Mostrando postagens com marcador Petrobrás. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Petrobrás. Mostrar todas as postagens

Sete governadores honram os votos recebidos e dizem não a Pedro Parente

Carta aberta dos governadores de Estados integrantes da Sudene
Os Governadores dos Estados do Nordeste e Minas Gerais, que se encontram sob a jurisdição da SUDENE, abaixo assinados, em face da grave crise de desabastecimento de combustíveis que tanto vem afligindo os cidadãos brasileiros, dirigem-se, agora, à população de seus Estados e de todo o Brasil para firmar o seu posicionamento sobre esse grave tema:
1. Em um momento de tão grandes dificuldades, como o que vem sendo vivido por todo o povo brasileiro - constantemente sacrificado pelos efeitos adversos de crise econômica e política sem precedentes - é absolutamente incompreensível que o Governo Federal autorize a Petrobras a adotar uma política de preços direcionada, unicamente, à obtenção de lucro e ao acúmulo de receitas;
2. A política da Petrobras toma por base a premissa de que a empresa deve precificar seus produtos sempre em patamares superiores aos do mercado internacional, acompanhando as suas oscilações apenas quando há elevação de preços, sem jamais repassar aos consumidores brasileiros as suas eventuais reduções;
3. Essa política de preços foi elevando, de forma assustadora, os preços de insumos básicos para a população, como o gás de cozinha, a gasolina e o óleo diesel, cujo custo repercute, diretamente, sobre todos os preços da economia, a começar por itens de consumo básico, como os alimentos, que exercem forte impacto sobre o orçamento das famílias mais pobres;
4. Os preços do gás de cozinha e da gasolina têm registrado aumentos de tal magnitude e com tamanha frequência que, algumas vezes, têm sido anunciados reajustes a cada 24 horas, numa política que tem levado produtos de primeira necessidade a ficarem completamente fora do poder de compra dos brasileiros, chegando-se a ter 11 reajustes em apenas 17 dias;
5. Em decorrência dessa perversa política de preços, é cada vez mais comum que famílias – mesmo aquelas que vivem nos grandes centros urbanos – passem a recorrer a fogões de lenha para cozinhar, aumentando, de forma assustadora, o número de acidentes com queimaduras e, muitas vezes até, com perdas humanas e materiais;
6. Neste grave momento, quando irrompe um movimento radical que - justificado pela desenfreada escalada de reajustes - bloqueia os canais de distribuição de combustíveis e coloca em risco a mobilidade, a saúde, a segurança e a integridade física de milhões de brasileiros, o Governo Federal tenta fugir às suas responsabilidades convocando os governos estaduais – já tão sacrificados pela injusta concentração de recursos na União – a renunciar às suas receitas do ICMS, supostamente para atender demandas dos representantes dos transportadores participantes da paralisação;
7. Diante disso, nós - Governadores dos Estados integrantes da SUDENE – consideramos absolutamente inaceitável a tentativa do Governo Federal de transferir para os Estados a responsabilidade pela solução de uma crise que foi provocada pela União, através de uma política de preços de combustíveis absurda, perversa e irresponsável. Colocar sobre os Estados Federados o ônus de qualquer redução da alíquota sobre os combustíveis - além de ser desrespeitoso - é atitude inconsequente e, por isso mesmo, inaceitável.
8. Para agravar ainda mais o contorno da proposta do Governo Federal, ventila-se a incoerente retirada da CIDE da parcela de recursos destinada à manutenção das rodovias, que é - por Garantia Constitucional - executada por Estados e Municípios da Federação.
9. Nós - Governadores dos Estados integrantes da SUDENE - reafirmamos nossa viva disposição de colaborar com o Governo Federal na concepção de propostas que permitam a aceleração da nossa da economia e a retomada do crescimento do Brasil, mediante a geração de emprego e renda e da inclusão de todos os brasileiros no processo de desenvolvimento da Nação.
10. Ressaltamos, no entanto, que o Governo Federal precisa rever – com urgência – a política comercial da Petrobras, reposicionando-a com responsabilidade e espírito público, trabalhando pelo saneamento das finanças da empresa, mas mantendo – acima de tudo - a consciência de que é completamente inaceitável aumentar, ainda mais, o enorme contingente de famílias brasileiras entregues ao desemprego e mergulhadas na miséria e na desesperança.
11. Por fim, destacamos nosso inarredável compromisso com os valores democráticos, ao tempo em que manifestamos nossa disposição de enfrentar - energicamente - qualquer tentativa de relativização ou destruição das conquistas democráticas do povo brasileiro nas ultimas décadas, na certeza de que a única via para superar os desequilíbrios e conflitos é a consolidação da democracia, com estrito respeito de suas práticas, princípios e processos.
26 de Maio de 2018
Rui Costa - Governador do Estado da Bahia
Camilo Santana - Governador do Estado do Ceará,
Ricardo Coutinho - Governador do Estado da Paraíba
Paulo Câmara - Governador do Estado de Pernambuco
Wellington Dias - Governador do Estado do Piauí
Belivaldo Chagas - Governador do Estado de Sergipe
Fernando Pimentel - Governador do Estado de Minas Gerais

Coxinha arrependida


***

Caos é fruto do abandono da soberania nacional

Resultado de imagem para marcio pochmann
"Crise do combustível revela abandono da soberania nacional.A liberação dos preços engordou dividendos de acionistas, reduziu o compromisso com refino interno do petróleo e repôs a dependência do diesel e gasolina importados dos EUA, além da entrega do pré sal aos estrangeiros."

Marcio Pochmann - economista formado pela UFRS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul -, em 1984.
***

Militares estão preocupados com estoque de combustível para agir contra caminhoneiros

Só um instantinho General, estamos chegando para desobstruir as estradas e botar estes caminhoneiros baderneiros para correr.


***

Recordar é viver



***

Charge do dia

Bom lembrar a todos que mafiosos do ministério público federal abriram processos contra a presidenta Dilma Rousseff e assessores dela por praticarem uma política que garantia menores preços dos combustíveis [gás de cozinha, diesel, gasolina etc] para o cidadão brasileiro. 

Agora o Michê faz acordo para tirar dinheiro do orçamento [Saúde, Educação, Segurança etc...] para encher os bolsos dos rentistas da Petrobrás, e eles do mpf não fazem nada. Bandidos!


***

Uma padaria para chamar de Petrobrás, por Felipe Coutinho


Resultado de imagem para PADARIA

A “Padaria Petrobrás” é estratégica para o desenvolvimento nacional
Para justificar sua política de preços, o atual presidente da Petrobrás, Pedro Parente, compara a Companhia a uma padaria. Afirma que, da mesma forma que o padeiro não determina o preço do pãozinho, dependente do preço do trigo no mercado internacional, a Petrobrás também não determinaria o preço dos combustíveis, que seria resultado do preço internacional do petróleo. [1]
Trigo e petróleo, pãozinho e combustível. Didático?

Estamos diante de uma metáfora, de uma falácia ou de uma metáfora falaciosa?

Proponho o seguinte exercício: vamos imaginar como seria a "Padaria Petrobrás".

No país da "Padaria Petrobrás", até a década de 1950, o abastecimento de pães dependia das padarias multinacionais estrangeiras, organizadas sob um cartel conhecido como o Cartel das Sete Irmãs do Trigo.
Com a campanha "O trigo é nosso" os cidadãos defenderam que o país era capaz de produzir trigo no seu próprio território. Também que a produção de trigo e de pãezinhos desenvolveria o país.

Diante da maior mobilização popular do período contemporâneo, foi criada a "Padaria Petrobrás" para exercer o monopólio integral da produção de trigo e pãezinhos, em nome do Estado Nacional.

A "Padaria Petrobrás" enfrentou muita resistência, era condenada pelas maiores empresas de comunicação do país, financiadas e a serviço dos interesses das padarias multinacionais que, até a criação da padaria nacional, dominavam todo o mercado de pães, que eram importados.

Mas a população confia na padaria monopolista nacional e ela foi alcançando bons resultados, primeiro na produção de pães e depois na descoberta de trigo no país.

A padaria nacional passou a ser associada à capacidade de realização de toda a população e desmentia os céticos, construindo um grande parque de panificação, responsável pelo abastecimento de todo o mercado de pães do país.

Encontrar o trigo foi seu próximo desafio. A "Padaria Petrobrás" precisou procurar em locais remotos nos quais nenhuma outra padaria havia conseguido encontrar e produzir trigo.

Finalmente, depois de ser alvo de muitas críticas daqueles que serviam às padarias estrangeiras, a "Padaria Petrobrás" encontrou trigo no fundo do mar. Desenvolveu conhecimento único no mundo e produziu trigo onde nenhuma outra padaria havia conseguido.
Recentemente, a "Padaria Petrobrás" foi ainda mais longe, encontrou trigo sob a camada de sal em profundidades ainda maiores.

Como sempre... disseram que não havia trigo. Depois, que ele seria caro de se produzir. Mais tarde, que a padaria nacional não seria capaz. Por fim, o trigo encontrado e produzido em tempo recorde foi desqualificado pelo próprio presidente da padaria nacional que disse: "endeusaram o trigo do pré-sal".

Desde a descoberta do trigo abaixo do sal, a "Padaria Petrobrás" tem sido alvo de muita cobiça. Suas padarias, dutos de transporte e reservas de trigo têm sido privatizados, em favor das padarias multinacionais e dos agentes do sistema financeiro internacional.

O país vive dias conturbados porque uma greve de caminhoneiros movidos a pãezinhos interrompeu o abastecimento nacional. Eles alegam que o pão está muito caro, além de contestar a variação diária dos preços. O abastecimento do país depende dos caminhoneiros e da frota de caminhões movidos a pão-diesel.

O preço do trigo no mercado internacional tem subido diante das guerras e instabilidades geopolíticas no Oriente Médio, região rica em reservas e exportadora de trigo, alvo da ambição dos países importadores de trigo e de suas padarias multinacionais.

A atual direção da "Padaria Petrobrás" insiste que os preços dos pães devem seguir a variação dos preços internacionais, apesar de a produção do trigo e do pãozinho ser majoritariamente nacional e controlada pela própria padaria nacional.

O trigo é um patrimônio do país e a “Padaria Petrobrás” é estratégica para o desenvolvimento nacional. Acredito que o país da "Padaria Petrobrás" vai superar mais essa. A maioria dos cidadãos admira e defende a padaria nacional. Eles podem eleger aqueles que pensam da mesma maneira nas Eleições Gerais de 2018 e virar mais esta página da saga da maior padaria do país.

Felipe Coutinho - Presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET)

***
P.S. Enquanto isso o governo fecha acordo com os empresários do setor de cargas e os agiotas acionistas da Petrobrás em que eles recebem os lucros e o cidadão brasileiro o prejuízo. Parabéns...
***

Parente debocha de Temer, Temer debocha do povo



"Segundo a legislação do petróleo, enfrentamos livre competição e somos livres para determinar nosso preço", Pedro Parente, presidente da Petrobrás.

"A Petrobrás não terá nenhum prejuízo, nós [Estado] vamos bancar a iniciativa privada", Michel Temer, presidente golpista do Brasil.

Traduzindo: O canalha promete retirar o pouco dinheiro que o Tesouro Nacional tem para aplicar em Educação, Saúde, Segurança etc para o cidadão brasileiro, para cobrir eventuais "prejuízos" de rentistas e agiotas internacionais.
***

Raimundo Bonfim: Não é dos caminhoneiros, é locaute dos empresários com forças do capital


Não é greve dos caminhoneiros, é locaute dos empresários com apoio das forças do capital e golpista
De forma apressada e sem uma análise mais acurada da situação, setores da esquerda e dos movimentos sociais  tentam apoiar e até mesmo participar do movimento grevista. Isso não é greve, é locaute liderado pelos empresários da área de transporte. É um erro afirmar que é um movimento de caminhoneiros. Eles apenas estão executando uma ordem de seus patrões. O alastramento das paralisações e trancássos de rodovias pelo país afora não tem como objetivo defender a Petrobras, que está sofrendo o mais forte ataque desse sua criação. Ninguém nega o absurdo do escandaloso aumento da gasolina, gás e demais derivados, além da entrega da exploração do pré-sal a grupos estrangeiros. Mais é de alto risco apoiar um movimento que tem a sustentação dos meios de comunicação  privados, liderados pela Globo. É bom lembrar de 2013. Naquele momento no início a direita era contra a pauta e as mobilizações do MPL, mais rapidamente apoiou e fez do movimento uma trincheira de oposição ao governo Dilma, ao PT e a esquerda. E quando a esquerda tentou entrar no movimento foi expulsa das ruas pelo fascismo. A quem diga que o golpe em curso começou em 2013, acho que foi em 2005 com aquela farsa que ficou conhecida de mensalão.
Agora a situação é bem mais perigosa, pois a depender do avanço do movimento e do tamanho do caos social e desabastecimento podemos terminar em ditadura. A quem interessa nesse momento derrubar o governo Temer? Nós? Qual a solução no lugar de Temer? Rogrigo Maia preposto  do grande capital?
Vamos juntos para as ruas liderados pela Globo? As forças do capital e do golpe podem se aproveitar desse movimento e encaixar o discurso perfeito para cancelar as eleições de outubro e instalar um governo do judiciário e da mídia, a serviço do mercado e da restauração do neoliberalismo.  Com os candidatos deles patinando nas pesquisa e o Lula (mesmo preso) liderando as intenções de voto, um movimento que paralisa o abastecimento de combustível, alimentos, atinge a própria produção e circulação só seria favorável a nós se estivéssemos no controle do movimento e preparados para tomar o poder e colocar o Estado sob o controle da classe trabalhadora. Daí ser precipitado o apoio e participação no movimento.
Não podemos repetir 2013.
Raimundo Bonfim -  Coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP)
***
Pitaco do Briguilino: Caro Bonfim, já vivemos sob a vontade do judiciário, da mídia, a serviço do mercado e do neoliberalismo. Eles já derrubaram Dilma e prenderam Lula, não será nenhuma surpresa adiarem as eleições. E na minha opinião, se isso acontecer será melhor para o país, porque é mais fácil derrotar uma ditadura assumida que uma enrustida igual a que estamos vivendo no momento, uma ditadura de toga.
***

Dilma, a Petrobrás, o Estado e a iniciativa privada

Bom a gente lembrar a diferença entre Dilma e os liberais. Ela pensava no país e no povo. Os privatistas, entreguistas e golpistas defendem exclusivamente os grandes capitalistas. Nosso problema é que muitos que mal tem onde viver se imaginam parte da banca e do rentismo. Ah, coitados...

***

#aCulpaÉdoParente ?




Além disso é bom lembrar que mafiosos do ministério público abriram processo contra a política de preços da Petrobrás adotada pela presidenta Dilma Rousseff que garantia preços mais baixos para o consumidor brasileiro.

Recordar faz bem e eu gosto.
***

Nota da AEPET sobre a política de preços da Petrobrás

A Associação reafirma o que foi escrito e publicado no Editorial "", em dezembro de 2017.
A Petrobrás adotou nova política de preços dos combustíveis, desde outubro de 2016, a partir de então foram praticados preços mais altos que viabilizaram a importação por concorrentes. A estatal perdeu mercado e a ociosidade de suas refinarias chegou a um quarto da capacidade instalada. A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes. A importação de diesel se multiplicou por 1,8 desde 2015, dos EUA por 3,6. O diesel importado dos EUA que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil.
Ganharam os produtores norte-americanos, os “traders” multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil. Perderam os consumidores brasileiros, a Petrobrás, a União e os estados federados com os impactos recessivos e na arrecadação. Batizamos essa política de “America first! ”, “Os Estados Unidos primeiro!”.
Diante da greve dos caminhoneiros assistimos, lemos e ouvimos, repetidamente na “grande mídia”, a falácia de que a mudança da política de preços da Petrobrás ameaçaria sua capacidade empresarial. Esclarecemos à sociedade que a mudança na política de preços, com a redução dos preços no mercado interno, tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso a redução dos preços nas refinarias seja significativa, na medida em que a Petrobrás pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços. Além da recuperação do mercado perdido, o tamanho do mercado tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos.
A atual direção da Petrobrás divulgou que foram realizados ajustes na política de preços com o objetivo de recuperar mercado, mas até aqui não foram efetivos. A própria companhia reconhece nos seus balanços trimestrais o prejuízo na geração de caixa decorrente da política adotada.
Outra falácia repetida 24 horas por dia diz respeito a suposta “quebra da Petrobrás” em consequência dos subsídios concedidos entre 2011 e 2014. A verdade é que a geração de caixa da companhia neste período foi pujante, sempre superior aos US$ 25 bilhões, e compatível ao desempenho empresarial histórico.
Geração operacional de caixa, US$ bilhões
2011      2012      2013      2014      2015      2016      2017
33,03     27,04     26,03     26,60     25,90     26,10     27,11
A Petrobrás é uma empresa estatal e existe para contribuir com o desenvolvimento do país e para abastecer nosso mercado aos menores custos possíveis. A maioria da população quer que a Petrobrás atue em favor dos seus legítimos interesses, enquanto especuladores do mercado querem maximizar seus lucros de curto prazo.
Nossa Associação se solidariza aos consumidores brasileiros e afirma que é perfeitamente compatível ter a Petrobrás forte, a serviço do Brasil e preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra dos brasileiros.
AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobrás
***

O papel de Fhc na origem da corrupção na Petrobras


\o/

O papel do PSDB na origem da corrupção da Petrobras

Jornal GGN - O caso da empresa ligada a Paulo Henrique Cardoso, o filho de FHC, no ano de 1999 com o esquema de corrupção da Petrobras, para a compra de turbinas para a usina térmica TermoRio, teve um capítulo ignorado pelos grandes jornais que publicaram a notícia. Esse capítulo não só revela indícios diretos da prática criminosa sob a influência da presidência tucana, como as diversas relações de personagens e corporações e as camadas de corrupção que conectavam não apenas os interesses das empresas com a estatal brasileira, como também multinacionais de bom trânsito em esquemas tucanos: a Alstom.
 
O caso é investigado desde o fim de 2013, quando a Controladoria-Geral da União (CGU) começou a analisar, sob sigilo, os contratos da francesa Alstom com a Petrobras. Em janeiro de 2014, os documentos foram divulgados pela revista Exame, que expôs a influência do PSDB no esquema. Apesar de a apuração adotar o recorte a partir de 2008, os auditores se deram conta que as irregularidades eram mais antigas, chegando ao caso da termelétrica na Baixada Fluminense TermoRio, antes chamada de usina térmica Governador Leonel Brizola.
 
O caso
 
O projeto da TermoRio começou em 1999, já com 17% de participação da Petrobras nas obras. Em 2001, plena crise do apagão e racionamento de energia do governo FHC, a estatal aumentou para 43% sua parcela. As outras partes eram divididas entre o grupo americano NRG (50%) e outros 7% nas mãos da empresa PRS Participações, que tinha como sócio-diretor o empresário baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira.
 
Logo no ano de 1999, a usina iniciou as negociações para a compra de nove turbinas da subsidiária da Alstom na Suíça. O contrato gerou um custo de 530 milhões de dólares, à época, para a TermoRio. 
 
O que ainda não tinha sido esclarecido é que a empresa dirigida pelo baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira tinha relações com Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente tucano. A informação foi confirmada pelo ex-diretor da estatal Nestor Cerveró, em trecho recente de delação premiada no âmbito da Lava Jato.
 
Cerveró detalhou o caso.
 
Disse que por volta daqueles anos - mais especificamente nos últimos meses de 1999, segundo apuração do GGN -, o lobista também do Estado da Bahia, Fernando Soares, estava interessado em associar a empresa espanhola que representava, Union Fenosa, à TermoRio. Acreditando que o fechamento do contrato estava nos últimos detalhes, faltando apenas de uma assinatura para a finalização, os executivos da Petrobras tomaram conhecimento que "o negócio já estava fechado com uma empresa vinculada ao filho do presidente da República Fernando Henrique Cardoso, de nome Paulo Henrique Cardoso", contou Cerveró.
 
A empresa se chamava PRS Participações, continuou o ex-diretor. De dentro da Petrobras, quem orientou o fechamento foi o então presidente da estatal, Philippe Reichstul. Mas a Folha de S. Paulo, o Estadão e O Globo preferiram apostar no detalhe de que "Cerveró não citou se houve envolvimento direto de FHC no negócio". O GGN estendeu a apuração.
 
Quem é PRS Participações

As denúncia contra a Petrobras no governo FHC e agora

Hoje as denúncias são apuradas. Durante o governo de FHC (Psdb) quem denunciava era processado, como aconteceu com o jornalista Paulo Francis.

SEGUNDO JANOT, NA DÉCADA DE 90 CUNHA JÁ TINHA R$ 60 MILHÕES NO EXTERIOR
Na denúncia que apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador Rodrigo Janot revelou que Eduardo Cunha já guardava R$ 60,8 milhões em contas no exterior desde a década de 90, além de uma frota de oito carros de luxo, tudo não declarado à Receita Federal.
E cada dia uma nova informação põe por terra a versão fantasiosa de que este esquema é coisa nova. O que mudou foi que, em 1996, em vez de investigar a denúncia, o governo FHC engavetou. E o jornalista Paulo Francis foi processado por todos os diretores da Petrobrás, que lhe cobraram mais de R$ 100 milhões de indenização. Agora, no governo Dilma, a verdade começa a aparecer.



Bom dia

Além do pânico e das mentiras sobre Lula, Dilma e o PT, quê a tucademopiganalhada vai fazer hoje?

- Ah?...roubar o Brasil? Eles fazem desde 1500.

- Entregar nosso petróleo? Mas, desde que Vargas criou a Petrobras o mundo sabe quê aqui não tem petróleo. Pré-sal?... Isso é invenção de petistas.

DEFENDER A PETROBRÁS É DEFENDER O BRASIL

Leiam abaixo o manifesto e cliquem  aqui para assiná-lo:
Há quase um ano o País acompanha uma operação policial contra evasão de divisas que detectou evidências de outros crimes, pelos quais são investigadas pessoas que participaram da gestão da Petrobrás e de empresas fornecedoras. A ação institucional contra a corrupção tem firme apoio da sociedade, na expectativa de esclarecimento cabal dos fatos e rigorosa punição dos culpados.
É urgente denunciar, no entanto, que esta ação tem servido a uma campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexos diretos sobre o setor de Óleo e Gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo o País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados.
A Petrobrás tem sido alvo de um bombardeio de notícias sem adequada verificação, muitas vezes falsas, com impacto sobre seus negócios, sua credibilidade e sua cotação em bolsa. É um ataque sistemático que, ao invés de esclarecer, lança indiscriminadamente a suspeita sobre a empresa, seus contratos e seus 86 mil trabalhadores dedicados e honestos.
Assistimos à repetição do pré-julgamento midiático que dispensa a prova, suprime o contraditório, tortura a jurisprudência e busca constranger os tribunais. Esse método essencialmente antidemocrático ameaça, hoje, a Petrobrás e suas fornecedoras, penalizadas na prática, enquanto empresas produtivas, por desvios atribuídos a pessoas físicas.
Ao mesmo tempo, o devido processo legal vem dando lugar ao tráfico seletivo de denúncias, ofensivo à consciência jurídica brasileira, num ambiente de obscuridade processual que propicia a coação e até o comércio de testemunhos com recompensa financeira. Na aparente busca por eficácia, empregam-se métodos que podem – isto, sim – levar à nulidade processual e ao triunfo da impunidade.
E tudo isso ocorre em meio a tremendas oscilações no mercado global de energia, num contexto geopolítico que afeta as economias emergentes, o Brasil, o Pré-Sal e a nossa Petrobrás.
Não vamos abrir mão de esclarecer todas as denúncias, de exigir o julgamento e a punição dos responsáveis; mas não temos o direito de ser ingênuos nessa hora: há poderosos interesses contrariados pelo crescimento da Petrobrás, ávidos por se apossar da empresa, de seu mercado, suas encomendas e das imensas jazidas de petróleo e gás do Brasil.
Historicamente, tais interesses encontram porta-vozes influentes na mídia e nas instituições. A Petrobrás já nasceu sob o ataque de “inimigos externos e predadores internos”, como destacou a presidenta Dilma Rousseff. Contra a criação da empresa, em 1953, chegaram a afirmar que não havia petróleo no Brasil. São os mesmos que sabotaram a Petrobrás para tentar privatizá-la, no governo do PSDB, e que combateram a legislação do Pré-Sal.
Os objetivos desses setores são bem claros:
  • - Imobilizar a Petrobrás e depreciar a empresa para facilitar sua captura por interesses privados, nacionais e estrangeiros;
  • - Fragilizar o setor brasileiro de Óleo e Gás e a política de conteúdo local; favorecendo fornecedores estrangeiros;
  • - Revogar a nova Lei do Petróleo, o sistema de partilha e a soberania brasileira sobre as imensas jazidas do Pré-Sal.

Para alcançar seu intento, os predadores apresentam a Petrobrás como uma empresa arruinada, o que está longe da verdade, e escondem do público os êxitos operacionais. Por isso é essencial divulgar o que de fato aconteceu na Petrobrás em  2014:
  • - A produção de petróleo e gás alcançou a marca histórica de 2,670 milhões de barris equivalentes/dia (no Brasil e exterior);
  • - O Pré-Sal produziu em média 666 mil barris de petróleo/dia;
  • - A produção de gás natural alcançou 84,5 milhões de metros cúbicos/dia;
  • - A capacidade de processamento de óleo aumentou em 500 mil barris/dia, com a operação de quatro novas unidades;
  • - A produção de etanol pela Petrobrás Biocombustíveis cresceu 17%,  para 1,3 bilhão de litros.
  • E, para coroar esses recordes, em setembro de 2014 a Petrobrás tornou-se a maior produtora mundial de petróleo entre as empresas de capital aberto, superando a ExxonMobil (Esso).

O crescente sucesso operacional da Petrobrás traduz a realidade de uma empresa capaz de enfrentar e superar seus problemas, e que continua sendo motivo de orgulho dos brasileiros.
Os inimigos da Petrobrás também omitem o fato que está na raiz da atual vulnerabilidade da empresa à especulação de mercado: a venda, a preço vil, de 108 milhões de ações da estatal na Bolsa de Nova Iorque, em agosto de 2000, pelo governo do PSDB.
Aquela operação de lesa-pátria reduziu de 62% para 32% a participação da União no capital social da Petrobrás e submeteu a empresa aos interesses de investidores estrangeiros sem compromisso com os objetivos nacionais. Mais grave ainda: abriu mão da soberania nacional sobre nossa empresa estratégica, que ficou subordinada a agências reguladoras estrangeiras.
Os últimos 12 anos foram de recuperação e fortalecimento da empresa. O País voltou a investir em pesquisa e a construir gasodutos e refinarias. Alcançamos a autossuficiência, descobrimos e exploramos o Pré-Sal, recuperamos para 49% o controle público sobre o capital social da Petrobrás.
O valor de mercado da Petrobrás, que era de 15 bilhões de dólares em 2002,  é hoje de 110 bilhões de dólares, apesar dos ataques especulativos. É a maior empresa da América Latina.
A participação do setor de Óleo e Gás no PIB do País, que era de apenas 2% em 2000, hoje é de 13%. A indústria naval brasileira, que havia sido sucateada, emprega hoje 80 mil trabalhadores. Além dos trabalhadores da Petrobrás, o setor de Óleo e Gás emprega mais de 1 milhão de pessoas no Brasil.
É nos laboratórios da Petrobrás que se produz nosso mais avançado conhecimento científico e tecnológico. Os royalties do petróleo e o Fundo Social do Pré-Sal proporcionam aumento significativo do investimento em Educação e Saúde. Este é o papel insubstituível de uma empresa estratégica para o País.
Por tudo isso, o esclarecimento dos fatos interessa, mais do que a ninguém, aos trabalhadores da Petrobrás e à população brasileira, especialmente à parcela que vem conquistando uma vida mais digna.
Os que sempre tentaram alienar o maior patrimônio nacional não têm autoridade política, administrativa, ética ou moral para falar em nome da Petrobrás.
Cabe ao governo rechaçar com firmeza as investidas políticas e midiáticas desses setores, para preservar uma empresa e um setor que tanto contribuíram para a atração de investimentos e a geração de empregos nos últimos anos.
A direção da Petrobrás não pode, nesse grave momento, vacilar diante de pressões indevidas, sujeitar-se à lógica dos interesses privados nem agir como refém de uma auditoria que representa objetivos conflitantes com os da empresa e do País.
A investigação, o julgamento e a punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer, não pode significar a paralisia da Petrobrás e do setor mais dinâmico da economia brasileira.
É o povo brasileiro, mais uma vez, que  defenderá a empresa construída por gerações, que tem a alma do Brasil e simboliza nossa capacidade de construir um projeto autônomo de Nação.
Pela investigação transparente dos fatos, no Estado de Direito, sem dar trégua à impunidade;
Pela garantia do acesso aos dados e esclarecimentos da Petrobrás nos meios de comunicação, isentos de manipulações;
  • Pela garantia do sistema de partilha, do Fundo Social e do papel estratégico da Petrobrás na exploração do Pré-Sal;
  • Pela preservação do setor nacional de Óleo e Gás e da Engenharia brasileira.
  • Defender a Petrobrás é defender o Brasil – nosso passado de lutas, nosso presente e nosso futuro.

Federação Única dos Petroleiros

Presidente Dilma defende a Petrobras e ataca os inimigos da empresa e do País

“Não transigirei em combater todo tipo de malfeito, ação criminosa, tráfico de influência, corrupção ou ilícito de qualquer espécie [contra a Petrobras]. Mas igualmente não ouvirei calada à campanha negativa dos que, por proveito político, não hesitam em ferir a imagem dessa empresa.” 

Os inimigos da Petrobras são poderosos, poderosíssimos e mandam em empresas de comunicação e partidos de oposição, que fazem o serviço sujo de atacar a empresa em nome deles.

Quem tem uma ideia de Nação, sabe a importância da Petrobras para que a gente construa a Nação brasileira que nosso povo merece.

'Nada nem ninguém' vai destruir a Petrobras, diz Dilma em Pernambuco