Esqueça o resto: é Globo versus Lula


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- Entenda por "resto": os banqueiros, as forças armadas, o ministério público, o judiciário, legislativo e executivo. Todos comem nas mãos do irmãos marinho -
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Gustavo CondeA censura voltou com a força que caracteriza as ditaduras. Eu havia antecipado que teríamos problemas no desfile das campeãs. Dito e feito. O historiador Léo Moraes que deu vida ao "vampirão" foi proibido de desfilar com a faixa presidencial - a Mídia Ninja registrou a ameaça pré desfile. E, até onde eu sei - não vi a transmissão -, os patos e as carteiras de trabalho sumiram do desfile televisionado.

Alô, historiadores: a Paraíso de Tuiuti é o grande estopim da intervenção no Rio de Janeiro. Preparem suas narrativas. A Globo foi humilhada e, junto com ela, o vampirão. Os dois, Globo e Vampirão, tomaram a decisão da intervenção, intervenção feita nas coxas e de improviso. Percebam como a Globo apoia desesperadamente a ação, todos os seus jornalistoches inclusos.
Eles acham que vão impedir o Morro de descer, mas o fato é que o morro já desceu. O morro de Tuiuti desceu e desceu bonito. E vai continuar descendo o resto do ano.
A ignorância generalizada de governo federal e Globo chegou a um ponto de não retorno e de violência explícita. O desespero de não construírem um candidato a 8 meses das eleições tomou de assalto o cronograma do golpe.
Acreditem: os Marinho só dormem com remedinho, assim como tucanos e emedebistas. A covardia e a incompetência, somadas a 'não saber perder', produzem a mais violenta das reações. O exército no Rio é a Globo que não sabe nem cobrar lateral e, por despeito, leva a bola para a casa.
Eles, Globo e Temer, Temer e Globo, acabaram de mostrar as credenciais: a partir de agora é censura e bala. O Rio, vocês sabem, é a casa da Globo. Ela está assustada com as ocupações de suas instalações - já programadas, inclusive, para re-edições especiais em 2018 -, com a própria ridicularização e com o ódio que recebe da população carioca. Uma emissora que semeou o ódio durante tanto tempo, agora se vê no olho do furacão dos ventos da repulsa social: a Globo é odiada pela população brasileira.
Mereceram. Foram enfrentar Lula como enfrentaram - de maneira torpe - e experimentam, agora, o próprio veneno. Foram tentar destruir  alguém que construiu sua legitimidade real junto ao povo durante 40 anos. Perderam. Como não disse Sean Parker - o fundador do Napster - sobre as gravadoras que ele jogou no limbo da história: elas ganharam na justiça, mas pergunta se alguém que comprar alguma ação da Tower Records?
Hoje, a batalha épica que vai definir o futuro do Brasil é Globo versus Lula. Temer e PSDB são apenas manifestoches na mão da Vênus Enferrujada, que ainda vai infectar muita gente com o tétano da desinformação. A Paraíso de Tuiuti abriu as cortinas da batalha final. Tomem as posições e protejam as fileiras.
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Rir é o melhor remédio

No Velho Oeste
Fora do saloon o cowboy bota boneco:

- Quem levou meu cavalo? Se o engraçadinho não aparecer em hum minuto, faço o que nunca fiz antes.

- Vai fazer o que? pergunta o barman.

- Vou pra casa a pé. responde o cowboy injuriado.

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Bom dia

Que jamais nos falte a esperança que dias melhores virão.

Enquanto isso, dê as pessoas a mesma importância que elas lhe dão.


Temer fez das Forças Armadas "bucha de canhão"


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O risco ao contrário, por Janio de Freitas

Folha de São Paulo - A intervenção federal no Rio, como está feita, é mais contra o Exército do que contra os delinquentes a serem combatidos. E, não constando que os ideólogos da intervenção Moreira Franco, Raul Jungmann e o general Sergio Etchegoyen tenham descoberto novas formas de ação anticriminalidade, não há por que supor ao menos redução da mortandade, tão logo acabe a usual retração dos delinquentes quando há novidade na repressão.

Mais necessária é a intervenção na chefia da Polícia Federal. Mas nos dois casos Michel Temer faz prevalecerem os seus interesses. Contra sustar as boas interferências na PF para sua condição de suspeito e acusado; e a favor de uma medida extrema e controversa que lhe traz muitas vantagens políticas. O país e os Estados são capítulos à parte.
O Exército está em operações no Rio desde julho de 2017. Se, passados sete meses, quem assinou aquele envio da tropa assina, agora, a intervenção para a mesma garantia da ordem, não é preciso recorrer a números para concluir pelo insucesso do Exército.
Isso pode ficar debitado ao seu despreparo para ações fora de sua finalidade. A intervenção elimina tal álibi, ao estabelecer que todo o sistema de polícia e segurança do Rio passe à responsabilidade do Exército na pessoa de um general. Assim como todas as respectivas atividades.
No nível a que chegou o poder de ação do crime organizado, a repressão não conta com outra tática que não o enfrentamento direto. Do qual, pelo que se conhece, o esperável está em duas hipóteses: ou mortes a granel ou resultados muito aquém do desejado (e necessário).
A primeira ocorrência deixaria o Exército sob repulsa interna e externa, com possíveis consequências internacionais para o país. A segunda ocorrência será a derrota, que é o inferno dos militares. E não será menos do que isso para o Exército.
A única novidade da intervenção é a intervenção. Feita em cima das pernas. Nada foi estudado da situação atual, que já difere da vigente há um mês, nem discutido sobre um modo de agir diferente dos pouco ou mal sucedidos de até agora.
Os ideólogos da intervenção pensaram em política. E deixaram o Exército, que tem se mantido exemplar no Estado de Direito, com todo o risco.
A criação do Ministério da Segurança, pretendida por Temer, vem do mesmo tipo de propósitos pessoais, compartilhados no Planalto por muitos pendurados em acusações e inquéritos.
Esse ministério não teria utilidade: o que conteria já existe. Dar maior autonomia à Polícia Federal, já existente, é um objetivo falso. O pretendido é o oposto: juntar todos os setores ligados a investigações e processos sob um mesmo comando, para facilitar manipulações sem conflito de orientação entre eles. Vem daí a crise que começa a formar-se na PF.
Inicia-se uma fase nova de ação do Planalto, para servir aos interesses de defesas pessoais e ataques à decência.

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Camuflagem


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Rio: desfile das campeãs

Michel Temer decretou intervenção federal no Rio de Janeiro, qual a primeira medida de impacto? 

Roubaram a faixa-presidencial do Vampirão da Tuiuti.

Quanta competência!

Mensagem da madrugada

Quando alguém tentar fazer você perder a paciência e ficar com raiva, fique em silêncio.

Ele que morra de raiva.