O presidente zumbi e a farsa do impeachment


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O governo Temer acabou. O que ainda se move e fala são zumbis. Os que há um ano deram vida a isso aí estão divididos.
Uns pretendem manter os zumbis; ainda querem a entrega do serviço contratado.
Outros, até pra escapar à contaminação, querem se livrar dos zumbis. Esse zumbinato nasceu de uma Farsa.
Presidente do Supremo quando das condenações no “Mensalão”, Joaquim Barbosa definiu essa Farsa como “Impeachment Tabajara”…
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Um conjunto de gambiarras para mascarar como “legal” a junção de interesses econômico-financeiros, e ressentimentos. Ressentimentos de classes e por sucessivas derrotas eleitorais.

Políticos também corruptos, obscuros e notórios “Movimentos” -que agora se escondem- instigaram e arrastaram multidões.
Sempre com fundamental apoio midiático nessa Cruzada, parcial, contra a “corrupção”.
Enfim exposta amplamente a corrupção, não apenas porções selecionadas, pergunte-se: onde estão aquelas multidões e helicópteros?
Onde editoriais pela queda imediata dos governantes corruptos? Temer ocupou redes de rádio e Tv: onde estavam as panelas?
Por cinco anos cansamos de repetir aqui: “a corrupção político-partidária-empresarial é ‘Sistêmica’, envolve todos os grandes”.
Agora, à revelia de Curitiba, Joesley&Friboi entregou: doou R$ 600 milhões para 1.829 candidatos de 28 partidos. Contaminados Ministério Público e Tribunais.
O DNA dessa corrupção estava nos dados das empreiteiras. Escolheu-se o que investigar e o que não enxergar.
Escolhas com profundas, graves consequências econômicas, sociais, político-eleitorais.
Ainda sem provas conhecidas, Joesley&Friboi entregou megaorganização criminosa. Joesley, segundo sua própria delação, portava-se como gangster.
E, segundo Temer, Joesley acrescentou mais um aos seus muitos bilhões; ao especular na Bolsa com os efeitos da sua explosiva delação.
Perdoado pela Justiça, Joesley mudou-se com empresas e bilhões para os EUA.
Com citações, loas ao onipresente “mercado”, seguem brados, basicamente, contra… “us puliticus”. Ainda não entenderam: “us puliticus” são os serviçais, os capatazes…
Vasta porção do topo do capitalismo brasileiro, o mesmo que ora patrocina, ora caça “corruptos”, é a cabeça deste “Sistema” podre.
Expostos intestinos, brandindo legalidade que estupraram, os cabeças buscam agora pilotar o futuro pós-Zumbis.
Comentário do jornalista Bob Fernandes na TV Gazeta*

Opinião do dia

Esses canalhas pensam que somos idiotas, por Cida  Alves

Primeiro derrubam 2 torres no jogo de xadrez ( Temer e o queridinho Aécio) mas na verdade  é o preço que tiveram que pagar para tentar derrubar Lula, que é imbatível nas urnas.

Eles armaram para obter provas  de Temer e Aécio para validarem tudo o que esse Ladrão da JBS disser. Se esse Joesley disser que a mãe de qualquer um é prostituta, ela será, mesmo que nunca tenha oferecido tais préstimos para quem quer que seja. Golpistas  vagabundos.

Querem mais uma vez enganar o povo, usam esse Joesley que é o pior de todos esses corruptos, porque não prestou nenhum serviço ao país ( diferente das outras empresas corruptas, que de alguma forma contribuíram para o crescimento da Petrobras através da prestação de serviço de engenharia; ou outros projetos de engenharia de obras públicas ), enquanto as empresas da JBS só sugaram o país com baixa taxa de juros através do BNDES, com REFIS comprado na Câmara Federal, com manobras em todos os órgão públicos que poderiam servir às suas empresas, com  manobras de parlamentares para defender os interesses da JBS no Congresso, tudo para enriquecimento pessoal e da própria empresa.

É público e notório a postura desse bandido, manda mais que o Presidente  golpista da República, Temer parece um cachorrinho a serviço dele. Joesley  fala com um poder: manobra o Ministro da Fazenda, manobra Procuradores, manobra a Lava Jato, o CADE, as taxas de juros, o dólar, o  legislativo, o executivo, o judiciário. Ele tem mais poder que o próprio Presidente e todos os poderes juntos. Ainda faz uma delação com a maior intimidade com agentes públicos, descaradamente diz que fez um bom negócio com uma propina paga a Sérgio Cabral, tudo isso sem nenhum remorso e como se tivesse tirando pirulito de criança. Nas barbas da justiça, parece um amighuinho de que ouve a delação, tomando cerveja em um boteco, sem nenhuma cerimônia.

Joesley usa essa pseudo confiança porque armou para pegar provas de Aécio e Temer e agora vem com essa conversa de contas de Lula e Dilma. Eles fazem isso para tentar dar credibilidade aas denúncias contra Lula e Dilma, para tirar Lula da possibilidade de ser candidato, orque sabem que Lula é imbatível nas urnas.

Para esse tipo de empresário a corrupção realmente compensa, enriquecem aas custas do povo, manobram o Estado ao seu bel prazer e saem ilesos e bilionários.  Esse ladrão corrupto agora sai dessa com tanta facilidade, para usufruir de todo o patrimônio surrupiado do povo brasileiro, e ainda é tratado por autoridades como alguém que salvou o Brasil da corrupção.

Temos que alterar a legislação,  para que empresário corrupto ( com todas as garantias de defesas previstas em Lei) não seja beneficiado com penas brandas e que se comprovada a corrupção  a empresa será expropriada pelo Estado, pois o povo não pode ser sacrificado para enriquecer bandidos.

É mais fácil um político corrupto ser apanhado e depois pagar por isso (temos   a Lei da ficha limpa e ainda temos o crivo do voto em cada eleição.) do que o empresário corrupto que vai lesar o Estado por longo período ( vejamos o império da Globo, da Odebrecht, da OAS, dentre outras) e quando é apanhado delata e sai livre para desfrutar do produto do roubo.

Então, deveria ter delação para político corrupto delatar empresário corrupto e não o contrário.

Lava Jato reconhece que Lula não é dono de sítio em Atibaia

A Força Tarefa da Lava Jato levou 18 meses para admitir a verdade: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é, e nunca foi, dono de um sítio em Atibaia, ao contrário do que os procuradores, a esposa do juiz Sérgio Moro e boa parte da imprensa sempre alardearam.
E apesar dos fatos a Força Tarefa de Curitiba apresentou hoje, contra Lula, mais uma denúncia leviana, que apenas demonstra sua obsessão de perseguir o ex-presidente.
A denúncia, pela sua inépcia e incorreção, só pode ser rejeitada por qualquer juiz imparcial que a analise.
A peça da equipe de Deltan Dallagnol relaciona de forma aleatória e sem provas, contratos na Petrobras com os quais Lula não tem relação, com reformas feitas em 2010 sem o conhecimento do ex-presidente, em uma propriedade que não é de Lula, e que segundo depoimentos de delatores não foram feitas em contrapartida a nenhum contrato público, muito menos na Petrobras. A inclusão de contratos da Petrobras na denúncia se dá exclusivamente para que essa acusação fique sob controle da Força Tarefa de Curitiba e do Juiz Sérgio Moro, que, como os próprios admitem, formam um mesmo "time", em procedimento que viola completamente um princípio básico da justiça: que um juiz deve ser imparcial.
Os advogados do ex-presidente já denunciaram a parcialidade dos procuradores e juiz da Lava Jato e e a prática de "lawfare" (a perseguição política usando meios jurídicos) na Comissão de Direitos Humanos da ONU.
Lula não cometeu qualquer crime nem antes, nem durante, nem depois de exercer a presidência da República duas vezes, eleito pelo povo brasileiro.

Assessoria de imprensa do Instituto Lula.

A quadrilha de Curitiba é ridícula

A República arde e o MP denuncia Lula por pedalinhos, barco de lata e shampoo

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Trechos que extraio da denúncia apresentada por Deltan Dallagnol e demais “tarefeiros da Força” de Curitiba, para provar que Lula e Marisa Letícia usavam o sítio de Atibaia, o que jamais foi negado por eles.
Em 05 de agosto de 2014, MARADONA [caseiro do sítio]encaminha para o INSTITUTO LULA correio eletrônico com o título “lago e pato”, com seis anexos de fotos do lago e pedalinhos do sítio, adquiridos por segurança de LULA459 . Com efeito, por ocasião do cumprimento de mandado de busca e apreensão no sítio de Atibaia, os pedalinhos foram lá encontrados pelos Peritos Federais, assim como suas capas, as quais levavam os nomes dos netos de LULA.”
Em 05 de outubro de 2014, MARADONA encaminha para o INSTITUTO LULA com o título “armadilha”. No e-mail, o caseiro do sítio de Atibaia informa que “morreu mais um pintinho essa noite e caiu dois gambá nas armadilhas”
No banheiro da suíte principal também foram encontrados diversos produtos manipulados que apresentavam em seu rótulo a identificação de MARISA LETÍCIA LULA DA SILVA como cliente
Notas fiscais de fornecedores e prestadores de serviços que indicam ser LULA o proprietário e possuidor do Sítio de Atibaia:
MARISA LETÍCIA adquiriu uma pequena embarcação para o Sítio de Atibaia junto a empresa Miami Náutica Ltda., representante comercial da Alumax Náutica Eirelli – EPP485 . Conforme informado pelos responsáveis por tais estabelecimentos comerciais, dois senhores, que se identificaram como DARIO (Tel. xx) e LUIS (Tel. xx), efetuaram a compra de um Barco Squalus 600, no valor de R$ 4.126,00, em nome de MARISA LETICIA.
Na residência de LULA, também foram encontrados documentos relativos a pedalinhos que foram adquiridos da empresa IPE FIBRA DE VIDRO LTDA (CNPJ 20.886.339/0001- 44), em setembro de 2013, pelo valor de R$ 5.600,00, e entregues no Sítio de Atibaia
Tudo isso para provar o que não é negado: que Lula e Marisa faziam uso do sítio, que pertence a Fernando Bittar, filho de Jacob Bittar, velho amigo do ex-presidente. Ao menos que eu lesse, não é descrito o conteúdo das latas de lixo certamente reviradas.
Daí, parte-se para relacionar obras feitas de favor para dotar o sítio de mais conforto como resultado de um esquema criminoso que inclui navios-sonda da Petrobras, refinarias e outras obras de bilhões, numa evidente desproporção com o que poderia ser achaque.
Francamente, não consigo fugir dessa impressão de ridículo que tudo isso causa, numa República que está em chamas, com malas de dinheiro passando de lá para cá, com percentagem de 5% em negócios de milhões, com o presidente da República ouvindo – com ou sem edição – que o silêncio de Eduardo Cunha e juízes e promotores haviam sido comprados…
Se não fosse uma tragédia, a Justiça brasileira seria uma piada.

Quem tem medo da Democracia?


Ricardo Stuckert: <p>Lula em Curitiba</p>

"O fantasma da democracia, o fantasma das eleições, o fantasma do Lula reapareceram e o pânico se instaura. O medo do retrocesso em relação às medidas antipopulares já aprovadas, o medo do estancamento da privatização da Petrobras, o medo do retorno de um governo que retome o desenvolvimento econômico e seus programas de distribuição de renda – tudo isso tira o sono da direita brasileira, que enveredou por um caminho que a divide e lhe coloca desafios que talvez não saiba resolver".

"A democracia é o lado certo da história, porque respeita o direito da maioria, porque submete os governos ao voto popular, porque elege representantes conforme a decisão autônoma do povo e não conforme o poder do dinheiro," Emir Sader*

O que é honestidade?


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Ontem no Domingão do Faustão o apresentador fez mais um dos seus discursos sobre honestidade e política e deu espaço a seus convidados e colegas de emissora (Claudia Raia, Miguel Falabella e Silvio de Abreu) para soltarem o verbo. Mas, contudo, todavia, misturando alho com bagulhos e bugalhos e pulgas perturbando minhas orelhas, pergunto:

Por que a Rede Globo aceita fazer propaganda de empresas que seus donos são corruptores confesso?

Tipo assim: Banco Original que é propriedade dos irmãos Batista...

Você acha isso honesto?

Eu acho não!
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Temer bicudos

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Tempos bicudos, por Marcos Augusto Gonçalves
- É com imensa satisfação que venho suprir (mesmo que seja por apenas um dia) a ausência do ex-senador Aécio Neves (Psdb/MG) neste espaço que final e felizmente, se despede. Aliviando assim o leitor de suas chorumelas, e o país de uma fraude moral e política que obteve honrosos mais de 51 milhões de legítimos votos na eleição presidencial de 2014.

Acompanho com cautela o fundamentalismo messiânico do juiz Sergio Moro e sua força-tarefa, mas não há como escapar de certo contentamento ao ver cair a máscara desse séquito de hipócritas e heróis do povo brasileiro -à esquerda e agora, finalmente, à direita- que vai sendo apanhado no exercício de atividades incompatíveis com o espírito republicano e contrárias aos interesses dos brasileiros.
Nesse cenário, não deixa de chamar a atenção que o presidente Michel Temer venha merecendo a advocacia de setores da opinião pública com o intuito de desqualificar ou minimizar as denúncias que vieram à luz com a delação do desembaraçado rebanho de executivos do grupo JBS.
Que a peça de Rodrigo Janot tem fragilidades, não se discute. Mas como bem notou o colunista Hélio Schwartsman, na última sexta-feira (19/5), em que pesem as ambiguidades jurídicas, há um contexto que não deixa dúvida sobre do que se trata.
Sempre se pode, como no caso de Aécio, fingir que não é bem assim, mas o tempo muito provavelmente se encarregará de demonstrar o que já se sabe. Temer não reúne condições morais e não tem apoio da população para governar.
Duas vezes aliado do PT em chapa presidencial, trocou de lado, como é habitual na malta que o PMDB congrega, para tentar "estancar a sangria" e ser fiador de uma mudança na economia -que, de resto, se fazia necessária.
Lamentável é que o esforço de recuperação da racionalidade econômica tenha prosperado em meio a uma conspiração e de costas para o povo.
É certo que o Brasil precisava de um ajuste fiscal e precisa de uma reforma da Previdência, mas se escolheu para atingir esses objetivos uma trilha sombria em seu desprezo pela legitimidade política, em sua aversão a qualquer medida de justiça tributária e em seu descaso por contrapesos distributivos.
Chegou-se ao ápice do economicismo elitista ao se elevar à categoria de virtude o fato de o presidente não gozar de nenhuma popularidade -circunstância que atingiria o grau de perfeição num regime ditatorial.
E agora? Veremos uma onda de adesão às diretas que as elites até aqui se recusaram a considerar? Defenderemos a Constituição, facultando ao Congresso desmoralizado a escolha de um novo fantoche? Ou quem sabe seguiremos ladeira abaixo com o pato manco? Veremos. Como dizia-se antigamente, tempos bicudos. 
na Folha de São Paulo*