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Cinco filmes sobre Jesus Cristo

por Eduardo Ribeiro
Embora tenha cursado o ensino fundamental numa tradicional escola católica de Porto Alegre, nunca cheguei a me considerar cristão.
A catequese (formalmente, aula de religião, na prática exatamente isso) era uma experiência traumática, cheia daquele exato moralismo carola que se tornou estereotípico de certo catolicismo. Aos 9 anos me afirmei agnóstico e levei uma cusparada na cara de uma colega, que me chamou de Tomé, “ver para crer”.
Durante a esotérica década de 90, no entanto, lendo Nietzsche e convivendo com wiccans e thelemitas, comecei a entender melhor o cristianismo como fenômeno cultural, e até gerar certa simpatia. A engenharia reversa de olhar o cristianismo com olhos pagãos e seculares, quase antropológicos — na minha experiência — jogou boa luz sobre o cristianismo.
Mais tarde, cursando filosofia, tive que me familiarizar com Aquino e Agostinho, e cheguei a desenvolver admiração por místicos cristãos menos ortodoxos, como Mestre Eckhart e Escoto Erígena. Ainda assim, por se tratar de uma universidade pública, considero o foco sobre tais importantes filósofos cristãos arbitrário e, por si só, uma violação da separação entre igreja e estado.
Afinal, há suficientes universidades confessionais para realizarem estes estudos.
Nessa época do Natal, talvez fosse mais adequado ver filmes inspiradores, cristãos mas com ar secular, como versões de Um Conto de Natal (recomendo a de 1951, ou a com Bill Murray, de 1988, Scrooged), algo como A felicidade não se compra (It’s a Wonderful Life, 1946), ou até, quem sabe, o divertidíssimo Papai Noel às Avessas (Bad Santa, 2003), e talvez deixar os filmes abaixo para a Páscoa.
Mesmo assim, tendo em vista esse preâmbulo e minha devoção a estes filmes, talvez os comentários fiquem interessantes.

Cinema: em cartaz Flores raras e Cine Holliudy

Petrópolis mais Pacatuba
Cacá Diegues, O Globo
A maturidade de uma cinematografia nacional se mede pela distância entre seus filmes. O contrário disso seria a sujeição a um único gênero, o tédio imperdoável da representação única de um país. Nada mais inapropriado para o cinema brasileiro, fabricado num vasto território cuja grande vantagem civilizatória é a diversidade de manifestações regionais, étnicas, culturais, suas diferentes geografias física e humana. Mais do que uma forçação de barra, seria um crime cometido contra nós mesmos. Um suicídio cultural.
Um exemplo dessa saudável distância em um mesmo universo está em cartaz no país. De um lado, o belo e sofisticado filme de Bruno Barreto, “Flores raras”; na outra ponta desse mesmo espectro, “Cine Holliudy”, a surpreendente comédia antropológica de Halder Gomes.
“Flores raras” conta a história do encontro entre a poeta americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto), ganhadora do Prêmio Pulitzer de poesia, e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires), criadora do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro da passagem dos anos 1950 para os 60.
Com uma encenação luminosa e delicada, Bruno Barreto não só nos narra a história dos sentimentos entre essas duas mulheres formidáveis, como nos traça também um impecável retrato da sociedade carioca e brasileira daquele momento de transição.
A Bishop cai na malemolente teia sedutora do Brasil quase que por acaso. Ela veio apenas visitar rapidamente uma amiga brasileira que, naquele momento, vive com Lota em Petrópolis, e acaba se apaixonando por essa.
O que o filme nos mostra não é apenas a densa história de amor entre as duas mulheres; mas também a difícil conquista da poeta contrariada, pelo país que observa com imenso espirito crítico, como alguém que reage à atração por algo que sabe que não lhe fará bem.
Essa droga cultural do excesso e do jorro vicia Elizabeth, que, já vivendo no país, escreve esse verso irritado e contundente, no poema “Questões de viagem”: “There are too many waterfalls here” (numa tradução livre, “aqui tem cachoeiras demais”).
Inaugurando sua carreira internacional no último Festival de Berlim, “Flores raras” ganhou o prêmio de público da sessão “Panorama”, repetindo a mesma premiação em Tribeca (Nova York), Los Angeles e San Francisco. Agora está em cartaz por todo o Brasil.
Um filme que é também de Lucy Barreto, criadora do projeto e sua produtora, “Flores raras” é mais do que o retrato de duas grandes mulheres apaixonadas (no qual se destaca a interpretação visceral de Glória Pires).
Ele é também a história de uma tragédia cultural, da incapacidade de alguém se entender com um mundo em mudança, diferente do seu. Com solidariedade crítica, Bruno Barreto nos dá esse belo filme em defesa da diferença e da necessária tolerância, do universo privado ao público.
Na outra ponta desse nosso cinema, Walder Gomes, cineasta cearense, dirigiu e produziu “Cine Holliúdy”, que por enquanto se encontra em cartaz apenas em Fortaleza e mais algumas cidades do Ceará, onde foi realizado na cidade de Pacatuba.
Inspirado em curta-metragem de seu diretor, uma comédia que não tem nada a ver com as comédias urbanas do eixo Rio-São Paulo que estamos acostumados a ver, “Cine Holliúdy” reinaugura com inteligência e perspicácia um gênero regional que já foi cultivado por Amácio Mazzaropi, por exemplo.
Falado em “cearensês” com legendas em português, esse filme nos conta a história de Francisgleydisson (“nome tão cearense”, diz um personagem), um amante de cinema que tenta resistir à chegada avassaladora da televisão ao interior do Brasil, naquele início dos anos 1970, outra data de grandes mudanças culturais.
Mais do que uma comédia despretensiosa, “Cine Holliúdy” registra uma antológica coleção de personagens originais e seu comportamento. Francisgleydisson (Edmilson Filho, comediante digno da tradição cearense de Chico Anísio e Renato Aragão), instalando uma sala de cinema em Pacatuba, se cerca de moradores que vão do prefeito ao bêbado da cidade, do chefe da oposição ao cego que pretende ver o filme (um genial Falcão, o cantor, de cujo personagem alguém diz que “pelo menos ele não paga nada à vista”), num empolgante corte antropológico de certa civilização brasileira nem sempre visível a todos os olhares do país.
“Cine Holliúdy” já foi visto por quase 200 mil espectadores, só no Ceará, e chegará em breve às salas do resto do país. Com uma média de 2.300 espectadores por cópia, o filme de Halder Gomes bateu o recorde local de “Titanic”.
Barato, mas sem perder nada de sua qualidade técnica, cheio de curiosos efeitos especiais, “Cine Hollyúdi” é um exemplo de que o cinema se faz de várias maneiras, e em todas elas o filme pode ser bom. Nesse caso, ele estimula a multiplicação dos editais de BO (baixo orçamento) promovidos pelo Ministério da Cultura, cada vez mais bem-vindos.
“Cine Holliúdy” e “Flores raras” são testemunhas excepcionais da vitalidade do cinema brasileiro e das diversas opções que ele tem pela frente. É preciso ir vê-los.

Filme: Cine Holliúdy

Queres ser universal, cante tua aldeia
O filme é falado em cearensês e legendado em português do Brasil
Marco St

Câmeras pela Paz


Em Bilim, um vilarejo palestino com 1.100 habitantes, é fácil achar a casa de Emad Burnat. A porta de madeira é uma bandeira do Brasil. Numa de suas 5 câmeras quebradas há outra. O palestino Emad é cidadão brasileiro por casamento com Soraia, de 42 anos, muçulmana devota, mãe de seus quatro filhos. O português dele é tão quebrado quanto o árabe de Soraia.
A câmera com a minibandeira é uma das cinco usadas no documentário5 Câmeras Quebradas, concorrente ao Oscar neste domingo. Algumas foram quebradas mais de uma vez pelos soldados de Israel e consertadas. Uma delas salvou a vida de Emad. O tiro entrou pela lente quando ele estava rodando. A bala continua dentro da câmera.
Emad começou a gravar em 2005, quando nasceu seu quarto filho Gibril e Israel começou a construção de um muro no meio das terras dos moradores de Bilim. Os pequenos protestos nos fins de semana cresceram, atraíram israelenses e estrangeiros. Vieram os soldados e os conflitos.
A área foi designada "zona de segurança militar". Numa noite, os soldados entraram na casa de Emad. Ele começou a filmar e recebeu ordens do soldado: "Aqui é zona de segurança militar. Você não pode filmar".
"Aqui é minha casa e filmo o que eu quiser". Passou três semanas na prisão e seis semanas em prisão domiciliar, falsamente acusado de jogar pedras nos soldados. Na Justiça, o processo levou três anos para ser anulado.
Muitas das 700 horas filmadas durante sete anos são pela perspectiva do filho, que agora está com 8 anos, a caminho de Los Angeles com o pai e a mãe para participar dos Oscars.
O filme é uma pedrada em Israel. Guy Dividi, codiretor do filme, ativista israelense, tinha ido a Bilim fazer seu próprio documentário sobre os palestinos que trabalhavam na construção de um nova assentamento em Bilim. Conheceu Emad e convenceu o palestino a unir os esforços. Ele traria, além de talento, verba.
A edição e o texto final do filme, em árabe, lido por Emad, foram criações de Dividi, que recebeu dinheiro de Greenhouse, um projeto israelense que financia uns dez filmes por ano. Outra parte dos US$ 400 mil, custo do documentário, veio da França.
Porque Israel financia filmes contra Israel? Liberdade ou estupidez? O debate está nos ares americanos e israelenses.
5 Câmeras Quebradas não é o único filme israelense crítico do governo de Israel que concorre ao Oscar. Com mais chances ao prêmio, The Gatekeepers entrevista seis ex-diretores do Shin Bet, a agência antiterrorista israelense. Eles abrem o jogo como contiveram e sufocaram os palestinos. Os seis, que nunca tinham falado em público, são a favor de um acordo de paz.
O documentário, também financiado pelo Estado de Israel e premiado em vários festivais, foi ao ar na televisão israelense e, como 5 Câmeras Quebradas, exibido em cinemas comerciais. O primeiro-ministro de Israel, Bibi Netanyahu, não viu nem vai ver, anunciou o porta-voz.
5 Câmeras Quebradas não é o primeiro documentário campeão de prêmios e críticas dirigido por um alguém com ligações com o Brasil sobre o muro de Israel que divide cidades palestinas e destrói fontes de sustento da população. A brasileira Julia Bacha dirigiu e produziu Budrus, sobre um vilarejo de 1.500 habitantes onde a filha de um líder comunitário assume a liderança da resistência pacífica e vence a batalha.
No caso de Bilim, os moradores conseguiram reaver no Supremo de Israel um terço das terras perdidas pelo muro.
O Oscar tem um poderoso lobby judeu, um poder mais falado do que medido, mas é inédita e intrigante esta combinação de dois filmes críticos de Israel concorrendo a melhor documentário no mesmo ano.
Para os conservadores americanos, o Oscar representa uma elite esquerdista que ignorou 2016: Obama’s America, de Dinesh D'Souza, recordista de bilheteria com US$ 34 milhões. Nem entrou nos semifinalistas.
Os dois filmes anti-Israel , 5 Câmeras Quebradas e The Gatekeepersque não vão faturar nem US$ 1 milhão nos Estados Unidos, vão dividir os votos e favorecer Searching for Sugar Man sobre um cantor, conhecido como Rodriguez, que lançou dois álbuns na década de 70, continuou desconhecido no cenário musical americano, mas se tornou um dos maiores ídolos na África do Sul. Graças ao documentário, Rodriguez rescussitou nos Estados Unidos.
Não existe a menor possibilidade de um dos dois documentários ressuscitar a paz no Oriente Médio.

by Lucas Mendes 

Filmes: os piores de cada estilo


TERROR: 
A Mão que Balança o Bráulio
AVENTURA: 
O Senhor dos anais: A irmandade do Anal
DOCUMENTÁRIO
Pequenos Pêlos, Grandes Negócios
AÇÃO
Duro de amolecer 5 - A Embocada
ECOLÓGICO:
Toco cru pegando fogo
JUVENIL:
O grelo falante
CULINÁRIO:
Amor a queima rosca
RELIGIOSO:
Tarugo, o Pastor
ROMANCE:
Meu primeiro Ardor
CLÁSSICO:
Transando na Chuva
PORNÔ
Toda Nudez Será Castigada

É um prazer mórbido assistir a podreiras cinematográficas


... Tem filme que só atrai gente por ser muito ruim. Minha lista:
1. O ataque dos tomates assassinos (Clássico dos clássicos)
2. Howard, o super herói (Ruim de doer, Framboesa de ouro de 1986)
3. Highlander II (A pior continuação de todos os tempos!!!!)
4. Lambada, a dança proibida (o filme era tão ruim que o Billy Cristal fez piada na apresentação do Oscar do ano seguinte)
5. Qualquer Sexta-Feira 13 (Todos são lixo puro)
6. Desejo de Matar III (uma obra prima da podreira)

Cinema livre e aberto



Floresta Vermelha é um curta metragem com qualidade de cinema digital (2k), totalmente produzido utilizando tecnologias de software livre e hardware aberto. O curta, através da história do jovem Nikolai, quando volta à sua terra natal, questiona o que significa ser aceito de novo, em um lugar onde a floresta brilha vermelha no escuro.
Floresta VermelhaLeia mais>>>

Eles gostam. Nós detestamos?


Filmes pornôs fazem parte da vida da maioria dos homens. Embora uns assistam menos e outros bem mais, o fato é que eles não resistem a algumas horinhas dedicadas aos sites como Redtube, Pornhub, Xnxx e muitos outros focados nesse tipo de conteúdo.
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Mas o problema não está na questão de que eles assistem a tais filminhos para "aliviar a tensão". Infelizmente, muito do que os homens tentam reproduzir na cama com suas parceiras são provenientes dos filmes pornográficos. E aí está um problemão!
Estes filmes causam uma ideia - em determinadas cenas - surreal do sexo e de como a mulher deve ser na cama. E o que para os homens parece ser perfeito para fazer com a esposa ou namorada, não anima e muito menos excita as mulheres. Ou seja, algumas coisas que eles aprenderam nos pornôs nunca deveriam ser repetidas na vida real. Leia mais>>>

Xuxa nua: STJ garante direito ao Google

[...] Filme em que ela aparece nua é alvo de disputa judicial 
No dia 23 de março, um despacho, publicado no Diário da Justiça do Rio de Janeiro, convocou o cineasta Aníbal Massaíni Neto e o advogado Luiz Claudio Moreira, diretor comercial da Xuxa Promoções, a comparecer a uma audiência conciliatória.
Os dois concordaram e devem se encontrar, neste mês, na 2º Vara Cível da Barra da Tijuca (a data ainda não foi agendada). Será a primeira tentativa de pôr fim a um processo que corre desde fevereiro de 2010.
Massaíni, produtor de "Pelé Eterno", e Moreira, braço direito da apresentadora Xuxa Meneghel, brigam pelos direitos do filme "Amor Estranho Amor", de Walter Hugo Khouri (1929-2003).
Produzido por Massaíni --e protagonizado por Tarcísio Meira e Vera Fischer--, o filme, de 1982, tornou-se um "cult" em função de uma cena em que Xuxa, então uma jovem atriz, aparece nua com um menino de 12 anos (à época, ela ainda não apresentava programas infantis).
Relançado em 1987 e 1991, "Amor Estranho Amor" foi assistido por mais de 1 milhão de pessoas. Em 1992, já "rainha dos baixinhos", Xuxa conseguiu proibir, judicialmente, que o filme fosse lançado em vídeo (alegou que o contrato dizia respeito apenas à veiculação em salas de cinema).
Em seguida, para blindar-se em definitivo de seu passado, comprou de Massaíni os direitos para o cinema. Ficou acertado que a renovação seria anual, a um valor de US$ 60 mil (R$ 97 mil).
De 1992, quando o contrato foi firmado, a 2009, quando foi extinto, Massaíni embolsou, pelo silêncio do filme, mais de R$ 1 milhão.
Dois anos atrás, em vez de cobrar o pagamento, aguardou o prazo (17 de maio) expirar. Cinco meses depois, enviou um e-mail a Moreira, alegando que "a não renovação do nosso Instrumento de Cessão implicou em sua extinção".
"Como não me procuraram, fiquei quieto", disse. "Queria relançar o filme."

Lagoa Azul: o filme

A estória de dois jovens que sofreram um naufrágio e ficaram presos para sempre...
na Sessão da Tarde. 

Projeto Cultural

Vem aí o Vitrine Cultural Marisol, projeto de integração social e cultural das comunidades onde a empresa industrial catarinense Marisol tem fábricas de confecções. Aqui no Ceará, o calendário de apresentações do projeto prevê exibições nas cidades de Guaiúba, nos dias 24 e 25 de junho; Pacatuba, de 27 a 29 do mesmo mês; e Maracanaú, de 30 de junho a 2 de julho. O caminhão-cinema Vitrine Cultural Marisol exibirá vários filmes brasileiros de sucesso, entre os quais "As Melhores Coisas do Mundo", "Eu e Meu Guarda-Chuva", "Orquestra dos Meninos", "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", "Castelo Rá-Tim-Bum" e "O Menino da Porteira". 

Cinema

[...] Giuliana Flores lança promoção para filmes

O glamour e brilho do cinema, aliado ao romantismo das flores. Essa é a ideia da  Giuliana Flores ao lançar a nova campanha promocional em parceria com a Playarte.
Para o lançamento do novo filme “O Noivo da Minha Melhor Amiga” foram selecionados especialmente para a ação diversos arranjos florais da Giuliana Flores. E, entre os dias 10 e 17 de maio, quem adquirir um dos kits especiais, irá levar um par de ingressos para assistir o novo longa metragem.
O filme, que traz Kate Hudson, vencedora do Globo de Ouro, no elenco, é uma comédia romântica baseada no livro bestseller “O Noivo da Minha Melhor Amiga” de Emily Giffin. O filme chega às salas de cinema de todo o país no próximo dia 13 de maio.
A promoção irá começar nas redes sociais da Giuliana Flores, como twitter, facebook e blog, e depois se estender para a loja virtual da empresa.
Para Juliano Souza, Gerente de Marketing da Giuliana Flores, as redes sociais são ferramentas fundamentais para o sucesso de uma ação de marketing. “É extremamente importante levar promoções na web 2.0, pois são as ferramentas de marketing direto que mais crescem na era digital. Esse público presente nas redes, quando impactado com promoções exclusivas tende a propagar essa informação com mais rapidez. Dessa forma, aumentando o número de seguidores, e auxiliando a difundir cada vez mais a marca”, afirma.

Rio

[...] o filme cujo rabo balança o cachorro
Ao longo dos anos, o Rio de Janeiro e como conseqüência o Brasil, foram tratados pelo cinema internacional com uma visão recheada de caricaturas e estereótipos. Carlos Saldanha, é um carioca que parece se incomodar muito com esse fato. O incômodo de Saldanha é facilmente notado em Rio, a nova animação do diretor, que estreou mundialmente em Abril.
Em "Rio", Saldanha mostra um Brasil real, um Rio de Janeiro que, não fala espanhol, tem cientistas competentes, maravilhas naturais, um espetacular carnaval que não gira em torno dos atributos físicos femininos, pessoas simpáticas, boa culinária, crime organizado e favelas. Acredito que essa qualidade do filme acabou se tornando o seu ponto fraco, pois os demais elementos do filme acabaram ficando em segundo plano. É aquele velho ditado. Em "Rio" o cachorro não balançou o rabo. O rabo acabou balançando o cachorro.
O roteiro deixa muito a desejar em emoção e se tornou muito previsível. O que falta de clichês no "background" da história da arara azul, sobra no roteiro. Alguns vão dizer que isso não chega a ser um defeito pra avaliar um filme infantil. Eu concordaria se esse problema em Rio não fosse tão acentuado. Fica claro que, o que norteou o roteirista foi a preocupação exagerada em mostrar o Rio de Janeiro.
Forçaram tanto a barra que o ponto fundamental da trama é a necessidade dos bandidos atravessarem a Marquês de Sapucaí pra chegarem a um aeroporto, como se não houvesse uma alternativa. A questão é que a Sapucaí tinha que ser mostrada.
Esta gafe do roteirista, em colocar a Marquês de Sapucaí como rota única pra um destino carioca, contrasta completamente com o que o filme tem de mais forte, a fidelidade ao real. Por isso não pegou bem.
Além do mais, Shrek e Madagascar mostraram que é possível fazer cinema infantil com roteiros interessantes. E se me perguntam se vale a pena assistir? Claro que vale. É um filme leve, com boas músicas, algumas boas piadas e tecnicamente quase impecável. Faltou apenas o cachorro balançar o rabo.

Filme


[...] O Caminho de Santiago de Compostela (Legendado)

Wesley Moreira Dias
O Caminho de Santiago de Compostela (Legendado)
Sinopse: Tom é um médico americano que viaja para a França para recuperar o corpo de seu filho, Daniel, morto numa tempestade enquanto fazia o trajeto “El Camino de Santiago”, também conhecido como ” The Way of Saint James”, ou “O Caminho de Santiago”. Levado por sua profunda tristeza e pelo desejo de compreender melhor seu filho, Tom decide deixar sua vida californiana vazia para trás, e embarca em uma peregrinação histórica, numa combinação de luto e homenagem a Daniel, refazendo a trajetória de seu filho no “Caminho de Santiago”. Durante a peregrinação, Tom encontra pessoas ao redor do mundo (e três em particular), todas sofrendo e à procura de um significado maior em suas vidas. Durante “O Caminho”, Tom descobre o significado de uma das últimas coisas que seu filho lhe disse. Há diferença entre a vida que vivemos e a vida que escolhemos.

Game

Jurassic Park, 
lembra do filme de Spielberg?
Pois estão lançando um game para saciar os nostálgicos. 
Jurassic Park The game tem seu lançamento previsto para abril e virá nas principais plataformas. 
Confira o trailer : http://bct.im/1Wk 

por Luis Fernando Verissimo

A última

Um lugar ao sol" é um filme dirigido por George Stevens, baseado num romance de Theodore Dreiser chamado "Uma tragédia americana".

Jovem pobre (Montgomery Clift) recebe proposta de tio rico para trabalhar na sua empresa, começando por baixo. No trabalho ele conhece moça pobre (Shelley Winters) e os dois iniciam um namoro.
Convidado para uma festa na casa do tio rico o moço se sente deslocado entre os grã-finos, sem ter com quem falar. Até que atrai a atenção de outra convidada na festa, que se aproxima dele. E então a Elizabeth Taylor entra na sua vida.
O filme de Stevens, lançado em 1951, é em preto e branco. Não destaca os pontos mais comentados da beleza da atriz, então com seus 20 anos se não me falha a matemática: os faiscantes olhos violetas. Mas não há outro caso — com exceção, talvez, da primeira visão de Rita Hayworth em "Gilda" — de uma entrada em cena como a dela, na história do cinema.
No momento em que a vê, o pobre moço está perdido. Literalmente, pois a história deles começará como romance — e raramente o cinema foi tão romântico como na descrição do amor dos dois, que incluirá um longo beijo filmado por Stevens como uma espécie de suma da paixão arrebatadora, e isso que beijo de língua era desconhecido na época — e terminará em tragédia, com a execução do personagem de Clift, por assassinato.
Pois quando tudo parece encaminhá-lo para um mundo perfeito, o casamento com uma menina rica que, além de tudo, é a Elizabeth Taylor, a Shelley Winters lhe diz que está grávida e que ele precisa casar com ela. E ele a mata. No livro de Dreiser, mata mesmo. No filme fica a dúvida: talvez tenha sido um acidente. Mas ele é executado.
Outra diferença entre o livro e o filme é que este atenua a critica social do livro.
Dreiser escreveu sobre a desigualdade e a angústia da ascensão social como causas da tragédia americana. No filme, sensatamente, a ameaça de perder uma mulher como Elizabeth Taylor basta como motivação para o crime. Pois de Elizabeth Taylor se pode dizer que foi a ultima beleza de Hollywood que justificaria qualquer coisa. 

Oscar 2011



Relembre as reportagens de ÉPOCA sobre os filmes que disputam o principal prêmio do cinema mundial. Confira entrevistas, trailers e análises de obras como O Discurso do Rei, A Rede Social e Cisne Negro. Aqui

Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro

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Dá um salto de 15 anos desde a história original. O famoso Capitão Nascimento foi promovido a tenente-coronel e terá seus métodos questionados por um ativista de direitos humanos

A situação está preta não só em Bangu I, presídio que foi tomada pelos bandidos, mas também em casa: por causa de seu temperamento agressivo e da profissão de alto risco, seu casamento com Roseane (Maria Ribeiro) anda de mal a pior e o filho Rafael (Pedro Van-Held) não o vê exatamente como um herói. O adolescente discute a violência praticada pelo pai no combate ao crime.

Nesta sequência de "Tropa de Elite", novamente dirigida por José Padilha, Nascimento deixou de comandar o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) em campo para ficar à frente de grampos e investigações na posição de subsecretário de segurança do Rio de Janeiro (que pepinaço!). Nunca um Caveira tinha chegado tão longe na esfera pública, mas ele sabe que só chegou ali porque em época de eleição político nenhum quer ficar contra o povo. Em seu lugar, liderando o grupo em ação nas ruas, está o capitão Matias (André Ramiro), que deixou de ser o ingênuo "aspira" de antes para virar um seguro e truculento frontman na batalha diária.

Diante desse poder nas mãos, Nascimento consegue amenizar a situação do tráfico na capital, mas a "bandidagem" (no sentido mais amplo da palavra) continua à solta, criando novas ferramentas ilícitas para ganhar dinheiro. Desta forma, surgem as milícias (a "polícia da boa vizinhança"), combativas até certo ponto e coniventes - de forma bem discreta - ao tráfico. Os agrupamentos nos morros ainda têm função de cabo eleitoral. Afinal, quem não quer sua morada livre das drogas?

Se o mundo da criminalidade já não facilita seu trabalho - que agora contará com o reforço do mafioso Beirada (vivido pelo cantor Seu Jorge) -, um outro personagem entrará em cena para questionar a imagem de Nascimento junto à opinião pública.

Único papel baseado em uma personalidade real (no deputado estadual Marcelo Freixo), Diogo Fraga, interpretado pelo pernambucano Irandhir Santos (que ficou conhecido na TV na microssérie "A pedra do reino"), é um ativista dos direitos humanos que passa a protestar contra os métodos nada "convencionais" dos caveiras, que inclui tortura e extorsão (a parte podre do Bope).

Com apoio do governador do Rio, que não quer repetir um novo episódio de carandiru e queimar suas chances de reeleição, Fraga luta contra práticas autoritárias e desumanas do Bope, que têm por lema máximas como "bandido bom é bandido morto".

Nascimento então se vê mergulhado na máquina viciada da corrupção. Se no primeiro filme a culpa do tráfico era dos playboys e das patricinhas, os usuários de maconha que davam o pontapé inicial no ciclo de impunidade, agora o alvo da vez são os políticos e demais corruptos, que barganham de qualquer jeito vantagens oferecidas pelo narcotráfico. Talvez esse sejam os novos "vilões" sugeridos no subtítulo. 

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