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Papo de homem

Oito mitos sobre nossas emoções, bastante prejudiciais

Em nossa sociedade, nós não falamos muito sobre as emoções. As conversas tendem a focar mais no que estamos fazendo ou no que estamos pensando. Na verdade, a maioria das pessoas prefere começar frases com “Eu penso que…” do que com “Eu sinto que…”, simplesmente porque parece menos esquisito.


Em geral, nunca fomos ensinados a respeito dos sentimentos. Em vez disso, é esperado que aprendamos maneiras socialmente aceitáveis de lidar com os sentimentos observando as pessoas à nossa volta. Aqueles que não tiveram a sorte de crescer rodeados por bons modelos de comportamento emocional, provavelmente deixarão de aprender alguns aspectos bem importantes.

Para falar de emoções, temos também que considerar as diferenças culturais. As normas sociais variam no que diz respeito ao que é considerado aceitável quando lidamos com os sentimentos. A maioria das línguas tem palavras para certas emoções que não possuem traduções equivalentes.

A revista “Popular Science” compartilhou recentemente o artigo “21 emoções para as quais não há equivalente em inglês“.

Então, não é de se admirar que haja tanta confusão a respeito das emoções. Aqui estão alguns dos enganos mais comuns sobre o assunto:

1. Eu não devia me sentir assim
Frequentemente as pessoas dizem coisas como “Eu sei que não deveria estar tão chateado por algo tão pequeno” ou “Eu realmente devia estar mais feliz”. As emoções não tem regras e sua reação emocional não está errada. Em vez de desperdiçar energia ruminando sobre como você se sente, aceite que esta emoção em articular está lhe ocorrendo e que você tem escolha sobre como reagir a ela.

2. Não posso controlar como eu me sinto
Mesmo suas emoções não estando erradas, isso não significa que você tem que ficar preso a um determinado estado de ânimo. Com certeza é possível fazer mudanças que vão influenciar o modo como se sente.

3. Colocar pra fora vai fazer eu me sentir melhor
Um erro muito comum é pensar que, se você não está falando para todo mundo sobre seus sentimentos, é porque você deve estar “reprimindo suas emoções” ou “sufocando seus sentimentos”. Mas pesquisas mostram que o contrário também pode ser verdadeiro, pelo menos com a raiva. Socar um travesseiro ou ligar pra todo mundo e falar como o seu dia foi ruim só vai aumentar sua agitação e não vai fazer você se sentir melhor.

4. Tentar controlar as emoções é sinônimo de me comportar como um robô
Às vezes as pessoas pensam que regular as emoções significa agir como se não tivessem sentimentos. Mas não é assim. Uma abordagem realista mostra que nós somos capazes de sentir uma vasta gama de emoções, mas não temos que ser controlados por elas. Depois de um dia difícil, escolher fazer algo que o ajude a se sentir melhor — em vez de continuar de mau-humor — é uma habilidade saudável.

5. As outras pessoas têm o poder de me fazer sentir determinadas emoções
Frequentemente, as pessoas dizem coisas como “Meu chefe me deixa louco” ou “Meu colega de trabalho faz eu me sentir muito mal comigo mesmo”. Mas, na verdade, ninguém pode fazer você sentir nada. As outras pessoas podem influenciar como você se sente, mas você é o único responsável pelas suas emoções.

6. Não consigo lidar com emoções desconfortáveis
Quando as pessoas duvidam de suas habilidades para tolerar certas emoções, isso as leva a evitá-las. Por exemplo, alguém que sofre frequentemente de ansiedade pode perder oportunidades de ser promovido. Ou uma pessoa que não se sente à vontade com enfrentamentos pode evitar uma conversa com um colega de trabalho para solucionar uma situação delicada. Aprender a lidar com emoções desconfortáveis aumenta sua confiança. Quando você não deixa suas emoções ditarem seu comportamento, descobre que pode muito mais do que imaginava.

7. Emoções negativas são ruins
É fácil categorizar as emoções como sendo boas ou más, mas os sentimentos por si só não são positivos ou negativos. O que escolhemos fazer com essas emoções é o que pode fazer a diferença. Por exemplo, a raiva geralmente tem má fama. As pessoas fazer coisas terríveis quando estão raivosas, mas é possível usar a raiva de uma maneira pró-ativa. Muitas das mudanças positivas do mundo nunca teriam acontecido se os ativistas não tivessem ficado bravos com as injustiças que testemunhavam.

8. Demonstrar emoções é sinal de fraqueza
Ao mesmo tempo que é uma habilidade social considerada saudável ser capaz de se portar profissionalmente mesmo quando você não está bem, baixar a guarda nos momentos apropriados não é sinal de fraqueza. Na verdade, ter clareza emocional e tomar uma decisão consciente de compartilhar essas emoções — quando adequado — pode ser um sinal de força.

Desenvolver clareza e compreensão das emoções pode ser complicado quando você não está acostumado a investigar sobre como se sente. Assim como as outras habilidades da vida, com a prática a sua habilidade para reconhecer, admitir e regular suas emoções vai aumentar.

Nota: esse texto foi publicado originalmente no Forbes e traduzido por Christian Lopes Viana, sob autorização da autora. Conheça mais de seu trabalho e seu próximo livro no site pessoal de Amy.

O convidamos agora para aprender como superar esses e outros mitos no “Curso Equilíbrio: florescimento humano e mundo interno“
Um outro grande mito que poderíamos facilmente adicionar a esta lista é o de que o mundo das emoções está além do nosso alcance, de que não é possível ter escolha sobre elas, fazer as emoções trabalharem a nosso favor.

Belo engano. Isto é possível, de fato, e podemos aprender a lidar com os impulsos internos da mesma forma que aprendemos outras tantas habilidades essenciais à vida e a saúde — e isto é hoje verificado cientificamente. E, da mesma forma, isso dificilmente vem sem métodos de aprendizado e sem prática.

Paul Ekman (psicólogo e cientista especializado em expressões faciais que inspirou a série Lie to Me) e Alan Wallace (físico, erudito e mestre de meditação) desenvolveram, a pedido do Dalai Lama, um método poderoso de aprendizado emocional — sem enrolação, na prática, pés no chão da vida.

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O lugar está oferecendo um curso de um mês baseado neste programa. Será conduzido pelo Fábio Rodrigues, que fez o treinamento direto com os criadores.

Quando: 12, 14, 19, 21, 26 e 28 de agosto, e 2 e 4 de setembro. Sempre às terças e quintas, das 19h às 21h30.

Onde: o lugar | Rua Monte Alegre 1370, Perdizes, São Paulo, SP.

Veja como se inscrever (restam apenas 9 vagas) →

AMY MORIN
Psicoterapeuta, professora e palestrante, escreve sobre nossas emoções e como cultivar uma mente mais saudável. É autora do livro (a ser publicado) "13 coisas que as pessoas mentalmente fortes não fazem".

Sobre amores e conchinhas

O texto abaixo, de Nathalí Macedo, foi publicado no site "Entenda os homens"

“Felicidade pra mim é pouco. Eu preciso de euforia.” Essa máxima tem mais adeptos do que se pode imaginar. Em um mundo de baladas alucinantes e sexo fácil, não é de se estranhar que as verdadeiras parcerias sejam cada vez mais raras. Isso porque o conforto da conchinha em dias frios e do filminho a dois no domingo não tem sido suficiente para satisfazer enérgicos caçadores de êxtase.
A verdade é que algumas pessoas precisam estar em estado permanente de paixão. Só dançar não basta – é preciso ultrapassar todos os limites do seu corpo; só amar não basta – tem que ter orgasmos múltiplos todo dia; se identificar com a profissão não basta – É preciso gostar tanto do trabalho a ponto de ficar ansioso pela segunda-feira.
E os relacionamentos têm obedecido – lamentavelmente – esse vírus moderno da insaciabilidade aguda. Arrisco dizer que é por isso que as verdadeiras parcerias caíram de moda. Não se troca mais a liberdade da solteirice pelo tédio que um relacionamento estável supõe. Mas quem se recusa a essa troca certamente desconhece a sensação surreal de uma conchinha. De gargalhadas épicas assistindo a um programa de humor sem graça no sábado à noite. Do tesão inigualável de um sexo com amor (sexo com amor, não necessariamente sexo amorzinho).
As parcerias ainda estariam “em alta” se as pessoas parassem de esperar delas essa tal euforia. Espera-se sexo avassalador diariamente quando, às vezes, se pode querer simplesmente pegar no sono depois do jantar. Espera-se conversa e tagarelices sem fim enquanto se pode, vez ou outra, querer simplesmente permanecer em silêncio – e, calma, isso não é um problema.
Achar que todo relacionamento se sustenta na base do sexo três vezes ao dia e ter certeza de que há algo de errado se o outro recusa é uma utopia. O amor é poder ser você mesmo. Poder assumir que quer só dormir de conchinha – sem tabus, sem a obrigação da paudurecência permanente. Sentir-se bem com o outro de chinelo e camisa de propaganda, sem maquiagem e descabelada. Eu diria que amar é, acima de tudo, sentir-se à vontade. Sem pressa, sem euforia, sem regras estabelecidas. Porque amor é liberdade.
É preciso aceitar o outro em todas as suas versões, inclusive nos dias ruins. A rotina é o preço que se paga pra se ter um grande amor sempre ao lado – um preço irrisório quando ela se torna absolutamente deliciosa. E isso só é possível ao lado de quem se ama. Apaixonar-se é bom. Mas o amor tem privilégios que só podem ser desfrutáveis na calmaria.



A princesa e o tarefeiro

Alfredo achava que uma esposa devia ser “trabalhadeira” como ele, e uma mãe presente para os filhos. Diferente de sua mãe, uma mulher fútil e uma mãe ausente. Ela vivia às turras com o marido que se queixava da falta de apoio da esposa. Os ideais de casamento de Alfredo construíram-se, portanto, em oposição às más experiências que teve em casa quando criança.

Letícia, ao contrário, admirava o pai que era um cavalheiro e provedor, que se dava muito bem com sua mãe, uma elegante senhora dedicada à vida em alta sociedade e a obras de caridade. Leticia imaginava ter um marido dedicado à esposa, tal como seu pai fora para sua mãe. Queria que Alfredo assumisse todas as zeladorias da vida (da declaração de imposto de renda e conserto do carro, ao planejamento das viagens). Não aceitava ter que cuidar dos filhos em período integral, precisava de tempo para encontrar amigas, ir à academia e fazer compras, e delegava a educação das crianças a duas babás, tal como sua mãe fizera.

Como você pode imaginar divergências nas Concepções de casamento causam reações emocionais intensas, e Alfredo e Leticia viviam indignados um com o outro. Também divergiam sobre os direitos e deveres de sogra. Alfredo achava que a mãe de Letícia não deveria ter a chave de sua casa, e Leticia, muito ligada à mãe, acreditava ser normal a mãe ter livre acesso à sua casa e opinar sobre a educação dos seus filhos.


Mas, apesar da indignação que divergências sobre concepções de casamento causam, este é um item com grandes possibilidades de ser ajustado entre vocês. E por que? Porque diferenças sobre direitos e deveres de marido e mulher são, em grande parte, disputas conceituais (de valores e concepções). E por incrível que pareça a prática mostra que nossas convicções conceituais são mais fáceis de mudar, pois respondem mais facilmente a ponderações. Ou seja, aos poucos, argumentos sensatos e uma visão moderna podem ser aceitos (quando é muito difícil, um terapeuta de casal pode ajudar muito). Ao contrário de divergências de gosto e interesses, que raramente mudam por causa de argumentos e ponderações.

Foi o que aconteceu com Letícia e Alfredo. Ela, por exemplo, conversando com amigas e com uma terapeuta, entendeu que o modo atual de educar filhos exige mais a presença tanto da mãe como do pai, ou seja, que a educação atual implica relações de afeto intensas entre pais e filhos. Também compreendeu que o homem moderno nem sempre segue o modelo que ela conhecia do seu pai, de marido provedor e cavalheiro.

Alfredo, por sua vez, entendeu que Letícia não era por temperamento adequada para maternidade, e que ela tinha sido criada para ser uma “princesa”, não mãe e não mulher trabalhadeira “pau para toda obra”.


Embora, Letícia não tivesse condições de mudar em todos aspectos, ela entendeu que alguma coisa ela teria de mudar. Ele também percebeu que estava demasiado focado em trabalho, deveres e em poupar dinheiro, deixando pouco espaço para lazer e romance. Ambos conseguiram, aos poucos, negociar um novo pacto de casamento, redefinindo papeis de homem e mulher e direitos e deveres de marido e mulher.

Portanto, se vocês tiverem divergências sobre os papeis de cada um no casamento, saiba que por mais terríveis que pareçam as brigas e por mais intransigente que pareça seu parceiro, vocês têm grande chance de se acertarem. Desde que consigam conversar com calma e aos poucos, negociando novas possibilidades. Se não conseguirem fazer isso sozinhos, um terapeuta de casal provavelmente poderá ajudá-los.

* Luiz Alberto Hanns - terapeuta com mais de 20 anos de prática clínica e autor de “A Equação do Casamento -- O que pode (ou não) ser mudado na sua relação” (Paralela). Na coluna “Vida a Dois”, ele fala sobre os desafios da vida em casal.

Por que mulheres "alfas" tem dificuldade para encontrar um parceiro?

Não ceder e cobrar demais são os principais problemas

Estas mulheres romperam o conceito do “homem provedor” e assumiram papéis de liderança no ambiente de trabalho e na própria vida. Conhecidas como mulheres alfa, elas são fortes e, em boa parte, autosuficentes.
Uma boa parcela dessas mulheres, no entanto, está em busca de um companheiro, mas enfrenta dificuldades devido ao rótulo negativo que paira sobre sua ambição e determinação.
Ficar solteira é uma escolha legítima, mas também é não é sinal de fraqueza sonhar com um casamento. Basta observar importantes mulheres do cenário político e do entretenimento, como Hillary Clinton e a cantora Beyoncé, por exemplo, que defendem a autonomia das mulheres, mas não deixaram de lado a vida amorosa. A maior dificuldade para as mulheres alfa, no entanto, é encontrar um parceiro que a admire e não transforme o relacionamento em uma competição de gêneros.
Desde a adolescência Cristiane Oliveira, hoje com 45 anos, tinha outras prioridades. Se para as amigas o assunto era namoro, ela se preocupava em como poderia economizar dinheiro.
“Vendia tudo o que não usava mais por algumas moedas ou trocava brinquedos. Tudo era reaproveitado”, explicou ao Delas na sala de reuniões de uma empresa de engenharia, em São Paulo, onde atua como gerente comercial.Ao menos 50 horas por semana, Cristiane se dedica ao trabalho, a encontros com mulheres executivas e a cuidar do filho, de apenas seis anos.
“Não dá tempo de pensar em mais nada”, conta aos risos. Esse pensamento ganhou forma após a executiva enfrentar um divórcio, em 2011. Ambos com forte personalidade, ela e o marido discordavam de tudo, desde a escolha de um restaurante até o prato que seria servido.
“Ele é europeu e extremamente machista. Tudo o que eu dizia soava como uma ordem, que eu era mandona. Eu podia liderar fora [na minha empresa], mas tinha que me deixar ser liderada dentro de casa”.
Edu Cesar/iG
Cristiane fechou a própria empresa e virou dona de casa pelo ex-marido: "Não deu certo"
Para evitar uma separação precoce, Cristiane até aceitou um desafio para agradar o marido: largou a carreira profissional e virou dona de casa. A investida não durou muito tempo, anos depois ela voltaria ao Brasil e ao mercado de trabalho.
Descrente do casamento tradicional, a executiva não descarta conhecer alguém no futuro, mas deixa claro que não é sua meta atual.
“Tive uma experiência seguindo o relacionamento tradicional, casei no papel e dividi um lar. Deu tão errado que penso: ‘por que não tentar de outra maneira?’ Eu em uma casa e ele em outra”.
Qual homem a atrai?
Psicólogos e especialistas em comportamento tentam explicar como homem e mulher devem se comportar no relacionamento moderno. E o resultado é sempre o mesmo: a mulher alfa precisa aprender a ceder e a cobrar menos. Para a coach de relacionamentos Margareth Signorelli, ela deve descobrir qual tipo de homem está procurando, o alfa ou o beta, aquele que se deixa conduzir.
“Muitas passam por frustrações porque agem por impulso e seguem o que as pessoas falam. É normal escutar que a alfa precisa de um homem tão macho e determinado quanto ela. Nem sempre isso dá certo”. Ela explicou ainda que os alfas (homem e mulher) devem entender que não existe competitividade dentro de um relacionamento, neste caso não há espaço para dois presidentes.Por isso, a mulher precisa decidir que papel quer exercer.
Se prefere ter o homem alfa em casa, ela enfrentará adaptações, que não podem ser interpretadas como submissão.
“Ela vai ter que baixar a bola e viver a natureza dela, aumentar a energia feminina e cuidar do parceiro. Fora de casa, ela ainda será a mulher que construiu e conseguiu vencer”. Sabendo jogar entre as diferentes versões dela mesma, a alfa pode ser a mais feliz entre as amigas.
Sensível ao outro
De acordo com o psicólogo Carlos Esteves, a mulher alfa deve se fazer três perguntas quando pensar que não conseguirá encontrar um parceiro. São elas: quanto sou tolerante à frustrações?quanto estou suscetível ao controle exercido pelo parceiro? e quanto estou disponível ao relacionamento?. Para Esteves, no entanto, o sucesso da relação não depende apenas da mulher alfa, mas é responsabilidade do casal.
Buscar um beta somente para não precisar abrir mão do controle pode gerar uma relação desgastante, garantindo frustração e baixa autoestima ao homem.
Arquivo pessoal
Melina Alves aposta no diálogo para manter equilíbrio no casamento
“A submissão não era boa no passado para a mulher e não é boa agora para o homem. Eu devo pensar que se eu cedo, o outro também cede. Atender desejos e anseios do outro não significa que sou fraco, mas sensível ao outro”, explicou.
Ceder e “abrir o coração para algo diferente” deu certo na vida da consultora Melina Alves, de 32 anos, eleita em 2010 pela FGV e Goldman Sachs entre 10 mil mulheres empreendedoras do Brasil. Casada com um publicitário desde 2010, ela confessou que o casal enfrentou uma divisão de mundos e quatro anos de adaptação durante o namoro.
“Sempre fui mais de conversar do que impor algo. Você não precisa ficar rotulada como mulheres de negócios, como duronas e machonas, para conquistar o respeito do outro”.
Melina e o marido exercem cargos de chefia, mas isso não é motivo de competições dentro de casa. Por ter uma personalidade conciliadora, a executiva encarou com naturalidade o período de adaptações e o relacionamento cresceu ao perceber que não estava sozinha.
"Buscamos um equilíbrio ao evitar o clichê e conseguirmos agir sem rótulos. Cogitar se é certo ou não abrir mão de algo já é um sinal de intolerância."
de Carolina Garcia - IG

Autoestima: valorização e cuidado consigo mesma


No trabalho
"Ela é mais espontânea, corre mais riscos, fracassa mas tenta de novo. É mais aberta ao debate, aceita críticas com segurança e cresce com elas, porque não as leva para o lado pessoal". Estas são algumas características de uma pessoa com boa autoestima, segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, doutora em Psicologia Clínica e Comunicação Verbal e autora do livro "101 Maneiras de Viver Melhor". Não é difícil concluir que, no ambiente de trabalho, o felizardo que reúne todas estas características será o primeiro da fila para uma promoção. Quem tem boa autoestima é mais confiante, tende a se expor mais e ter mais presença. Na hora da promoção, será mais lembrada do que uma colega amuada ou que não costuma defender seu próprio ponto de vista.


No casamento
Sabe aquela famosa pergunta "se você não se valoriza, quem é que vai te valorizar?". Nada mais verdadeiro. "A autoestima significa a valorização e o cuidado consigo mesmo", explica Daniella Marques, psicóloga do Setor de Gerenciamento em Estresse e Qualidade de Vida da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Quem tem a autoestima lá em cima estimula a valorização do parceiro - recebendo inclusive mais elogios e estímulos positivos. Mulheres que cuidam bem de sua autoestima também têm mais coragem de ousar e de mudar quando é preciso. "Quem tem a autoestima elevada consegue analisar o custo-beneficio de uma relação e não precisa de aprovação ou validação dos outros", completa Ana Maria. Portanto, não fica presa a um relacionamento em ruínas.


Na relação com seus filhos
Ser mãe significa saber dizer "não" em boa parte do tempo. Mulheres sem autoconfiança podem enfrentar crises de culpa a cada vez que negam um desejo do filho - o que não é bom para ela, nem para a criança. "Pessoas com mais autoestima se tornam mais disponíveis para lidar com dificuldades e fatores externos e têm mais tolerância para situações de estresse", diz Ana Maria. "Fica mais fácil exercer o papel materno sem se descabelar", completa.


Na balada
Ao conhecer gente nova, você se retrai ou é realmente aberta e confiante? "Uma pessoa que assume as próprias imperfeições e defende suas posições e crenças passa para outras pessoas o que ela realmente é", explica Daniella. "Isso torna a pessoa naturalmente mais receptiva". Indivíduos com a autoestima elevada conseguem ser realmente abertos para novas amizades - e, quem sabe, relacionamentos futuros. No quesito beleza, ela também ajuda muito: se você chegar em uma festa se sentindo bonita, com autoestima de sobra, as pessoas também vão achar você ótima - vale mais do que a roupa certa ou o corte de cabelo do momento.  


Com as amigas
Quem não gosta de estar perto de alguém confiante? A autoestima faz com que as pessoas lidem com os obstáculos como se fossem desafios, e não problemas intransponíveis. Gente disposta e capaz de resolver um drama é sempre boa companhia, como explica Gisela Rao, escritora e autora do blog Vigilantes da Autoestima. "O bacana de uma amiga com a autoestima lá em cima é que ela nos ajuda a sair das frias e nos arranca do papel de vítimas que adoramos fazer. Ela não fica fazendo listas de infelicidades e geralmente topa ir em todos os lugares que propomos, porque não vai achar que está gorda, feia ou que não tem roupa", brinca. E aponta na mosca o que torna as pessoas que estão de bem consigo mesmas companhias tão agradáveis. "Amiga com autoestima fica nos validando, ou seja: aponta em nós o que temos de melhor em nós mesmas e que nem imaginávamos".

E o excesso, faz mal?
Segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, ao contrário do que muita gente imagina, não existe a armadilha do "excesso de autoestima". O que é visto como excesso de autoestima - arrogância, narcisismo ou egoísmo - são, na opinião da psicóloga, justamente o oposto: a falta dela. "A pessoa que precisa depreciar os outros o tempo todo para se valorizar faz isso por falta de autoestima, mascarada pela arrogância", diz. "Dizer que alguém tem problema por excesso de autoestima é como falar que fulano está doente por 'excesso de saúde'", finaliza.

Erisson Rosati -Drible a timidez

Saiba como e onde conhecer pessoas 
Aprenda isolar o isolamento e a timidez para fazer novos amigos e até - quem sabe -, um novo amor

Em um mundo cheio de estímulos visuais e conectado quase 24 horas por dia, arranjar companhia não deveria ser um problema. Embora a tecnologia tenha facilitado a comunicação entre as pessoas muitos ainda reclamam da solidão e da dificuldade para fazer novos amigos, principalmente na vida adulta.
“Ficou fácil conversar com alguém, pois os dispositivos permitem isso o tempo todo. No entanto, o que as pessoas não percebem, é como elas estão começando a substituir relações reais pelo mundo virtual. O contato pessoal acabou se tornando uma barreira”, diz a psicóloga Andrea Deis.
“Muitos não sabem como abordar, iniciar uma conversa, entender os sinais da outra pessoa no mundo real. Isso passa a ser um obstáculo, que faz alguém introspectivo se fechar ainda mais”, completa.
Esse isolamento pode ser bem prejudicial, na medida em que vivemos em uma sociedade na qual conhecer pessoas é fundamental para o sucesso profissional e pessoal.
“A timidez não é uma característica desejável hoje, inclusive em grandes empresas. Ninguém nasce tímido, é um sentimento reflexo de problemas com autoestima, autoconfiança e capacidade do indivíduo”, explica a psicóloga.
Uma boa opção para desenvolver habilidades sociais é fazer cursos de teatro, circo ou artes plásticas, que podem ajudar os tímidos a serem mais extrovertidos. Outra técnica sugerida pela profissional é praticar em frente ao espelho.
“Converse na frente do espelho, como se estivesse conhecendo outra pessoa. Perceba gestos, palavras, postura e vá se acostumando com você. Aos poucos, isso te deixará mais solto ao falar com um desconhecido”.
Thinkstock/Getty Images
Sem vergonha: conversar sozinho em frente ao espelho é uma das formas de treinar para superar a timidez
Para quem realmente sofre com a dificuldade em conhecer novas pessoas, um alívio: com terapia e exercícios diários, qualquer um pode se tornar apto a ter boas interações sociais. Essa é a promessa de Alexandre Meirelles, um administrador de empresas que hoje se dedica, exclusivamente, a treinar homens a deixarem de lado a insegurança e terem sucesso com as mulheres. Ao lado dos sócios Guilherme Pinheiro e Bruno Giglio, Alexandre fundou a Social Arts, empresa que dá treinamentos diversos no “jogo da sedução”.
Segundo o coach, os homens de hoje têm uma carência de figuras paternas que sirvam como referencial masculino. Muitos são filhos de pais separados e foram criados apenas pelas mães. Além disso, a rotina diária de trabalho impede, muitas vezes, que o pai esteja mais próximo do filho, o que gera um distanciamento natural que se aprofunda na adolescência. Isso afeta diretamente a segurança deste novo homem, que se vê em apuros na hora que decide conhecer uma mulher. Um dos problemas mais comuns está na ansiedade exagerada ou no sentimento depreciativo.
“Em geral, as pessoas, não gostam de conhecer alguém que logo começa a contar de seus problemas e que demonstra insegurança e carência afetivas”, aponta Alexandre. Por isso, segundo ele, estar certo de suas qualidades e ter certeza daquilo que quer é um poderoso ingrediente na conquista.
“Ter uma boa energia, ser honesto com aquilo que quer e ter firmeza no discurso são fundamentais. A confiança é um afrodisíaco”, completa.
Cartilha da paquera
Focados em conquistar o maior número de mulheres, os rapazes da Social Arts têm vídeos com uma série de dicas para uma abordagem de sucesso. Entre as mais importantes estão higiene e uma boa aparência. Segundo Meirelles, ter conhecimentos de moda e estilo denota inteligência social. Por isso, não tenha medo de investir em você.
“Ler, informar-se, ir ao cinema e teatro, conhecer restaurantes, ter um hobby. Tudo isso torna uma pessoa mais interessante”, afirma o coach.
“Busque assuntos em comum. Pode ser um tipo de filme, uma profissão ou um esporte”, ensina Meirelles. Para ele é importante ser honesto, evitando mentiras sobre a vida pessoal para impressionar a outra pessoa. Além disso, bom humor é fundamental.A maioria dos homens tem dificuldade em manter contato após a primeira abordagem. Isso acontece, muitas vezes, pelo fato da mulher perder o interesse no companheiro ao aprofundar a conversa. Por isso, a afinidade é tão necessária.
“Sorrir sempre e mostrar educação ao falar com os outros contam pontos”, ensina o profissional.
O medo da rejeição, natural em todos nós, não pode ser mais forte do que a vontade de conhecer pessoas e de estabelecer novos vínculos sociais e sentimentais.
“Falta de química é normal, mas uma rejeição não é pior do que o arrependimento de ficar pensando se você deveria ter tentado. Na dúvida, arrisque”, diz o coach.
No entanto, segundo Andrea Dies, quando o assunto é paquera, é preciso ter cuidado com abordagens ostensivas.
“É importante criar empatia antes de querer mostrar controle da situação. Os padrões atuais mudaram e nem todas as mulheres se sentem atraídas pelo comportamento típico do macho-alfa. É aí que muitos homens se perdem.”
Para ela os homens precisam evoluir para aprenderem a se comunicar com a mulher moderna. O tipo de abordagem imperativo e focado apenas nas qualidades da pessoa pode levar a relacionamentos breves, sem perspectiva de vínculos duradouros.
Ver e ser visto
Se a intenção é conhecer pessoas é preciso deixar o computador de lado e investir nos encontros reais. Evite lugares com excesso de estímulos, como baladas, onde os frequentadores podem se distrair com a música, amigos, flertes, bebida alcoólica e etc. Outro lugar que não facilita contato são os restaurantes, pois são ambientes mais formais, onde as pessoas se fecham em suas mesas.
De acordo com os profissionais entrevistados, existem muitos locais e atividades que propiciam conhecer pessoas. Só não vale ficar em casa! Veja a seguir algumas opções:
Festas e encontros na casa de amigos: pode ser um "esquenta" antes da balada, uma festa ou até mesmo um churrasco. Se você foi convidado, não deixe de ir. É uma grande oportunidade de conhecer pessoas.Parques e praias: ao ar livre, favorecem atividades diurnas e um clima de coletividade e cordialidade. A presença de crianças e animais facilita o início de conversa.Shows e festivais: bons para os mais jovens, pois inspira a participação e a interação por um interesse comum. Todos acabam fazendo parte da mesma “família musical”.Museus e exposições: bons para conhecer pessoas em busca de algo menos superficial. Discutir sobre um artista ou obra específica é um ótimo primeiro contato. Cursos: como todos buscam um conhecimento em comum há grandes chances do contato evoluir para algo mais. A regularidade dos encontros também facilita isso. Atividades esportivas: o espírito de equipe ajuda a aproximar. O mesmo vale para as com contato corporal (ioga, pilates, dança). Eventos esportivos: jogos e competições também podem render novos amigos. Livrarias: vasculhando estantes em busca de um clássico ou de um jogo de computador é possível encontrar pessoas buscando o mesmo que você.

Cause uma boa impressão em qualquer lugar

Aprenda a agir em situações que exigem desenvoltura

O ditado “a primeira impressão é a que fica” deve ser levado à risca quando o objetivo é se tornar uma pessoa lembrada pela educação e pelo carisma. Saber se comportar em diferentes ocasiões e locais, seja em eventos coorporativos, sociais e até do ciclo familiar, é um diferencial que faz toda diferença.
“As empresas buscam perfis que tenham boa desenvoltura, saibam conversar e se comportar em diferentes situações. Isso ajuda a crescer e a fazer bons contatos”, afirma o consultor de RH Giovanni Falcão, da Top Quality. Por conta disso, um simples happy-hour ou a festa de final de ano da empresa podem contar na hora de receber uma promoção.
Thinkstock/Getty Images
Happy-hour: evento é oportunidade para fazer contatos e estreitar laços
Mas ter desenvoltura para navegar bem em diversas situações não é importante apenas no ambiente coorporativo.
“Gentileza, educação e bom humor cabem em qualquer lugar. Uma pessoa que consegue agregar essas qualidades, com certeza, terá mais sucesso pessoal e profissional", diz a consultora de etiqueta Célia Leão. Segundo ela, os brasileiros ainda têm muitas dúvidas de como devem agir diante de situações que exigem um pouco mais de traquejo social.
“Esse nosso famoso jeito caloroso de ser pode nos ajudar a conquistar simpatia, mas não nos prepara para termos um convívio social adequado em momentos que exigem sobriedade”, completa.
Para ajudar a entender os códigos de etiqueta e comportamento que farão de você uma companhia agradável, separamos a seguir dicas infalíveis para diferentes locais e ocasiões, confira!
Se você é o convidado
– O primeiro passo para frequentar qualquer ocasião é receber um convite. “Se não foi convidado, esqueça. Se sim, é impreterível que você ao menos responda se pretende ou não ir à festa”, explica Célia. O seu anfitrião precisa planejar o evento, por isso é importante saber quantas pessoas estarão presentes.
– Se o chefe ou colega lhe entregou um convite pessoal, isso mostra que você é uma pessoa importante. “Neste caso é de bom tom comparecer, mesmo que de maneira breve”, alerta Giovanni. Se o convite for afixado no mural da empresa ou enviado por meio eletrônico, para todos na empresa, a presença é dispensável.
– Mesmo que você não vá à festa, compre um presente simbólico e entregue ao colega. No caso de convite coletivo, o mais usual é realizar a famosa “vaquinha” e comprar um presente único em nome do departamento.
– Convites para happy-hour são uma boa oportunidade de socialização. Segundo Giovanni, é uma chance de socializar e criar um relacionamento que possa fortalecer os laços da equipe. Por isso, dizer não sempre que chamado para aquela cervejinha após o expediente pode ser entendido como uma atitude arrogante e pouco agradável. O mesmo vale para festas oferecidas pela empresa.
– Está com dúvidas do que vestir? Se o convite não especificar, pergunte ao anfitrião. Já se for um evento de trabalho, vista-se de acordo com os códigos de sua profissão.
Em eventos coorporativos
– Não seja o primeiro a chegar e nem o último a sair. Se for uma situação formal, como almoço com um cliente, pontualidade é essencial. Se for atrasar, avise!
– Na hora de pagar a conta, a responsabilidade é de quem convida. No entanto, é de bom tom que a outra parte se ofereça para pagar sua parte.
Thinkstock/Getty Images
Na festa da firma: nada de dancinha sensual no meio da pista
– É evidente que, em qualquer evento de trabalho, seu comportamento está sendo vigiado. Então cuidado com atitudes que possam gerar assunto na empresa, como sua bebedeira ou aquela dança sensual no meio da pista.
– Alguém está dando em cima de você ou está agindo de forma inconveniente. Use o humor para sair da situação e afaste-se da pessoa. Não entre em conflito.
– Para as mulheres: nada de colocar bolsa sobre a mesa e nem dar para o acompanhante carregar. Bolsas devem ficar no colo quando a mulher está sentada. Ao servir-se numa mesa ou quando estiver em pé, use a alcinha interna que as bolsas de festa têm.
O que comer
– Em qualquer situação, evite comer demais. “Seja em uma festa ou barzinho, coma moderadamente. Se você tem bastante apetite, faça um lanche antes ou após o evento, mas jamais exagere na frente dos outros”, alerta Célia.
– Alimentos que podem causar mau hálito estão proibidos, principalmente se o local for pequeno e as pessoas estiverem sentadas próximas umas das outras.
– Não gostou da comida ou ela leva algo que você não suporta? Então coma os acompanhamentos ou aquilo que você gostar. Jamais comente com o anfitrião. Também não vale ficar escolhendo o que pegar em uma bandeja, isso é indelicado com quem preparou a comida.
– Saladas, pães e grãos (como amendoim) são um perigo para deixar vestígios nos dentes. Procure o banheiro mais próximo para checar se nenhum restinho está estragando seu sorriso.
– Se você nunca provou caviar na vida evite fazer isso num momento em que precisa causar boa impressão. “Se não está acostumado com o sabor de algo e tem dúvidas se vai gostar, não coloque no prato. Desperdício de comida é feio e é indelicado” – orienta Célia.
– Salgadinhos e canapés são feitos para pegar com a mão. O guardanapo é para limpar os dedos e não para segurar a comida.
O que beber
– De novo a regra do “menos é mais” cabe aqui. Nada de exagerar na bebedeira, excessos com álcool denotam descontrole emocional e personalidade frágil.
– Destilados não são adequados para o dia. Além de fortes, pesam no estômago e são um convite para acabar com seu humor.
– Ao ser servido, jamais procure olhar o rótulo da bebida ou pergunte a marca. A não ser que seja um evento de degustação de vinhos, este tipo de pergunta é grosseira.– Se a festa é informal, em uma residência por exemplo, sem contar com serviço de garçom ou equipe, cuide de seu copo. Sejam eles de vidro ou descartáveis, não saia espalhando copos sujos por todos os cantos.
– Vinho tinto em excesso deixa seu sorriso manchado. Cuidado!
Sobre o que falar
– Se estiver em um evento com colegas de trabalho, fora do ambiente coorporativo, evite falar sobre a rotina da empresa. “Nada mais chato do que uma pessoa que só fala sobre trabalho o dia todo.” – diz Giovanni.
– Assuntos polêmicos como futebol, religião e política só cabem se você tiver intimidade mínima com seu interlocutor. Também não vale falar sobre o clima. Se não souber por onde começar, faça um elogio sobre a decoração, comida ou mesmo um comentário amigável sobre o anfitrião.
– Lembre-se: você está numa festa, não na delegacia. Não bombardeie as pessoas com perguntas como “onde você trabalha?”, “de onde conhece fulano?” ou “o que você estudou?”
– Não crie intimidade forçada. Não pega bem falar da relação complicada que você tem com seus pais para uma pessoa que não pertence ao seu círculo de amigos.
Em eventos íntimos
– Primeira vez na casa da (do) namorada (do)? Converse com ele e leve uma lembrança para os sogros. Sua simpatia vai aumentar muito com um vaso de flores e um vinho, por exemplo.
– Sempre se ofereça para tirar a mesa ou lavar a louça. No entanto, se o anfitrião disser não, não insista.
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Almoço íntimo: sempre se ofereça para ajudar o anfitrião
– Não se sirva de nada que não lhe é oferecido. “Você comeu um pedaço de torta e quer repetir? Só o faça se lhe for oferecido, afinal, você não sabe se a quantidade disponível é suficiente para todos os convidados e você não vai querer comer o pedaço do seu anfitrião, certo?”, ensina Célia.
– Foi convidado para um almoço ou jantar? Ofereça-se para levar uma sobremesa ou bebida. Mesmo que quem convide não aceite, leve algo, como uma caixa de bombons.
– Jamais frequente eventos íntimos, como chá de panela, de pessoas que não são próximas de você. Agradeça o convite e dê um presente, mas não vá.
Em visitas no hospital
– Visitas para recém-nascidos e doentes devem ser feitas no hospital, nunca em casa. É o local onde a pessoa tem apoio especializado e não precisa se preocupar com “receber bem”. O tempo é de 10 a 15 minutos. Mais que isso, só para familiares.]
– Não é obrigatório levar algo, mas é de bom gosto. Não arrisque com flores ou alimentos, pois muitos hospitais proíbem. Opte por um livro, revista ou lembrança simbólica.
Em viagens
– Ao se hospedar na casa de alguém, lembre que você não pode alterar a rotina de quem vive ali. Sendo assim, respeite os horários dos anfitriões. Nada de dormir tarde ou acordar cedo demais.
– Leve aquilo que você gosta de comer, como doces ou bebidas, em quantidade suficiente para todos da casa. Jamais chegue de mãos vazias.
– Cuide da limpeza e organização do seu quarto. Não abra armários ou a geladeira sem a permissão de seu anfitrião.
– Após retornar, envie um cartão ou lembrança de agradecimento pela estadia.
– Em viagens corporativas não se esqueça de cumprir horários e de vestir-se adequadamente para as atividades, porém com discrição e bom senso.
– Em viagens com a família da namorada/o, quem define as regras sobre o casal dormir ou não no mesmo quarto são os donos da casa. Em caso de dúvidas, pergunte.
Se você é o anfitrião
– Receber é uma arte. Certifique-se de conhecer os gostos de seus convidados e providenciar comidas e bebidas que agradem a todos.
– Lembre-se de pensar em lugares para sentar, talheres e utensílios e comida e bebida suficientes.
– Vista-se de maneira elegante, sem exageros. “Quem deve brilhar são seus convidados. Afinal, ninguém fica em casa com anéis de diamantes e rolex, não é?”, brinca Célia Leão.
– Avise seu convidado das principais rotinas da casa, bem como horários de refeições e sobre o que ele pode ou não fazer, apresentando-lhe todos os cômodos.
No final, o mais importante é ter em mente que a gentileza gera mais gentileza.
“Basta a pessoa ter em mente que seu espaço termina onde começa o do outro. Bom senso e uma pitada de solicitude deixam tudo mais fácil” – finaliza a consultora.
por Erisson Rosati especial para o IG

Alex Castro

Comprar menos identidades

Antes, antigamente quando alguém me dizia “o livro tal mudou a minha vida!!”, eu, que adoro histórias de mudança de vida, perguntava, empolgado:

“Mudou? puxa, que legal. exatamente o quê você mudou? Como você está vivendo de forma diferente?”
Para minha surpresa, as pessoas reagiam com horror ao meu questionamento. Não tinham resposta. Ficavam constrangidas. algumas se sentiam atacadas. Claramente, eu estava quebrando um script muito bem ensaiadinho.
Hoje em dia, para não causar constrangimento, não faço mais essa pergunta. Já sei a resposta.
* * *
Leia o texto completo: vou mudar de vida... mas não hoje!

Casais felizes dormem agarradinhos

Pesquisa na Grã-Bretanha sugere que posição de dormir indica nível de satisfação no relacionamento

Observar a linguagem corporal é uma estratégia assertiva para desvendar as reais intenções do outro. E essa lição pode ser aplicada até nas horas mais profundas do sono.
Uma recente pesquisa divulgada pela Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, apontou que as posições escolhidas para dormir podem indicar a personalidade e o nível de felicidade de um casal.
O trabalho, assinado pelo psicólogo Richard Wiseman, foi apresentado no Festival Internacional de Ciência de Edinburgh. De acordo com a universidade, mais de mil pessoas responderam um questionário descrevendo sua posição preferida para dormir e avaliando a própria personalidade e a qualidade do relacionamento.
A maioria dos casais (42%) respondeu que dorme de costas um para o outro, enquanto 31% dormem virados para o mesmo lado e apenas 4% passam a noite de frente um para o outro. Além disso, 12% ficam a menos de 2,5 cm do parceiro e 2% preferem dormir a mais de 70 cm de distância.
Felicidade e personalidade
Um dos pontos mais interessantes da pesquisa, segundo o próprio autor em entrevista à universidade britânica, é que a distância mantida pelo casal à noite reflete diretamente quão felizes são na própria relação. Quanto mais afastado o casal dorme, pior é o relacionamento, garante Wiseman.
Entre os entrevistados que dormem a menos de 2,5 cm, 86% dizem estar felizes com o companheiro, contra 66% dos que passam a noite entre 70 cm.
“Uma das diferenças mais significativas no estudo envolve o toque, com 94% dos casais que passaram a noite em contato físico um com o outro se consideram felizes no relacionamento, comparando com 68% que não se tocam”, disse.
Personalidade
O trabalho revelou ainda que curiosas características da personalidade são também desvendadas pelas posições durante o sono. Extrovertidos, de acordo com o estudo, preferem ficar próximo ao parceiro durante a noite. Os criativos acabam escolhendo dormir do lado esquerdo do corpo.