Economia, energia...a China está em todas

Se no Brasil o governo Dilma deposita enormes expectativas no petróleo, na Inglaterra o governo de David Cameron aposta suas fichas na energia nuclear. A presidente, seus ministros e correligionários definiram a licitação de Libra como o início de uma nova riqueza, o petróleo sendo transformado em valores como educação e saúde, mas também gerando uma nova indústria naval e petrolífera.

O primeiro-ministro Cameron anunciou como um "novo amanhecer" o projeto de construção de uma usina nuclear — a primeira em 30 anos —, o caminho para garantir o fornecimento de energia elétrica, hoje em risco, e a preços menores do que os atuais, muito elevados.

Nos dois casos, os empreendimentos locais contam com forte participação estrangeira. Na Inglaterra, a usina será construída pela estatal francesa EDF, em associação com outra estatal, a Chinese General Nuclear Power Group.

 

David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido

 

Sim, outra chinesa. No Brasil, a custosa e difícil exploração do campo de Libra será tocada por uma francesa, a Total, uma anglo-holandesa, a Shell, e mais duas estatais chinesas, em consórcio com a Petrobras.

Os dois governos garantem que, apesar da participação majoritária de companhias estrangeiras, haverá muito conteúdo local. Cameron diz que empresas inglesas, e seus trabalhadores, fornecerão boa parte dos componentes e serviços para a usina que, se tudo der certo, será a primeira de uma nova série.

(A Inglaterra foi o primeiro país a colocar em funcionamento uma usina nuclear civil — mas não se constrói uma nova há mais de 30 anos).

No Brasil, a presidente Dilma parece bem mais ambiciosa. O petróleo do pré-sal vai "criar" uma nova indústria local, além de garantir boas escolas e hospitais.

Nos dois casos, os governos se baseiam em contas e estimativas que vão longe, para além de 35 anos, mas parecem muito seguros. Na Inglaterra, Cameron detalha números de criação de empregos — 25 mil só na obra — e de tarifas.

No Brasil, o governo detalha, por exemplo, o dinheiro que será destinado à educação, via royalties: nada menos de R$ 638 bilhões ao longo de 35 anos.

Como se percebe, energia é uma preocupação global e será atendida globalmente, por associações de empresas de diversos países, estatais e particulares. E parece que os chineses estão no amanhecer de muita gente. De fornecedora de produtos baratos, a China vai ocupando o papel de grande potência, já fortemente atuante em energia, de qualquer tipo.

A Globo sonega imposto e informação

Resultado de pesquisa eleitoral IBOPE encomendada pela @rede_globo que aponta vitória de Dilma em todos os cenários, desagrada a emissora.

Resumo: não é mostrada no JN.

#GloboSonega ao fisco e a informação.

Aldo Nunes

Não faço dietas

Me esbaldo em pensamentos positivos
Me cerco de pessoas construtivas
Que me põem sorrisos nos lábios
E me embalam para que eu duram bem e tenha maravilhosos sonhos.

Não faço dietas
Me alimento de alegria e sou um obesos de felicidade.

Desejo a todo mundo que usem e abusam da minha receita, ok?

Seja o troféu da sua vida


Desconheço o valor que é atribuído por você à sua honra, e, não me interesso por ele. Conheço à fundo o valor, o tamanho da minha. É o que me importa.
A honra de um homem é como o brilho do troféu, que deve ser mantido por aquele é realmente é um atleta. E na competição da vida, o que você é ? O que chega por último, ou o que chega primeiro ?
Quem fica nas entrelinhas nunca importa, ou você é o campeão, ou você é o último.
Que seja parabenizado aquele que faz de si mesmo um troféu na própria vida, e dá o devido polimento à sua honra todos os dias. Aquele que, independente da motivação, não sai da estante e não deixa o brilho se perder. Jamais deixe que sua honra seja tocada por qualquer imundice. Prateleiras são vistas todos os dias, a minha, é admirada todos os dias, porque lá se encontra o meu troféu. Minha prateleira é minha vida, meu troféu sou eu. E nada melhor do que poder ter um repetitivo prazer de me olhar com admiração e reparar ali, além de tudo, minha honra. Troféus inspiram, troféus brilham, troféus refletem, troféus apaixonam.
Seja você, o troféu da sua vida.
Cláudio Teixeira

DILMA DIZ QUE REAÇÃO NEGATIVA À PRESENÇA DE ESTRANGEIROS EM LIBRA É XENOFOBIA

A presidenta é gentil.
Não se trata exatamente de xenofobia.
Porque contra americanos, ingleses, holandeses, alemães e franceses o pessoal da Big House e seus especialistas – os que nada sabem de tudo – não têm nada contra.
O problema deles é com chineses, russos, argentinos, indianos, africanos do Sul, o pessoal aqui da vizinhança – geográfica ou política.
Os dos BRICs.
Ou com bolivianos, haitianos …
É uma xenofobia interessada.
O problema dessa turma é que eles começam a perceber a nova inclinação estratégica do Brasil.
Inevitável, aliás – clique aqui para ler “e quem vai defender o pré-sal ?
O Brasil saiu da órbita americana, se aproxima de outros centros de poder e cada vez mais o imperativo da Soberania exigirá novas parcerias.
Com chineses, russos, sul-americanos e africanos.
O Brasil é bi-oceânico.
Do lado Leste tem petróleo.
Do lado Oeste tem comida – clique aqui para ler sobre a viagem do ansioso blogueiro a Mato Grosso, a melhor agricultura do mundo .
Faltam-lhe caças, submarinos, satélites, foguetes, mísseis.
Uma nova Defesa, que defenda o interesse nacional brasileiro com um poder dissuasório arrasador.
Não vem que não tem !
Essa é uma nova etapa inevitável, que o leilão de Libra – e a oposição a ele – ressalta.
E a turma da Big House começa a intuir, a desconfiar.
Que não adianta mais saber a diferença a Rive Gauche e a Avenue Foche.
Entre a Quinta e a Sexta Avenida …
Por isso são xenófobos – desde que, diante dos americanos, possam, obsequiosamente, tirar os sapatos.
Eles já perceberam que a Dilma não tira.
Daí, a fúria.
 Paulo Henrique Amorim

A entrevista do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, publicada no Valor Econômico de ontem é para ser lida e divulgada

...Acaba com mitos, como o repetido por Marina Silva de que o banco privilegia determinadas empresas escolhidas a dedo, os chamados campões nacionais, reproduzindo o que dizem a grande mídia e o tucanato.
Vejam o que Coutinho diz sobre os financiamentos concedidos pela instituição: “ O BNDES emprestou R$ 840 bilhões nesse período [2008 até agora], mas também acumulou R$ 45 bilhões de lucro, com o nível de inadimplência mais baixo de todo o sistema financeiro. Desse lucro, cerca de R$ 20 bilhões foram originados na BNDESPar. É uma empresa que, de maneira direta e indireta, apoiou mais de 300 empresas”.
E questionado se o BNDES escolhe setores e empresas, vai direto ao ponto: “Se eu olhar o apoio da BNDESPar e o creditício, das 100 maiores empresas brasileiras, 91 receberam apoio do BNDES. Se pegarmos as 500 maiores, 406 foram apoiadas pelo banco ou 81,2%. Se olharmos as 1.000 maiores, de acordo com dados do Valor 1000, o BNDES apoiou 783, quase 80%. Isso mostra que o banco é isento, técnico e aberto a todo o sistema empresarial brasileiro”.
“No período mencionado, o BNDES também realizou mais de três milhões de operações de crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPEs) por meio dos cartões e do Finame. As MPEs representavam 20% do desembolso total. Hoje, em torno de 37%”, acrescenta Coutinho.
Não há perda de dinheiro
Mais do que isso, o presidente do BNDES também acaba com a falsa informação, repetida por Marina Silva, de que o banco perdeu R$ 12 bilhões com empréstimos às empresas de Eike Batista. Na verdade, só R$ 500 milhões ainda estão em risco – e com tendência a serem resolvidos.
“Aprovamos R$ 10 bilhões e liberamos R$ 6 bilhões. O grosso dos R$ 6 bilhões foi para a MPX, que é a empresa de energia e foi comprada pelo grupo alemão E.ON, que mudou o nome da empresa para Eneva. Outro empréstimo, dentro dos R$ 6 bilhões, foi para a MMX, que fez um porto, que está quase pronto, e foi comprada pelo Mubadala [fundo soberano de Abu-Dhabi] e a Trafigura [trading holandesa]. A LLX foi comprada por um fundo americano [EIG]. Só restou uma dívida de R$ 500 milhões da OSX, o estaleiro, com o BNDES. Mas essa dívida tem fiança bancária e o banco envolvido na operação já nos garantiu que, se houver ‘default’, honrará a fiança”, explica Luciano Coutinho.
Também vale a pena ler a entrevista para acabar com os mitos do crescimento da dívida bruta por causa dos repasses do Tesouro ao BNDES. Ele mostra com número e dados como o impacto do BNDES é pequeno e declinante na formação da dívida bruta.
O papel fundamental do BNDES para o desenvolvimento do país fica mais do que evidente com as declarações de Coutinho – inclusive para o aumento dos investimentos e da formação de capital fixo.
José Dirceu

"Bateu, levou" "Toma lá, dá cá!" "Não levo desaforo para casa" "Não admito que falem assim comigo!" "Tenho o direito de falar o que eu quero!"

Com frases como essas deixamos entrever um tipo estranho e pernicioso de visão de mundo, daquela que está sempre armada, enxerga nas pessoas potenciais inimigos, não dá uma segunda chance e age no ímpeto das emoções.
Se pudesse mergulhar nesse tipo de mentalidade eu veria uma arma pronta e dedo pousado sobre gatilho. Essa postura reage ao menor alarme de outra presença humana que distoa ligeiramente do seu espelho e dispara contra o interlocutor.
Em relacionamentos amorosos vejo pessoas completamente defendidas e armadas alegando que qualquer pretendente pagará o preço de desventuras amorosas do passado.
No ambiente profissional colegas de trabalho se conversam com as garras afiadas julgando, rebatendo e desmerecendo qualquer contribuição do outro por mera autoafirmação.
Em casa os filhos se acham super atualizados e desautorizam qualquer tipo de sugestão dos pais que por outro lado acham que tudo o que vem das gerações novatas é lixo conceitual.
No universo online já é conhecida a enxurrada de ataques e contra-ataques totalmente despropositados e desproporcionais. Qualquer expressão é um trampolim para impor a opinião cheia de verdade para desmascarar os outros.
Parece que vivemos numa paranóia coletiva e o inimigo fatal está sempre pulando de uma interação a outra merecendo nossa reserva e o devido revide.
O tempo só revela um acumulo de desafetos e mágoas que justificam todo tipo de reação mais bruta.
Com o tempo nos convencemos de que estamos fazendo justiça e lutando por um mundo melhor.
Não sei que mundo seria mais amistoso com tanta gente agindo em nome de uma justiça personalista e que ignora completamente a realidade alheia.
Se o mundo que construimos se pretende melhor talvez precise de menos rivalismo, dominância e defensividade e mais olhos, ouvidos, colaboração, perguntas e abertura.
por Frederico Mattos by Alex Castro