Rir é o melhor remédio






Essa aconteceu lá em Quixeramobim, no Riacho da Cruz. Tia Tutá pergunta aos filhos:

- O que vocês querem merendar? Capitão-de-fragata (Neto) posista que sempre foi respondeu:

- Eu quero cornflakes.

- Quidiabéisso, menino? Tá dizendo palavrão? Vai ficar de castigo. Hoje não tem merenda pra você, pode ir trabaiá. E pergunta ao outro filho:

- E você, o que quer merendar? Bode (Nelto) que de bobo não tinha nada, responde:

- Só não quero cornflakes.

Haddad critica criminalização do debate político e partidarização da imprensa

da Rede Brasil Atual
Prefeito de São Paulo avaliou que eleição deste ano será marcada por campanhas de difamação, mas está otimista quanto a sua situação no pleito. Ele também considera que o governo estadual é "blindado"
Em entrevista à Rádio Brasil Atual o prefeito e pré-candidato à reeleição na capital paulista, Fernando Haddad (PT), avaliou que houve um movimento da elite nacional para nivelar por baixo o debate político, pondo de lado a discussão sobre propostas e tornando a todos potencialmente suspeitos. "Eu entendo que foi tomada uma decisão política pelo establishment, de suprimir a contradição política no país. Não é derrotar. Porque derrotar é pôr ideias em debate, um dos lados vence. É a supressão da representação política dos debaixo que, pela primeira vez em 500 anos, conseguiram encontrar uma voz", afirmou.
De acordo com o prefeito, o resultado dessa ação, no entanto, não foi vantajoso para partidos, empresas ou para a sociedade e fomentou o crescimento da intolerância no país. "As pessoas já não conseguem discernir. Estão jogando todos na vala comum. E, em vez de fortalecer propostas, você está enfraquecendo a todos, políticos e também empresários. Não tem ninguém ganhando com isso."
Haddad credita parte dessa situação a setores da imprensa, que, conforme avaliou, não têm se preocupado em separar opinião de informação, realizando, na prática, campanhas difamatórias em emissoras de rádio e televisão.

Mais flores para Dilma!

Quadrilha de Curitiba tenta legalizar propina de 10%





Curitiba - Carlos Fernando Lima, procurador que participa da força-tarefa da lava jato no Paraná, pretende "legalizar" um fundo com recursos recuperados na operação sob o controle do togado Sérgio Fernando Moro.

"Estamos levantando os valores e preparando encaminhamento do destino do dinheiro. A ideia é que o juiz determine o destino de 90% dos valores para as vítimas e os outros 10% fiquem depositados na conta até a regulamentação de como essa aplicação dos recursos seria feita."

Os morojás de Curitiba querem institucionalizar a propina em 10%.
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A dupla personalidade única de um traíra

Novo Temer, velho Michel
Em campanha para se efetivar no cargo, o presidente interino adotou uma dupla personalidade. Para o público externo, ele tenta se vender como o novo Temer, um líder austero e comprometido com o ajuste fiscal. Para os políticos, continua a ser o velho Michel, especialista em barganhar cargos e verbas em troca de votos no Congresso.
O novo Temer buscou o apoio de empresários do agronegócio na segunda-feira (4), em São Paulo. Ele prometeu limitar o gasto público, pregou uma era de “muita contenção” e se disse pronto a anunciar “medidas, digamos assim, mais impopulares”.
Faltou explicar o que isso significa, mas a plateia se deu por satisfeita com a manifestação de desprendimento. “As pessoas me perguntam: mas você não teme propor medidas impopulares? Não, meu objetivo não é eleitoral”, recitou o peemedebista.
Nesta terça (5), em Brasília, o interino voltou a atuar como o velho Michel. Abriu o gabinete presidencial para um comitiva de nove senadores e prometeu abrir o cofre para concluir um pacote de obras a serem escolhidas pelos próprios políticos. O objetivo da generosidade é claro: assegurar votos a favor do impeachment.
Fora do mundo da propaganda, o velho Michel está ganhando do novo Temer de goleada. Seu pacote bilionário de bondades já incluiu aumentos para o funcionalismo, alívio nas dívidas dos Estados e uma ampla liberação de emendas parlamentares.
O economista Gil Castelo Branco, crítico da gastança no governo Dilma, aponta uma ação “completamente contraditória” com o discurso de austeridade. “Desde que ele [Temer] assumiu, o que temos, na verdade, é o crescimento de despesas”, disse, ao jornal “El País”.
A dupla personalidade do interino também se manifesta na ocupação da máquina. O novo Temer promete conter indicações políticas e combater o “aparelhamento” da era petista. O velho Michel acaba de descolar uma chefia regional do Incra para o filho do deputado Paulinho da Força.
por Bernardo Mello Franco na Folha de São Paulo

Kátia Abreu defende Dilma!


O homem mais poderoso do Brasil, por Alex Solnik

O homem mais poderoso do país não é o mais rico. Senão, seria Jorge Paulo Lemann. Mas o seu poder depende da sua fortuna. Se falir, seu poder se esgota.
   O homem mais poderoso do país não é o dono da maior rede de TV. Senão, seria João Roberto Marinho. Mas se o sinal for apagado por alguém mais poderoso, seu poder acaba.
   O homem mais poderoso do país não é o que está sentado na cadeira de presidente da República. Senão, seria Michel Temer, mas ele não tem votos nem para ser síndico de prédio.
   O homem mais poderoso do país não é o mais temido. Senão, seria Sérgio Moro. Mas quando acabar a Lava Jato seu poder será nenhum.
   O homem mais poderoso do país não é o mais esperto. Senão, seria Eduardo Cunha. Mas quando seus recursos terminarem ficará sem poder.
O homem mais poderoso do país é aquele que não precisa de um cargo para ser poderoso.
   Não precisa de uma conta bancária para ser poderoso.
   Não precisa de uma rede de TV.
   Não precisa de cúmplices para ser poderoso.
É aquele que tem poder mesmo quando não está no poder.