitas, por acaso, começava a falar de outra pessoa não presente, ele dizia:

Quando o judiciário se coloca a reboque da mídia

E no Brasil não existe nada de novo sobre isso. A diferença é que hoje a blogosfera suja registra tudo.
Na CPMI de Carlinhos Cachoeira foram encontrados indícios sólidos de associação criminosa entre o bicheiro e a revista Veja. Não se tratava de uma reportagem eventual, mas de anos de parceria em reportagens que atendiam os interesses da revista e do bicheiro.
Na Inglaterra, a cumplicidade de jornais e jornalistas com o terceiro escalão da polícia resultou em processos e prisões. Por aqui, a parceria permanente com uma organização criminosa não resultou em nada.

Estado de direito vence pig

Os cinco minutos que Joaquim Barbosa negou a Celso de Mello na sessão da semana passada resultou num voto de mais de duas horas a favor dos embargos indigentes hoje. Se remorso matasse...