Uma oposição infantil e uma imprensa infantil ficam sujeitas a isso

A levar, como levaram, um “fora” monumental da Presidenta da República”.

- Eu pago a minha conta e como onde quiser.
Deviam, como diria minha finada avó, “ficar com cara-de-tacho”.

Mas é inacreditável, como eu disse outro dia aqui, a miséria moral da oposição e da mídia brasileira.

“Dilma passa o final de semana em Lisboa”, diz O Globo, na mesma edição em que noticia que a Presidente chegou no final da tarde de sábado  a Lisboa e que partiria no dia seguinte. às 10 horas da manhã, para Havana. 18 horas de permanência, de aeroporto a aeroporto: um final de semana, portanto.

“Presidente aproveita escalas para passear desde 2011″, acrescenta a Folha, mesmo depois do “sabão” presidencial.

O PSDB, ridículo, vai ao Ministério Público e à Comissão de Ética Pública saber o porque da parada do avião presidencial.

Será que a imprensa e a oposição brasileira são tão idiotas quem nem sequer foram checar as condições meteorológicas, com este modestíssimo blog fez, mostrando que o Atlântico Norte estava, da Inglaterra aos Estados Unidos, carregado de tempestades vindas do pólo?

Eu ajudo, de novo, sem esperanças de que fiquem vexados.

No dia do vôo presidencial, sábado, 25, a matéria ao lado, do inglês Daily News, mostra o que acontecia no sul da Inglaterra.


Na noite de domingo,  O Globo publicou até uma galeria de fotos sobre o que chamou de “tempestade da década” no Sul da Inglaterra, entre elas a foto de um placar de aeroporto, com todos os vôos cancelados.

Será que Aécio e os nossos editores de jornal sabem onde fica o sul da Inglaterra? Será que conseguem comprar um mapinha na papelaria e fazer um deverzinho de casa – eles não gostam tanto da expressão? – de desenhar a rota de Zurique? Para ajudar os meninos e meninas, já informo que a distância, em linha reta, de Londres a Paris é de cerca de 340 km, a mesma do Rio a São Paulo.

Ah, mas a Aeronáutica está dizendo que havia problemas meteorológicos na costa Leste dos Estados Unidos, onde se poderia fazer uma eventual parada técnica, se necessário.

Havia?


A resposta está aí acima, na reprodução de um jornal português, de domingo, 26, data da chegada de Dilma a Havana mesmo sem a parada em Lisboa. Aliás, nele, há ampla cobertura para que quiser ler, da situação dos transportes aéreos na costa Leste americana.

É preciso ser um idiota ou um sórdido para fazer este tipo de mistificação barata e  desclassificada.

Está-se lidando com estelionatários políticos que sabem ser falsas as suspeitas que levantam porque existem fatos públicos e publicados a desmenti-los.

Ou então com imbecis.

O que não é o mesmo, reconheço, mas é igualmente vergonhoso.

Infelizmente, tirando a própria Dilma Rousseff, ninguém em seu governo os enfrenta.

A Secretária de Comunicação prefere sugerir soltar pombinhas brancas nos jogos da Copa.

Triste país.

Saiba como denunciar crimes digitais

É batata: pelo menos uma vez por dia nos deparamos pela internet com conteúdos que fazem apologia ao racismo, xenofobia, à incitação de práticas cruéis contra animais, homofobia, ao neonazismo, pornografia infantil, tráfico de pessoas e armas, crimes de ódio, porte de drogas, crimes cometidos por policiais…. Ufa.
Provavelmente, você dirá que já sabe há tempos como proceder diante dessas páginas que contrariam inúmeros dispositivos de Lei.
Ocorre que, às vezes por falta de orientação, muitas pessoas deixam de fazer denúncias da forma correta. O que mais vemos por aí são massivos compartilhamentos de imagens e dizeres que pipocam nas redes sociais como forma de protesto.
O problema é que essas campanhas, na maior parte das vezes, trazem consigo imagens nas quais se expõe a violência que se quer denunciar – o que, infelizmente, pode surtir efeito contrário, estimulando ainda mais a intolerância. O Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, por exemplo, proíbe qualquer empreitada de mobilização que utilize imagem de crianças.

Polícia Federal

Pensando em facilitar nossa vida, a Polícia Federal mantêm um domínio onde é possível a denúncia anônima de crimes cibernéticos.
É rápido e simples.

SaferNet Brasil

A ONG SaferNet Brasil, que possui um acordo de cooperação com o Ministério Público Federal, além do apoio de entidades como o Comitê Gestor da Internet no Brasil e a Justiça Federal,elaborou um site que presta esse serviço.

Cuida-se do HelpLine Brasil

Essa entidade dispõe também de um serviço gratuito e online para orientar crianças e adolescentes que se encontrem em situação de risco na web, o Cuida-se do HelpLine Brasil.
O objetivo das denúncias é centralizar e canalizar as informações para o setor apropriado. Depois de feita a perícia, os laudos serão encaminhados às delegacias competentes.
Caso fran i
Caso Fran, um exemplo dos danos que um crime digital pode causar

Saiba como denunciar crimes digitais

É batata: pelo menos uma vez por dia nos deparamos pela internet com conteúdos que fazem apologia ao racismo, xenofobia, à incitação de práticas cruéis contra animais, homofobia, ao neonazismo, pornografia infantil, tráfico de pessoas e armas, crimes de ódio, porte de drogas, crimes cometidos por policiais…. Ufa.
Provavelmente, você dirá que já sabe há tempos como proceder diante dessas páginas que contrariam inúmeros dispositivos de Lei.
Ocorre que, às vezes por falta de orientação, muitas pessoas deixam de fazer denúncias da forma correta. O que mais vemos por aí são massivos compartilhamentos de imagens e dizeres que pipocam nas redes sociais como forma de protesto.
O problema é que essas campanhas, na maior parte das vezes, trazem consigo imagens nas quais se expõe a violência que se quer denunciar – o que, infelizmente, pode surtir efeito contrário, estimulando ainda mais a intolerância. O Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, por exemplo, proíbe qualquer empreitada de mobilização que utilize imagem de crianças.

Polícia Federal

Pensando em facilitar nossa vida, a Polícia Federal mantêm um domínio onde é possível a denúncia anônima de crimes cibernéticos.
É rápido e simples.

SaferNet Brasil

A ONG SaferNet Brasil, que possui um acordo de cooperação com o Ministério Público Federal, além do apoio de entidades como o Comitê Gestor da Internet no Brasil e a Justiça Federal,elaborou um site que presta esse serviço.

Cuida-se do HelpLine Brasil

Essa entidade dispõe também de um serviço gratuito e online para orientar crianças e adolescentes que se encontrem em situação de risco na web, o Cuida-se do HelpLine Brasil.
O objetivo das denúncias é centralizar e canalizar as informações para o setor apropriado. Depois de feita a perícia, os laudos serão encaminhados às delegacias competentes.
Caso fran i
Caso Fran, um exemplo dos danos que um crime digital pode causar

Como diz o ditado “a verdade tarda, mas não falha”

A denúncia feita pelo Jornal Folha de São Paulo, que José Dirceu havia usado o telefone celular dentro do Presídio da Papuda, foi considerada improcedente.
Agora a pergunta que não quer se calar: a justiça vai conceder o direito dele trabalhar?
Convidamos todos a lerem abaixo na íntegra a matéria publicada agora pouco no Brasil 247.
247 - "Improcedente". É assim que o documento produzido pela coordenadoria de sindicância do Presídio da Papuda definiu a denúncia feita pelo jornal Folha de S. Paulo de que o ex-ministro José Dirceu, condenado na Ação Penal 470, um dos internos da penitenciária, teria utilizado um celular nas dependências da unidade, o que não é permitido pela lei. Caso desencadeou a suspensão do pedido de trabalho do petista. Com a conclusão de que informação não procede, Justiça irá permitir que ele trabalhe? Dos condenados na AP 470 a regime semiaberto, apenas Dirceu continua sem poder trabalhar. 
Até esta sexta-feira (31), o ministro Ricardo Lewandowski deverá dar parecer favorável ao prosseguimento do pedido de trabalho de Dirceu no escritório de advocacia de José Gerardo Grossi, com salário de R$ 2,1 mil por mês. A defesa do ex-ministro recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira (27), por causa da decisão da Vara de Execuções Penais (sob o comando do juiz Bruno Ribeiro) do Distrito Federal, que suspendeu, por 30 dias, a análise do pedido de Dirceu para trabalhar fora da prisão, até que terminasse a investigação interna sobre denúncias de uso do celular dentro do Presídio da Papuda.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, no dia 17 de janeiro, Dirceu conversou por celular com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia. De acordo com o texto, a conversa foi possível com a ajuda de uma pessoa que visitou Dirceu. Na ocasião, a defesa do ex-ministro negou que a conversa tenha ocorrido e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal abriu processo administrativo para investigar o caso.
Segundo a sindicância do presídio, todos que visitam Dirceu "são separados por um vidro". São encontros "sem contato físico", anota o documento, que ressalta que o ex-ministro passa por revistas "com inspeção corporal, antes e depois" de cada visita. Assim como sua cela, onde do mesmo modo não foi encontrado qualquer celular. Denúncia será arquivada.
Dos condenados na AP 470 a regime semiaberto, todos que fizeram pedido já estão trabalhando. É o caso, por exemplo, do ex-deputado Bispo Rodrigues, que teve seu pedido de trabalho autorizado ontem. Antes dele, o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, também já havia começado a trabalhar durante o dia na Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Brasília. O ex-tesoureiro do PL (atual PR) Jacinto Lamas e os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Romeu Queiroz (PTB-MG) também já estão trabalhando.

Contratação do Delúbio Soares é ato político contra julgamento de exceção

Em entrevista ao site Carta Maior, Vagner Freitas, presidente da maior central sindical brasileira, afirmou que a contratação do ex-presidente do PT, Delúbio Soares, condenado pela Ação Penal 470 a XX anos de prisão em regime semiaberto, é um reconhecimento da expertise dele em relação à pauta política e sindical, é um ato de solidariedade ao companheiro que foi um dos fundadores da CUT, mas também é um ato político contra um julgamento de exceção, que a central teme que possa abrir precedentes jurídicos que prejudiquem a luta dos trabalhadores.


Na entrevista, Freitas também explicou porque as centrais sindicais se contrapuseram ao projeto de regulação do trabalho de curta duração, apresentado pelo governo para regulamentar as relações trabalhistas durante a Copa do Mundo.

“Da forma como o dispositivo está colocado, ao invés de regulamentar o trabalho de curta duração em benefício dos trabalhadores, ele irá permitir que empresários inescrupulosos possam legalizar as irregularidades que já praticam hoje”, justifica.

O presidente da CUT ainda falou da pauta sindical do período e das expectativas do mundo sindical para o último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, cuja principal bandeira é o fim do que ele chama de “herança maldita do governo FHC”: o fator previdenciário. “Nós defendemos que o governo Dilma tem que ser lembrado como aquele que permitiu aos trabalhadores reaver seu direito de se aposentar com salário digno”, disse.
Confira a íntegra da entrevista:

Frase do dia


"Eu escolho o restaurante que for porque eu pago a minha conta. Não há a menor condição de eu usar o cartão corporativo e misturar o que é consumo privado e público"
Dilma Roussef

O capitão-do-mato e a imprensa bandida

O magistrado e a imprensa bandida

Os três principais diários brasileiros de circulação nacional registraram com zelo a mais recente manifestação do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, que viaja pela Europa em férias oficiais, com direito a diárias e cobertura regular da imprensa. Desta vez, o ministro se queixa da Folha de S. Paulo, que publicou entrevista com o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), que foi condenado na Ação Penal 470 mas não pode começar a cumprir sua pena porque o presidente do STF não deixou o mandado assinado. De quebra, atira para todo lado, ao se referir a uma tal “imprensa bandida”.

O noticiário em torno do magistrado ganha contornos de chanchada, aqueles velhos filmes feitos na “Boca do Lixo”, em São Paulo, tal o conjunto de falsos improvisos e dramas capazes de fazer rir.

Observe-se, por exemplo, como o ministro aparece sempre em situações de aparente casualidade, fazendo compras numa loja de departamentos típica da classe média, sentado na poltrona da classe econômica de um avião e caminhando pelas ruas como um cidadão comum. É preciso muita comunicação entre assessor de imprensa e repórteres para criar esse clima de improviso.
Registre-se que os correspondentes e enviados especiais dos jornais estão sempre um passo à frente, esperando-o nos embarques e desembarques, estão informados de que ele chegará em tal lugar a tal hora, e podem contar que ele terá uma frase de efeito para assegurar um lugar de destaque na edição seguinte.

Detalhe: embora tenha recebido regularmente suas diárias como se estivesse a serviço, por conta de palestras que proferiu na França, o presidente do STF encontra-se oficialmente em gozo de férias, mas a cobertura é de chefe de Estado.

Também há muita comicidade nos diálogos, ou melhor, nas falas do ministro, sempre recheadas de expressões fortes e pontuadas por um mau humor digno do Seu Madruga, o irritadiço personagem da série televisiva “Chaves”. Se o observador isolar a severidade que as carrancas do magistrado tentam induzir em suas manifestações, o conjunto apresentado pela imprensa ganha ares de comédia popular.

Mas jornalistas não deveriam aceitar a imputação geral de “imprensa bandida”.

Roteiro de chanchada