Edison Brito - conforme Marco Aurélio de Mello (STF), o golpe será anulado

   Não foi de todo ruim a decisão do ministro Marco Aurélio de devolver o Aécio Neves ao senado. Basta olhar por um outro lado.
Primeiro. O STF acaba de dar um tapa na cara dos "coxinhas".
E não foi com luva de pelica não! foi com a de açougueiro, de aço. O juiz rebaixou-os a outra categoria, a de trouxinhas. Muitos questionam os "paneleiros", cadê vocês agora? por que não batem panela? Podem esperar sentado, essa turma só irá se manifestar novamente com a prisão do Lula.
Experimente. Dê uma de joão-sem-braço e questione o seu amigo, ou ex, que votou no Aécio, o que ele acha dessa decisão. Ou fica mudo, ou sai com a resposta chavão: sou contra todos os corruptos, roubou? tem que pagar. E dará as costas. Só o deus PATO AMARELO para salvá-los.
De qualquer forma, uma significativa parcela dessa turma começa a desconfiar que foi manipulada. Pela Globo. Segundo. O pau que bate em Francisco, bate em Chico. Quando julgarem o mandado de segurança que pede a anulação do impeachment de Dilma Rousseff já saberemos que defesa da presidenta tem um voto a favor, a do ministro Marco Aurélio, certo? Questão de coerência. Porque as loas e argumentos que usou para devolver o mandato ao Aécio serve para reconduzir Dilma ao poder, também.
O ministro contrapõe ainda que Aécio "É brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável – deputado federal por quatro vezes, ex-presidente da Câmara dos Deputados, governador de Minas Gerais em dois mandatos consecutivos, o segundo colocado nas eleições à Presidência da República de 2014 – ditas fraudadas –, com 34.897.211 votos em primeiro turno e 51.041.155 no segundo, e hoje continua sendo, em que pese a liminar implementada, senador da República, encontrando-se licenciado da Presidência de um dos maiores partidos, o Partido da Social Democracia Brasileira".
Bem, qual dos corruptos do primeiro escalão não é "brasileiro nato, chefe de família, com carreira política elogiável..."? Se o senador é tudo isso e foi pego exigindo dinheiro da JBS, ameaçando matar se algum "mula" o delatasse, quais os elogios seriam tecidos sobre a Dilma pelo sr. Marco Aurélio? Sim, porque ela em questão de lisura, honestidade e ética é infinitamente superior a qualquer quadrilheiro que se assenhorou do poder. Aliás, não tem nem comparação. Pena que a decisão chegou tarde para Delcídio do Amaral, senador do PT. Terceiro. Aécio é uma batata quente. Ninguém segura, se não houver proteção. O senado não é bem visto pelos brasileiros, com o Neves então a coisa piorou.
Os parlamentares terão que se desdobrar pra proteger o menino mimado. Agora, é de se desconfiar essa complacência com o PSDB. Quais as relações do tucanos com o judiciário? Com o MPF? Os usurpadores acabam com o Brasil. Todo dia rasgam a constituição.
O impeachment foi tão esdrúxulo que os criminosos subverteram até um dos ditados mais enraizados na cultura popular, "pros amigos, tudo. Pros inimigos, a lei". Se a lei for seguida Dilma Volta. E Lula não será preso. E o poder devolvido ao povo.
Comentário: Caro Edison Brito, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.  A decisão de qualquer togado do Brasil ou procurador da República depende de quem for o acusado ou réu. Se for tucano, é absolvido, mesmo que tenha todas provas cabais. Quanto a se for petista, o contrário é verdadeiro.
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Rir é o melhor remédio


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Segredos para fazer um casamento durar
Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas. 
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP. 
Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta. 
Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha. 
Nós sempre andamos de mãos dadas...Se eu soltar, ela vai às compras! 
Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico. 
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica. 
Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "senhora certa". Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha. 
Ela perguntou: "O que tem na TV?" 

E eu disse: "Poeira".
por Luis Fernando Veríssimo
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Segredos para fazer um casamento durar, por Luís Fernando Veríssimo

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1º) Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo. Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas. 
Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP. 
2º) Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta. 
3º) Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, "em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!" ela disse. Então, sugeri a cozinha. 
4º) Nós sempre andamos de mãos dadas...Se eu soltar, ela vai às compras! 
5º) Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico. 
Então, ela disse: "nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar".
Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica. 

Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento. Eu me casei com a "senhora certa". Só não sabia que o primeiro nome dela era "sempre".
Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la. Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha. 
Ela perguntou: "O que tem na TV?" 
E eu disse: "Poeira".

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Fernando Horta - entre violas e cartolas, o Brasil que se repete

Parafraseando Luís Fernando Veríssimo: Brasil, esse estranho país de judiciário e ministério público corrupto sem juízes nem procuradores na prisão 
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E não se pense que tudo isto aí é novo.
Enquanto hoje discutimos se brancos podem compor e cantar samba (que Noel Rosa não nos ouça), na década de 20, 30 e 40 o Brasil era sim dividido. Claramente, claramente dividido.
Quem usava cartola era cartola, quem tocava viola que usasse panamá.
O "malandro" (que era diferente do “mané”) era quem precisava da picardia para dobrar a lei e viver no seu limite. Fazendo isto, equiparava-se um pouco com quem tinha a lei sempre ao seu lado. O mané era aquele que nem tinha a lei por si (por sobrenome, cor ou posses), nem tinha a esperteza para viver com garbo à margem dela.
Uma sociedade dividida em cartolas, malandros e manés. Naquela época, a estética, a retórica e a geografia eram sinceras. Os três grupos tinham seus nichos próprios. Os encontros eram fortuitos, raros. O malandro e o mané se encontravam no lusco-fusco do final do dia quando um retornava da "labuta" e o outro ia para a "cantoria". Nos bondes, nas estações ou nos bares que se encontravam os brasis. O mané e o cartola também se viam pouco. Os cartolas nunca gostaram de se dar a conhecer. A geografia ajudava, colocando os brasis em distância urbana regulamentar.
O malandro e o cartola, estes viviam às turras. Existia o encontro moral mediado pelo samba e o físico mediado pela polícia. Enquanto o primeiro machucava os cartolas, o segundo os malandros. Ambos os encontros passaram para a posteridade, mas acho que o samba atingiu o mundo num grau de contemplação maior do que a violência da polícia atinge os brasis não cartolares, até hoje.
Sempre, portanto, se soube que a polícia era dos cartolas. Nunca foi segredo que os juízes também. Apenas que, naquele tempo, os sambas eram mais verdadeiros e as decisões judiciais menos cínicas. Até hoje, se estudam os sambas para conhecer a sociedade e os registros policiais e decisões jurídicas para se evidenciar as diferenciações sociais. A História não se engana e costuma não exigir algo de quem não pode dar.
O terrível dos tempos atuais é que o samba foi deslocado pelos chamados "ritmos comerciais". Perdeu-se o intérprete-mor da sociedade, cujos versos eram quase fotografias dos tempos. O patrulhamento dos cartolas é tão grande que quando surgem pensadores nestes novos ritmos, a denunciar a sociedade, são imediatamente perseguidos aos gritos de "manipulação ideológica". Como se algo no mundo não fosse ou pudesse não ser. Os cartolas acusam, a bem da verdade, a força do samba. Sabem que um gênio com uma viola faz sentir a realidade. Mesmo para aqueles que padecem de muita realidade, tanta que lhes amortece os sentidos.
Talvez aqui esteja o motivo do atual ataque à cultura, ao carnaval, à história. Todas formas epidérmicas de contar o mundo e os tempos. Todas com meios quase invisíveis de tocar as almas. Os cartolas nunca gostaram de violas ou livros. E isto diz muita coisa. Desde o poema musicado ou o pensamento prensado, todos falam de um mundo que é até um mundo que poderia ser. E nada mais perigoso para a realidade do que o sonho. Nada mais perigoso para uma cartola do que a descrição nua e crua do que ela é.
Também as estéticas se confundem. Ninguém mais usa cartola. Mas os cartolas se certificaram que muitos usassem gravatas. E hoje é difícil discernir as italianas feitas à mão das compradas na banca da praça. As cartolas guardavam uma sinceridade que os cartolas não. As gravatas são mais discretas, fugidias. O uso da gravata é como a invenção das S.A. (sociedades anônimas), não se sabe mais de onde vem o tapa da tal "mão invisível". Alguns manés (até por serem manés) ostentam orgulhosos as gravatas. Até lutam para usá-las. Queriam estar usando, na verdade, as cartolas. Mas isto jamais conseguirão. As violas se aprendem a tocar, as cartolas não. E sempre tem a caixinha de fósforo como remédio ao excesso de realidade e alguma falta de talento.
Bom que hoje temos juízes menos capazes do que outrora. Diminuiu a vontade de se parecer legal. A empolação das citações latinas ou o formalismo do "the rule of law" jogavam um papel importante. Do hermetismo. Inaudita altera partis, os juízes falavam para si. Havia, contudo, que colocar uma frase afirmativa que contivesse o que os cartolas queriam ouvir. "Pelo exposto, (que ninguém mais precisa entender) torno sem efeito decisão anterior contra o nobre senador". É tudo o que realmente se importa dizer. Se o é por um garantismo oportunista ou por um estrabismo político, pouco interessa.

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Fecha a latrina maga patológica

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Piada da semana é do comediante Marco Aurélio de Mello (*)

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"Chefe de família" e "Carreira elogiável"...
Marco Aurélio de Mello - um dos mais divertido e cínico dos comediantes do STF - São Todos Farsantes - sobre o graúdo e honestíssimo tucano Aécio Neves

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Supremo de Patópolis


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