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Morojás: fé cega, balança viciada

Em entrevista ao 247, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) admite que não enxerga má fé na conduta de Sérgio Moro nem da força tarefa do ministério público ("eles têm certeza de que os investigados são culpados e montam o processo de modo a provar sua tese") mas diz que a Lava Jato está consagrando um país onde há uma categoria de pessoas "investigáveis," no PT, e os "ininvestigáveis," no PSDB. "Numa operação anunciada como redentora, não consigo entender que se ignore as menções a Aécio Neves. Por muito menos, há pessoas presas e investigadas." Damous também recorda o tratamento recebido por Fernando Henrique: "Lula é perseguido por causa de um sítio com pedalinho, que nunca foi dele. Fernando Henrique teve uma fazenda de gado, comprada em sociedade com o tesoureiro do PSDB, e ninguém achou errado." Referindo-se ao apartamento no Guarujá, o deputado ironiza: "Fernando Henrique vive passando férias num apartamento na avenue Foch, um dos endereços mais caros do mundo. Não tem nada a ver com o Guarujá, que há muito tempo deixou de ser uma praia exclusiva para milionários"



Triplex de Guarujá x triplex de Paraty

Amigos, eleitores, simpatizantes e militantes pretendem ir apoiar Lula no fórum Barra Funda em Guarujá (17/02) quando do depoimento que ele pode prestar (se quiser) sobre o triplex,  ao procurador que procura aparecer às suas custas. Tudo bem, compreendo. Mas, acho que podemos fazer melhor...

Que tal a gente organizar um piquinique a uma praia pública, área de preservação ambiental onde os irmãos Marinho tem um triplex (ilegalmente construído). Claro que pacificamente e armados apenas com smartphones, para postar belíssimas fotos de mais um dos paraíso do Rio de Janeiro.

Bom, lembrar de informar a polícia civil, militar, marítima, federal e o escambau que é apenas um passeio.

Melhor se prevenir.

Sabe lá se não tem segurança particular pra querer nos expulsar de uma aérea pública, não é mesmo?

Para não ter dúvida, vamos perguntar ao Moro.

O dono do Brasil decide.

A praia é dos irmãos Marinho ou isso também não vem ao caso?

Briguilino entrevista Sérgio [Torquemada] Moro

Briguilino:
Senhor Sérgio Torquemada Moro, depois da fase Triplo X e as revelações sobre o triplex dos irmãos Marinho - Roberto, João, José -, estarem em nome de offshore além de delator premiado ter negócios com a família, a próxima fase da Operação vaza (ops) lava jato será batizada de Triplo M?

Sérgio Moro:
Isso não vem ao caso. Eu e meus comparsas da PF e do MPF botamos e tiramos o que achar melhor.

Briguilino:
Pela resposta acima pode-se concluir que os senhores investigam, acusam e condenam quem bem quiser.

Sérgio Moro:
Exato. Fazemos como queremos. Manda quem pode e obedece quem tem juízo.

Briguilino:
Verdade Moro. Como não tenho juízo, mas posso, digo:

Você e seus comparsas vão tomar no cu, vão pra puta que pariu. Fodam-se, bando de filhos da puta!

Moro de vergonha desse judiciário

O Blog do Briguilino publica nota à imprensa e petição de João Santana:
Nota à Imprensa

 A respeito da matéria publicada na edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo com o título: "Suposto repasse da Odebrecht a publicitário do PT é Investigado", o advogado do publicitário João Santana,  Fábio Tofic, esclarece que:  
"João Santana nunca negou que possui empresas no exterior, até porque é público e notório tratar-se do profissional de marketing político brasileiro com maior destaque no mercado internacional.   
Certo, porém, de que o vazamento de informações privadas e sigilosas é prática que configura crime, prefere aguardar para apresentar os detalhes de sua vida financeira às autoridades competentes.
Enquanto isto, aguarda pacientemente que, depois de vasculhar atentamente seus escaninhos, a polícia federal responda a consulta feita há dias pelos advogados sobre se há ou não inquérito policial instaurado para investigá-lo".

Morojá e seus cúmplices vão abrir inquérito para investigar o triplex dos Marinhos?

Duvido. Para mim o "Pai" da organização é a família midiática.

Leia a matéria de Helena Sthephanowitz - Rede Brasil Atual


Documentos ligam obra ilegal dos Marinho a empresas investigadas por outras operações suspeitas. Será curioso assistir a William Bonner noticiando uma operação da PF na mansão dos Marinho

A mansão de praia construída ilegalmente em área de preservação ambiental em Paraty, da família Marinho, dona da TV Globo, tem documentos em nome de uma empresa que, em cuja cadeia societária, encontram-seoffshores investigadas na Operação Lava Jato e na Operação Ararath, da Polícia Federal. O imóvel dos Marinhos, portanto, tecnicamente, só não está no nome dos donos de fato. Situação mais grave que a do processo de compra do tríplex no Guarujá, que tentaram erroneamente atribuir ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em busca da produção de notícias desgastantes para sua figura política.
Segundo reportagem do Diário do Centro do Mundo, a mansão está em nome da empresa Agropecuária Veine, tendo como sócio-administrador Celso de Campos. A Secretaria de Patrimônio da União confirma a ocupação de três terrenos litorâneos da União por esta empresa na área onde está a mansão, o maior deles na certidão abaixo.
Nos dados abertos da Receita Federal, a Agropecuária Veine tem como endereço um apartamento residencial no Rio de Janeiro, em Copacabana, e tem no quadro de sócios outra empresa: a Vaincre LLC, domiciliada no exterior, cujo representante legal por procuração é Lucia Cortes Rosemburge, ex-funcionária do INSS, aposentada em 2008, salvo homônimo.
A Vaincre LLC tem CNPJ registrado, mas chama atenção o endereço incompleto no cadastro desde 2005, onde nem sequer informa a cidade, estado e país. Também não tem telefone nem e-mail de contato. E não tem informações sobre o quadro de sócios. Tudo isso dificulta entregar notificações judiciais, autuações administrativas ou operações de busca e apreensão, se necessárias.
Mas descobrimos que o endereço é de Las Vegas, no estado de Nevada, nos Estados Unidos.
O endereço da Vaincre LLC – 520, S7TH Street, Suite C, Las Vegas, Nevada (EUA) – é exatamente o mesmo da Murray Holdings LLC, a empresa offshore dona de um apartamento tríplex no Guarujá, no edifício em que o ex-presidente Lula quis comprar apartamento e desistiu, levando a mídia tradicional a produzir a onda de boatos de que ele seria dono. Os reais proprietários do apartamento, que nada tem a ver com o ex-presidente, foram alvo da 22ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Triplo-X.

O xatô mais esculhambado é menos esculhambado que o Judiciário


Há anos o banqueiro Daniel Dantas foi condenado pelo juiz Fausto Di Santis a dez anos de prisão em regime fechado. Quantos dias ele ficou na cadeia? Nenhum!


O ex-presidente do Psdb, Eduardo Azeredo, foi condenado pela juíza Melissa Pinheiro Costa Lage a 20 anos e dez meses de prisão, em regime fechado. Quantos dias ele ficou na cadeia? Nenhum!

O que eles tem em comum?

Não são petistas nem aliados.

O ex-deputado André Vargas foi condenado pelo Torquemada Moro a 14 anos de prisão. Está preso muito antes de ser condenado.

José Dirceu também não foi condenado e está preso desde Agosto (E tava em prisão domiciliar).

O que tenho a dizer?

O Judiciário e MPF tão transformando o país num puteiro que para eles ganharem mais dinheiro, como bem disse Cazuza.

Corja!

Moro e sua quadrilha não dão um pio sobre o assunto. Corja!

Com minhas desculpas ao DCM, entramos no triplex dos Marinho em Paraty

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O DCM publica as aventuras do repórter Renan Antunes de Oliveira mostrando a ilegalíssima mansão  triplex dos Marinho em Paraty.
Imperdível a leitura, tanto pelas chicanas jurídicas que envolvem a construção irregular que já se mandou demolir quanto pelas peripécias e ousadias necessárias a chegar-se (perto) de uma praia pública.
Mas se o Renan foi, diversas vezes, convidado a se retirar de perto do triplex global, este blog aqui,  a convite do Google, foi convidado a entrar.
E ver com detalhes o que pode comprar o dinheiro de uma concessão pública, porque é isso o que é a Globo, igualzinha a uma empresa de ônibus
É de ficar de queixo caído.
Não tem garça de cerâmica, nem pedalinho, como em Atibaia.
É só olhar.
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E o gran finale, a planta do térreo em inglês, onde a churrasqueira é barbecue:
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Ficou curioso sobre o que é “reflecting pool”? É um lago, interno, de águas cristalinas, para que os deuses se vejam refletidos nas águas enquanto sobem a escada.
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Moro Malasartes ridicularizou o Judiciário

A dinâmica da vida substitui heróis e, para pior! Saudosistas ainda poderiam rir das trapalhadas que estamos presenciando pela ações de má-fé de um malasartes moderno. Astúcia e exibicionismo não lhe faltam. Apenas os meios mudaram e muitos já sabem, por defesa, das artes dos malandros. Tudo lembra uma das historietas do precursor das malvadezas atuais que importava em ele ter colocado um "enxu" de vespas sob um chapéu para lograr viajantes dizendo que havia um pássaro que queria capturar e iria buscar uma gaiola...Tudo para que o viajante, curioso, quisesse ver e tomasse as ferroadas das vespas. Os fatos se repetem. Montou uma arapuca para petistas mas as investigações levam-no aos seus psdbistas...São fhc, néscio, cunha e cia. bela. Todos os crimes acabam no ralo do psdb. Teve de cunhar frase cretina de que - "isso-não-vem-ao-caso" mas ficou tão usada que virou piada. E ele, o armador da arapuca, virou refém de sua arte. Não pode sem ser sem-vergonha enfrentar nem os interrogados sob sua tortura.
O RIDÍCULO ASSUMIU O JUDICIÁRIO e, pior, SUJOU TODOS OS TOGADOS CÚMPLICES POR SUA OMISSÃO E SILÊNCIO.





Leia mais: http://www.renatuchoa.com/news/moro-malasartes/
por Sérgio Arruda

Midiotas e Morodiotas não explicam o crime de Lula

Nunca houve uma perseguição política contra um homem público como a que a direita e sua mídia estão fazendo agora contra Lula. O objetivo é só um: tentam enfraquecê-lo para a eleição de 2018 quando pretendem, pela quinta vez, retomar o poder que perderam em 2002.
Getúlio e Jango, outros dois presidentes que desagradaram interesses da elite brasileira (aumentaram o salário mínimo, protegeram a Petrobras dos interesses americanos, etc.), sofreram perseguição semelhante em 1954 e 1964, mas na época os jornais, rádios e tevês falavam sozinho e foi mais fácil e rápido derrubar os presidentes democraticamente eleitos.
A resistência contra um golpe de estado hoje seria bem maior. O fato de Lula ser um sobrevivente do apartheid brasileiro, sem a vocação suicida de um fazendeiro rico e deprimido como Getúlio, e a memória da tragédia da ditadura militar que sucedeu Jango, sugerem que desta vez a direita terá que voltar ao poder pelo voto.
Por isso a campanha midiática contra Lula é tão importante e de intensidade inédita. A notoriedade que hoje dão às decisões de um juiz medíocre de primeira instância em Curitiba e sua turma de policiais e procuradores tucanos é parte deste espetáculo grotesco, onde a imprensa de direita é, mais uma vez, a protagonista.
Aparentemente, a campanha está funcionando. Cresce o número de midiotas – leitores sem tempo para ir além dos telejornais e das manchetes da velha imprensa, onde pouco jornalismo sobrevive – que acreditam que Lula cometeu vários crimes, embora eles não saibam citar nenhum, se perguntados.
Os midiotas também não sabem em quem pretendem votar, não tem projeto algum para o país, não são a favor de nada ou de ninguém, são apenas "contra o Lula" e "contra o PT".
Você não verá midiotas defendendo os políticos de oposição, até porque as opções são tão frágeis que eles sonham com a invenção de algum novo Collor, como Joaquim Barbosa, a tempo de enfrentar Lula ou algum candidato apoiado por ele – Ciro Gomes, por exemplo – antes de 2018.
Esta lógica, votar em "qualquer coisa menos o PT", já produziu aberrações como Ivo Sartori, o desgovernador do Rio Grande do Sul. Se a midiotice tem poder suficiente para provocar estrago semelhante no país, descobriremos em 2018.



Mais um da MPF - Máfia Pública Federal -, coloca suas unhas de fora

O tucanos enrustido Cláudio Drewes José Siqueira pede a imediata suspensão da campanha publicitária do governo federal sobre os Jogos Olímpicos.

O bicudinho deve ter pedido a colaboração de um marqueteiro do Psdb - Partido Suposto do Brasil - (royalts para José Simão), para escrever esse verdadeiro manifesto político-partidário e midiático. Vê abaixo um pequeno trecho que o morojarzinho assinou:

"O governo federal, usando de tom ufanista, patriótico, nacionalista, cívico, na referida campanha, atua com a finalidade de imprimir na percepção da sociedade brasileira a marca 'Somos Todos Brasil', vinculando-a à realização da Olimpíada na cidade do Rio de Janeiro, que supostamente trará muitos benefícios para todo o Brasil (...) Como se a realização de tal evento tivesse o condão de apagar da vida dos milhões de brasileiros todos nefastos efeitos causados pelas catástrofes econômica, administrativa, social, política, moral que assolam o país".

O merdinha usa o cargo para servir a oposição.

Nojento!!!


Moro é o Eichman brasileiro




Sequestrado num subúrbio de Buenos Aires por um comando israelense, Adolf Eichmann é levado para Jerusalém, para o que deveria ser o maior julgamento de um carrasco nazista depois do tribunal de Nuremberg. Mas o curso do processo produz um efeito discrepante - no lugar do monstro impenitente por que todos esperavam, vê-se um funcionário mediano, um arrivista medíocre, incapaz de refletir sobre seus atos ou de fugir aos clichês burocráticos.É justamente aí que o olhar lúcido de Hannah Arendt descobre o 'coração das trevas', a ameaça maior às sociedades democráticas - a confluência de capacidade destrutiva e burocratização da vida pública, expressa no famoso conceito de 'banalidade do mal'. Numa mescla de jornalismo político e reflexão filosófica, Arendt toca em todos os temas que vêm à baila sempre que um novo morticínio vem abalar os lugares-comuns da política e da diplomacia.




Comentário de MCNsobre o post A manobra de Moro para quebrar o sigilo no caso do sítio

PF, MPF, Moro e mídia, assassinos de aluguel

Lula: matar o mito para fechar o ciclo
Quando Juscelino Kubitscheck morreu, em 1976, viu-se que deixou uma fazendinha em Luziânia e um apartamento no Rio de Janeiro. E, no entanto, nos anos que se seguiram ao golpe de 1964, a ditadura forjou a lenda de que fora cassado porque era corrupto e roubara muito durante a construção de Brasília. JK foi cassado porque era o mito eleitoral e político daquele tempo, o candidato mais forte às eleições presidenciais que estavam marcadas para 1965. O triunfo da nova ordem política erigida pelos militares exigia a destruição do mito JK, o presidente que mudara a face do Brasil acelerando a industrialização e interiorizando a capital. Mataram o mito. Depois, o pleito de 1965 foi desmarcado e os brasileiros só votaram novamente para presidente em 1989. Para visitar a cidade que criara, ele vinha a jantares clandestinos organizados pela amiga Vera Brant.

Na segunda morte de JK, a morte física em 1976, estudantes, candangos e centenas de brasilienses acompanharam o féretro da Catedral até o cemitério Campo da Esperança cantando o "peixe vivo" e gritando "abaixo a ditadura". Foi a primeira grande manifestação política de que participei.

Antes de JK, a caçada a outro mito também relacionado a mudanças sociais e econômicas de viés popular, havia terminado com o suicídio de Getúlio Vargas, que com o tiro no peito adiou em dez anos o golpe de 1964.

Há uma clara semelhança entre o assassinato político de JK pela ditadura e a caçada Lula para abrir caminho a uma troca de guarda no poder. Para colocar um fim à ordem política instaurada pelo PT com a chegada de Lula à presidência em 2002 é preciso acabar não apenas com a ideia de que os governos petistas promoveram os mais pobres à cidadania, reduziram a desigualdade, resgataram milhões da miséria e mitigaram, com políticas afirmativas a nossa dívida histórica para com os negros e afrodescendentes. É preciso apagar a ideia de que a Era Lula produziu um invejável ciclo de crescimento e instaurou, com Celso Amorim, uma política externa altiva que garantiu ao Brasil uma projeção internacional sem precedentes. Não basta também apenas a desqualificação eleitoral do próprio PT, por erros cometidos e por erros que são do sistema político. É preciso destruir o mito projetado por estas mudanças, o mito Lula.




Em janeiro, afastada das lides diárias do jornalismo, acompanhei de longe a abertura da temporada de caça a Lula. O que se prenunciava desde o início do ano ficou claro em 27 de janeiro com a Operação Triplo X, que a pretexto de investigar lavagem de dinheiro pela OAS através da venda de apartamentos no Edifício Solaris, mirou Lula e o tríplex que ele cogitou comprar mas nunca adquiriu. De lá para cá os caçadores se espalharam e se armaram, obtendo agora do juiz Sergio Moro a autorização para abrir um inquérito específico destinado a investigar se as empreiteiras beneficiaram Lula ilegalmente através de obras num sítio de amigos de sua família.

Se Lula não tem um tríplex, o crime estará em ter pensando em possuí-lo? Há muitos meses eu o ouvi contar a amigos o que dissera a sua mulher Marisa para que desistissem do apartamento e resgatassem o valor da cota já pago. "Marisa, eles nunca vão nos aceitar como vizinhos num prédio como aquele. Não vão querer andar de elevador com a gente. Vamos desistir disso antes que comecem os aborrecimentos". Era tarde, vieram mais que aborrecimentos. Vieram acusações difusas, sem forma clara, sem fundamentos sólidos mas corrosivas para o mito. O "tríplex do Lula" passou a existir no imaginário popular, embora não exista na escritura.

Agora, com o novo inquérito, querem provar que o sítio de Atibaia não é de seus donos, mas de Lula. E que empreiteiras investigadas pela Lava Jato investiram nele numa forma indireta de pagar propina ao ex-presidente. É isso que querem provar, embora não digam. Mas no imaginário popular a narrativa já colou. Outra ferida no mito.




Feri-lo porém não basta. A destruição de um mito exige mais, exige sua completa humilhação, exige a retirada de toda e qualquer aura de veneração e respeito. Para isso será preciso processar, condenar, trucidar. Será preciso prender Lula. É a este ponto que desejam chegar os caçadores de Lula, para que nada reste da admiração pelo presidente que saiu da miséria extrema do Nordeste, tornou-se operário, liderou greves, fundou um partido, aceitou as derrotas e um dia venceu a eleição presidencial, tornando-se o presidente brasileiro mais popular internamente e o mais conhecido e respeitado lá fora. "O cara", como disse Obama, precisa ser reduzido a pó.

Lula talvez tenha subestimado a sanha dos caçadores e se atrasado na defesa. Certamente cometeu alguns erros na estratégia de defesa. Do PT combalido, pouco pode esperar. Mas certamente algo ainda espera dos que ainda acreditam nele. Se planeja em algum momento denunciar à sua base política e social a natureza política da caçada que enfrenta, o momento chegou. A hora é de crise para todos e isso não favorece reações populares. Mas ainda que seja como prestação de contas aos que o levaram à glória e assistem à sua destruição sem ouvir um chamado, Lula precisa fazê-lo.
por Tereza Cruvinel no Brasil 247

Moro fala fino não vaza "Conexões Tigre"

A pf, mpf e Moro (vaza a jato) fala grosso com horta, miniatura de Cristo, pedalinhos e bancários que compraram apartamentozinho em Guarujá. Agora contra Graúdos fala fino e não vaza nada.

de Miro Borges: a lista dos brasileiros em paraísos fiscais




No final de janeiro, no curso da provocativa fase "Triplo X", da Operação Lava-Jato - que teve como único intento incriminar o ex-presidente Lula -, a Polícia Federal apreendeu uma lista com os nomes de centenas de ricaços brasileiros que remeteram grana para paraísos fiscais espalhados pelo mundo. As planilhas, com os registros das contas offshore e de seus respectivos donos, estavam armazenadas nos computadores da filial nacional da empresa panamenha Mossack Fonseca. A notícia atemorizou muitos sonegadores e foi encarada como um tiro pela culatra. Eles temeram os famosos - e seletivos - vazamentos da PF. Para seu alívio, porém, nada vazou e a imprensa simplesmente já esqueceu a lista.

Na ocasião, a expectativa entre os investigadores era de que as planilhas da Mossack detalhassem um esquema de evasão de capitais e lavagem de dinheiro não apenas dos suspeitos de corrupção na Lava-Jato, mas também em outras áreas. "A Mossack é bem mais ampla que o caso Lava-Jato. A empresa não só apresentou indícios de aparecer em outras investigações já deflagradas como provavelmente vai se descobrir muita coisa. Não podemos descartar que surjam provas para outras investigações", afirmou o delegado Igor Romário Paula, que esteve à frente das ações da Polícia Federal na operação.

A Mossack é conhecida mundialmente como uma "fábrica de laranjas". Fundada no Panamá em 1977 e com filiais em 40 países, ela é especialista na abertura de offshore. A partir dos grampos telefônicos feitos pela Polícia Federal, a força-tarefa concluiu que a empresa oferece diversos serviços ilícitos, como a venda de "laranjas" e de empresas offshore com a finalidade de ocultar a real titularidade dos proprietários brasileiros. Também há indícios de que ela facilitaria a abertura de contas no exterior. Em decisão proferida sobre a 22ª fase da Lava-Jato, o juiz Sergio Moro alegou que a Mossack serviu a "agentes envolvidos no esquema criminoso da Petrobras, que a usaram para lavagem de dinheiro".




Ainda na ocasião, o coordenador da força-tarefa em Curitiba, o carrasco Deltan Dallagnol, fez as suas midiáticas ameaças: "Aconselharia os donos dessas offshore a procurar espontaneamente o Ministério Público, tendo em mente o que aconteceu na Lava-Jato. Quem procurou primeiro obteve acordos melhores". Pela legislação brasileira, manter valores no exterior não é crime, mas donos de recursos acima de US$ 100 mil são obrigados a comunicar à Receita e ao Banco Central. No submundo do crime da lavagem internacional de capitais, as empresas offshore são abertas exatamente com o objetivo de ocultar dinheiro sem procedência, preservando a identidade de seus verdadeiros donos.

Desde o final de janeiro, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, tendo à frente o juiz Sergio Moro, já permitiram o vazamento de um bocado de factoides - sempre com o objetivo de incriminar Lula e outros petistas. Nesta ação seletiva, que visa atrair os holofotes da imprensa com propósitos nitidamente políticos, os ricaços com contas em paraísos fiscais - entre eles, banqueiros, ruralistas, industriais, barões da mídia e estrelas globais - podem dormir tranquilos. Nada vai vazar - a exemplo do que já ocorreu com as contas do HSBC na Suíça e com os fraudadores da Operação Zelotes!

Moro e PF passam recibo de que Lula não é dono do sítio, por Eduardo Pereira da Silva

Foi um erro primário, mas no afã de condenação a qualquer custo, o Juiz Moro e a PF passam recibo de que Lula não é o proprietário do sítio de Atibaia.

No despacho que autorizou abertura de inquérito em relação ao sitio de Atibaia, o Juiz Moro fundou seu embasamento legal pela suposta prática de CRIME DE PECULATO - art. 312 do CP.

Ora, ainda que se possa discutir que na época Lula, como ex-presidente era agente político e não funcionário público, função essa nuclear do tipo penal (funcionário público) para ser agente principal do crime de peculato, deixemos essa discussão de lado, pois existem jurisprudências que equiparam as duas situações. Mas é inafastável a questão da POSSE DE BENS PARTICULARES.

Bem, se para o Lula como "funcionário público" ter cometido o crime de peculato em relação ao sítio de Atibaia, ele NÃO PODE SER PROPRIETÁRIO, mas teria que ser POSSEIRO DO SÍTIO, ocorre que, sendo conhecidos os proprietários do referido sítio, a primeira hipótese, para o caso, é perguntar aos proprietários (que são notoriamente conhecidos) se eles noticiaram ESBULHO ou TURBAÇÃO da posse de sua propriedade, ou, no mínimo, se querem noticiar. Sem essa ação dos proprietários não há como imputar a Lula sequer o indício de ser POSSEIRO do sítio para se abrir um inquérito nesse sentido.



No máximo o que aconteceu foi o Juiz Moro e a PF reconhecer que não conseguiram sequer indícios de que Lula seja o proprietário real do imóvel, por isso tentar lhe imputar a possível condição de POSSEIRO do imóvel para tentar encaixar à FÓRCEPS o crime de peculato sobre ele. Por mim o tiro saiu pela culatra e eles deram certificado de que Lula não é o proprietário do imóvel e, ainda, pelo que já expus, não caberia inquérito por suposto crime de peculato, no caso, sem notícia de esbulho ou turbação por parte dos proprietários.

OBSERVAÇÃO:

Morojás não tem moral para julgar ninguém

Juízes ganham na Mega a cada três meses

É como se os juízes e promotores do Brasil estivessem à beira de ganhar sua nona Mega-Sena da Virada em menos de um ano e meio. São já R$ 2 bilhões recebidos em dezesseis meses – mas, claro, sem a necessidade de sorteio ou expectativa. O bolão não falha nunca, e é sempre dividido pelas mesmas pessoas.

Assim como na Mega-Sena, o dinheiro sai do bolso de pessoas que não ganharam. A diferença é que na loteria desembolsa-se o valor do bilhete achando que existe chance de levar a bolada. (Embora, como já disse alguém sabiamente, a loteria seja o imposto que o governo cobra dos que não aprenderam a lei das probabilidades.) Nesse caso, paga-se à revelia e na certeza de não recuperar um centavo.

Os R$ 2 bilhões representam dinheiro suficiente para construir mil creches no país. Ou seja: dava para criar 150 mil vagas para que mães e pais pudessem trabalhar sossegados. Ou, então, seria possível comprar 50 mil viaturas de polícia já equipadas – mais ou menos uma para cada homicídio que ocorre anualmente no Brasil. Ou pagar o Bolsa-Família de Curitiba, que atende famílias com renda per capita de menos de R$ 77, até 2036.

Os juízes decidiram, no entanto, que esse dinheiro deve servir à Bolsa Miami, para que possam comprar ternos mais caros e, segundo o presidente do TJ paulista, não tenham AVC devido ao esforço de seu trabalho. Mesmo esforço que justifica os dois meses anuais sem trabalhar, entre outros privilégios.

O Judiciário não é apenas uma ilha de prosperidade, como disse num rompante de sinceridade o secretário da Fazenda do Paraná. É um sumidouro de dinheiro público. Isso porque ninguém ousa enfrentar os magistrados que podem, de uma canetada, destruir a vida de alguém. Governos temem diminuir o orçamento dos juízes, mesmo sabendo que gastam demais e sem necessidade. Legisladores temem fazer leis que contrariem o Judiciário por medo de acabar na cadeia. E assim criou-se o monstro.

É claro que o Judiciário é extremamente necessário às pessoas, ao país, à democracia. Sem juízes, não há civilização possível, talvez. Mas isso não quer dizer que tenhamos de aceitar tudo que pedem, de nos desdobrar para pagá-los mesmo que isso signifique menos creches, menos segurança, que isso signifique menos dinheiro para atender aos mais pobres.

Dizem que um teste para a ética de alguém é ver como se comporta quando não há ninguém olhando, quando não há chance de punição. No caso do Judiciário, quem fiscaliza os juízes? O CNJ, que é composto por eles próprios. A maioria dos juízes decidiu que poria a mão em um dinheiro fácil todo mês, sem remorso nem problemas. E fica por isso mesmo.

Curiosamente, a profissão dessas pessoas é definir o que é justo. E o que não é.


Lula: espetacularização, perseguição e inconveniências

De tudo o que foi investigado e revelado em relação tríplex do Guarujá e ao sítio de Atibaia não há nenhuma evidência de que Lula tenha cometido algum crime. Nos dois casos, o que se evidencia é uma clara espetacularização e perseguição por parte do Ministério Público, da Polícia Federal e por setores da mídia. Não que os dois casos não pudessem ser investigados ou que o próprio Lula não possa ser investigado. Mas, desde o início, há poucas evidências de que haja qualquer conduta dolosa por parte de Lula. Assim, requer-se o comedimento e a cautela necessárias que o agente público e a boa investigação devem ostentar.


Prisão de Dirceu e cerco a Lula causam embaraços à Justiça brasileira

Assistido por juízes, advogados e jornalistas, nos EUA e em alguns países da Europa, o vídeo com o depoimento do ex-ministro José Dirceu ao titular da Vara Federal do Paraná, juiz Sérgio Moro, teve um efeito didático sobre o funcionamento do Judiciário, no Brasil; além dos efeitos causados à aplicação da lei pela interferência política da ultradireita brasileira nas principais Cortes de Justiça do país. Até no STF.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu

Advogado por profissão e capaz de exercê-la, a ponto de se estabelecer na elegante Avenida República do Líbano, nos Jardins da capital paulista, em uma casa de dois andares, espaçosa, com sua empresa de consultoria, o líder petista, frente a frente com seu inquisidor, afirma ao juiz Moro que não entendia o motivo porque foi preso. E está preso há seis meses. Nem Dirceu, nem o experiente barrister londrino, Sir Jeffrey Jowell e seus associados Timothy Otty e Naina Patel, da banca Blackstone, uma das mais bem remuneradas da City. Nem centro mundial do capitalismo, ao qual serve o juiz paranaense, a prisão de Dirceu — inimigo jurado do stablishment desde que concluiu o curso de guerrilha em Cuba, no século passado — foi comemorada como uma vitória dos conservadores sobre a esquerda brasileira. Mas encarada como um sinal preocupante quanto à saúde do sistema jurídico nacional.
Como afirmou o jornalista Paulo Nogueira, editor do site Diário do Centro do Mundo, desde Londres, afirmou em artigo, logo após a divulgação do vídeo com o depoimento de Dirceu, que aquele era “um retrato perturbador da Lava Jato e do próprio Moro”.
“Você vê um entrevistador, ou interrogador, hesitante, despreparado e munido de acusações de extrema fragilidade. Na contrapartida, o entrevistado, ou interrogado, responde a todas as questões com a clareza que faltou por completo a Moro. Dirceu está cansado, claramente, abatido – mas mantém o raciocínio límpido e rápido. A não ser que você seja um antipetista fanático, ao fim do vídeo você vai se perguntar: ‘Mas o que este cara tá fazendo preso há tantos meses?”, ressalta Nogueira.
Assista ao depoimento de Dirceu:

Veja: vai passar

O sonho de intocável, de impublicável e de rei da impunidade durou até demais, mas passou da hora da mídia, da PF, do MPF e Judiciário pararem de proteger o tucanato, a começar por Fhc e Aécio Neves. 

A quantidade de denúncias contra os dois na Operação lava jato (vaza a jato) é de tão monta que tornou-se impossível continuar protegendo o bando de tucanos.

A sociedade finalmente percebeu que até agora, de fato o que os responsáveis pela lava jato fizeram foi perseguir o PT e Lula.

Ou se investiga e pune (desde que com provas, não porque a literatura jurídica permite) ou chega de palhaçada e perseguição política.

Justiça para todos, já!

Quadrilha do MPF do Paraná protege Aécio Neves


:
do Brasil 247 - O acordo de delação premiada que garantiu a prisão domiciliar ao presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, e ao diretor Elton Negrão, não envolverá o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG); os executivos se comprometeram a falar sobre pedidos de doações para a campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff, envolvendo nomes importantes do governo do PT, como de Giles Azevedo e do ministro Edinho Silva, e ainda de obras da Copa do Mundo; a empresa foi responsável por reformas de estádios e, no setor elétrico, pelas usinas de Belo Monte e Angra 3; a Andrade é a empreiteira mais próxima de Aécio, tendo sido a maior doadora da campanha do tucano em 2014.

O Ministério Público Federal à serviço da mídia e da oposição partidário do Brasil.

Vergonha e nojo.

Corja!

Religioso Aécio terço Neves repele delatores

Ok

Tudo muito bom


Tudo muito bem

Mas, que tal ele declarar que não é beneficiário de fortunas depositado no Ducado de Lichensteisn?

Por que os PGRs não perguntam?

Faz tempo que essa simples perguntinha tá esperando resposta.

Morojás é uma máfia