Dúvida cruel

Quem caminha sozinho pode até chegar mas rápido, mas aquele que vai acompanhado dos amigos, com certeza vai mais longe.
Hoje uma pessoas perguntou se eu trocaria sua "amizade", por uma Ferrari...
Fiquei com uma enorme dúvida...
Vermelha ou preta?...
Me excluiu!
Por que pergunta?...

Boa tarde a todos!

Ricardo Rocha




Entrega de máquinas é parceria republicana com as prefeituras, afirma presidente Dilma Roussef

A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (17), ao participar em Governador Valadares (MG) da entrega de 92 máquinas – 36 motoniveladoras e 56 pás carregadeiras – a municípios mineiros que o governo federal vai continuar ajudando os prefeitos, especialmente os que administram cidades com população até 50 mil habitantes, a atender as demandas da população.

“Vamos ajudar e continuar ajudando os prefeitos para que tenham autonomia de fazer uma obra demandada pelo cidadão (…) Eu estou aqui distribuindo as máquinas desse programa que tem por objetivo as prefeituras menores, as com até 50 mil habitantes (…) As nossas estradas vicinais são estratégicas para o deslocamento da produção de alimentos, são estratégicas também quando a gente olha as questões sociais. Por elas passam os ônibus do Caminho da Escola, ambulâncias do SUS, só por isso já eram importantes (…) Manter essas estradas em condições adequadas é muito importante para o país”, disse.

O investimento feito nas máquinas é superior a R$ 31 milhões e vai beneficiar cerca de 500 mil moradores do campo, entre eles quase 70 mil famílias de agricultores. Após a entrega em Governador Valadares, o governo federal atinge o montante de 1.514 equipamentos entregues somente em Minas Gerais, totalizando R$ 355 milhões investidos. Segundo Dilma, a entrega das máquinas é regida por uma parceria republicana com os prefeitos.

“O que rege a questão das máquinas é o espírito de parceria republicano. Não quero saber quem é e onde é que o prefeito tem seu coração político. Se o prefeito é de que partido. Não interessa. É direito do prefeito e da prefeita receber a máquina. Não interessa onde colocam o coração político deles. É problema deles. O governo federal não tem nada com isso, nem ninguém pode exigir isso de um prefeito. Parceria republicana é também o que estamos fazendo em outros programas”, afirmou.

Paulo Moreira Leite - “Gilmar Mendes não sabe o que diz ou não diz o que sabe”

“Faz afirmações que não pode provar, insinua o que não consegue demonstrar.”
O esforço de Gilmar Mendes para tentar desmoralizar a campanha de solidariedade de tantos brasileiros aos condenados da AP 470 ajuda a entender o caráter precário daquele que foi chamado de “maior julgamento da história.”
Ao sugerir que o senador Eduardo Suplicy liderasse uma campanha para ressarcir “pelo menos parte dos R$ 100 milhões subtraídos dos cofres públicos” no caso do “mensalão” Gilmar Mendes assume uma postura espantosa para um ministro do STF.
Faz afirmações que não pode provar, insinua o que não consegue demonstrar.
A atitude de Gilmar é política.
As doações, em escala que surpreendeu os próprios condenados, mostram o repúdio de um número crescente de brasileiros diante dos abusos do julgamento.
Veja só: um ex-ministro do Supremo, como Nelson Jobim — um dos responsáveis pela indicação do próprio Gilmar ao STF -, deu um cheque de R$ 10 000 para Genoíno. Celso Bandeira de Mello, jurista de folha irretocável, que patrocinou a presença de Ayres Britto na Corte, deu dinheiro para Genoíno e já disse que vai contribuir para José Dirceu.
Ao lado de militantes e de cidadãos comuns, a presença de respeitáveis homens de Direito na campanha pelas doações mostra até onde vai a crítica a AP 470.
Não é para menos. A ideia de que houve desvio de recursos públicos é desmentida pelo processo.

Paulo Coelho - as mulheres na visão dos homens

O problema das mulheres reside nelas. Não temos nenhuma responsabilidade sobre isso, mas ela insistem em jogar a culpa em cima de nós.
Não importa o quanto pesa. 
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.
Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim.
Nossa avaliação se dá de outra forma, isso quer dizer: 
Se tem forma de guitarra... está bem.

Não nos importa quanto medem em centímetros, é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas e carnudas.
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.
As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada
por estilistas que, diga-se de passagem, parecem odiar as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas.

Uma imagem diz mais que mil palavras

É verdade!
Vejam a cara de adulação desse capitão-do-mato para conseguir a vaga no STF 
 e a frase Republicana do ministro da casa-civil.
Pois essa frase esse doente - reprovado num teste psicológico no Itamaraty - tem esse ódio visceral a 

Por que será?

A maioria dos que esculhabam os políticos
São os mesmos que vivem adulando os empresários.

Terrorismo imperial em busca do petróleo do planeta

A batalha da América Latina
Brasil e Venezuela: a guerra da informação

por Rodrigo Vianna
São tristes, preocupantes, mas não chegam a surpreender as cenas de violência e confronto aberto na Venezuela. Nos últimos 6 anos, estive lá cinco vezes – sempre na função de jornalista. Há um clima permanente de conflagração.
As TVs privadas, com amplo apoio das classes médias e altas, tentaram dar um golpe em 2002 contra Hugo Chavez (sobre isso, há umdocumentário excelente – “A Revolução Não Será Televisionada”). Chavez resistiu ao golpe com apoio dos pobres de Caracas – que desceram os morros para apoiá-lo – e de setores legalistas do Exército. Desde então, o chavismo se organizou mais, criou uma rede de TVs públicas para se contrapor ao “terror midiático” (como dizem os chavistas), e se organizou  no PSUV (ainda que o Partido Comunista, também chavista, tenha preferido manter sua autonomia organizacional).
Jornais e meios de comunicação jamais tramaram golpes no Brasil com apoio da CIA...
É preciso lembrar que TVs e revistas brasileiras (Globo e Veja) comemoraram o golpe contra Chavez em 2002 – e se deram mal porque ele voltou ao poder 2 dias depois.
Nas ruas de Caracas, ano a ano, só senti o clima piorar. Confronto permanente. Acompanhei na região de Altamira, em Caracas, o ódio da classe média pelos chavistas. Com a câmera ligada, eles não se atrevem a tanto, mas em conversas informais surgiam sempre termos racistas para se referir a Chavez – que tinha feições indígenas, mestiças, num país desde sempre dominado por uma elite (branca) que controlava o petróleo.
O chavismo tinha e tem muitos problemas: dependia excessivamente da figura do “líder”, a gestão do Estado é defeituosa, há problemas concretos (coleta de lixo, segurança etc). Mas mesmo assim o chavismo significou tirar o petróleo das maõs da elite que quebrou o país nos anos 80. Além disso, enfrenta o boicote econômico permanente de uma burguesia que havia se apropriado da PDVSA (a gigante do Petróleo venezuelana).
O chavismo sobreviveu à morte de Chavez. O chavismo, está claro, não é uma “loucura populista” ou uma “invenção castrista” – como querem fazer crer certos comentaristas na imprensa brasileira. O chavismo é o resultado de contradições e lutas concretas do povo venezuelano – lutas que agora seguem sob o comando de Nicolas Maduro, que evidentemente não tem o mesmo carisma do líder original.
Vejo muita gente dizer que o “populismo” chavista quebrou a Venezuela. Esquecem-se que a economia venezuelana cambaleava muito antes de Chavez. Esquecem-se também que o tenente-coronel Hugo Chavez Frias não inventou a multidão nas ruas. A multidão é que inventou Chavez. A multidão precedeu Chavez. Em 89, o governo neoliberal de Andres Perez ameaçou subir as tarifas públicas – seguindo receituário do FMI. O povo foi pra rua, sem nenhuma liderança, noCaracazo (uma rebelião impressionante que tomou as ruas da capital).
O chavismo foi a resposta popular à barbárie liberal, foi uma tentativa de dar forma a essa insatisfação diante do receituário que vinha do Norte. Os responsáveis pela barbárie liberal tentam agora retomar o poder – com apoio dos velhos sócios do Norte. E nada disso surpreende…  
O que assusta é o nível dos comentários sobre a Venezuela nos portais de notícia brasileiros.
Há pouco, eu lia uma postagem do “Opera Mundi” (sítio de esquerda, mas hospedado no UOL). Quem tiver estômago pode conferir as pérolas dos leitores… Resumo abaixo algumas delas:
- “A VENEZUELA SERÁ PALCO DA PRIMEIRA GUERRA CIVIL PLANEJADA PARA A TOMADA DO PODER COMUNISTA NA AMÉRICA LATINA.”
“O chavismo conseguiu levar a Venezuela à falência. Um país sem papel higiênico e muita lambança comunista para limpar.”
- “Aquele pais virou um verdadeiro lixo, podia ser uma potencia de tanto petroleo que tem, mas o socialismo acabou com tudo. O que sobrou foi uma latrina gigante.”
- “Vai morar na Venezuela então , por mim os venezuelanos tem que matar o maduro.”
- “É fácil quando a eleição é manipulada. Maduro ganhou pq roubou a eleição como foi comprovado.”
Envenenados pela “Veja”, “Globo” e seus colunistas amestrados, esses leitores são incapazes de pensar por conta própria. Repetem chavões anticomunistas, e seriam capazes de implorar pela invasão da Venezuela pelos EUA.
Desconhecem a história da Venezuela pré-Chavez… Não sabem o que é a luta pela integração da América Latina – diariamente combatida pelos Estados Unidos.
Se Maduro sofrer um golpe, se os marines desembarcarem em Caracas, muitos brasileiros vão aplaudir e comemorar. Não são ricos, não são da “elite”. São pobres. Miseráveis, na verdade. Indigentes em formação. Vítimas da maior máquina de desinformação montada no Brasil: o consórcio midiático (Globo/Veja/Folha e sócios minoritários) que Dilma pretende enfrentar na base do “controle remoto”.
A América Latina pode virar, nos próximos anos, mais um laboratório das técnicas de ocupação imperialista adotadas no século XXI. Terror midiático, ataques generalizados à “política”, acompanhados de ações concretas de boicote e medo – sempre que isso for necessário.
Não é à toa que movimentos “anarquistas” e “contra o poder” tenham se espalhado justamente pelos países que de alguma forma se opõem aos interesses dos Estados Unidos.
O imperialismo não explica, claro, todos os problemas de Venezuela, Brasil, Argentina. Temos nossas mazelas, nossa história de desigualdade e iniquidade. Mas o imperialismo explica sim as seguidas tentativas de bloquear o desenvolvimento independente de nossos países.
A morte de Vargas no Brasil em 1954, a derrubada de Jacobo Arbenz na Guatemala no mesmo ano, e depois a sequência de golpes no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile (anos 60 e 70) são exemplos desse bloqueio permanente. Não é “teoria conspiratória”. É a História, comprovada pelos documentos que mostram envolvimento direto da CIA e da Casa Branca nos golpes.
A Venezuela não precisou de golpes. Porque tinha uma elite absolutamente domesticada. Com Chavez, essa história mudou. A vitória de Chavez foi o começo da “virada” na América do Sul.
Os Estados Unidos e seus sócios locais empreendem agora um violento contra-ataque. Na Venezuela, trava-se nas ruas um combate tão importante quanto o que se vai travar nas urnas brasileiras em outubro. Duas batalhas da mesma guerra. E pelo que vemos e lemos por aí, o terror midiático fez seu trabalho de forma eficiente: há milhares de latino-americanos dispostos a trabalhar a favor da “reocupação”, da “recolonização” de nossos países.
Por isso, essa é uma guerra que se trava nas ruas, nas urnas e também nos meio de Comunicação. Uma guerra pelo poder nunca deixa de ser também uma guerra pelos símbolos, uma guerra pela narrativa e pela informação.
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