Ajuste, Joaquim?

Apresenta proposta de criação do ISMF - Imposto Sobre Movimentação Financeira -.

Sugestão: alíquota de 0,2% sobre movimentações acima de 10.000 - dez mil reais -.

PETISTAS VITORIOSOS NO NORDESTE QUEREM CAMPANHA SUPRAPARTIDÁRIA PELO TRIBUTO
Consultada, Dilma não discordou da proposta, mas afirmou que é importante avaliar a conjuntura política

CATIA SEABRA - MARINA DIAS
Com o consentimento da presidente Dilma Rousseff, governadores petistas recém-eleitos começaram a articular a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira), o extinto tributo cobrado automaticamente a cada transmissão de valores no banco.
Encampada por Camilo Santana (Ceará), Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí), a proposta será apresentada ao próximo time de governadores do Nordeste num encontro regional no próximo dia 9, na Paraíba.
Os três governadores nordestinos até já submeteram a ideia a Dilma, na noite da última sexta (28), durante encontro da sigla em Fortaleza.
Sugeriram uma campanha suprapartidária pela CPMF, também conhecida como o imposto do cheque. A mobilização começaria pela região. “Queremos partir do Nordeste para outros Estados. Temos que ter a responsabilidade e a coragem de defender a CPMF”, diz Santana.
(…)

Ricardo Melo observa, com propriedade e sutileza:




“DILMA, VOCÊ VENCEU, LEMBRA ?”
(…)
O primeiro desafio do novo governo Dilma é esclarecer para qual lado pretende ir. Manter as coisas em banho-maria é um caminho. Só que em alguma hora a água seca, assim como as expectativas de quem votou em um rumo em vez de outro. Aumentar imposto? Ok, mas sobre quem vai pesar a fatura? Cortar gastos? Ok, mas onde a tesoura vai agir? Melhorar a produtividade? Ok, mas reduzindo lucros indecentes ou sacrificando salários? E por aí vai.
Já é hora de o distinto público ser informado, não, presidente?

Numa frutuosa temporada no Brasil, o professor Piketty, repetidas vezes disse que o problema é que os ricos brasileiros não pagam imposto – assim mesmo, sutilmente – e escondem a riqueza:

Ver aqui que ele aplaude o Governo Dilma, aqui e aqui, onde trucidou dos jenios neolibelês: um colonista global (ver no ABC do C Af) e o Andre Haras Resende.

Os pratos mais famosos da literatura


A literatura é responsável por levar os leitores para outros mundos e realidades. Dentre todas as formas de arte, ela provavelmente é a que mais estimula o poder de criação, fazendo com que as pessoas imaginem, cada uma a sua maneira, como seria determinada situação ou cenário.
Muitas foram as adaptações para outras mídias de fontes literárias, incluindo cinema, teatro e artes plásticas. E o interessante nessas obras é que elas tentam representar em imagens aquilo que foi expresso pelas palavras do autor do livro. Afinal de contas, quem nunca ficou ansioso para assistir àquele filme adaptado do seu livro favorito?
Talvez essa tenha sido a mesma ansiedade que moveu a designer e fotógrafa americana Dinah Fried a produzir o livro Fictitious Dishes: An Album of Literature's Most Memorable Meals (tradução: "Pratos fictícios: um álbum com as mais memoráveis refeições da literatura"). No livro, ela montou e fotografou o que alguns personagens famosos estariam comendo e bebendo nos clássicos da literatura.
Você encontrará os dry martinis de O Grande Gatsby, o chá do Chapeleiro Maluco em Alice no País das Maravilhas e os restos comidos por Gregor Samsa em A Metamorfose.
Curioso? Então dá uma olhada em como ficaram esses pratos.

O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald

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"Em mesas de buffet, decoradas com reluznetes hors-d'oeuvre, presuntos cozidos temperados disputam com saladas ornadas com alecrim e porcos e perus enfeitiçadas em um dourado escuro."

Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll

Fictitious Dishes: Alice's Adventures in Wonderland
"Alice olhou a mesa inteira, mas não havia nada além de chá."

Medo e Delírio em Las Vegas, de Hunter S. Thompson

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"'Vocês malditos branquelos são todos iguais.' Nessa época ele tinha aberto uma nova garrafa de tequila e foi tomando tudo. (…) Ele cortou a toranja em quartos… Então em oitavos … Então dezesseis… Em seguida, ele começou a cortar a esmo até não sobrar quase nada."

Heidi, de Joanna Spyri

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"A chaleira logo começou a ferver, e, enquanto isso, o velho homem enfiou um grande pedaço de queijo em um garfo longo de ferro e o levou sobre o fogo, virando-ovárias vezes até que foi formou uma bela cor amarela dourada  em cada lado. Heidi observava tudo o que estava acontecendo com muita curiosidade."

Moby-Dick, de Herman Melville

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"Nossos apetites eram aguçados pela fria viagem, e, em particular, Queequeg vendo seu peixe favorito diante de si, e a sopa sendo esplendorosamente excelente."

No Caminho de Swan, de Marcel Proust

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"Nossos apetites eram aguçados pela fria viagem, e, em particular, Queequeg vendo seu peixe favorito diante de si, e a sopa sendo esplendorosamente excelente."

A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath

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"Então eu fui no abacate e salada com caranguejo. (…) Todo domingo, meu avô costumava me trazer um abacate escondido no fundo de sua pasta com pelo menos seis camisas sujas e os quadrinhos de domingo."

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

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"Quando estou fora em algum lugar, eu geralmente como apenas um sanduíche de queijo suíço e um leite maltado. Não é muito, mas você consegue um monte de vitaminas no leite maltado."

A Menina que Brincava com Fogo, de Stieg Larsson

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"Ela improvisou ataduras e cobriu o ferimento com uma compressa improvisada. Em seguida, serviu o café e entregou-lhe um sanduíche. "Eu realmente não estou com fome", disse ele. 'Eu não dou a mínima se você não está com fome. Basta comer', Salander ordenou, dando uma mordida grande em seu próprio sanduíche de queijo."

A Metamorfose, de Franz Kafka

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"Havia legumes velhos e meio podres, ossos noite anterior, cobertos com molho branco que já tinha passado; algumas poucas passas e amêndoas; um pouco de queijo que Gregor sabia não serem comestíveis dois dias antes."

Na Estrada, de Jack Kerouac

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"Mas eu tinha que continuar e parar de reclamar. Então peguei minha bolsa, disse até logo para o velho hoteleiro sentado próximo a sua escarradeira, e fui para comer. Eu comi torta de maçã e sorvete. Foi ficando  cada vez melhor enquanto ia fui me acostumando com Iowa, o bolo maior, o sorvete mais rico."

Oliver Twist, de Charles Dickens

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"Criança como era, ele estava desesperado de fome, e imprudente com tanta miséria. Levantou-se da mesa e, avançando para o mestre, com bacia e colher na mão, disse, um pouco assustado com a sua própria temeridade: 'Por favor, senhor, eu quero um pouco mais.'"

To Kill a Mockingbird, de Harper Lee

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"'Caríssimo, Cal, o que é tudo isso?' Ele estava olhando para o prato de café da manhã. Calpúrnia disse, "O pai do Tom Robinson enviou para você essa galinha durante a manhã. Fitei-o. 'Diga a ele que eu fico lisonjeado, mas eles não têm de frango para o café da manhã na Casa Branca.


"

O Jardim Secreto, de Frances de Hodgson Burnett

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"Ovos cozidos eram um luxo até então desconhecido e batata muito quente com sal e manteiga fresca deixavam-nos prontos para um banquete real, além de ser deliciosamente gratificante."

Uma Confraria de Tolos, de John Kennedy Toole

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"Parando antes da estreita garagem, ele cheirou a fumaça do Paraíso com grande prazer sensorial, os pêlos salientes nas narinas a analisar, catalogar, classificar, e categorizar os odores distintos de hot dog, mostarda e lubrificante."
por Filipe Larêdo

Lula participará da abertura da Expocatadores 2014 em SP

O ex-presidente Lula participa hoje (01/12), às 10h, da abertura da Expocatadores 2014 no Centro de Exposições do Anhembi em São Paulo. Lula participou de edições anteriores do evento que acontece desde 2009 e reúne catadores de material reciclável de todo país. Veja aqui como foi a participação do ex-presidente em 2012: http://www.institutolula.org/lula-participa-da-abertura-da-expocatadores-2012 

O encontro reunirá especialistas em gestão de resíduos sólidos do Brasil e da América Latina para debater e contribuir com a valorização profissional dos catadores de materiais recicláveis e o fortalecimento do seu papel na cadeia produtiva de recicláveis com sustentabilidade e inclusão social.

A 5ª Expo Catadores deve reunir um público de mais de três mil catadores de 27 estados brasileiros, além de 14 países da Ásia, África, Europa, América Latina e Caribe. São esperados quatro mil visitantes diários. 




Serviço:
Data: 1/12/2014
Horário: 10h
Local: Centro de Exposições do Anhembi - Pavilhão Oeste – Av. Olavo Fontoura, 1200, Santana, São Paulo

Zé Dirceu: Os desafios do segundo mandato do PT e de Dilma

No Brasil para o lançamento de seu best-seller “O Capital no Século XXI” – sobre riqueza, desigualdade e distribuição de renda – o economista e escritor francês Thomas Piketty, ao afirmar que crescimento e combate à desigualdade não são excludentes, poderia estar se referindo ou não ao Brasil. Mas a indicação da nova equipe econômica e as reações à esquerda e à direita aos indicados trouxeram os dois temas para o centro do debate político nacional. Na verdade as duas questões colocadas pelo especialista expressam uma demanda e uma necessidade no Brasil de hoje.

O combate à desigualdade é uma demanda da sociedade que se expressou e confirmou sua exigência de distribuição de renda e combate à pobreza no Brasil por quatro vezes nas urnas – nas eleições nacionais de 2002, 2006, 2010 e neste ano.
Já o crescimento é uma necessidade dentro de nosso projeto de desenvolvimento nacional. Ao mesmo tempo o binômio colocado por Piketty está intrinsecamente ligado: não há como sustentar o crescimento de uma economia como a brasileira (uma das maiores do mundo, madura e desenvolvida, apesar de desigual) sem um mercado interno forte e sem distribuir renda.
Os limites do nosso modelo
O mercado interno é um elemento básico na nossa estratégia de desenvolvimento, bem como a distribuição de renda em todos sentidos (ainda que difícil, mas não impossível), começando pela renda propriamente dita e avançando pela distribuição da riqueza e da propriedade. E social e politicamente falando, todo modelo de crescimento sem distribuição de renda é inviável e está fadado ao insucesso numa democracia.
Na discussão dos limites do nosso modelo de desenvolvimento apoiado na distribuição de renda, mercado interno e no Estado, sempre virão à tona as questões do excesso de demanda e custo trabalhista; da política de aumento dos salários e benefícios previdenciários; da expansão do crédito e estímulos ao consumo; e dos gastos públicos, com a redução dos superávit e endividamento do Estado para sustentar o crescimento e enfrentar crises cíclicas e mundiais.
O verdadeiro custo de nossa economia – o financeiro, o da dívida interna (5% do PIB) – nunca é colocado na agenda sempre dominada pelos custos trabalhistas, tributários e da logística.
Acrescida, agora, dos custos da energia, uma evidente distorção ideológica favorável ao capital financeiro e rentista que se sustenta a partir de uma política de juros que mantém um spread bancário entre 28% a 32%. Um escândalo em qualquer país do mundo hoje, onde os juros em geral são negativos.
Solução conservadora a la europeia é inviável para o Brasil
No Brasil é inviável a solução conservadora a la europeia: corte de gastos, aumento de juros e superávit, recessão, desemprego e desvalorização dos salários. Rejeitada nas urnas, fracassada na Europa sempre e apresentada pelos opositores ao nosso modelo como uma saída inevitável, de curta duração e virtuosa ao garantir a retomada do crescimento a curto prazo, a teoria é desmentida na prática pela própria experiência europeia rejeitada mundialmente hoje.
Resta, portanto, à nova equipe econômica, sem abandonar nosso projeto de desenvolvimento, viabilizar as contas públicas de forma gradual, sem abandonar a política de emprego e renda e buscando um crescimento que ao mesmo tempo preserve o social (a distribuição de renda, virtuosa para o crescimento) e retome superávits paulatinamente, começando com 1,2%, como o anunciado pelo novo ministro da Fazenda para 2015. Mas é preciso reduzir os juros e por um fim aos elevados custos da nossa dívida interna, do consumo e do investimento, únicos no mundo.
E fazê-lo evitando uma recessão, mantendo os investimentos públicos e a atuação dos bancos oficiais no patamar atual, ainda que sem novos aportes do Tesouro para capitalizar, por exemplo, o BNDES. Também não haverá salvação para nossa indústria com juros altos e dólar barato. Nenhum esforço de aumento da produtividade e redução de custos, por mais rápido que aconteça, pode enfrentar a concorrência chinesa e americana-europeia com a atual taxa de câmbio.



Não é impossível vencer o desafio
O país tem tudo para retomar o crescimento com base em seu mercado interno, nas concessões no setor de infraestrutura e nos investimentos na área de energia e gás, particularmente no pré-sal. Dispõe de todas as condições para sustentar um longo período de crescimento com investimentos na infraestrutura social, mobilidade urbana e geral, saneamento, habitação, resíduos sólidos, meio ambiente, lazer, cultura e esportes.
O Brasil pode e deve expandir as exportações com base na integração regional, começando pela criação de um verdadeiro banco de exportação e importação que financie nossas exportações principalmente de capital, tecnologia e serviços.
Manter a dívida pública bruta no atual patamar e trazer a inflação para o centro da meta não é uma tarefa incompatível com a distribuição de renda e o combate a pobreza.
Pelo contrário, pode ser uma condição, desde que avancemos nas reformas política e do Estado. E na reforma tributária, que taxe os ricos, as grandes fortunas e heranças, os lucros extraordinários, que realmente cobre impostos progressivos sobre a renda e o patrimônio (uma demanda e agenda que vêm do século XIX), e não impostos indiretos sobre o consumo que fazem com que quem ganha menos pague mais impostos.
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Rir é o melhor remédio

Aproximação sociológica

Esta foi pinçada da coluna É de Neno Cavalcante no Diário do Nordeste.

 Em concorrida noite de autógrafos da obra de um importante sociólogo, sujeito se aproxima de bela convidada e logo inicia diálogo: 
- Oi, tudo bem, como você está?
A mulher se surpreende:
- Desculpe-me, mas por acaso, já fomos apresentados?
 - Na verdade, não. Mas já dormimos juntos.
 - Como dormimos juntos???
 - Naquela palestra do Fernando Henrique Cardoso...

Aécio Neves defende e apoia a corrupção

Em entrevista o candidato a presidência da república pelo Psdb comparou o PT a uma "organização criminosa". Como simpatizante do PT, me sinto na obrigação de responder a esse filhinho de papai mau perdedor.

Quem apoia e defende os pais da corrupção - financiamento privado das campanhas eleitorais - não tem moral, não tem ética para insultar ninguém.

Vocês do Psdb e aliados na imprensa, no Judiciário, no meio empresarial e bancário é que são criminosos, corrupto, corruptores, sonegadores de marca maior.

Vocês são a escória da sociedade.

Corja!

Bom Dia!

Assim como o sol nasce todos os dias..
Devemos acordar com esperança..
Alimentar os pensamentos com bons sentimentos
Acreditar que o sol irá brilhar dentro de ti...
E que nada irá abalar tua fé...
e nem sua vontade e destino de ser feliz..

Assim como o sol nasce todos os dias
Acredite na força do amor, onde tudo é paz
e o faz renascer cheio de luz e vida..

Com amor esse é meu desejo, para seu amanhecer
Especialmente para você...
Anjo..
+Meus pensamentos