Aprenda a identificar mentiras e a reconhecer enganações mesmo na história mais bem contada

Falsidade, sinceridade, mentiras e meias-verdades são constantes no nosso dia a dia. Mas é totalmente ruim mentir? Existe espaço para uma mentirinha em nome da cortesia? É preciso ser sempre sincero para ser verdadeiro? E quando os filhos mentem, o que os pais devem fazer?
No nosso especial você aprende a navegar entre as muitas zonas cinzas que existem entre a verdade e a mentira.
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Mentira: mulheres e homens têm razões diferentes para dissimular
Normalmente, o sorriso é associado ao sentimento de alegria, mas nem sempre é assim. Sorrir pode ser apenas uma cortesia. Faça o teste e descubra se você sabe identificar quem está sorrindo de verdade

Um alemão decidiu passar 40 dias falando apenas a verdade. Sua experiência levou ao questionamento: a verdade é sempre essencial?

Namorados e maridos, tremei: detetive da CIA entrega as principais reações do mentiroso: distorção de culpa, suor, pés inquietos...

Entenda porque as mentiras que as mulheres contam são diferentes das mentiras que os homens contam

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Até certa idade, entrar na história e mostrar a realidade para a criança a partir dela é o melhor caminho

Livro desvenda os truques de detetive para reconhecer mentirosos

Frases de mães são passadas de geração em geração. Especialistas apontam quais devem ser levadas a sério

Mente-se por não confiar no amor e na aceitação do outro. Se, num casal, cada um puder se expressar, ninguém vai precisar mentir


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Como lidar com a mentira dos filhos?
Crianças são cheias de estórias. Às vezes, por puro fruto da imaginação fértil típica dessa idade. Veja como detectá-las e como agir quando as mentiras são prejudiciais

Escritores propõem reflexão sobre as mentiras contadas para evitar mágoas: até que ponto elas são válidas?
 
O especialista Paulo Sergio de Camargo conta o que alguns gestos podem significar

Explicar como algumas histórias absurdas surgem e ganham projeção internacional é desafio de livro

#EuNãoMereçoSerEstrupada = #EuNãoMereçoSerAbortado

Você não merece ser estrupada!
Eu não mereço ser abortado!
Você acha que tem o direito de me matar.
O estuprador acha que tem o direito de te estrupar.
Você concorda com ele? 

O jeito tucano de governar

...Ou seria, o jeito tucanos de explorar o cidadão brasileiro?

Imagine você ser obrigado a comprar um carro modelo 1971 a preço de zero quilômetro. Pois é uma coisa parecida o que os tucanos estão fazendo com os consumidores de energia elétrica da CEMIG.

E a tucanada não quer largar o osso por mais 20 anos. Entraram na justiça pelo que dizem ser o "direito adquirido" de obrigar o cidadão a pagar por energia antiga e barata, o preço de energia nova e mais cara.

Foi isso o que disse o Ministério Público Federal contra prorrogação do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica de Jaguara para CEMIG.

A Usina de Jaguara entrou em operação em 1971. Já teve o custo do investimento amortizado, por isso agora só tem custo operacional, o que é muito mais barato.

Dilma ofereceu em 2012 antecipar a renovação da concessão pelos próximos anos, desde que a CEMIG reduzisse a tarifa para um valor justo para o cidadão. Aécio Neves (PSDB-MG) subiu nas tamancas no Senado dizendo que não, para não perder os lucros exorbitantes. A CEMIG não renovou.

A concessão venceu em 28 de agosto de 2013. O Ministério das Minas e Energia requereu a devolução da concessão para licitar novamente, com preço mais baixo para baixar a conta de luz para o cidadão.

A CEMIG entrou na justiça e a causa será julgada no STJ. Conseguiu uma liminar provisória. Agora vai a julgamento definitivo. Mas o MPF já deu seu parecer contrário.


Esfolando brasileiros para mandar o excesso de dinheiro para a Colômbia

Qual a lógica de uma empresa pública como a CEMIG não dividir pelo menos uma parte dos ganhos de produtividade com o consumidor?

Só para ter mais lucros exorbitantes, muito acima do razoável. E o pior é usar esse excesso de lucro para comprar empresas na Colômbia, como informou o Tijolaço.

Veja bem que nem se trata de construir novas obras dentro da lógica de desenvolver a infra-estrutura integrada latino-americana, o que não temos nada contra, se for feito com critério, financiamento e contra-partidas. Mas o que a CEMIG está fazendo é comprar usinas na Colômbia que já existem lá, só porque está sobrando dinheiro aqui das tarifas cobradas do distinto público.

Uma empresa privada fazer isso, é problema dela. Mas uma empresa pública, cujo controle acionário pertence ao povo de Minas, é problema nosso.

Enquanto a CEMIG manda dinheiro para a Colômbia, a Light, que distribui eletricidade no Rio e é controlada pela CEMIG, divide com a CELG (de Goiás) a lanterna de pior empresa do Brasil no ranking da ANEEL.

Velhos do Restelo não impedem crescimento da economia

O prezado leitor e e a esperta leitora, se fossem empresários, estariam, a esta altura, receosos de apostar numa conjuntura de crescimento?
Afinal, os jornais e os sites de internet são verdadeiros teatros de desgraças sobre a economia brasileira.
Certo?
Errado.
A Bolsa abriu, de novo, em alta.
O dólar, outra vez, em baixa.
Leves, é verdade, mas numa sequência contínua.
Hoje saiu mais um índice positivo: a Pesquisa Mensal da Indústria, realizada pelo HSBC para a consultoria Internacional Markit,  registrou o quarto mês seguido de alta.
Modesta, é verdade, mas contínua: nos últimos 120 dias manteve-se ligeiramente acima (50,6) do índice de 50 que divide a expansão da contração econômica.
Fazer previsões inflacionárias em meio aos efeitos de uma imensa seca, que já se abrandou, é um rematada tolice.
Como a Folha gosta de rematadas tolices, publica hoje que a inflação será de 6,72% (isso mesmo, com precisão de centésimos de ponto percentual!) em setembro.
É o tipo do “jornalismo de economia” que só serve para aparar a grama.
A situação da economia está  longe de ser uma maravilha.
Mas mais longe ainda de ser desastrosa.
Isso não teria nenhum problema, entraria na conta da subliteratura de ficção, se não abalasse a confiança dos pequenos agentes econômicos.
Porque a dos grandes anda muito boa, garantidos por uma política de juros que o terrorismo inflacionário vai impondo ao país.

Fernando Brito

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Algumas coisas não foram feitas para serem engolidas duas vezes

Massa desobedece Williams: E outras histórias controversas inesquecíveis da Fórmula 1  
Algumas coisas não são feitas para serem engolidas duas vezes.
A primeira, vai, pode ser no susto, a gente entende. Quem nunca se omitiu quando deveria ter vociferado um belo ¿Por qué no te callas?, daqueles de deixar o rei Juan Carlos orgulhoso? Eu sim.

“Fernando está mais rápido do que você. Confirma que entendeu essa mensagem?”

Em 2010, essa frase transmitida pelo rádio da Ferrari deu início a um dos episódios mais pesados da carreira de Felipe Massa, ao exigirem abrir caminho para Fernando Alonso:

O GP da Malásia nesse domingo, vencido por Lewis Hamilton, ameaçou ser um traumático déja vupara Felipe Massa. A instrução inicial veio idêntica:
Bottas está mais rápido do que você. Não o segure. Ele tem pneus melhores, deixe ele ir.”
O engenheiro do piloto finlândes Valtteri Bottas, companheiro de Massa, disse:
“Ultrapasse-o.”
A intenção do time era dar a Bottas uma chance de atacar Jenson Button, que estava em sexto lugar. Massa ignorou o rádio e pisou fundo. A duas voltas do final, os engenheiros deram novas instruções, “mantenham as posições e apenas tragam os carros para casa”.
O engenheiro-chefe da equipe, Rod Nelson, deu uma declaração furadíssima após a disputa, dizendo terem um improvável plano B em mãos:
“Ele (Massa) não fez o que nós preferíamos que ele tivesse feito. Felipe estava correndo com altas temperaturas em seu motor e estávamos um pouco preocupados com isso. Valtteri tinha pneus muito mais frescos que Jenson. Nós achamos que seria bom dar a Valtteri uma chance de passar Jenson.
Depois, caso ele não conseguisse em duas ou três voltas, nós trocaríamos (a posição de) nossos pilotos novamente e todos ficariam felizes.”
Se eu ainda estivesse no jardim de infância, acreditaria. A entrevista no paddock deixou clara a tensão dos companheiros de equipe:

Questionado sobre sua postura, Massa marcou território:
“Ouvi a mensagem. Lutei até o fim e fiz minha corrida. Valtteri não conseguiu me passar. (…) É justo fazer o melhor que podemos? Temos dois campeonatos (equipes e pilotos). Respeito meu trabalho. Precisamos respeitar uns aos outros.”
Sim, o ideal seria termos um Massa veloz o suficiente para não se ver em sinucas como essas e ponto final. Nenhum piloto de ponta digno de respeito é tratado como coitadinho. Porém, tal linha de pensamento não me serve para justificar uma enrabada desse tamanho, em especial no início da temporada.
Pilotar um Fórmula 1 a 300km/h é, por definição, desobedecer ordens claras da mãe natureza para que permaneça vivo. Não vejo como alguém possa sequer estar nessa modalidade ou aspirar ser campeão da mesma sem ser um hábil atleta na arte de mandartomarnocu.
Aos olhos da imprensa internacional, Massa foi corajoso diante de situação humilhante. Em bom português, ele mandou a instrução da Williams ser enrolada em papel jornal e enviada para uso íntimo por sua chefe.
Claire Williams, atual chefona da equipe, não curtiu
Claire Williams, atual chefona da equipe, não curtiu
Fez bem.
* * *

10 confusões envolvendo ordens de equipe, ao longo da história:

Ordens emitidas pelos times são o elefante rosa da F1. Todos sabem que são prática comum, mas ninguém gosta de falar sobre. Após o triste episódio envolvendo Schumacher e Barrichelo na Áustria, em 2002, elas foram banidas. A partir de 2011, foram permitidas novamente, apesar de continuarem polêmicas.

1.  Luigi Fagioli e Juan Manuel Fangio (França, 1951)


Carros compartilhados eram permitidos na época. A Alfa Romeo instruiu Luigi a trocar seu carro com Fangio, por conta de problemas sofridos pelo argentino no início da prova. Fagioli aceitou e conquistaram a vitória, mas logo após ele se demitiu da equipe.

2. Luigi Musso, Peter Collins and Juan Manuel Fangio (Itália, 1956)


Fangio estava oito pontos à frente de seu companheiro Luigi Muso no campeonato, quando teve um problema com a direção de seu bólido. A Ferrari ordenou a Musso que cedesse seu carro a Fangio, mas ele se recusou. Peter Collins voluntariamente parou e cedeu seu veículo a Fangio, que terminou em segundo, selando a conquista de mais um título mundial.

3. Carlos Reutemann e Alan Jones (Brasil, 1981)

Carlos Reutemann
Carlos Reutemann com expressão típica de quem não está propenso a comer bosta no café da manhã
Reutemann se negou a ceder a liderança do GP do Brasil para seu companheiro Alan Jones, ignorando o comando da Williams. Ao final do campeonato, Carlos ficou em segundo lugar, perdendo a conquista por apenas um ponto, para Nelson Piquet.

4. Gilles Villeneuve e Didier Pironi (San Marino, 1982)


Villeneuve ficou irado com a postura de Didier Pironi ao supostamente desobecer ordens dúbias vindas da Ferrari e ultrapassá-lo. Nas qualificatórias para o GP seguinte, Villeneuve faleceu enquanto buscava bater o tempo de seu companheiro de equipe.

5. Alain Prost e Ayrton Senna (San Marino, 1989)


Por sugestão de Senna, houve um pré-acordo na McLaren para que o piloto que terminasse a primeira volta liderando permanecesse lá. Após um acidente que causou a entrada do safety car e o recomeço da corrida, o próprio Senna ultrapassou Prost. A rivalidade entre os dois ganhava força.

6. Mika Hakkinen e David Coulthard (Australia, 1998)


Ao final da prova, que estava sendo liderada com tranquilidade por David Coulthard, ele permitiu que seu companheiro da McLaren o ultrapassasse. Aparentemente havia um acordo pré-corrida entre eles determinando que o piloto a terminar a primeira curva como líder seria o dono da vitória. Mika não poupou elogios a David, por manter sua palavra.
Após o incidente, foi tornado parte do regulamento o trecho dizendo que “qualquer episódio que interferisse nos interesses da competição deveria ser severamente punido de acordo com o código 151c do International Sporting Code”.

7. Damon Hill e Ralf Schumacher (Bélgica, 1998)


Pela primeira vez na história a Jordan tinha seus pilotos na primeira e segunda posições de uma corrida. No entanto, Ralf Schumacher estava em segundo e mais veloz do que Hill. Hill defendeu seu caso pelo rádio e a equipe decidiu que ele não deveria sofrer tentativas de ultrapassagem.

8. Michael Schumacher e Rubens Barrichello (Áustria, 2002)

Pódium sombrio
Pódium sombrio
Rubinho liderou de ponta a ponta, em uma corrida brilhante. Ao final, a Ferrari ordenou que deixasse Schumacher passar, para que acumulasse a maior quantidade de pontos possível (Schumacher já era líder com sobras nessa temporada). Rubens cedeu a posição a poucos metros da linha de chegada, ocasionando pesadas vaias, que se mantiveram durante o pódio.
Schumacher colocou Rubens no topo e o entregou seu troféu. Ambos pilotos e a própria Ferrari foram multados em U$1.000.000,00 cada.
Após esse incidente, ordens de equipe que afetassem o resultado de uma corrida foram proibidas.

9. Fernando Alonso e Felipe Massa (Alemanha, 2010)

Massa apequenado
Massa apequenado
Mesmo com ordens de equipe proibidas e os rádios abertos, a Ferrari fez novamente. Tentou disfarçar o comando com a famosa frase, “Fernando está mais rápido do que você. Você confirma ter entendido a mensagem?”. Massa cedeu.
Ao fim da temporada, a FIA revogou o banimento das ordens de equipe, alegando ser muito difícil policiá-las.

10. Sebastian Vettel e Mark Webber (Malásia, 2013)


Webber estava em primeiro, quando Sebastian Vettel o ultrapassou, ignorando ordens da equipe para manterem posições. Vettel se desculpou e depois mudou de discurso, dizendo que era uma corrida, estava mais rápido e venceu. Ouch.
* * *
Esses dez episódios, listados pelo Bleacher Report, são apenas os mais conhecidos. E nos lembram como hierarquia é um terreno pra lá de arisco na F1.
Guilherme Nascimento Valadares

Interessado em boas conversas, redes, economia da atenção, em criar negócios que não se pareçam com negócios e no futuro do conteúdo. Formado em Comunicação, trabalha há nove anos com comunidades digitais. Na interseção desses pilares, surgiram o PdH, o Escribas e o lugar.


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Oposição na tocaia

Tá todo mundo de tocaia
Depois que alguns parlamentares dos partidos de sustentação do governo propuseram estender a CPI da Petrobras até o trensalão tucano de São Paulo, com passagem pelo porto de Suape, em Pernambuco, que o assunto CPI da Petrobras desapareceu das manchetes dos grandes jornais do eixo Rio-São Paulo, ou melhor, da mídia.
Repentinamente o assunto amornou, mas provavelmente vai ser requentado a uma temperatura bastante elevada depois do veredicto do STF.  Sim, do STF.  Isso porque o Dudu Campos já disse que vai recorrer ao Supremo para evitar uma CPI tão grande e diversificada, e eu adiciono, do tamanho de um trensalão com vagões superfaturados.
Veja que político ridículo esse tal de Dudu Campos: ele vai apelar para a última cidadela de defesa de uma oposição sem propostas, sem escrúpulos, sem pudor e sem porra nenhuma na cabeça; ele vai apelar para o STF. É a judicialização da política a pedido de alguns políticos da oposição. Isto é razoável?  Fica claro que a oposição quer ganhar mais uma vez no tapetão.   
Naturalmente que o silêncio da mídia tem como objetivo manter o trensalão fora de pauta e o Serra e o Alckmin fora da cadeia, mas também é uma pausa para o realinhamento das forças que já tentaram destruir a Petrobras no governo FHC e que agora acusam o governo Dilma de querer fazer a mesma coisa. 
Gente vagabunda!
Notívagano