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Blablarina puxou a Rede da militância

Quem conhece a militância pró-Marina (não-evangélicos, diga-se), aqueles que atuam "em rede" (digital), sabe que ela é formada por jovens na faixa dos 18 aos 35 anos, com forte atuação e ferrenha militância na área ambiental. São jovens geralmente filiados a ONGs como Brasil pelas Florestas, SOS Mata Atlântica, por exemplo, Permacultura, agricultura orgânica, etc (tudo pelo "sustentável"). Esses jovens acreditavam e sonhavam com a posse de Marina Silva não em Brasília, subindo a rampa do Planalto, mas em ...Altamira. Após a assinatura do termo de posse (sim, o Congresso seria transferido provisoriamente para o Pará), Marina, já Presidente da República, acionaria o comando paralisando o canteiro de obras de Belo Monte definitivamente. Esses jovens dormiam e sonhavam com isso. 
 
Pois bem, quem também conhece um prócer da REDE, quer dizer, um ex-prócer da ex-REDE, que se apresentava como coordenador da campanha digital da Marina, e visita sua página no Facebook, está vendo o tamanho do estrago que foi feito.

Marina e Campos - a coalizão do ódio

Mais uma saraivada de verdades da metralhadora verborrágica de Ciro Gomes

O rancor e ambição pessoal unem Marina Silva a Eduardo Campos
Causou surpresa ao meio político e à mídia o anúncio do acordo entre Eduardo Campos, legatário do PSB, e Marina Silva, líder da assim chamada Rede Sustentabilidade, aquele partido que viria para revogar “tudo que está aí” e fundar uma nova forma de fazer política. Fui colega dos dois no ministério do primeiro governo Lula. Conheço razoavelmente ambos. Vou dar um palpite que o futuro definirá se válido ou não.
O cimento dessa abrupta reunião é um dos mais sólidos que a natureza humana pode oferecer: o ódio. Neste caso crescente e que ambos alimentam pela coalizão liderada pela presidenta Dilma Rousseff.
O choque de Marina Silva com o PT tem a ver com uma porção de coisas, mas fundamentalmente tem a ver com a disputa entre ela e Dilma nos tempos do ministério. Uma encarregada de Energia e Minas, a outra do Meio Ambiente. Só para que se tenha uma ideia, Marina queria que o Brasil assinasse uma convenção internacional declarando não renovável a energia hidráulica, pondo sob suspeita de insustentabilidade praticamente toda a base produtiva brasileira.

2014 - Vitrine e boia de salvação

Na minha opinião o jogo presidencial 2014 está definido

Dilma Roussef será reeleita com folga.

Minha dúvida é: vence no primeiro ou apenas no segundo turno?

Quanto a Aécio Neves, Eduardo Campos, Marina Silva e *Kátia Abreu são outros quinhentos.

Para Campos é vitrine.

Para Aécio Neves é boia de salvação.

Se o mineiro não concorrer a presidência, perde o governo de Minas para Fernando Pimentel.

Isso significaria sua morte política.

Portanto ele já não tem mais como "desistir" da candidatura.

Marina Silva consolidará sua candidatura como apêndice do pig.

Concorre apenas para tentar tirar votos do PT e garantir discurso verde.

Quanto a Kátia Abreu, seria o melhor nome para tentar evitar a extinção do DEM.

Claro que minha analise aqui, não é superficial.

É,Simples, direta, objetiva.

Esta dupla não tem futuro



Hoje sexta-feira (10) faz uma semana que Marina Silva e Eduardo Campos anunciaram um acordo entre os dois.
Durante este período Marina só falou a verdade uma única vez. 
Foi quando afirmou que era uma "aliança pragmática". 
Logo em seguida reiterou a mentira e disse que era uma "aliança programática". 

Todos contra Dilma e o PT

Dará resultado nas eleições do próximo ano?...
Não!
Dilma será reeleita e o PT será o partido que terá mais votos.
Joel Neto

Campos e Marina estarão juntos em 2014. Nasce a 'quarta via', o socialismo econeoliberal. "Para destruir o chavismo do PT", diz a suave senadora que deixou o PT em 2009, 'para ser coerente com a luta 'pelo desenvolvimento sustentável'. Marina decidiu. E comunicou a seus pares em caráter irrevogável: será a vice de Eduardo Campos, que ganha assim um discurso palatável à classe média, ele que antes só falava à Fiesp e à Febraban. Marina perde a Rede, mas sobretudo, a aura de maria imaculada e ganha a companhia dos Bornhausen, os afáveis banqueiros de Santa Catarina, que terão o comando do PSB no Estado e voz ativa na esfera nacional. Os Demos também querem 'destruir o chavismo do PT' e tem precedência na fila. É natural que ocupem espaços. Parece não incomoda-la: Marina é obstinada. Tudo pela causa. A sua passa a ser a mesma de Campos, Aécio, Serra, Freire e a da plutocracia em busca de uma 'terceira via' para capturar o Estado novamente. Todos contra Dilma. Funciona? 

Dúvidas
  • Quanto vai durar o casamento entre o personalismo anêmico de votos de Campos e a pureza armada de Marina? 
  • Como evitar que a identidade de propósitos da frente anti-petista apenas pulverize os votos dos já convertidos? 
  • Marina Silva prometeu neste sábado 'sepultar de vez a velha República'. São palavras fortes. Mas o que cogitaria como nova República um Heráclito Fortes, por exemplo, outro demo recém convertido ao socialismo complacente do PSB? 
Como diz Zizek, passada a fase alegre dos consensos, será preciso ir além, sem se transformar em um desastre." - via Carta Maior

Marina e a "nova política"

Quisesse Marina Silva realmente fazer política parecida com o seu discurso o primeiro passo seria:

  • Criar, legalizar e fazer acontecer a sua Rede Sustentabilidade 
Depois e por consequência natural, seria candidata a presidente em 2018.

Caso ela se filie a outro partido qualquer e seja candidata a presidente em 2014, fica escancarado que além de não fazer "nova política", ela é na verdade não passa de uma velha caudilha sustentada por verdinhas e o rancor imenso por ter sido preterida por Lula para ser a candidata do PT em 2010.

Esse é o fato.
O resto é resto e boato.

Conversa Afiada - Blablarina só pensa nela

Sirkis sabe bem: ela é autoritária e dissimula sob xales
Saiu na Rolha de São Paulo
jornal que fez a pesquisinha para subjugar Celso de Mello, no dia do julgamento dos infringentes:

(…)

BATE-BOCA
A discussão sobre o futuro de Marina gerou inclusive um bate-boca dela com o deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ). Ao defender a candidatura dela em 2014, o congressista citou que todas as legendas enfrentam problemas e que o grupo da Rede é eclético, tendo entre seus quadros gente de direita, de esquerda, progressistas e evangélicos de direito. 

Ela reagiu: “então só por que sou evangélica sou de direita?”, questionou. 

O deputado disparou ataques em tom de desabado, afirmando que ela estava pensando apenas na situação dela, sem entender o lado dos outros apoiadores da Rede, em especial com mandatos, e tinha demorado para criar a legenda. Nos últimos dias, Sirkis vinha apontando que estava preocupado com sua filiação no PV, sendo que o partido o teria isolado depois de ingressar no processo da Rede. 

Após o mal-estar, Marina chegou a deixar o local da reunião. 

Visivelmente irritado ao deixar a reunião, que ocorreu na casa de uma amiga de Marina, o deputado disse que não daria entrevistas e que estava voltando para o Rio de Janeiro. 

Maioria de aliados querem Blablarina em outro partido

A decisão do TSE de negar registro à Rede Sustentabilidade mergulhou num dilema a estrela da legenda, Marina Silva. A maioria dos seus correligionários defendia na noite passada que ela se filiasse a outro partido para se manter no jogo presidencial. Em privado, Marina não chegou a afastar essa hipótese em termos categóricos. Mas hesitava. Para virar candidata, Marina terá de se portar como uma anti-Marina.
Marina desfila em cena enrolada na bandeira do “novo modo de fazer política”. Se optar por permanecer na briga, terá de fazer política à moda antiga. Dispõe de menos de menos de 48 horas para se filiar a um partido com o qual não se identifica e providenciar um discurso que justifique a adesão a práticas que diz abominar.
Ao deixar o plenário do TSE, Marina alteou a fronte. “Já somos um partido”, ela declarou (veja no vídeo). Os ministros “disseram que nós temos um programa, representação social e ética.” A voz de um repórter soou ao fundo: Qual é o plano B? E Marina: “Eu tenho um plano A. E continuo no plano A.”
Um dos seguidores de Marina contou ao blog que ela de fato não elaborou um Plano B. Mesmo longe dos refletores não admitia que prosperassem as conversas sobre o que fazer caso o Plano A não desse certo. A imprevidência levou alguns deputados que seguem Marina a improvisar, em cima da perna, seus próprios planos de contingência. Um já negocia o ingresso no recém-fundado Solidariedade. Outro flerta com o PSB. Um terceiro espera por uma palavra final da ‘líder’.
As conversas que se seguiram ao Waterloo do TSE foram inconclusivas. Marina deve decidir o que fazer após encontro a se realizar nesta sexta-feira. Presidente do PPS, um dos sete partidos que cobiçam Marina, o deputado Roberto Freire (SP) disse que, em respeito ao pedaço do eleitorado que a mantém na segunda colocação das pesquisas eleitorais, ela deveria buscar uma filiação partidária.
“Se Marina quer transformar a política, precisa fazer política” disse Freire, que espera por um sinal da ex-senadora. Um correligionário de Freire tocou o telefone para dois amigos que gravitam ao redor do enigma da Rede. Ambos contaram que é grande a torcida para que Marina não repita agora o que fez em 2010.
Naquele ano, após obter quase 20 milhões de votos na sucessão de Lula, Marina se trancou em seus rancores e se absteve de apoiar um dos candidatos que passaram para o segundo turno: José Serra e Dilma Rousseff. Agora, os aliados rogam para que Marina dê uma chance a si mesma. Imagina-se que o eleitor que pende para ela vai preferir um ajuste na estratégia a vê-la fora da disputa.
Embora o Ibope tenha informado na semana passada que a taxa de intenção de votos de Marina caiu de 22% para 16%, ela não é uma competidora qualquer. Permanece no segundo lugar, à frente de Aécio Neves e Eduardo Campos. E a eventual ausência do nome de Marina na urna eletrônica diminui as chances de um segundo turno.
Josias de Sousa

Sem Marina, chance de 2° turno é menor

A cortina ainda não foi aberta. Por enquanto, a plateia ouve os ruídos da arrumação do palco. No início da semana, eram cinco os personagens em condições de disputar o amor da República. Até sábado, é possível que só restem três. As circunstâncias já excluíram José Serra do elenco. E os diretores de cena do TSE ameaçam arrancar Marina Silva de sua marca na noite desta quinta-feira. Se isso acontecer, cresce a chance de o espetáculo de 2014 acabar mais cedo.
Sem Marina, Aécio Neves e Eduardo Campos terão de matar vários leões em cena para impor a Dilma Rousseff um segundo ato. Lula, que no enredo faz o papel de ex-marido da República, passou por Brasília há dois dias. Em conversa com um figurante do PMDB, disse que ainda não desistiu de reeditar o velho Fla-Flu: tucanos de um lado, petistas do outro. A eventual exclusão de Marina o levaria a fazer uma derradeira tentativa de convencer Eduardo a adiar sua estreia nacional para 2018.
O problema é que a essa altura o galã do PSB já escreveu seu nome no cartaz e colou na porta do teatro. Fez isso ao empurrar para fora de sua legenda o silvério de Duque de Caxias (Alexandre Cardoso) e os insurretos do Ceará (Cid–Ciro & Cia.). Mantida sua disposição, Lula, Dilma e o PT tentarão asfixiá-lo junto com Aécio. Como? Tentando limitar-lhes o acesso ao tempo de propaganda no rádio e na tevê.
Sob orientação de Lula, Dilma esforça-se para evitar que partidos como PDT, PR, PSD e PTB fechem alianças com Eduardo ou Aécio, cedendo-lhes o tempo de propaganda eletrônica. Em relação às novas legendas, o Planalto já amarrou o Pros. E olha para o Solidariedade com cara verbas e cargos. Esse jogo de $edução tende a se prolongar até o final de março.
Supondo-se que o TSE desligue a Rede da tomada, Marina ainda terá até sábado para voltar ao jogo. Basta que se filie a um dos dois partidos que a cobiçam: os anões PPS e PEN. O diabo é que, considerando-se que seu charme está no discurso sobre a nova maneira de fazer política, um retorno desse tipo poderia devolvê-la ao palco num figurino de Rainha má, não de Branca de Neve. Voltaria a crescer a chance de segundo turno. Mas Marina talvez se condenasse a ficar fora dele. Repetiria 2010, quando serviu de escada para levar Serra ao round complementar.
da lavra de Josias de Souza

A reda da Blablarina quer se "armar" no tapetão

Este é o novo jeito de fazer política com "sustentabilidade"
Advogados de Marina Silva têm tudo pronto para entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal com pedido de liminar pelo funcionamento do Rede Solidariedade; atendimento respeitaria prazo limite de 5 de outubro para registro e deixaria caso sub-judice; entrada do documento será feita assim que TSE divulgar decisão sobre o destino do Rede; previsão é sombria; ex-presidente do STF Ayres Britto idealizou a manobra, mas está cumprindo quarentena legal; mandado será impetrado, caso TSE negue o registro, pelo ex-juiz do TSE Torquato Jardim; na última instância, aos 44 minutos do segundo tempo, Marina Silva jogará todas as suas chances para concorrer em 2014; qual dos magistrados do Supremo terá o destino político dela e do Rede nas mãos?
Uma dramática manobra jurídica está em curso, neste momento, no comando do Rede Solidariedade, o partido de Marina Silva cujo registro será definido pelo Tribunal Superior Eleitoral nas próximas horas: um mandado de segurança ao Supremo Tribunal Federal.
Certa de que perderá a batalha no TSE pelo reconhecimento das 95 mil assinaturas que separam o Rede de seu registro, Marina acatou uma ideia de seu principal conselheiro no campo jurídico, o ex-presidente do STF Ayres Britto. Ela e a cúpula de seus apoiadores entrarão com um mandado de segurança no STF assinado pelo ex-juiz do TSE Torquato Jardim.
A argumentação para um pedido de liminar a favor do funcionamento do Rede será a de que as assinaturas são válidas e, com mais tempo, isso poderá ser comprovado. O acatamento deixaria o caso sub-judice e daria novo fôlego ao Rede para tentar desatar o nó jurídico em que se envolveu a partir da glosa, pelos cartórios eleitorais, do contingente de nomes apresentados.
No Supremo, a entrada do mandado de segurança já é esperada. A apresentação do documento deve acontecer logo após o TSE proferir sua decisão sobre o registro do Rede. Haverá festa se der zebra, quer dizer, se os juízes aceitarem o pedido apesar de, desde ontem, manifestação formal do Ministério Público ter recomendado a rejeição.
Caso os prognósticos de derrota do Rede se confirmem no TSE, o mandado de segurança será impetrado no momento seguinte. O documento já está sendo escrito pela dupla Britto-Jardim e seus auxiliares. O TSE deve se manifestar sobre o Rede entre esta quarta-feira 2 e amanhã. O prazo para o registro de novos partidos a tempo de participarem das eleições presidenciais de 2014 termina no sábado 5.
Em segundo lugar nas pesquisas, a ex-senadora Marina Silva amargou, nas últimas pesquisas eleitorais, uma queda em suas intenções de voto. O principal motivo é a falta de definição sobre o Rede, o que está elevando ao máximo a tensão entre seus apoiadores. Na tentativa de manter a chama acesa na opinião pública e, ao mesmo tempo, sensibilizar o TSE, o Rede disparou nas redes sociais uma série de artigos com artistas famosos garatindo que o Rede cumpriu a lei e "não precisa de jeitinho", como disse o global Marcos Palmeira.
A cantora Adriana Calcanhoto, o ator Wagner Moura e o compositor Caetano Veloso, em seu artigo dominical no jornal O Globo, defenderam publicamente o Rede.
Mas, agora, na hora do vamos ver, o que vai resolver mesmo será um mandado de segurança no STF. Qual dos juízes do Supremo terá o destino de Marina e do Rede nas mãos assim que o documento chegar?

Se não tiver registro, Rede Sustentabilidade defende que Marina fique fora da eleição de 2014

Integrantes da Executiva Nacional provisória da Rede Sustentabilidade defendem que Marina Silva desista da candidatura à Presidência caso o partido não consiga o registro no Tribunal Superior Eleitoral. Migrar para uma legenda já existente, avaliam, confrontaria todos os ideais defendidos pelo grupo até agora. 
"O nosso sonho é ter um espaço democrático, transparente e ético. Infelizmente, eu não vejo esses ingredientes juntos em nenhuma outra legenda", diz Jefferson Moura, vereador do Rio pelo PSOL que integra a comissão nacional da sigla.

Marina Silva faz corpo-a-corpo no TSE




A uma semana de perder o prazo para a criação do Rede Sustentabilidade, caso queira concorrer à Presidência em 2014, ex-senadora cola em ministros: depois de se reunir com Dias Toffoli, visitou na quarta Laurita Vaz e tem encontros marcados com Marco Aurélio Mello, João Otávio de Noronha e Luciana Lóssio; seus aliados cobram isonomia do tribunal após a liberação recente do PROS e o Solidariedade; no entanto, presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, manda avisar que decisão não beneficia a sigla – que até agora não atingiu os 492 mil apoios validados. 
Brasil 247.

Pig tenta arranjar adversários para Dilma ano que vem. Aécio é dado como carta fora do baralho


247 
O jornal O Globo, da família Marinho, abriu campanha para que a Rede Sustentabilidade, partido que Marina Silva pretende criar, seja validado mesmo sem o número mínimo de assinaturas exigido por lei. Na coluna "Debate diverso", Miriam Leitão afirma que "se Marina for barrada, por não cumprir um número de assinaturas, será um crime contra a democracia".

Ora, crime ocorre quando alguém não cumpre a lei. E o subprocurador da Justiça Eleitoral Eugênio Aragão, que, na última sexta-feira, divulgou parecer contrário à criação da Rede, não tem o direito de ignorá-la. Ele também rebateu, segundo o Painel da Folha, reclamação da Rede sobre a demora na validação das fichas de apoio ao partido. Seu parecer diz que a demanda temporal "é previsível" e que os fundadores da sigla deveriam ter levado isso em consideração.

No Globo, outro que pede um "jeitinho" para a criação da Rede Sustentabilidade é Merval Pereira, que cometeu o ato falho de chamar o partido de "Rede Solidariedade". Segundo ele, há um movimento suprapartidário em defesa da candidatura Marina e, caso o registro do partido seja negado, o caso irá ao STF – com apoio do Globo, é claro. No mesmo jornal, Ilimar Franco informa que a ex-senadora tem convite para concorrer pelo pequeno PEN, caso seu partido não seja criado a tempo.

A pressão exercida pelo jornal dos Marinho sobre a Justiça Eleitoral deixa claro que, para o Globo, a lei é apenas um detalhe. O que importa, realmente, são os interesses políticos.

Leia, abaixo, as colunas de Miriam e Merval:

Blabarina transfere responsabilidade dela e dos que lhe bancam, para o TSE

Dia sim, no outro também…São raríssimos os intervalos em que a ex-senadora Marina Silva não professa o seu chororô atribuindo à Justiça Eleitoral algo cuja responsabilidade é única e exclusivamente sua e do comando do seu novo partido a Rede Sustentabilidade. É dela e deles a responsabilidade pela demora no atendimento aos requisitos estabelecidos pela legislação eleitoral e, consequentemente, na concessão do registro da legenda com a qual ela vai concorrer ao Planalto em 2014.
Tanto é assim, tanto o não atendimento as exigências legais é de responsabilidade dela e de seus apoiadores, que dois partidos, o Solidariedade, do deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (ainda no PDT-SP), e o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), conseguiram registro esse semana. Sem os alardes e escândalos promovidos pela Rede e sem a gritaria e os pedidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que desconheça a lei e dê um jeitinho na legalização de qualquer maneira.

Torquato Gaudêncio: Sonháticos e performáticos na rede


O leitor pode enxergar excesso na comparação, mas a carga litúrgica que embalou a recém lançada Rede de Sustentabilidade (quantos sabem o significado desse termo, 3%?) dá a entender que a ex-ministra Marina Silva, ao tentar imprimir diferenciação ao seu movimento, organiza um modelo mais assemelhado à religião que a um ente político.
A começar pelo tratamento com que correligionários a saúdam – “a missionária” – passando pela semântica seletiva que abriga proibições e tempo de exercício de mandatos, culminando com a estética de véus coloridos que animaram uma tribo disposta a marcar contraste “entre nós e eles”.
O termo tribo, usado aqui de maneira proposital, vem de encontro ao eco dos “povos da floresta”, cerne da mensagem marineira e, por conseguinte, ao discurso da sustentabilidade, servindo ao propósito dos fundadores da Rede de fixar identidade asséptica, limpa de impurezas da velha política e longe de tramóias que se lêem na cartilha do espectro partidário.
Não há dúvida que o partido de Marina (ops, a Rede), sairá do papel, não devendo surgir dificuldades para alcançar as 500 mil assinaturas necessárias para a legalização. A estética de “santa” – vestimenta comedida, cabelos trançados à moda de nossos tataravós, fio de voz agudo e marcante – funciona como logomarca a puxar a lista de “sonháticos”, os aderentes da nova igreja.