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DataFolha: Lula e Moro, os mais fortes para 2022


De 2016 pra cá Lula cresceu 50% no quesito alta confiabilidade da pesquisa Datafolha. Sinal amarelo acesso e contagem regressiva para PF de Moro, a quadrilha de Curitiba e Rede Esgoto de Televisão (Globo) deflagarem mais uma armação.

10, 9, 8, 7...
"247 – O ex-presidente Lula e o ministro da Justiça, Sergio Moro, são os brasileiros mais confiáveis, segundo pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo. O Datafolha pediu que os entrevistados dissessem, em uma escala de 0 a 10, qual o nível de confiança que tinham em cada um dos integrantes da lista. As notas até 5 são consideradas baixo índice de confiança, de 6 a 8, médio, e 9 e 10, alto. 
Um terço (33%) disse ter alta confiança em Moro, 23%, média confiança, e 42%, baixa confiança. Na lista dos mais confiáveis, Lula vem em seguida, com 30% de confiança alta (16% média e 53% baixa). Apesar de empatar dentro da margem de erro com o ex-juiz no quesito alta confiança, o petista aparece em segundo por ter índices piores de média e baixa confiabilidade, informa a reportagem de Flávia Faria.
Em seguida, estão empatados na margem de erro Bolsonaro, com 22% (22% média e 55% baixa), e Luciano Huck, com 21% (22% média e 55% baixa). O apresentador de TV é considerado um possível candidato à Presidência em 2022, e tem apoiio de grandes bilionários, como Jorge Paulo Lemann, assim como do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"O levantamento mostra ainda que a credibilidade de Lula, que estava em queda, voltou a subir. Os 20% de alta confiabilidade em fevereiro de 2016 se transformaram em 30% agora. No fim de 2009, no seu segundo mandato na Presidência da República, eram 52%", diz a reportagem."
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DataFolha: eleição está aberta

O resultado da pesquisa do DataFolha divulgado agora a pouco trás uma certeza, esta será a eleição presidencial brasileira mais disputada de todas. Pelos dados apresentados, domingo Fernando Haddad e Jair Bolsonaro estarão rigorosamente empatados 50 a 50%, basta que se repita neste trẽs dias o mesmo crescimento que aconteceu nesta semana. A curva de Haddad é nitidamente ascendente, enquanto que a de Bolsonaro é nitidamente descendente. Será voto a voto, "Haja coração.
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Datafolha: o dado mais relevante da pesquisa foi divulgado hoje

Hoje (15/07) o Datafolha publicou o dado mais importante da última pesquisa presidencial. E traz uma ótima notícia para Fernando Haddad (PT), 

A excelente informação é que no minímo 32% dos eleitores votarão no "candidato de Lula" e mais 16% poderão votar. Portanto o piso de Haddad é 32% estatisticamente o piso de intenção de votos dele (atualmente) é de 32% e o teto 48%, o que significaria vitória no primeiro turno.

A equipe de campanha, Lula e Haddad/Manuela trabalham com a pespectiva de vitória apenas no segundo turno.


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Haddad já em 2º lugar, depois de apenas 4 dias como candidato a presidente



Agradeço clique na propaganda dos anunciantes


Datafolha: A consagração da tática do PT e o desespero da direita


O jornalista Mauro Lopes, editor do 247, analisa os números da pesquisa Datafolha e conclui: 
1) ela foi um desastre para Bolsonaro que não cresceu nada com a facada (como previu Lula) 
2) a tática de Lula e do PT foi genial e Haddad deve mesmo passar ao segundo turno em primeiro lugar -no final da noite, escondido no meio de uma matéria, um dado essencial: 49% do eleitorado admite votar no candidato de Lula; extrema-direita, em pânico, deve flertar ainda mais com o golpe contra o resultado das eleições; o campo progressista pode se unificar sob a liderança do PT.

Confirmado: nas urnas Lula é imbatível e vence fácil a eleição de 2018










Datafolha - Nova rodada de pesquisa do instituto de pesquisa indica que o ex-presidente Lula lidera com grande vantagem o 1º turno da eleição presidencial, com 30% dos votos. No 2º turno a vitória seria ainda mais folgada, seja qual for o adversário. Ou seja: se a máfia do judiciário não continuar a serviço do golpe, Lula será eleito presidente da República pela 3ª vez. Basta que respeitem o Artigo 1º parágrafo único da Constituição: 

"Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição"


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Datafolha: Lula é imbatível

Radiografia da pesquisa:

Nas ruas e nas urnas Lula é imbatível.
Seja candidato da extrema direita, direita ou centro, ninguém tem chance contra Lula.
No mínimo o petista tem 60% dos votos válidos.
E para piorar a situação dos seus algozes e inimigos 73%, da população diz que ele é perseguido pelos poderosos.

Resumo do golpe-bufa:

Candidato Lula é eleito.
Impedido de ser candidato pela máfia jurídica-midiática elege quem quiser.



DataFolha: Lula é hors-concours


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Hoje Lula tem 60% das intenções dos votos, válidos

O instituto de pesquisa Datafolha fez tracking (consulta por telefone) depois do ex-presidente Lula ter sido para preso, e o resultado foi um tremendo tapa na cara dos seus adversários. Se a eleição fosse hoje, Lula seria eleito no 1º turno, e com folga.

Tendo estes dados em mãos a famiglia Frias decidiu retirar o nome de Lula da lista do presidenciáveis. Entrelinhas, implicitamente declarou que o ex- e futuro presidente Lula é Hours-concours. E explicitamente ordenou que seus togados de estimação impeça que em outubro o nome de Lula esteja nas urnas - nas ruas não tem como impedir -.

Sinceramente, é um grande prazer a gente vê estes poderosos mafiosos da banca, da mídia, do ministério público e do judiciário se cagando de medo de um nordestino semi-analfabeto que está preso.

#LulaLivre

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Colaboração pelo e-mail icatu.bdblog@blogger.com A publicação é automática, sem moderação

Pesquisa eleitoral - Lula imbatível

O porque da condenação de Lula
A continuação do golpe é o motivo da condenação do ex-presidente Lula. Assim como fez com o impeachment ilegal da presidenta Dilma Roussef, fica claro que o judiciário é parte ativa desta máfia que tem como único objetivo acabar com programas sociais criados pelo PT e perpetuar a desigualdade social e econômica centenária do país. Além claro, garantir os privilégios da casta do funcionalismo público. Isso sem falar na exploração das nossas riquezas naturais pelas potências internacionais (pré-sal etc). Confira abaixo:

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Alan Feurwerker destrincha o Datafolha


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Lula fortalece musculatura conforme aumentam os desentendimentos na coalizão antilulista 
Eleições em dois turnos, ou com apenas dois candidatos viáveis, como nos Estados Unidos, tendem a ser decididas com forte influência da taxa de rejeição. Mais que para eleger, a urna mobiliza-se para evitar a eleição de alguém, ou alguéns. As últimas quatro disputas presidenciais no Brasil, por exemplo, deram a vitória a blocos liderados pelo PT, mas antitucanos.
O Datafolha deste fim de semana traz como maior novidade a ampliação da vantagem de Lula sobre os adversários no segundo turno. Isso é consistente com duas variáveis. Uma mensurável: a taxa de rejeição do ex-presidente vem caindo. A outra não se mede com números: são as dificuldades objetivas e subjetivas para montar uma ampla coalizão antilulista.
A maior dificuldade objetiva é que os dois partidos-guia do impeachment de Dilma Rousseff querem ambos o protagonismo político no novo governo, a caneta. Temer não vê por que ceder aos tucanos sem luta. E o PSDB, como outros, cultiva um permanente “projeto de poder”. Considera-se, e não se pode impedi-lo de achar isso, naturalmente indicado para governar.
O problema é contornável, se se quiser contornar, conforme o tempo decantar as ambições inviáveis e o establishment pressionar por uma “alternativa racional”. O recente antitemerismo de parte da elite cederá espaço ao temor de uma polarização definitiva Lula x Bolsonaro. O apelo “programático” virá forte, assim como as desconstruções focalizadas nos indesejáveis.
É sempre arriscado contar em excesso com a racionalidade política dos agentes, mas essa aliança à direita ainda é viável. O desafio maior é subjetivo: a forte dispersão ideológica. É muito mais simples hoje agrupar uma frente lulista do que uma antilulista. As tensões centrífugas operam com muito mais intensidade no segundo campo do que no primeiro.
O antilulismo de agora é formado por cinco afluentes principais: o antipetismo político, o pró-capitalismo radical, o conservadorismo moral, o horror à esquerda e a rejeição ao que se convencionou chamar de velha política. O problema dos alquimistas da direita é juntar todos esses ingredientes num único bolo que seja digerível. A busca frustrada do novo é sintoma da dificuldade.
Quanto do bolsonarismo se disporia a trocá-lo por um tucano clássico para vitaminar a frente antilulista? Quantos eleitores tucanos estariam dispostos a apoiar Bolsonaro contra Lula? O eleitorado de Marina na hora h vai à direita ou à esquerda? Em 2014 ele se dividiu. O agronegócio apoiaria Marina contra Lula? E a velha política, teria alguma razão para priorizar o antilulismo?
Outro complicador: o antilulismo popular declina à medida que a memória do governo Dilma dilui e ela vai ficando com o passivo, e Lula com o ativo. A campanha eleitoral reavivará a lembrança de “Dilma, a indicada de Lula”, mas convencer de que, por isso, um eventual governo Lula será ruim exigirá competência única dos construtores de narrativas. Não vai ser trivial.
Outra escolha não trivial é a do PSDB. Se ajudar a aprovar a reforma da Previdência, o otimismo econômico fortalecerá o governo. Se a reforma empacar e isso levar os investidores a colocar o pé no freio, à espera de qual bicho vai dar em outubro, quem se beneficia é Lula, ou o candidato de Lula. O PSDB, em resumo, conseguiu ser sitiado numa posição perde-perde.
Um efeito da resiliência de Lula e da anemia do festejado (por enquanto só na imprensa) centro será os olhares voltarem-se cada vez mais para o Judiciário. Não se faz omelete sem quebrar os ovos. Mas conforme o tempo passa aumenta a capacidade de transferência de votos de Lula para o “candidato do Lula”. É outro dado importante do Datafolha. Meio disfarçado, mas está lá.
Publicado originalmente no Blog do Alon
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Lula venceu a Globo


rejeita2017


As projeções de 2° turno, antecipadas ontem, já indicavam o que é mostrado em plenitude pelos dados completos do Datafolha realizado nos dois últimos dias de novembro: a rejeição a Lula caiu de forma marcante e, tecnicamente, voltou ao patamar anterior à campanha de desmoralização que lhe moveram a Lava Jato e a mídia, que atingiu seu ápice às véspera do  impeachment de Dilma Rousseff, com 57%
39% dizerem, agora,  que não votariam em Lula “de jeito nenhum” não é muito diferente do preconceito que ele carrega desde sempre, mesmo nos melhores momentos de prosperidade econômica em seus governos.
Movimento inverso teve seu algoz, o juiz Sérgio Moro, que ostenta o mesmo nível de rejeição, ao ponto de que um candidato por ele indicado teria igual nível de recusa (44%) que o mesmo teria se a indicação fosse de Lula (45%). Aliás, neste quesito, Alckmin que se cuide: 62% dizem não votar em um candidato indicado por Fernando Henrique Cardoso e 81%, como se ensaia, recusariam o voto ao candidato indicado por Michel Temer.
Os números revelam duas realidades políticas.
A primeira é que Lula enfrentou e venceu o “Exército Islâmico”, este Isis judicial midiático que praticamente tomou conta do país desde 2015. Progressivamente, recuperou o território e, agora, começa a reunir aliados para uma ofensiva definitiva. É verdade que as forças fundamentalistas de mercado ainda têm a “bomba H” de uma condenação, mas detoná-la destruiria  a si próprios, dividindo ao meio o país que querem controlar.
Além disso, levam à conclusão de que o “meu programa é ser o anti-Lula“pode ainda ser suficiente para levar um candidato ao 2° turno, mas não reúne, na hora da decisão, mais de um terço dos eleitores. Proporção que, alás, também progressivamente se reduz.
Há um ano e quatro meses, os resultados de um eventual segundo turno, onde Lula é franco favorito, segundo o Datafolha (veja aqui os atuais, publicados no post anterior) eram algo que hoje parece inacreditável:  Aécio teria 38% e Lula 36%; Alckmin obteria o mesmo resultado; Marina atingiria 44% e Lula só  32%  e até José Serra iria a 40%, deixando Lula com 35%.
Progressivamente, a vida real vai se impondo à propaganda de massas e o país vai orientando os vetores de seus desejos na direção da própria sobrevivência.
Resta saber se a vontade popular nascerá livremente das urnas ou se sofrerá um aborto violento nas cortes judiciais.
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PS: É incontestável a vitória de Lula sobre a mídia (Rede Globo) no que diz respeito a campanha de difamação contra ele. Agora falta vencer a subordinação do MP e do Judiciário a vontade dos irmãos Marinho.

Datafolha - Lula amplia vantagem e pode vencer no 1º turno

 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avançou no Datafolha e pode vencer a próxima eleição até no primeiro turno. É o que mostra pesquisa que acaba de ser divulgada pelo instituto do grupo Folha. No principal cenário, Lula tem 34%, o dobro do segundo colocado, que é Jair Bolsonaro, com 17%. Em seguida, aparecem Marina Silva, com 9%, Geraldo Alckmin, com 6%, e Ciro Gomes também com 6%,.
O instituto fez 2.765 entrevistas entre 29 e 30 de novembro, em 192 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
"Quando a intenção de voto é questionada sem apresentação de nomes, Lula surge com 17% das citações e Bolsonaro, com 11%. Todos os outros pontuam de 1% para baixo", aponta ainda o jornalista Igor Gielow. "Lula ganha em todos os cenários de segundo turno. Ele ampliou em quatro pontos percentuais sua vantagem, em relação à pesquisa feita no fim de setembro, no confronto com Alckmin (52% a 30%), Marina (48% a 35%) e Bolsonaro (51% a 33%). O tucano empata tecnicamente com Ciro (35% a 33%) e Marina ganharia de Bolsonaro (46% a 32%)", diz a reportagem.
Confira, abaixo, as simulações de segundo turno:
                   Setembro/17          Dezembro/17
Lula                  46%                       52%
Alckmin            32%                       30%

Lula                 44%                       48%
Marina             36%                       35%

Lula                47%                        51%
Bolsonaro        33%                        33%
Inscreva-se na TV 247 e veja a análise do jornalista Leonardo Attuch, editor do 247, sobre a pesquisa Datafolha:
Na urnas e nas ruas Lula é imbatível.
E se engana que imagina ser pacífico usar o tapetão para impedir que o povo o mande de volta ao Palácio do Planalto. 
É melhor para todos não riscar fósforo próximo ao povo.

Ricardo Stuckert
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Fraude da Folha é ainda pior

No The Intercept, a versão em português da nova reportagem de Glenn Greenwald e Erick Dau sobre o escãndalo da pesquisa Datafolha:
NA QUARTA-FEIRA (20), a Intercept publicou um artigo documentando a incrível "fraude jornalística" cometida pelo maior jornal do país, Folha de São Paulo, contendo uma interpretação extremamente distorcida das respostas dos eleitores à pesquisa sobre a crise política atual. Mais especificamente, a Folha – em uma manchete que chocou grande parte do país – alegava que 50% dos brasileiros desejavam que o presidente interino, e extremamente impopular, Michel Temer, concluísse o mandato de Dilma e continuasse como presidente até 2018, enquanto apenas 3% do eleitorado era favorável a novas eleições, e apenas 4% desejava que Dilma e Temer renunciassem. Isso estava em flagrante desacordo com pesquisas anteriores que mostravam expressivas maiorias em oposição a Temer e favoráveis a novas eleições. Conforme escrevemos, os dados da pesquisa – somente publicados dois dias depois pelo instituto de pesquisa da Folha – estavam longe de confirmar tais alegações.
Depois da publicação de nosso artigo, foram encontrados ainda mais indícios – através de um trabalho colaborativo incrível de verdadeiros detetives da era digital – que revelam a gravidade da abordagem da Folha, incluindo a descoberta de um legítimo "smoking gun" comprovando que a situação era muito pior do que achávamos quando publicamos nosso artigo ontem. É importante não deixar o aspecto estatístico e metodológico encubra a importância desse episódio:
Semanas antes da conclusão do conflito político mais virulento dos úlitmos anos – a votação final do impeachment de Dilma no Senado Federal –  a Folha, maior e mais importante jornal do país, não apenas distorceu, mas efetivamente escondeu, dados cruciais da pesquisa que negam em gênero, número e grau a matéria original. Esses dados demonstram que a grande maioria dos brasileiros desejam a renúncia de Michel Temer, e não que o "presidente interino" permaneça no cargo, como informado pelo jornal. Colocado de forma simples, esse é um dos casos de irresponsabilidade jornalística mais graves que se pode imaginar.
A desconstrução completa da matéria da Folha começou quando Brad Brooks, Correspondente Chefe da Reuters no Brasil, observou uma enorme discrepância: enquanto a Folha anunciava em sua capa que apenas 3% dos brasileiros queriam novas eleições e que 50% queria a permanência de Temer, o instituto de pesquisa do jornal, Datafolha, havia publicado um comunicado à imprensa com os dados da pesquisa anunciando que 60% dos brasileiros queriam novas eleições. Observe essa impressionante contradição:

Pig desesperado - Eleição 2018, Lula é franco favorito

É notável o contorcionismo da Folha para artificialmente piorar os resultados de Lula e Dilma no último Datafolha e melhorar os de Temer.
É uma manobra clássica de engana-trouxas. Escrevi trouxas porque é assim que a Folha parece tratar seus leitores.
Comecemos por Dilma e Temer.
O título do texto que mede o atual governo é: 50% dos brasileiros querem Temer no lugar de Dilma.
Ora, ora, ora.
E os demais 50%? O título poderia ser: "Metade dos brasileiros não quer Temer". Ou, num esforço de imparcialidade: "O Brasil dividido entre a permanência ou não de Temer".
Você tem que ter cuidado ao ler mesmo pesquisas na mídia. Os números são dispostos de forma a atender aos interesses dos donos, e os textos que os acompanham vão na mesma linha.
Por exemplo: o artigo sobre o tema acima trazia também a avaliação de Temer. É um número tétrico para Temer: apenas 14% acham seu governo bom ou ótimo. A Folha escondeu isso no meio do texto. E ainda colocou o seguinte: era o mesmo resultado de Dilma em sua última avaliação como presidente.
Mas um momento.
Dilma vinha de um massacre cotidiano da imprensa, da oposição parlamentar liderada por Aécio e Cunha, da Lava Jato, de Moro — enfim, de todas as forças reacionárias e golpistas.
Temer não: é protegido pela mídia, e preservado por Moro e pela Lava Jato. Mais que tudo: ele está no governo há pouco tempo, o que faz toda a diferença.
O padrão é: altas avaliações populares no início das administrações e baixas avaliações no final. Temer conseguiu inverter o padrão consagrado. É rejeitado desde o ponto zero.
Nada dessas ponderações a Folha fez. Mas o fato é que os 14% de aprovação enfraquecem substancialmente Temer. Numa palavra, ele não pegou. Não decolou. E nem vai melhorar: o tempo só piora as avaliações aos olhos da sociedade.
O mesmo esforço da Folha para transformar dados se viu em relação a Lula. O extraordinário é: com toda a pancadaria que vem levando, Lula aparece na liderança isolada nas intenções de votos em todos os cenários.
Outros dados notáveis:

A piada do dia é do DataFolha





Do ponto de viste eleitoral, o maior beneficiado com a combinação de crise política e econômica não parece ser o PSDB, principal opositor da presidente Dilma Rousseff, mas a hoje reclusa Marina Silva (Rede), ex-senadora que ficou em terceiro na disputa pela Presidência em 2014.
É o que mostra a pesquisa Datafolha nos dias 25 e 26 com 3.541 entrevistas e margem de erro de dois pontos.
Na simulação que coloca o senador Aécio Neves como candidato do PSDB, Marina avançou três pontos (de 18% para 21%) e agora aparece tecnicamente empatada com o ex-presidente Lula (22%) na segunda posição. O tucano lidera com 31%, mas tinha 35% na pesquisa anterior.
Quando o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, Marina lidera isolada com 28%, seis pontos a mais que Lula (que caiu quatro desde junho) e dez a mais que o tucano (que oscilou dois para baixo).
Publicado originalmente na


Folha de São Paulo

Ibop desmente DataFolha




Pesquisa do DataFolha divulgada ontem segunda-feira (22/06) na Folha de São Paulo sobre a opinião da população em relação ao voto facultativo e a reeleição mudou drasticamente.

Segundo o DataFolha em 2005, 65% da população era favorável a reeleição, hoje são apenas 30%. E 54% era a favor do fim do voto facultativo, hoje são 66%.

O *Ibop também fez uma pesquisa sobre os dois assuntos, e os números são absolutamente contrário.

Segundo o Ibop - *Instituto Briguilino de Opinião Pública -, a porcentagem dos que aprova a reeleição e os que são favoráveis ao fim do voto facultativo continua igual a 10 anos atrás.

  • 65% são a favor da reeleição.
  • 54% são a favor do fim do voto facultativo.
Quanto a acreditar no Ibop ou DataFolha...lembro que dependesse do Instituto paulista Serra teria sido eleito presidente em 2002 e 2010. Alckmin em 2006 e Aécio em 2014.

Briguilina do Palmério

A Folha festeja a vitória de Aécio Neves no Datafolha.
A posse é amanhã, no gabinete do Otavinho na Barão de Limeira.

@palmeriodoriapolítica, aécio


Impossível que os últimos números do Datafolha e Ibope se confirmem nas urnas

A opinião abaixo é da mesma pessoa que afirmou em 2010 que José Serra seria eleito no primeiro turno

Cesar Maia:



"1. Em 2010 a economia crescia 7,5%, a inflação estava abaixo de 5%, a popularidade de Lula atingia o auge e o bolsa família projetava ampliação. Nessa situação, Dilma atingiu 70% no Nordeste. Apesar da vitória de Serra em S.Paulo, Dilma venceu no Sudeste com 52% dos votos. No Sul, Serra venceu com pequena vantagem de 8 pontos. No Norte/Centro-Oeste, Dilma venceu com vantagem de 6 pontos tendo obtido votações recordes no Norte com quase 90% no Amazonas...

2. O quadro agora em 2014 é muito diferente. Aécio tem vantagem no Sudeste que deve chegar a 15 pontos. No Nordeste, com a nova situação na Bahia e em Pernambuco, os 70% de Dilma vão cair pelo menos 3 pontos. No Sul Aécio abriu assim como no Centro-Oeste.

3. Em 2010, no total Dilma venceu com 53,2% a 46,8% –elas por elas- 6 pontos de diferença. É quase impossível que em 2014 a diferença seja maior que essa, com a economia parada, a inflação em uns 7%, a popularidade de Lula decrescente, o bolsa família consolidado e a série de escândalos atingindo diretamente o governo Dilma.

4. Dois presidentes do PT e o presidente da Câmara de Deputados do PT presos, a bancada do PT na Câmara passando de 17% para 13,5% e a Petrobrás atingida por atos de corrupção explícitos.

5. É impossível que em 2014 a vantagem de Dilma seja maior. Mas quanto menor seria? Este Ex-Blog, usando dados de ontem do GPP –portanto após o campo das pesquisas do Ibope e Datafolha- tabulou os resultados por região e os comparou com 2010. Com isso, a diferença de 6 pontos pró-Dilma em 2010 desparece e surge –criteriosamente- um empate entre os dois.

6. A decisão ocorrerá nas urnas e dependerá da localização e setorização da abstenção dos votos brancos e dos votos nulos.

7. Conheça a tabela comparativa 2014 – 2010. A conclusão é óbvia. As pesquisas do Ibope e do Datafolha divulgadas ontem no Jornal Nacional e hoje nos jornais retratam uma mobilização das ruas, nos últimos dias, favorável a Dilma. Hoje tem o debate, sábado e domingo pela manhã é um período de “silêncio”. E as urnas vão retratar o clima existente antes desses últimos dias."


Rodrigo Vianna: Empate técnico no Ibope e Datafolha mas,

Vento sopra a favor da presidente Dilma Roussef

Vamos falar francamente: qual a probabilidade estatística de que duas pesquisas, de dois institutos diferentes, ao longo de duas semanas, tragam resultados absolutamente idênticos?

Estamos falando de um país imenso feito o Brasil. Estamos falando de uma pesquisa DataFolha que ouviu quase 10 mil pessoas, e de um levantamento do IBOPE que entrevistou cerca de 3 mil eleitores…

Ao fim e ao cabo, os dois institutos cravam resultados absolutamente iguais: uma semana atrás, Aécio tinha 46% e Dilma 44%. Agora (dia 15 de outubro), Aécio tem 45% e Dilma 43%.

Quando chegamos aos votos válidos, temos 51% a 49% tanto no DataFolha quanto no IBOPE.

Sempre com o tucano levemente na frente – pra manter algum otimismo nas hostes tucanas.

Hum…

Tirando isso, a tendência é de empate mesmo. Mas chama atenção que não haja nenhuma diferença entre os dois institutos, nenhum fiapo. Nada. Depois de apanhar, com tantos erros no primeiro turno, DataFolha e IBOPE estão agora jogando juntos. Se errarem, erram juntos.

Mas, afinal, como errar? Se há empate, ninguém se compromete. Se Dilma aparecer à frente no dia 26, está tudo em casa: margem de erro. Se Aécio ganhar, melhor ainda: vitória para o candidato da Globo.

A essa altura, depois de uma semana de bombardeio midiático contra Dilma, e depois das adesões do PSB, da família Campos e de Marina Silva ao tucanato, esperava-se que a “onda azul” ganhasse força. Isso não se confirmou.

Semana passada, eu já apresentara o mapa do voto, região por região (clique aqui para ler). Apontava que tudo indica uma eleição duríssima, que deve-se decidir no Rio – estado com o eleitorado mais fluído, menos marcadamente petista ou tucano. O texto foi publicado antes das primeiras pesquisas DataFolha e IBOPE do segundo turno – que contrariaram expectativas tucanas e mostraram empate.

O quadro segue o mesmo.

Mas agora há alguns dados a acender sinal amarelo para Aécio: a rejeição dele subiu 4 pontos em uma semana, segundo o DataFolha. Bateu em 38%, quase idêntica à rejeição de Dilma (42%) – que apanha sem parar há 4 anos.

De outra parte, a aprovação ao governo Dilma subiu para 43% – diz o IBOPE. Isso apesar do bombardeio contra ela.

Tudo isso leva a crer que até o fim-de-semana Dilma terá virado o jogo, ainda que por margem muito estreita. Blogueiros tucanos do G1 já tocam o alarme na campanha tucana… Ainda mais porque Dilma acertou golpes duros em Aécio durante o debate da Band.

Ainda assim, o equilíbrio seguirá. Não haverá uma onda Dilma. Nada disso. Dilma, se ganhar, terá obtido a vitória no conta-gotas – conquistando voto a voto.

MAPA DO VOTO

Analisando os cenários, estado por estado, temos um país absolutamente dividido – com o seguinte quadro:

- Aécio deve abrir vantagem de 11 milhões de votos confirmar a dianteira folgada em São Paulo (7 milhões), Sul (2,5 milhões) e Centro-Oeste (1,5 milhão).

- Dilma equilibra o jogo com uma frente de 11,7 milhões de votos obtidos no Nordeste (10,5 milhões) e no Norte (1,2 milhão).

Há duas incógnitas: Minas e Rio.

Aécio deve ganhar – com diferença pequena (inferior a 500 mil votos) - em Minas. E Dilma tende a ganhar (também por margem estreita, cerca de 500 mil votos) no Rio.

Isso tudo indica um equilíbrio extremo.

O que pode pesar no resultado final?

Se o PT aumentar a diferença no Nordeste, e reduzir um pouco a diferença em São Paulo (a crise da água pode levar eleitores de áreas mais pobres do Estado – que apoiaram Marina – a migrar para o voto nulo ou até para Dilma no segundo turno), a balança pesa para o lado de Dilma.

Se Aécio consolidar São Paulo, e ainda abrir vantagem em Minas (conseguindo vantagem superior a 1 milhão de votos), a balança pende para o lado dele, e aí o PSDB pode vencer.

Uma nova investida midiática contra Dilma não está descartada na reta final. Mas o PT guarda munição pesada contra Aécio.

Abstenções altas no Nordeste ou em São Paulo tendem ainda a ter um peso decisivo.

Minha aposta, mantido o quadro atual: Dilma vence, com uma margem entre 200 mil e 2 milhões de votos.

Os institutos de pesquisa seguirão dando resultados idênticos? Talvez precisem corrigir nos próximos dias a estatística para um nível ainda mais dramático: 50% a 50%.

Pra eles, a melhor aposta talvez seja essa: o empate total.

Também Leia>>> Aécio: Governo traz parentes


Algumas indagações sobre o comportamento dos números do último Datafolha

A incrível "mutação dos votos" que fez Dilma não subir
por Fernando Brito - Tijolaço

Vejam que coisa interessante:

Na faixa com renda até dois salários mínimos, Dilma Rousseff havia subido dois pontos em uma semana (variação entre as pesquisas de 17/18 e 25/26 de setembro), passando de 44 para 46 pontos e, agora, com nova pesquisa quatro dias depois, 49 pontos.
Um crescimento bem forte, de quase um ponto diário.
Parou por aí.
No resto da sociedade brasileira, o Datafolha, que mostrava um crescimento de Dilma, em quatro dias, assegura que ela caiu, e caiu fortemente. Em padrões, vocês me perdoem, de comoção social…
Na faixa de 2 a 5 salários mínimos, Dilma havia crescido 3 pontos e e em quatro dias caiu 2.
No segmento com renda de 5 a 10 salários mínimos, a Presidenta havia subido 6 pontos e em quatro dias caiu 3!
E no grupo de mais de 10 salários-mínimos de renda, onde havia subido 6 pontos na semana anterior, no final de semana passado caiu seis pontos, ou quase dois pontos por dia!
Espetacular!


Aécio cresceu sete pontos em quatro dias entre os mais ricos (se é que se pode chamar de rico quem tem renda familiar de 7.500 reais!). Capaz de ter feito uma panfletagem na madruga no Baixo Leblon, só pode!
E não foi às custas da Marina, que também cresceu 4 pontos (um por dia) numa arrancada puxada, talvez, pela Associação de Lojistas dos Jardins!
Curioso é que Dilma sobe em todos os Estados, em todas as faixas etárias (curiosamente, no Datafolha, ela cai em uma única, 2% na de 45 a 59 anos, justamente naquela mais semelhante (de 45 a 54 anos) onde o Ibope registra o maior crescimento ( 7%) da petista!
É bom o Marcos Paulino e o Carlos Augusto Montenegro se entenderem melhor, porque assim a coisa fica feia. Como se já não bastasse a diferença de 100 no número de nulos/brancos e indecisos que a gente mostrou ontem.