As velhas peças do jogo econômico-político-eleitoral


Na grande disputa pela política econômica, existem três personagens distintos:

·       partidos políticos

·       grupos econômicos

·       escolas de pensamento.

O estudo da política exige que os três grupos sejam analisados de forma independente. Em cada momento histórico, há uma confluência de interesses possibilitando alianças mais ou menos duradouras. Mas todos os grupos preservando suas próprias características.

As escolas de pensamento
No final dos anos 80, as escolas de pensamento se dividiam entre os desenvolvimentistas da Unicamp, aportando no PMDB, e os mercadistas da FGV-RJ e, depois, da PUC-RJ a cavalo no PSDB.

Não por acaso, os desenvolvimentistas tinham extração paulista e os mercadistas vinham do Rio de Janeiro.

A partir do Plano Real, os mercadistas dominaram o PSDB. A cereja do bolo eram as estatais em processo de privatização e a política econômica, fortemente anti-desenvolvimentista, privilegiando os movimentos de juros e câmbio.
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O Whatsapp virou um armazém de imoralidade

Katrin é uma estilista de Goiás que gosta de fazer sexo anal; Fernanda tem habilidades orais extraordinárias; Janaína estava de costas quando a fotografaram. Todos os nomes acima são fictícios. Suas histórias, não. Elas são apenas algumas das garotas que vieram parar no meu celular através do WhatsApp, um aplicativo de mensagens que acabou se tornando um verdadeiro armazém de pornografia amadora.
Em circunstâncias normais, isso não seria um problema. Acontece que as protagonistas desta história, em sua imensa maioria, estão ali contra a sua vontade – e são expostas de uma maneira literalmente incontrolável na era do smartphone. Na gíria popular, elas “caíram na net”. Se isso é uma novidade? De maneira alguma. Há um bom tempo o SMS, o email e o Messenger são usados por sujeitos de caráter escuso para divulgar suas conquistas sexuais.
Tratava-se de um processo relativamente lento, porém. O rapaz passava o material para um amigo, que repassava para outro e por aí a coisa andava. Mas a popularização do WhatsApp foi como botar um motor de McLaren numa engrenagem que andava em ritmo de Fiat 147. É comum as pessoas terem, hoje em dia, vários grupos no WhatsApp: faculdade, escola, trabalho, pôquer, futebol e por aí vamos. Bastam dois cliques (literalmente) para repassar qualquer arquivo para dezenas de pessoas em questão de segundos. E nem precisa dizer que esse arquivo, em 90% dos casos, é pornografia amadora. Quase sempre contra o consentimento da modelo, claro.
Nos últimos tempos, a prática tornou-se ainda mais sofisticada. Agora junto dos vídeos e fotos, são compartilhados print screens do perfil da garota no Facebook ou no Instagram, para que não haja dúvida quanto a sua identidade. E para deixar claro que ela “caiu na net” contra sua vontade – elevando o grau de qualidade do material, pois o proibido é mais gostoso – são compartilhadas também conversas da garota no próprio WhatsApp, nas quais ela mostra sua decepção por ter sido traída pelo parceiro. Às vezes há até o seu telefone, o que resulta invariavelmente no assédio de dezenas homens. É uma humilhação em dose completa, pode-se dizer assim.
Há uma corrente de pensamento que bota nelas a culpa disso acontecer. Afinal, quem mandou tirar a foto ou fazer um vídeo erótico? Mas dizer isso é tão absurdo quanto justificar um estupro porque a garota vestia uma saia curta demais: “Ela estava pedindo.” Poucas atitudes são tão covardes quanto trair e expor uma pessoa que confiou e se abriu para você. E não digo que os homens covardes são uma novidade de 2013. Eles apenas parecerem ter feito do WhatsApp seu habitat natural.
Sobre o Autor
Editor-chefe do portal masculino El Hombre, Pedro Nogueira é louco por esportes -- especialmente pôquer e sinuca, segundo ele "as modalidades mais honestas e emocionantes do atletismo".

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Este é o segredo da paz interior

*A Folha mente descaradamente

A matéria “Dilma multiplica viagens e entrega casas sem água e luz”, publicada na edição de hoje deste jornal, distorceu os fatos para levar o leitor a conclusões que não condizem com a realidade.

O programa Minha Casa, Minha Vida atende à demanda por moradia da população de baixa renda com toda infraestrutura de água, esgoto e energia elétrica necessária para o conforto das famílias, como aconteceu de fato em Vitória da Conquista (BA).

Como qualquer cidadão que adquire um imóvel novo, o beneficiário do MCMV deve solicitar a ligação do fornecimento de energia e água em cada unidade, de acordo com a sua conveniência.

Os imóveis são entregues com as instalações prontas para a concessionária fazer a ligação do serviço. Caso contrário, o beneficiário pagaria pelo fornecimento de água e luz sem estar ocupando o imóvel.

No caso específico do conjunto habitacional de Vitória da Conquista, as instalações também estão prontas e a concessionária já fez as ligações em grande parte das unidades, conforme a própria reportagem da Folha constatou no local.

Não há qualquer obstáculo para os beneficiários terem acesso ao serviço de luz, água e esgoto no momento em que ocuparem sua nova casa.

Dessa forma, é má fé atribuir ao programa do Minha Casa Minha Vida falta de infraestrutura e serviços, como tenta fazer a matéria da Folha de S. Paulo. Presta assim informação inverídica aos seus leitores.

Ministério das Cidades
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Caixa Econômica Federal
* O título é da minha autoria e inteira responsabilidade

Eleições na balança

Falar de eleições presidenciais, um ano antes, soa tão distante como falar com os anjos. 
Ainda mais quando se constata que o assunto chega até nós como se fosse um show midiático típico dos programas de domingo. A superficialidade é o feijão com arroz da imprensa brasileira. Façam entrevistas com jornais e jornalistas e a conclusão será patética:  veículos aliados de candidatos e jornalistas que falam de política com se fosse campeonato esportivo ou bolsa de valores. Claro, há exceções, mas estes ficam para as madrugadas e os canais sem telespectadores. Nos horários nobres o que se vê de política é muito prato feito e nenhum conhecimento dos ingredientes ou da receita. O que me faz um quase proponente da urgência de se criar um Conselho da Ordem dos Profissionais de Comunicação, com prova e tudo – afinal, o que é bom para os advogados deve ser bom para jornalistas, repórteres e marqueteiros.

Garoto tem que jogar futebol para ser feliz

O povo dizendo que todo garoto tem que jogar futebol para ter infância. 
Cada um faz o que gosta. 
E quem falou que criança de antigamente era mais feliz? 
Falsos politicamente corretos. 
Meu filho ama vídeo Game, é de sua geração. 
Nossa geração passou, foi nossa e não deles e sou da geração antiga e nem por isso acho que as coisas de antigamente eram melhores. 
Cada um no seu quadrado. 
Meu filho não curte futebol, mas pratica outros esportes. 
Deixa eles com seus vídeos games, faz parte. 
O importante é saber dosar, não deixar os passeios, os amigos lá fora, os esportes e os estudos para ficar trancado com o vídeo Game, a culpa não é do Game, e sim da falta de regras. 
Aqui dá super certo.
da lavra de Mary Fontela

Campanha eleitoral 2014

Os velhos mantras da direita liberal

A dupla dinâmica mais recente da política nacional (Marina/Campos) - até quando? - estão ocultando seus problemas. 

A ex -senadora Marina Silva (PSB-REDE) agora centra e intensifica seus ataques na presidenta Dilma Rousseff e em seu governo. Na madrugada de hoje, no Programa do Jô, na Rede Globo, ela falou que o Congresso Nacional chantageia o governo. Mas, ao mesmo tempo, admitiu que ela e o parceiro político, governador Eduardo Campos (PSB), estão recebendo sinais de que partidos da base aliada do governo os apoiarão.
A dupla vai aceitar? Como vemos, ela e ele querem o apoio dos que hoje, segundo a ex-senadora, chantageiam a presidenta Dilma.
Nos últimos dias, depois de elogiar com frequência a política econômica dos oito anos do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e a política social dos governos Lula, Marina repete, qual mantra, a história de que a gestão Dilma é um retrocesso em relação aos dois antecessores.
Marina vive a repetir velhos mantras da direita liberal
Ela acusa o governo Dilma de ter abandonado o tripé metas de inflação, câmbio e superávit. É o velho mantra da direita liberal brasileira que já nos governou, que esteve no poder mais recentemente por oito anos, de 1995 a 2002 com o presidente FHC. E nada fez. Não se encontrou. Foi um desastre na execução de suas próprias políticas econômicas ortodoxas.
Ao contrário do que diz Marina, de 2003 (1º ano de governo Lula) até hoje todos os indicadores econômicos e sociais melhoraram no país. Do que então está falando Marina Silva? De nada. Está simplesmente repetindo o que ouviu do mercado financeiro e seus ideólogos, dos economistas que já governaram o Brasil e não fizeram o dever de casa.
Depois, política econômica de um país não é o tripé apenas, nem muito menos câmbio e inflação… Essa parte da lição da Casa das Garças (ninho de economistas tucanos no Rio) a ex-senadora parece não ter aprendido muito bem, se é que eles sabem e a ensinaram.
Marina não entendeu muito bem uma parte da lição econômica liberal
Políticas fiscal e monetária são instrumentos de política econômica que vão além deles, como aconteceu no governo Lula, que fez política de desenvolvimento nacional e não se contentou em apenas estabilizar a economia. Essa é a diferença entre nós, governos do PT, e eles, governos tucanos.
A ex-senadora do PSB/Rede continua repetindo outro mantra da direita e da mídia: que FHC trouxe a estabilidade econômica e Lula políticas sociais. Negativo. Os governos Lula, além de preservarem e consolidarem a estabilidade econômica, não vamos esquecer – ao contrário do que quer Marina -, reduziram a dívida interna à metade, comparada com padrões do PIB.
E a inflação? Também foi reduzida, substancialmente reduzida pelos governos Lula. Era maior, Dona Marina, muito maior em 2002 (último ano da era FHC). Puxe pela memória e lembre-se disso…
por José Dirceu