Cura gay
Briguilinas 2018
Lula tem em média o dobro da intenção de votos do segundo colocado.
E quem é o segundo colocado? Um imbecil que todo mundo sabe em um debate com Lula apanharia tanto que cada vez que lembrasse, chorava de vergonha.
A questão que se impõe é:
Qual a legitimidade de uma eleição realizada sem a presença do favorito?
Nenhuma!
Procuradora-Geral faz questão de parecer desonesta
Raquel Dodge, Procuradora-Geral da República começou bem, no primeiro dia de trabalho nomeou o procurador Paulo Gustavo Gonet Branco, sócio do Gilmar Mendes - insuspeito tucano no STF e Conselheiro de Michel Temer -, para a Secretaria da Função Constitucional.
A procuradora faz questão de ser o contrário de César e parecer desonesta.
Quem há de contraria-la, o Papa?
Lava jato e o boi de piranha ao contrário
Entendeu ou é preciso desenhar?
EUA x Coreia do Norte
A jecaria fascista, por Bob Fernandes
O procurador Ângelo Vilela era “amigo íntimo” do procurador-geral, Janot. Por suspeita de vazar informações para a JBS, Vilela ficou 76 dias preso.
Solto, em entrevista para Camila Mattoso, da Folha, Vilela expôs intestinos. Do procurador Janot e das delações na Lava Jato.
Vilela conta: Janot armou com a JBS para derrubar Temer. Porque assim evitaria que Raquel Dodge, a quem Janot chamava de “bruxa”, se tornasse a nova procuradora-geral.
O procurador Vilela diz: na Lava Jato se prende para investigar, ao contrário de investigar para, só com provas, prender.
Segundo o procurador, não é o Estado que tem provado a culpa, como manda a lei mundo afora…
Aos investigados se tem imposto o ônus de provar sua inocência….Certamente, uma contribuição desse “novo direito brasileiro” ao direito universal.
O procurador Vilela criticou ainda a tática dos “vazamentos seletivos para assassinato de reputações”.
O sistema político-partidário se auto-avacalhou, isso é fato.
Mas há outro fato: há mais de uma década, desde o chamado “mensalão”, vazamento é método e as manchetes são o verdadeiro tribunal.
Quem é fuzilado nas manchetes está moral e socialmente morto.
Também isso, avacalhação e auto-avacalhação da política, deu oxigênio, abriu espaços para ultraconservadores. Quando não, fascistas.
Como em Porto Alegre. Onde devotos bolsonáricos e bando MBélico fizeram o Santander se acovardar. E fechar a exposição “Queermuseu”.
Em Campo Grande, no Museu Marco, a polícia prendeu… um quadro. E em Jundiaí o ultraconservadorismo levou à censura de uma peça de teatro.
Hoje, em Brasília, um juiz autorizou tratar homossexuais como se fossem doentes.
O incomodo, de sempre, é com sexo. Isso se resolve no divã ou na cama, não com censura.
Na questão quadros e exposição, um bando de jecas. Sem noção, profundamente ignorantes.
Por isso, e por saberem disso, a reação fascistóide. As manifestações de recalque com a própria incultura.
Não buscam aprender, saber. Buscam impor sua ética/estética: linguagem e pensamento rasteiros, brutalidade, a ameaça constante da força, inclusive física.
Uns são ultraconservadores. Outros são a jecaria fascista.