Humor

Em represália, TV Globo envia Galvão Bueno para Buenos Aires

LA BOCA - Ainda desnorteada com a desclassificação da seleção brasileira, a TV Globo anunciou como será a transmissão de um possível título da Argentina. 
"Em represália, enviaremos Galvão Bueno para comandar um programa ao vivo direto de Buenos Aires. Márcio Canuto e Maurício Kubrusly farão as reportagens de rua e Renato Maurício Prado aprenderá espanhol", disse Ali Kamel.
A emissora se comprometeu a enviar Susana Vieira para cantar tango na Recoleta, o Olodum para bater panela em frente à Casa Rosada e dezenas de ex-BBBs para fazer figuração em todas as festas de rua. 
"Admitimos certo requinte de crueldade", consentiu José Roberto Marinho.
Há rumores de que, caso a Argentina ganhe de goleada, Fausto Silva assine contrato para apresentar diariamente um programa de TV em rede nacional até o Brasil ganhar uma Copa novamente.
by The i-piauí Herald

Briguilinks

Eleição presidencial 2014

São Paulo decide? Veremos!

corrida Presidencial começou e, como se esperava, os dois principais candidatos da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco, botaram a presidenta Dilma Rousseff no alvo.
Nada de mais. Mirar e acertar nos erros de governos e governantes não é reação incomum. Foi assim quando o PT era oposição às administrações do PSDB. É assim agora, quando o PSDB faz oposição ao PT. Eles se revezam. Os dois partidos trocam chumbo há 20 anos: oito dos tucanos no poder e 12 dos petistas.
Parece pouco eficiente, no entanto, essa prática de quebrar tetos de vidro alheios. As acusações ao longo da campanha eleitoral deixam a impressão de que pouco tem valido aos oposicionistas. Acusar, nesse período, parece uma decisão contaminada pela suspeita. Assim demonstram os resultados das pesquisas eleitorais.
Talvez falte algo mais que isso a Aécio Neves e a Eduardo Campos, os dois principais opositores. Não possuem um destacado espírito de liderança  nacional capaz de atrair a confiança do eleitor que manifesta um desejo de mudanças, com extensão e intensidade ainda não avaliadas com precisão.
Há também sinalização intranquila para a presidenta. O vaivém, ou o sobe e desce, de Dilma Rousseff pode expressar isso no caso da reprovação das políticas públicas e a própria queda de confiança na presidenta ocorridas nos últimos meses. Mas, se Dilma poderia ter perdido a chance de liquidar o pleito no primeiro turno, é certo, igualmente, que essa possibilidade não está definitivamente afastada.
A fotografia dos números de indecisos, votos brancos e votos nulos é de que eles são elevados demais (quadro) para uma disputa que se aproxima da reta final.
Os votos estão à espera de alguém. Para onde se moverá esse contingente de eleitores? Que parte desses votos se manterá assim? Como se dividirão os votos definidos na boca das urnas?
Márcia Cavallari, CEO do Ibope Inteligência, analista atenta aos movimentos das pesquisas eleitorais, fez algumas observações sobre esse agrupamento de eleitores dos três maiores estados do Sudeste.
– O número de pessoas que declaram votar em branco/nulo, ou os que estão indecisos, é 16% maior do que nas eleições anteriores para o Brasil como um todo.
– Nos três maiores estados do Sudeste ocorre o mesmo. Ou seja, nessa região, esse índice é maior (1/5 em MG, 1/4 no RJ e 1/3 em SP).
– O índice é especialmente maior em São Paulo, que, desta vez, não tem um candidato que represente o estado na disputa pela Presidência.
– Nos três estados, o índice é bem maior do que o da média nacional.
Para Márcia, mais que o Sudeste, é São Paulo que definirá o resultado do jogo: “O estado representa perto de 25% dos eleitores do Brasil, e é equivalente a todo o Nordeste. Portanto, conquistar o eleitor de São Paulo é fundamental para os candidatos”.
Considerando a habitual votação do PT no Nordeste, caberá à oposição batalhar os votos em São Paulo para não entregar o jogo no primeiro tempo.
de Mauricio Dias na CartaCapital 

Artigo semanal de *Cristovam Buarque

O custo da bagunça

A democracia brasileira é uma bagunça, tanto no funcionamento do aparelho do Estado (relações entre os Três Poderes e pequenas repúblicas cartoriais envolvidas no exercício da atividade administrativa no dia a dia), quanto no processo eleitoral propriamente dito. A última semana desnudou a vergonhosa realidade desta bagunça: alianças feitas sem respeito às identidades ideológicas ou éticas entre os candidatos de uma mesma coligação. Como em toda bagunça, o eleitor fica desconsolado e o aparelho do Estado caótico.
Esta bagunça de casamentos imorais em grupos sem identidade, que foi chamada de “orgia” e “suruba”, respectivamente, pelo prefeito Eduardo Paes e pelo deputado Alfredo Sirkis, tem outro demonstrativo vergonhoso no custo das campanhas. Somente Dilma e Aécio preveem gastar R$ 588 milhões. Somando os demais presidenciáveis, o custo será de R$ 870 milhões.
Em 2010, as eleições a todos os cargos custaram R$ 3,23 bilhões, cerca de 11vezes mais do que os gastos dos presidenciáveis de então. Mantida a mesma proporção, em 2014 os gastos serão de R$ 9,7 bilhões, equivalentes ao pagamento de piso salarial para 100 mil professores ao longo de quatro anos. Nenhum regime pode ser considerado democrático se cada voto custa tão caro, os professores tão pouco, e os candidatos precisam ser ricos ou comprometidos com ricos financiadores de suas campanhas ou as duas coisas.
O maior custo, porém, não é financeiro, é o caos político e administrativo que está esgotando o atual modelo de democracia brasileira, desmoralizando e emperrando o funcionamento do setor público. Apesar disso, ainda não vimos qualquer dos candidatos à presidência propondo reforma eleitoral que reduza este custo. 
Com três medidas seria possível fazer a redução dos custos, tanto financeiros quanto políticos.
A proibição de alianças no primeiro turno levaria ao fim do comércio de tempo para os programas eleitorais. Esta medida reduziria o número de partidos e a consequente reorganização deles com base em identidade e substância de ideias e valores morais.
A utilização do horário eleitoral para transmitir debates e falas diretas dos candidatos, sem qualquer manipulação marqueteira que, a custos altíssimos, busca enganar o eleitor e vender o candidato como se fosse mercadoria. Sem caros marketings, o custo seria menor e a qualidade da democracia maior ao colocar os candidatos se enfrentando e olhando nos olhos dos eleitores, sem a parafernália usada para iludir.
Limitar os gastos eleitorais para cada candidato não poder gastar mais do que um determinado pequeno valor proporcional ao número de eleitores de sua circunscrição. Isto seria facilitado pela adoção de um sistema Distrital Misto, em que alguns dos deputados e vereadores representam apenas Distritos e não todo o Estado.
As três medidas, entre outras, não deverão ser adotadas porque os candidatos que buscam a reeleição se beneficiam da bagunça, enquanto outros sonham em entrar nela.

A privatização é um embuste

O artigo abaixo é sobre a privataria da Inglaterra, #Imagineaprivatariatucana

O renascimento internacional da propriedade pública é anátema ao mundo da elite. Mas, é vital para a recuperação genuína da Economia.

A privatização não está funcionando. Nos prometeram democracia acionária, competição, custos reduzidos e serviços melhores. Após uma geração, a experiência da maior parte das pessoas tem mostrado o oposto. De energia a água, ferrovias a serviços públicos, a realidade tem sido monopólios privados, subsídios perversos, preços exorbitantes, sub-investimentos lastimáveis, exploração e aprisionamento corporativo.

Os cartéis privados ditam as regras aos reguladores. Consumidores e políticos são ludibriados pelo sigilo comercial e complexidade contratual. A massa trabalhadora tem seu salário e condições de trabalho reduzidos. O controle de serviços essenciais passou para gigantes corporativos com base em outros países e frequentemente de propriedade do Estado. Dessa forma, as empresas e serviços privatizados apenas passam para as mãos destes outros Estados.

Relatórios e mais relatórios tem mostrado que serviços privatizados são mais caros e ineficientes do que a contrapartida de propriedade pública. Não é surpresa que a maior parte das pessoas que nunca apoiaram uma única privatização, não acredite nos privatizadores e nem queiram seus serviços administrados por eles.

Mas, independente das evidências, a caravana continua. O governo de David Cameron (Primeiro-Ministro do Reino Unido) está dirigindo a privatização, agora, para o coração da Educação e Saúde, terceirizando o Serviço de Provação (instituto para tratamento de delinquentes jovens) e vendendo uma parte do Royal Mail (o serviço postal nacional do Reino Unido) por mais de um bilhão a menos do que o preço de mercado, com membros do próprio governo manipulando a situação para que seja antecipada.

Nenhuma soma de falhas desastrosas e malfeitos fraudulentos parece impedir empresas como G4S, Atos e Serco de firmarem contratos que já somam 80 bilhões de libras em negócios. Tal grupo de empresas ainda exerce enorme influência sobre Westminster e Whitehall (centro administrativo do Reino Unido)

Pode-se pensar que isso é um prato cheio para a Oposição – e não há melhor exemplo do que o ralo de dinheiro que é o sistema ferroviário britânico privatizado, que tem sido o maior exemplo de disfunção da privatização. Forçar mercados privados a um monopólio natural tem causado fragmentação, investimentos baixíssimos, custo anual de 1.2 bilhões de libras, as tarifas de trem mais caras da Europa, e mais do que o dobro do subsídio público necessário antes da privatização.

A linha East Coast de propriedade pública, em contraste, tem provido serviço muito melhor e entregue 800 milhões de libras para o Tesouro público (não diferentemente da Scottish Water, também de propriedade pública). Então, naturalmente, a aliança que governa a venderá, enquanto o partido trabalhista, o Labour agita-se para apoiar a demanda altamente popular de renacionalização.

O deputado trabalhista Ed Balls, ministro na “sombra” da Fazenda, agora defensor da chama oscilante do New Labour (o Labour vestido com uma nova marca, que vigorou de meados dos anos 90 até o início dos anos 2 000 para reganhar a confiança do público no partido), insiste em que “propriedade pública” seria “ideológica”. Os aproveitadores do sistema ferroviário e os barões das corporações, alarmados pelos planos de Ed Miliband – líder da Oposição trabalhista no Parlamento - de congelar os preços da energia privatizada, concordam. Então, o Labour está jogando com uma casa dividida, onde franquias continuam, mas o setor público tem o direito de concorrer, bem como os privatizadores, ao direito de administrar empresas e serviços.

É um preço alto que se paga por essa confusão.



A nacionalização do sistema ferroviário tem a vantagem de não apenas ser popular, mas inteiramente livre, ao passo que cada franquia pode ser trazida de volta ao controle público à medida em que expira. Resistir a tais circunstâncias só é possível a custa dos lobbies corporativos e ideologia de mercado.

Mas, a necessidade de quebrar 30 anos do dogma lastreado em dinheiro contra propriedade pública vai muito além dos trilhos. As indústrias privatizadas não apenas falharam em servir com eficiência, valor pelo dinheiro investido, responsabilidade e trabalhos seguros. Elas também sugaram riquezas e o estilo rentista de monopólios incumbentes concentraram a tomada de decisão sobre Economia cada vez em menos mãos, aprofundaram a desigualdade de renda, e falharam em realizar investimentos essenciais para o crescimento sustentável.

Numa hora em que o setor corporativo inteiro se senta sobre uma montanha de dinheiro não investido e sobre uma produtividade reduzida, a falta de um motor econômico de propriedade pública para guiar a recuperação é essencial. No caso da Energia, o sistema privatizado está falhando em prover a mais básica meta de investimento – manter as luzes acesas.

A alternativa de regulação mais severa, vista como a alternativa política aceitável, significa tentar fazer por controle remoto, o que é muito melhor feito diretamente e não resolverá o problema por conta própria. A experiência tem mostrado que não se pode controlar o que não se possui.

Como Andrew Cumber, acadêmico de Glasgow, argumenta num relatório para o think-tank Class, não é apenas através de enormes incentivos e subsídios perversos – bem como os pagos a empresas de propriedade do Governo dinamarquês e sueco para atingir objetivos – que o Governo é capaz de persuadir monólitos privados a fazer o que o setor público poderia ter feito com custos muito mais baixos.

A necessidade de novas formas de propriedade pública no setor bancário e de utilidades – infraestrutura em energia, transporte e comunicações – é irrefutável. Um grupo seleto de empresas de propriedade social e democraticamente controladas poderia estabelecer o andamento dos investimentos, reconstrução e mudança para uma “economia mais verde”.

É uma política que tem o apoio da maioria do público, mas a elite empresarial considera inaceitável. Seria proibitivamente cara, eles alegam, e também um retrocesso. Na realidade, não há necessidade de haver um custo líquido para os bolsos públicos. Mesmo que uma compensação total a custos de mercado seja paga, seria em forma de troca de ações por títulos governamentais. Os juros sobre os títulos teriam que ser pagos, mas poderiam ser financiados com uma fatia do lucro dessas empresas.

Mas, a classe governante do Reino Unido também falhou em perceber o que está acontecendo no resto do mundo. Dos Estados Unidos e América Latina ao Oeste Europeu e ao redor do mundo, serviços públicos privatizados, utilidades e recursos tem sido trazidos de volta à propriedade pública. Na última década, em 86 cidades, a água voltou a ser propriedade pública. Apenas na Alemanha, mais de 100 concessionárias de energia retornaram à posse pública, desde a crise de 2007 e 2008.

Mesmo que austeridade econômica esteja sendo usada para dar fôlego às privatizações, a maré tem começado a fluir em outra direção. Uma nova onda em favor das propriedades públicas está tomando formas inovadoras e as vezes híbridas, superando a fraqueza que outrora assolava as indústrias nacionalizadas.

Mas, no Reino Unido, o poder da “City” e os interesses instalados nos lucros das privatizações são um grande obstáculo a essa mudança essencial. A pressão por uma economia genuinamente mista – algo antes considerado a tendência de bom senso – está fadada a crescer, à medida em que os custos e fracassos do Capitalismo se acumulam. As ferrovias podem ser apenas o primeiro passo.

Tradução: Renata Vilani

A tempestade nunca atingiu o País, Dilma Roussef

Brasília - Durante encontro com correspondentes estrangeiros na tarde desta sexta-feira, 10, no Palácio da Alvorada, a presidente Dilma Rousseff comentou o cenário econômico do Brasil e disse que "a tempestade nunca atingiu o País" em referência às críticas da oposição.
Segundo a agência Bloomberg, a presidente afirmou que seus adversários na corrida pelo Palácio do Planalto fomentaram uma "atmosfera de pessimismo", alertando que a preparação da Copa do Mundo e a economia brasileira iriam fracassar.
Dilma também disse que há um espaço limitado para mudar a política econômica do País, conforme relato da agência Bloomberg.
"Às vezes, a margem de manobra é muito apertada", afirmou a presidente aos jornalistas, ao ser questionada se mudaria a política econômica do governo em um eventual segundo mandato. "A taxa de crescimento está extremamente baixa no mundo inteiro."
A presidente também aproveitou o encontro para criticar a estrutura do futebol brasileiro, cobrar mais transparência e pedir mais investimentos em ligas de futebol júnior.
De acordo com o The Wall Street Journal, Dilma citou trecho de um samba do compositor Paulo Vanzolini: "levanta, sacode a poeira e dá volta por cima". Dilma também evitou dizer para quem vai torcer na final da Copa, Argentina ou Alemanha. "Eu sou a presidente do país anfitrião", disse. "Eu não posso revelar o meu coração."

por Rafael Loraes Moura e Daniel Galvão - Estadão
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Juca Kfouri - Aécio ama a CBF

Porque Aécio é contra "Futebras"

Aécio Neves é amigo de José Maria Marin e o homenageou, escondido, no Mineirão. Deu-se mal porque o que escondeu em sua página na internet, Marin mandou publicar na da CBF. 

Aécio também é velho amigo de baladas de Ricardo Teixeira e acaba de dizer que o país não precisa de uma “Futebras”, coisa que ninguém propôs e que passa ao largo, por exemplo, das propostas do Bom Senso FC. 

Uma agência reguladora do Esporte seria bem-vinda e é uma das questões que devem surgir neste momento em que se impõe um amplo debate sobre o futuro de nosso humilhado, depauperado e corrompido futebol. 


Mas Aécio é amigo de quem o mantém do jeito que está. Não está nem aí para os que reduziram nosso futebol a pó.