Dilma foi à TV pedir um teste de DNA no programa de governo de Marina

WERNER COIFFEUR - Após ter acesso aos números da pesquisa Marie Claire para a corrida presidencial, Dilma Rousseff resolveu diversificar seus ataques a Marina Silva. "A candidática tirou as sandálias da humildade no último debate e fez com que Eduardo Jorge e Levy Fidelix concordassem pela primeira vez: foi um futum desgraçado! Êta mulherzinha para ter chulé", declarou a presidenta, enquanto erguia um Tenys Pé Baruel Canforado. Os mercados reagiram mal à denúncia e o índice Bovespa caiu 3 pontos.

Em seguida, Dilma apresentou um dossiê, feito pela Polícia Federal, sobre as cutículas de Marina. "Minha santa periquita do bigode oxigenado, aquilo ali já é um bife!", disse a mandatária. "Também pedi para a Abin apurar o boato de que ela tem caraca no sovaco. Não vai ficar pedra pome sobre pedra pome", ameaçou.




A presidenta convocou a base aliada para pressionar por uma CPI que investigue o penteado da candidata do PSB. "Ela está sempre de cabelo preso. Por quê? É oleoso? Aí tem coisa e o Brasil precisa saber!", atacou.

Merval Pereira especula que o chulé de Marina alterará drasticamente a corrida presidencial. "Trata-se de um fato novo que coloca em xeque o poder de desodorização do governo petista", analisou.
do The i-piauí Herald

Dos teatros da vida, por Jader Pires

O soltar das mãos

— Ande logo! Sai já da minha casa!

— O amor embotado que se mostra em manto de violência.

— Me machucou, agora dou-lhe o troco!

— Te dei a liberdade de não mais conviver comigo que já não quer mais.

— Me machuca!

— Uma dor que de dentro pra fora de manifesta. É outra a coisa que lhe entrego, e não mal querer.

— Eu não sou passado!

— Tampouco pode ser meu futuro.

— Esquecerei o teu rosto e não lembrarei nunca mais da tua voz!

— Retribui com muro a quem te oferece nova caminhada.

— Tirou de mim o chão!

— Eu estou te dando todo o solo do mundo para pisar.

É inútil voto útil em Marina

247 Candidata do PSB segue em queda, mas recuperação de Aécio Neves, do PSDB, ainda é lenta; dado do momento é a volta da possibilidade de eleição ser decidida em 1º turno, a favor da presidente Dilma Rousseff; ela teria, segundo apuração da revista Fórum com um dos partidos em disputa, 40% contra 22% de Marina Silva e 17% para Aécio; tucanos graduados como ex-presidente Fernando Henrique e ex-presidente do BC Armínio Fraga, que aventaram hipótese de fortalecer Marina Silva para derrotar o PT, recolhem tese de circulação;


"Tudo o que precisamos agora é ter garra para chegarmos ao segundo turno", conclamou FHC; "Parem de investigar", retrucou Fraga a jornalistas, em São Paulo, que o questionaram sobre suas declarações simpáticas a Marina feitas ao jornal O Globo; a 13 dias das urnas, eles descobriram que "não melindrar" a postulante do PSB, como queria FHC, não ajudou nem a ela nem a Aécio; há tempo de empolgar a militância tucana outra vez?
Continua>>>

Eu não voto em Dilma para derrotar Aécio ou Marina

"Eu voto em Dilma porque acredito no seu projeto de Brasil Sem Miséria"

@blogdoailton

Voto útil do PSDB em Marina se tornou inútil

247 – Foi recolhida de circulação na tarde desta segunda-feira 22, em entrevista coletiva do ex-presidente Fernando Henrique e do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, em São Paulo, a tese que ambos haviam divulgado em benefício da adversária Marina Silva, do PSB. Assim como deram a senha, em uma declaração pública, no caso do ex-presidente, e em entrevista a um jornal, como fez Fraga, para que os tucanos não incomodassem a adversária Marina Silva, do PSB, agora ambos sustentam que é preciso empolgar a militância do PSDB para levar o candidato Aécio Neves a ultrapassar a ex-ministra e, assim, ele próprio atingir o segundo turno, no qual mediria forças com a presidente Dilma Rousseff. Em outras palavras, a tese envergonhada do voto útil tucano a favor de Marina, miou.




Enquanto FHC chegou a declarar, ao lado do candidato do partido, Aécio Neves, que não queria "melindrar" a candidata do PSB, Fraga disse ao jornal O Globo, no último final de semana, que "claramente não é fácil" para Aécio chegar ao segundo turno. Num impulso a Marina, também disse, ao mesmo veículo, que "genericamente" a adversária tem o mesmo programa econômico do postulante tucano. Vindas de quem vieram, uma vez que FHC foi quem lançou Aécio, e Fraga ganhou do candidato a nomeação antecipada como ministro da Fazenda, em caso de vitória tucana, as declarações soaram como senhas de confusão no ninho tucano. Afinal, a orientação do maior quadro político e do principal nome econômico seria mesmo a deixar Marina passar sem incômodo sobre Aécio em nome do objetivo maior de derrotar o PT? Ou ocorreu apenas um mal entendido?

Agora, porém, a luz das tendências registradas nas pesquisas dos maiores institutos, já se sabe que os movimentos de FHC e Fraga foram inúteis para a campanha do próprio PSDB. Também nesta segunda 22, o portal Fórum, editado pelo jornalista Renato Rovai, noticiou que uma das campanhas presidenciais trabalha com um quadro eleitoral que marca 40% de intenções de voto para a presidente Dilma, contra 22% para Marina e 17% para Aécio.

No segundo turno, de acordo com a mesma fonte, a presidente já estaria com seis pontos percentuais adiante da adversária do PSB. A estarem certos, esses indicadores apontam que, ainda numa situação de empate técnico, a candidata do PT teria apenas 1% a menos do que a soma de seus adversários. Dilma estaria, assim, a apenas um ponto de vencer em primeiro turno.

Para que exista o chamado voto útil, o partido que abre mão de pedir o sufrágio para seu próprio candidato tem de enxergar num postulante de outra legenda chances de reais de bater o que esse mesmo partido considera como o mal maior. Na prática, os tucanos deixariam de votar em peso em Aécio para que Marina tivesse mais chances de superar Dilma. No entanto, os números estão mostrando que a candidata do PSB vai, dia a dia, perdendo intenções de votos. Aécio, na mão contrária, parece ter estancado sua própria sangria. Ele fez bem o movimento de voltar a concentrar-se em Minas Gerais, seu berço político. Dessa forma, desde a semana passada passou a reduzir perdas e, até mesmo, a recuperar pontos importantes. Combinado com o declínio de Marina, a estabilização com viés de alta de Aécio devolveu-o ao páreo.

Fernando Henrique, que havia, sem meias palavras, determinado que o alvo preferencial do PSDB deveria continuar a ser Dilma e o PT, nesta segunda 22 voltou atrás.

- Eu não sou marqueteiro. Quem tem de avaliar o caminho a seguir neste momento são o Aécio e os marqueteiros dele. Da minha parte, o que eu acho é que temos de ter garra para chegarmos ao segundo turno com o nosso candidato. O que será do segundo turno, veremos depois. Por isso é que a eleição tem dois turnos.

A declaração foi dada ao final do almoço-debate do Lide - Grupo de Líderes Empresariais, presidido pelo empresário João Doria Jr. Com a presença recorde de 602 executivos de grandes empresas, que faturam anualmente mais de R$ 200 milhões por ano, FHC foi aplaudido de pé. Para entusiasmar, o próprio Doria fez uma defesa enfática de Fernando Henrique, atacando, sem citar nominalmente, seus sucessores petistas, Lula e Dilma:

- Tenho orgulho de ter o presidente Fernando Henrique conosco. Dos outros, não tenho.

O próprio FHC manifestou sua fé de que Aécio pode vencer as dificuldades da reta final e alcançar o segundo turno. Fraga, que falou antes, não parecia tão animado, mas, ao menos, evitou citar semelhanças entre a plataforma econômica tucana e a de Marina Silva. Como se sabe, o ex-presidente do BC foi 'nomeado' por Aécio como seu futuro ministro da Fazenda, em caso de vitória.

- O País já está em recessão. É relativamente fácil sair dela, mas para isso precisamos da confiança da sociedade, disse Fraga.

Os tucanos, assim, se mostraram unidos, diante de uma plateia de elite, o chamado PIB nacional. Mas a festa de comunhão em torno e Aécio não foi completa. Pesquisa Lide-FGV, feita entre os comensais, apurou que 53% acreditam que Marina será eleita presidente, contra 35% de projeções a favor de Aécio e apenas 12% de manifestações com o prognóstico de vitória da presidente Dilma.

À luz deste tipo de resultado, a nova pergunta que não quer calar é: a 13 dias das urnas de 5 de outubro, a estratégia de fortalecer Aécio e deixar Marina com seus próprios problemas vai mesmo empolgar da base, o corpo e a mente dos tucanos?

Recordar é viver

Analistas políticos estão sofrendo de anorexia política

Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...parece que a maioria dos nossos melhores analistas políticos estão sofrendo de anorexia política. Olham para as manifestações de rua e veem cavalos marinho na lua.



Para começo de conversa:
Dilma é favoritíssima a reeleição - ganhar no 1º ou 2º turno é a questão -. 
Apenas duas coisas podem impedi-la de ser reeleita. Uma é a morte, a outra é Lula querer ser candidato. Como ele não quer, então que a oposição reze para Dilma continuar viva e que a surra não seja humilhante, porque se ela morrer... aí Lula e o PT esmagam a oposição.
Isto esclarecido, vamos ao cerne da questão eleitoral e política em 2014. E qual é o cerne?
O cerne é que o tucanato e sua turma estão vendo que Aécio Neves não tem cacife para ser candidato. Pesquisas qualitativas demonstram que o mineirinho pode levar o psdb a perder o posto de eterno vice do PT. No ninho tucano já ruge e para muitos urge pedir socorro a José Serra - na esperança que ele garanta o 2º lugar -.
Portanto, que ninguém da oposição e tambem da base aliada se iluda, se empolgue, e se engane com o carcarejar do Pig contra Dilma e o PT. Eles fazem isso para abafar o pânico nas suas hostes.
E firinrinfororó, edivigisefinório
Tenho dito e repetido, anotem e me cobrem em 2014.
Esta postagem foi escrita e publicada em 30 de Junho de 2013

TPM: Terrorismo Midiático Programado

O jornalismo tendencioso da Globo e da grande mídia revela um complô para derrotar Dilma


por Pedro Porfírio

O uso da mídia oligopolista como arma para desestabilizar a candidatura de Dilma Rousseff salta à vista, por que é feita na maior sem-cerimônia, e mostra a que grau de baixeza chegou a partidarização do jornalismo.
A Globo resolveu jogar todos os seus programas na tentativa de minar a força política de Dilma e não está sozinha. Os órgãos de imprensa da grande mídia parecem envolvidos numa cruzada pela vitória da oposição, qualquer oposição, como já foi percebido por quem observa o comportamento faccioso do oligopólio.




Nas entrevistas da rede a principal característica é perguntar acusando e não deixar Dilma responder, escolhendo os temas que poderia atingi-la perante o eleitorado. Quem viu o o William Bonner no Jornal Nacional e assistiu aos demais programas - Jornal da Globo e Bom Dia Brasil - percebe que a linha de ataque é a mesma. Importante é acuar Dilma e fazê-la legitimar as acusações pelo bombardeio a suas respostas. No caso da última entrevista, os apresentadores da Globo não tiveram recato nem na hora de censurá-la pelas críticas do seu programa a Marina Silva, provável adversária no segundo turno.

Não sei se os outros têm a mesma sensação que eu. Mas é exatamente essa volúpia de desconstruir Dilma que me induz a optar por sua candidatura sem medo de errar. Nunca foi tão ostensiva a orquestração midiática num projeto de encomenda - derrotar aquela em que os grandes grupos econômicos não confiam, pelo menos daqui para frente. É como se temessem o que possa num segundo mandato em que ela estará mais senhora do governo.

Estamos, pois, diante de uma guerra declarada. Os fatores que norteiam nossa opção são muito maiores do que episódios pontuais típicos de um Estado gestor numa sociedade sob as leis de um capitalismo selvagem imediatista.

Quem quiser entender melhor a amplitude do complô de escopo reacionário deve ler o artigo do José Sarney na edição em português do jornal El País, da Espanha, publicado no dia 12 de setembro. Veja um trecho de sua nova visão oposicionista:

"Em torno dela (Marina) se criou uma frente robusta de combate ao PT e ao governo Dilma, abrindo uma possibilidade antes considerada impossível: derrotá-los. As pesquisas estimulam essa hipótese. Seus apoiadores são os mais ecléticos: os indignados que há pouco mais de um ano provocaram um barulho imenso no país; seus até recentemente frustrados seguidores; as fortes correntes e igrejas evangélicas que a têm como representante; as classes conservadoras, descontentes com as políticas econômica, externa, energética, agrícola, portuária e fundiária; na área política, alas descontentes do PT e o incalculável número de grupos dos partidos aliados queixosos do tratamento recebido da Presidente Dilma e da direção do PT. A sensação dos aliados é que eles fizeram de tudo para massacrá-los nos estados, criando confrontações e arestas, e que agora há oportunidade para reagir. O PMDB, maior partido dessa aliança, que indicou o candidato a vice-presidente, está muito dividido e só não vota contra Dilma por causa do vínculo de sua participação na chapa; de uma figura de simples adereço, Michel Temer passou a ser decisivo para a vitória".

Neste 22 de setembro, a duas semanas do pleito, estou seriamente convencido de que não basta votar em Dilma Rousseff, independente do seu arco de alianças, para preservar o mínimo de avanços e descortinar um horizonte mais arrojado, sob o sopro dos tempos novos que se desenham na inquietação popular.

É preciso ir à luta, dedicar todo o tempo disponível a trabalhar pela vitória de Dilma. Afinal, não é por acaso que a Globo está tão visceralmente contra ela.