Receitas com camarão

Defesa de José Dirceu deve pedir transmissão de depoimento ao vivo




A melhor defesa para José Dirceu seria apelar a Justiça para seu depoimento aos morojás e seu chefe (o Torquemada do Paraná) ser transmitido ao vivo via web. Com certeza o deus de Curitiba negaria. Mas, pelo menos serviria para mostrar a canalhice que a quadrilha organizada, com membros da PF - Polícia Federal -, MPF - Ministério Público Federal -, Judiciário e mídia bandida é capaz de fazer na Operação vaza a jato.

O cidadão prestar o primeiro depoimento depois de passar 5 meses preso?...

Isso é tortura, chantagem e canalhice jamais visto no Brasil, nem nos tempos da ditadura.

Sobre Daniel Dantas ter sido condenado a dez anos de prisão, Eduardo Azeredo a vinte e não passarem um dia encarcerado os mininistros do STF - Supremo Tribunal Federal -, não dão um pio. E dão quando é para soltar bicudos privatistas, como fez Gilmar Dantas 2 HCs em menos de 48 horas.

É por essas e muitas outras que reafirmo pela milionéssima vez:

O judiciário é o mais corrupto dos poderes

Corja!


O desafio impertinente do Procurador à Presidenta

por J. Carlos de Assis


Está sendo articulada no Rio uma audiência dos mais representativos dirigentes sindicais e empresariais do Brasil ao Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, com o fim de apresentar ao Governo um desagravo da cidadania contra a crítica impertinente de um dos procuradores da Lava Jato, em Curitiba, Carlos Fernando dos Santos Lima, à expedição da medida provisória que regula os acordos de leniência. Recorde-se que a sugestão da MP (que tomou o número 703) partiu justamente daqueles dirigentes numa reunião com a Presidenta Dilma Roussef no início de dezembro.
Em declarações anteriores, a própria Presidenta explicou o sentido da MP como sendo essencial para separar empresas de empresários eventualmente envolvidos com a Lava Jato, de forma a punir empresários que venham a ser condenados por corrupção mas mantendo as empresas em funcionamento, inclusive como contratadas do setor público, de forma a preservar empregos. A crítica do procurador, estimulada por O Globo, e não se sabe a soldo de quem, vai no sentido de quebrar as empresas de construção, levando ao desemprego e à ruína centenas de milhares de trabalhadores delas e de suas cadeias produtivas.
Já é estranho um procurador da República, abusando da liberdade de opinião, atacar abertamente a Presidenta da República e a seu Governo por atos absolutamente legais praticados dentro da institucionalidade e com base em suas prerrogativas. Ainda mais estranho é a cobertura que suas falácias obtiveram de O Globo, refletindo posição editorial do próprio Globo semanas atrás. Para quem conhece, como eu, o funcionamento desse jornal – trabalhei nele -, não se trata de uma declaração espontânea. O Globo não transmite notícias. Fabrica-as. Ele foi buscar no Paraná o papagaio vaidoso que devia vocalizá-las.
Em relação aos propósitos ocultos do jornal, esta é mais uma evidência da determinação dele de quebrar as grandes empresas brasileiras de engenharia a fim de abrir espaço para as internacionais e enfraquecer nossa capacidade de manter grandes empresas de construção e desenvolver um setor de defesa genuinamente nacional. A aliança Globo-procurador da República é uma agressão à nacionalidade e, do  ponto de vista concreto, um instrumento de multiplicação do desemprego e de generalização da miséria, o que se revela nos ataques reiterados ao Estado nacional.
Espera-se que o Ministro da Justiça saia da letargia e reaja ao ataque violento do procurador. Do contrário, perderá totalmente a autoridade já debilitada pelos desmandos da Lava Jato. Infelizmente, esse tipo de impertinência não  é por acaso. Em má hora, por excesso de boa fé na conduta futura de procuradores, a Constituinte conferiu um leque absurdo de poderes ao Ministério Público. Era uma espécie de compensação dialética pela ausência absoluta de seu poder sob a ditadura. A prática se revelou desastrosa. Os procuradores mandam  mais que qualquer autoridade eleita. E não prestam contas sequer a si mesmos.
Esse erro terá de ser reparado numa futura Constituinte que venha a tratar da reforma do Estado, e não apenas da reforma política. Nas discussões que temos tido na Aliança pelo Brasil esse é um ponto vital. Temos que acabar com o caráter corporativo do Estado, pelo qual procuradores, promotores, juízes, tribunais se colocam abertamente acima da lei. É um absurdo, por exemplo, que o chefe do Ministério Público Federal seja nomeado automaticamente como o primeiro de uma lista tríplice votada por sua corporação. Isso não é democracia. É um mandarinato. E um convite claro à anarquia.
 


J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, autor de “Os sete mandamentos do jornalismo investigativo”, Editora. Textonovo, São Paulo, 2015. 
no Aliança Brasil

Luis Nassif - o procurador que fala MPF

"...O debate público continua preso a uma visão punitiva anacrônica, de pretender punir empresas, em lugar de punir as pessoas jurídicas que cometeram crime. 
Trata-se de debate dos mais relevantes para a recuperação da economia, mas que acabou sendo açambarcado por procuradores e delegados federais que, pela falta de ação das respectivas cúpulas, acabaram assumindo o protagonismo do debate.
 Não se vá exigir de um procurador da Lava Jato que assuma responsabilidade institucionais sobre seus atos. A única missão que responde é prender e punir. Desdobramentos maiores – como queda de 2 pontos percentuais do PIB por conta da operação – não são do seu departamento." Continua>>>

Comentário do leitor Frederico Firmo:

- Vou me dar o benefício de  duvidar  se  o objetivo é de fato prender e punir. As penas propostas para pessoas físicas, que delatam , o que querem, não me parecem ser punição alguma ( 283 anos viraram 7). Já  para outros, que não delatam,  procuradores chegaram a falar em 1000 anos.  O discurso do procurador é deverás contraditório, com a aplicação de   penas leves para criminosos confessos, mas punições destrutivas para as empresas. Ao mesmo tempo , de forma também contraditória, personalizam  a Odebrecht  em Marcelo Odebrecht, confundindo pessoa física e jurídica. Não me parece que tiveram a mesma postura com as firmas estrangeiras.  Me desculpe Nassif mas conhecendo a falta de apetência  com relação a certas delações e a apetência com relação a outras, além de discursos claramente políticos  fortalecem minha dúvida quanto a sua colocação de que  " a única missão é prender e punir".  O ministério publico por exemplo não tem mostrado nenhuma apetência em prender e punir  os sonegadores suspeitos na Operação Zelotes.  Nesta operação me parece que a missão "é imputar culpa  a determinadas pessoas que sequer eram objeto da operação".   Se a missão fosse apurar prender e punir não seria tão  meticulosamente midiática. 

Quem não tem biografia, macula a dos outros

- Que o diga José Eduardo Cardozo (mininistro da justiça) -

Um deputado, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Paulo Pimenta, foi proibido de vistoriar as condições em que está detida uma mulher, de 53 anos, Cristina Mautuoni,  recém-operada, sobre a qual recebeu denúncia de que  “está sendo submetida a pressões psicológicas, maus-tratos e a restrições que a impedem, por exemplo, de realizar necessidades fisiológicas de forma adequada”.
Proibido pela Polícia Federal do Governo deste país.
Chefiada pelo senhor Leandro Daiello  e sob a responsabilidade de José Eduardo Cardozo, Ministro da Justiça.
Pimenta teve de recorrer ao Judiciário para tentar obter acesso à presa, o que deveria ser algo absolutamente simples.
Teve de pedir  ao Juiz da 10ª Vara Federal Criminal do DF, Vallisney Souza de Oliveira, “que seja autorizada a inspeção imediata por parte desta Comissão ao local em que a senhora Cristina Mautoni encontra-se atualmente custodiada”, bem como “aos locais em que ela esteve custodiada no decorrer da prisão preventiva”.
Sirvo-me das palavras de Marcelo Auler, em seu blog:
“É de se imaginar o que aconteceria, em 1979, em plena ditadura militar, se barrassem na porta dos prresídios o então senador Teotônio Vilela, um usineiro, ex-UDN  que apoiou o golpe que depôs Jango, para depois criticá-lo com veemência. Ele fez história, como dissidente da Arena, partido do governo, ao visitar os presos políticos na condição de presidente da Comissão Mista do Congresso que analisava o projeto de Anistia Política. O que o governo militar não fez com Teotônio, a Polícia Federal de um governo petista fez com um deputado que além de ser presidente da CDH é do partido que apoia o governo de uma ex-presa política, barbaramente torturada.”
A acusada estava em prisão domiciliar que a Polícia Federal , segundo denúncia da defesa, ameaçava  pedir para transferir para o regime fechado se seu marido, o lobista Mauro Marcondes Machado, caso este não fizesse uma “delação premiada”.
Não importa se isso é verdadeiro ou não. Mas não há justificativa para que uma denuncia de maus-tratos a uma mulher presa não seja apurada. Se não é verdade ótimo.
Se é, exige providências urgente e responsabilização a quem o faz.
A responsabilidade , que é de Daiello e de Cardozo, também é de Dilma.
Não é preciso ordem judicial para inspecionar uma cela, é atributo  da administração, pois não se trata de interrogar a presa sobre o caso de que está sendo acusada, mas sobe as condições de sua prisão em dependência do Governo Federal.
Cardozo está atirando sobre Dilma o exercício desta arbitrariedade.
Espera-se que a Presidenta não o aceite, para não macular sua própria biografia.

Briguilinks

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