Hoje é o dia

Lista de Convocados Seleção Brasileira 2014
Essa seleção pode não ser a melhor da história, mas talvez seja a mais simpática. A cena do Neymar correndo para resgatar o menino que estava sendo retirado de campo no treino é um exemplo. Julio Cesar pulando a cerca para dar autógrafo é outra. O sorriso de David Luiz com aquela cabeleira de anjo barroco revolta ao vento é irresistível.
Calazans e Renato, que entendem de futebol, me corrijam, se for o caso, mas acho que não há entre eles nenhum bad boy como Edmundo, nem marrento como Romário. Vamos ver como será recebida mais tarde.
O comportamento do paulista é uma incógnita para mim, pelo menos na política. A cidade e o estado estão, como se sabe, enfrentando muitas dificuldades: engarrafamentos de até 344km, violência urbana, greves, manifestações e até falta de água. Pois bem, nada disso abalou o prestígio do governador Geraldo Alckmin, que hoje venceria as eleições com 44% dos votos.
O segundo colocado, Paulo Skaf, teria 21%, e o terceiro, Alexandre Padilha, do PT, apenas 3%, segundo a pesquisa do Datafolha divulgada esta semana. Dilma em queda deve estar querendo desvendar o segredo do sucesso desse que o humorista José Simão já apelidou de “picolé de chuchu”.
Isso me lembra um colega de Simão, o casseta Bussunda, ao revelar numa enquete de jornal “o lugar mais estranho em que tinha feito amor”. As pessoas citavam: banheiro de avião, debaixo de uma escada, em cima do capô de um carro, num elevador em movimento. Ele respondeu: “São Paulo.”
Voltando ao futebol, os entendidos dizem que o time de Felipão só tem um craque, craque mesmo, que é Neymar. Os outros são bons jogadores, um ou outro até ótimo, mas que não fazem a diferença, o que não impediu, porém, que ganhasse brilhantemente a Copa das Confederações.
Quem sabe não vai acontecer agora o inverso de 78, 82 e 98. No primeiro caso, o Brasil terminou invicto, mas em terceiro lugar, e isso levou o treinador Cláudio Coutinho a se consolar com a declaração: “Somos os campeões morais.”
No segundo caso, a seleção de Telê Santana, de craques como Sócrates, Zico, Falcão, Júnior, Roberto Dinamite, grande favorita, também perdeu. O futebol-arte foi derrotado por três gols do italiano Paolo Rossi. E a de 98, que tinha tudo para ganhar, não fossem a polêmica convulsão de Ronaldo Fenômeno e o apagão do time, goleado pela França por 3 a 0.
Torço para que o resultado de amanhã seja pelo menos o mesmo do jogo contra a Sérvia, em que o Fluminense venceu por 1 x 0. Falando nele, consta que Fred comprou um apartamento na rua onde mora Alice, minha neta tricolor de 4 anos e sete meses. Metida como é, deve estar achando que é por causa dela.
por Zuenir Ventura

OAB - Nota de repudio

A diretoria do Conselho Federal da OAB repudia de forma veemente a atitude do presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, que expulsou da tribuna do tribunal e pôs para fora da sessão mediante coação por segurança o advogado Luiz Fernando Pacheco, que apresentava uma questão de ordem, no limite da sua atuação profissional, nos termos da Lei 8.906. O advogado é inviolável no exercício da profissão. O presidente do STF, que jurou cumprir a Carta Federal, traiu seu compromisso ao desrespeitar o advogado na tribuna da Suprema Corte. Sequer a ditadura militar chegou tão longe no que se refere ao exercício da advocacia. A OAB Nacional estudará as diversas formas de obter a reparação por essa agressão ao Estado de Direito e ao livre exercício profissional. O presidente do STF não é intocável e deve dar as devidas explicações à advocacia brasileira.

Diretoria do Conselho Federal da OAB

Brasília, 11 de junho de 2014

Os oito tipos mais chatos no Facebook


  1. O compartilhador 
  2. O fotógrafo
  3. O piadista
  4. O enxerido
  5. O ultrapassado
  6. O invasor
  7. O brigão
  8. O moleque de recados
Todos estes tipos são chatos, quando passam dos limites.

Separados no nascimento

Aécio Neves & Eduardo Campos

Os dois concorrentes de Dilma ao Planalto, Eduardo Campos e Aécio Neves, são, na verdade, um só. Há gente que acredita que eles sejam a mesma pessoa, embora já tenham sido fotografados juntos.
Dilma, no final das contas, está combatendo apenas uma ideia, se é que podemos chamar assim.
Amigos há mais de uma década, Campos e Aécio são qualquer coisa, menos novidade. Representam tradições políticas enraizadas em seus estados, feudos que duram gerações.
Aécio é neto de Tancredo, que foi tudo na política mineira até morrer antes de tomar posse como presidente em 1985 (o pai, Aécio Cunha, foi deputado federal). Campos é neto de Miguel Arraes, dinastia de Pernambuco, que foi prefeito do Recife, deputado estadual, deputado federal e três vezes governador.
Estão no segundo mandato. Tanto um quanto o outro têm dificuldade para lidar com o Brasil fora de suas colônias. Campos e Aécio criticam o governo da mesma maneira. No atacado: o “inchaço dos déficits orçamentais”, a “inflação persistente”,  a “intervenção microeconômica” em setores como o preço da gasolina, a “censura” quando se menciona regulação da mídia, a “alta carga tributária” etc.
Eram — ou são — admiradores de Lula. Em 2010, Aécio disse que Lula era “um fenômeno, algo que, no futuro, os estudiosos, sociólogos e cientistas políticos vão analisar como algo que jamais aconteceu na história do Brasil”. Hoje não amacia. Campos, cujo PSB esteve na base aliada do governo até setembro, poupa Lula de críticas.
Embora Aécio tenho dito no Roda Viva que eles não são iguais e que as “diferenças vão surgir na campanha”, até agora pouco se viu de distinção. Trechos dos programas são praticamente os mesmos.
O de Aécio prega que “é urgente uma nova política industrial com foco no atendimento das pequenas e médias empresas”. O de Campos: “Nesse contexto, é preciso valorizar as pequenas e médias empresas”.
Sobre o Bolsa Família: “Nosso objetivo não é apenas garantir a cada família o direito a uma renda mínima, por meio do Bolsa Família, que buscamos ver assegurado na Lei Orgânica de Assistência Social como política de Estado”, diz o programa de Aécio. Campos: “É necessário, ainda, que a política de superação da pobreza se transforme em política de Estado”.
Agora, se Aécio ainda não encontrou seu vice, Eduardo Campos tem Marina Silva desde outubro de 2013. Mas, se alguém achou que isso faria alguma diferença, estão aí os fatos para atestar o contrário.
Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Não quero ser o melhor, quero ser campeão, Neymar

Neymar Jr
Com esta frase Neymar demonstra qual o espírito dele e o dá seleção brasileira 

Bons motivos para rever os caça-fantasmas

Caça-Fantasmas é um daqueles filmes que conquistaram um lugar nas mais tenras memórias de muita gente. Se você, como eu, era criança quando conheceu, as chances de ter um fascínio especial pelo título e personagens é imensa.
O primeirão é uma espécie de super-clássico dos filmes comerciais. Tanto ou mais do que Star Wars, vendeu tudo o que pôde, teve bonequinhos, desenho animado, clipe na MTV, easter eggs em outros títulos e, claro, uma bela dose de nonsense que só os anos 80 permitiam. Peter Venkman, Ray Stantz, Egon Spengler e Winston Zeddemore são personagens que se juntam e formam um belo conjunto.
Nos últimos meses, o título ficou retornando à minha cabeça. Não lembro bem porquê. Talvez tinha visto alguma notícia sobre o sempre falado e nunca produzido terceiro filme da franquia. De qualquer forma, parei e assisti.
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Putz, sensacional perceber que o filme é repleto de piadas e ideias que eu era absolutamente incapaz de compreender na época. Ri muito e, claro, fiquei com aquele maldito bordão (“Who you gonna call?”) na cabeça.
Então, como refresquei a memória e fiquei empolgado com o filme, passo agora quatro boas razões para você fazer o mesmo.

Aquela música!

Vou estragar o texto pra você agora mesmo. Nada depois daqui vai ser tão bom quanto essa música.
Mas, se você não ouvir, é como se jamais tivesse lembrado dos Caça-Fantasmas. Dê o play aí antes de continuar:
É impossível ouvir falar de Caça-Fantasmas e não lembrar dessa trilha, interpretada por Ray Parker Jr. A canção concorreu ao Oscar, teve participação de um monte de gente famosa da época e é um retrato de como funcionavam os blockbusters naquele tempo. Porém, a principal coisa que ela ganhou foi um espaço nos nossos corações.

Bill Murray em um de seus melhores personagens

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Ok, não estamos falando de grande atuações, ou de qualquer malabarismo textual. Não. A única coisa que faz o Bill Murray salvar esse filme é o fato de que Peter Venkman é um personagem absolutamente divertido, cara-de-pau até o último fio de cabelo e genial em seus argumentos furados. Se tem algo que Bill Murray sabe fazer bem é um estilo de comédia hilário e, ainda assim, sutil.
Ainda há tempo para uma curiosidade: Bill Murray foi chamado para substituir John Belushi – que morreu de overdose – por também ter uma grande habilidade em improvisação, coisa que o personagem requeria. Dizem as más línguas que Murray, na verdade, improvisou todas as suas cenas no filme e nunca leu o roteiro de verdade.
Aliás, a primeira cena na qual ele aparece é demais.

Janine Melnitz

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As pessoas suspiravam pela Sigourney Weaver e sua personagem, Dana Barrett, naqueles idos anos 80. Eu, porém, confesso que, apesar de sua vozinha fanha e ar blasé, achava a Janine Melnitz, secretária da startup de eliminação de eventos sobrenaturais, interpretada pela Annie Potts, uma gracinha. Reparem bem, amigos, reparem bem.

O nonsense de Stay Puft

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Stay Puft é o nome oficial da encarnação do mal, o Godzilla de marshmallow, principal vilão do filme. É ridículo, mas acho uma piada muito boa, em especial pela forma como ela é apresentada (calma, vou poupá-lo dos spoilers).
De qualquer forma, deixo aqui o bonecão como um dos bons motivos, pelo nonsense da ideia e porque eu tinha todo um carinho e empolgação infantil especialmente dedicados a ele.
* * *
Dia 8 de junho, o filme comemora 30 anos de seu lançamento. De lá pra cá, claro, os efeitos especiais envelheceram muito. Não dá pra deixar de passar até por algum constrangimento ao ver certas cenas. Mas o principal, que é uma história curiosa e personagens carismáticos, ainda estão lá. Assim como De Volta Para o Futuro, Indiana Jones ou Star Wars, esse é um daqueles filmes que vale marcar uma sessão descompromissada em casa.
Se seus amigos são do tipo que topam qualquer coisa pra dar umas risadas, vai fundo.
Luciano Ribeiro

Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, apaixonado por ilustração, fotografia e música. Ex-vocalista da banda Tranze (rock’n roll). Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Escreve, canta, compõe e twitta pelo @lucianoandolini.

Bem assim


Realmente, ao não promover a Copa do Mundo e as Olimpíadas, FHC fez o Brasil ter uma saúde e uma educação de Primeiro Mundo, não é mesmo, coxinhas?
Aliás, onde será que os tucanos(PSDB) enfiaram a grana que supostamente pouparam da Copa que não teve no Brasil??

Lúcia Orpham: Não é que ele não aceitou, ele não conseguiu trazer a copa para o Brasil, porque foi incompetente na elaboração das propostas a Fifa. Fez um papelão ao mandar uma brochura amassada sem a menor correção dos pontos turísticos brasileiros, mudando nomes de campos de futebol e propondo um orçamento totalmente inviável para realizar as reformas necessárias dos estádios e outras infraestruturas necessárias. Ou seja, como sempre fez tudo nas coxas esse boca de caçapa.
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