Gilmar Mendes, um indecoroso acima da Lei

No dia em que caiu a casa de Demóstenes Torres, com a denúncia sobre suas ligações com Carlinhos Cachoeira, o Ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal) estava em seu apartamento, consolando o amigo. São relações antigas, pessoais.

Gilmar ignorou todas essas relações e não se declarou impedido para conceder uma liminar reintegrando Demóstenes ao Ministério Público de Goiás.

A alegação foi a da eternização do julgamento – a demora do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) em julgar Demóstenes.

Com essa decisão, Gilmar não apenas atropelou princípios de impessoalidade no julgamento, como os próprios ensinamentos do IDP (Instituto Brasiliense de Direito Público), de sua propriedade.

No IDP se aprende o princípio da proporcionalidade. Por ele, o interesse da sociedade deve sempre prevalecer sobre o interesse das partes. Deve-se impedir abusos contra os réus, mas levando-se em conta a gravidade das acusações e, a partir dela, o chamado interesse público.

O caso Demóstenes é cristalino. Ele é alvo de denúncias gravíssimas, muitas dela devidamente comprovadas. Quando existem provas de tal naipe, há que se cuidar do prazo de julgamento, mas não sendo julgado de imediato não pode significar a retomada dos direitos. Trata-se de uma aberração jurídica, devolvendo as atribuições de procurador a alguém com tal volume de suspeitas.

Vingando a tese de Gilmar, qualquer advogado conseguiria a libertação dos réus meramente recorrendo a práticas procrastinatórias.

É hora de se saber se esse país têm contrapontos institucionais ou não, ou se, mesmo após a saída de Joaquim Barbosa, o STF continuará permitindo abusos dessa ordem.

Qual vai ser a atitude do CNMP ante essa arbitrariedade? E da Ordem dos Advogados do Brasil? E do próprio CNJ?

By  Luis Nassif

Boa noite

Ao longo das nossas vidas muitos castelos e sonhos irão ruir. E conviver com os destroços nunca será tarefa simples. Nos apegamos às ruínas como parte de nossas identidades. Para seguir em frente, precisamos nos reconciliar...
  • Reconciliar com o adulto que trabalha de segunda a sexta numa repartição pública quando o trato era ser músico, surfista ou veterinário; 
  • Aceitar o adulto que lhe deu somente um filho ao invés dos dois que haviam combinado; 
  • Perdoar o adulto que se embebeda num sábado à noite pra disfarçar a solidão quando jurou que ia ser livre e dono de seu próprio nariz;
  • Reconciliar com o adulto que se divorcia pela terceira vez quando o trato era ser feliz para sempre ao lado da mesma mulher; 
  • Aceitar o adulto que combinou fazer bodas de ouro com o amor de sua vida mas não chegou nem às de prata; 
  • Aceitar o adulto que sofre com a perda do filho quando o certo era não haver luto pelo caminho; 
  • Reconciliar com o adulto que envelhece dia após dia diante do espelho apesar da promessa de que seria jovem para sempre _ sem rugas, cabelos brancos ou dores pelo corpo.
Você se cobra demais, se exige demais, se envergonha demais. Suas expectativas estão nas mãos de uma criança, por vezes tirana, que vive dentro de você. Está na hora de renegociar os contratos, rever as promessas, afrouxar as exigências. O futuro ainda reserva boas surpresas mas perceber que o merecemos sem dividas é o melhor jeito de curtir a viagem, nos aceitando com todas as dificuldades, impossibilidades e limitações; nos enxergando mais humanos e menos heróis...

by Fábio Simões
Leia Também: Paixão x Amor

Patriotismo não é viralatice

A Aloysio o que é de Aloysio
confiançadataQue apurou também um tal “índice de orgulho de ser brasileiro”, uma coisa meio estranha que, vá lá, eu reproduzo aí ao lado,
Vamos admitir que o tucano tenha razão..
Falta, pelo mesmo raciocínio, afirmar que a exacerbação do “espírito de vira-latas” também, segundo esta lógica, fosse o responsável pelos resultados anteriores, negativos.
Porque não foi isso que andaram repetindo, a torto e a direito, com o “vai ter crise” e o “não vai ter Copa”?
Um paisinho de m…, governado por incompetentes, que não ia dar conta de fazer uma Copa, não ?
Uma nação “porquera”, onde o cenário de pleno emprego, num mundo assolado pela desocupação, não valia nada, porque eram“empreguinhos de dois salários mínimos”, não é, Aécio?
Um lugar de gente incapaz, vagabunda, diferenciada, que não pode pegar o metrô em Higienópolis e quer se aposentar com “só” 35 anos de trabalho.
Enfim, uma “racinha” que “vota com o estômago” e está mais interessada em que haja financiamento para a casa própria do que com o superávit primário.
E que não entende que gastar R$ 1,7 bi (R$ 2,26 em dinheiro de hoje)  em uma nova sede administrativa para o Governo de Minas é mais importante que subsidiar moradia para os pobres.
Aliás, gente interessada também naquele salários  que estão “muito altos”, segundo as contas do aspirante a Ministro da Fazenda de Aécio, Armínio Fraga.

Paulo Henrique Amorim - a raiva Santa

O olhar de Dirceu vale mais que mil palavras

Uma foto de Dirceu na portaria do prédio onde começou a trabalhar conta tudo.

Ele tem as cicatrizes do sofrimento.

Em tem também o olhar do desafio, da resposta, do combate.

Um mês de alimentação normal, um pouco de sol, e esse aspecto frágil vai embora.

Sobrevive o político militante, que tem uma causa: a dos pobres e oprimidos.

Joaquim Barbosa o atingiu, o enfraqueceu, mas vai embora em opróbrio.

Como herói dos que fizeram dele um instrumento político.

Queriam quebrar o PT e encarcerar o Lula.

Perderam nos dois rounds.

Barbosa tornou-se dispensável.

Barbosa é um homem oco, vazio.

Os adversários de Dirceu tem nome, sobrenome e endereço.

Não são como os de Barbosa, que ele não teve coragem de denunciar, na saída melancólica.

Dirceu tem dentro dele uma raiva santa: o acerto de contas.

Como um condenado injustamente.

José Dirceu ganhou.

Ele passa esse fim de semana em casa, com a filha de três anos, o ponto mais agudo de sua tristeza.

Mensagem da Vovó Briguilina

Paixão é sentimento que fica por pouco tempo.
Amor é sentimento que permanece a vida inteira!

Leia Também: Mensagens da Vovó Briguilina>>>

Concentrado para Brasil x Colômbia


Leia Também:  

Petrobras - Brasil será auto-suficiente em petróleo em 2015


Com o sucesso do pré-sal, que acaba de ultrapassar a marca de 500 mil barris produzidos diariamente, o Brasil será auto-suficiente em petróleo a partir do ano que vem e a Petrobras iniciará um período virtuoso marcado pelo aumento de sua produção, redução de seu endividamento, fluxo de caixa positivo e valorização no mercado de ações. Essa projeção foi feita pela presidente da Petrobras, Graça Foster, durante conversa com jornalistas e blogueiros realizada terça-feira (1) na sede da empresa no Rio de Janeiro.

Acompanhada pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Formigli, e visivelmente decidida a rechaçar aquilo que qualificou como “ambiente de pessimismo” em relação à empresa alimentado por políticos e veículos de mídia que fazem oposição ao governo federal, Graça falou também sobre a necessidade de reajuste dos preços dos combustíveis e, em um recado direto aos pessimistas, garantiu que “a Petrobras vai muito bem”.

Segundo a executiva, o atual quadro de endividamento da Petrobras, tão criticado pela oposição, é passageiro e está sob o controle da direção da empresa: “A Petrobras teve um grande endividamento nos últimos anos, mas é um endividamento para o crescimento da companhia, não é para pagar conta. Muitas dívidas da Petrobras vencem em 2017 e 2018, anos em que a nossa produção, que já cresceu, ficará maior ainda. Nós teremos fluxo de caixa positivo a partir do ano que vem. Vamos gerar mais caixa e investir menos, ou melhor, vamos continuar investindo, mas a nossa geração de receitas será muito maior”, disse Graça Foster.

A presidente da Petrobras enumerou as três “premissas” que, segundo ela, possibilitarão a concretização desse cenário otimista: “Uma política de reajuste de combustíveis, um plano de desinvestimentos e um plano de reestruturação financeira. Estamos trabalhando para modificar o modelo financeiro da Petrobras de tal forma que a gente tenha mais produção de petróleo, mais refinados, uma geração de caixa mais alta e um investimento no mesmo patamar que tivemos no ano passado, que foi US$ 45 bilhões”.

Ações