STJ autoriza Dilma a cortar salários de grevistas


O ministro Ari Pargendler, presidente do Superior Tribunal de Justiça, cassou nesta segunda-feira (6) a liminar da Justiça Federal de Brasília que proibira o governo de cortar os salários de servidores públicos em greve. Com isso, foi restabelecido o comunicado  do Ministério do Planejamento às chefias de repartições públicas determinando o corte do ponto dos grevistas a partir de julho.

Ordenado por Dilma Rousseff, o corte na folha havia sido suspenso em 24 de julho pelo juiz Flávio Marcelo Borges, da 17ª Vara Federal de Brasília. Ele deferira um pedido de liminar feito pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais do DF. A Advocacia-Geral da União recorrera ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado na Capital.
Sob a alegação de que corte salarial dependeria de uma decisão judicial que decretasse a ilegalidade da greve, o TRF-1 mantivera em pé decisão do juiz Flávio Borges. O governo recorreu, então, ao STJ. Daí a decisão do ministro Pargendler, agora favorável ao governo. Ele considerou que, ainda que a paralisação seja considerada legítima, não é razoável remunerar os grevistas.
Embora reconhecido no texto da Constituição de 1988, o direito de greve dos servidores públicos jamais foi regulamentado pelos congressistas. A falta de regulamentação levou o STF a decidir que se aplica ao serviço público, por analogia, a lei de greve da iniciativa privada.
Em seu despacho, Pargendler realçou que, no setor privado, a greve funciona como uma suspensão temporária do contrato de trabalho. Algo que “afasta do trabalhador o direito ao salário.” Lembrou que, assim como o empregado necessita do contracheque, a empresa precisa da mão de obra. Sem ela, “os negócios entram em crise.”
O ministro anotou que a “tensão” entre os interesses antagônicos de empregados e empregadores faz com que sejam produzidos acordos rápidos. “Ninguém no nosso país faz ou suporta indefinidamente uma greve no setor privado”, anotou Pargendler. Na seara estatal, dá-se, segundo o magistrado, coisa diferente.
“No setor público, o Brasil tem enfrentado greves que se arrastam por meses. Algumas com algum sucesso ao final. Outras, sem consequência para os servidores. O público, porém, é sempre penalizado.” O ministro indagou no despacho: “A que limite está sujeita a greve, se essa medida [o corte dos salários] não for tomada? Como compensar faltas que se sucedem por meses?”
Pargendler citou decisões judiciais anteriores. Considerou que o corte dos salários de servidores grevistas é amparado pela jurisprudência do STJ e também do STF. Lembrou que é possível trocar o corte pela compensação dos dias parados com trabalho extra. Mas cabe à administração pública tomar a decisão, observados os princípios da “proporcionalidade e da razoabilidade.”
Ao endurecer com os grevistas, Dilma mimetiza o antecessor. Sempre que confrontado com paralisações, Lula ecovou seu passado de sindicalista para defender os cortes. Em pleno ano eleitoral de 2010, ele confrontara-se com servidores grevistas nos seguintes termos:
“Eu fazia assembleia com 100 mil trabalhadores e nunca aceitei que recebessem os dias parados. Porque greve é guerra, não é férias. [...] Eu tinha coragem de entrar na greve e tinha coragem de terminar a greve.
por Josias de Souza

Bolo verde

Ingredientes
  • 4 ovos
  • 1 copo de iogurte natural
  • 1 copo de óleo de soja
  • 1 caixinha de gelatina sabor limão
  • 1 colher (sopa) de fermento químico em pó
  • quanto baste de casca de limão ralada
  • 1 pacote de mistura para bolo sabor limão
  • quanto baste de açúcar de confeiteiro para polvilhar

Como fazer
Misture o fermento com a massa pronta para bolo e reserve. Bata todos os ingredientes restantes no liquidificador . Delicadamente, misture a massa líquida à massa do bolo com fermento. Asse em forno médio, numa fôrma untada, de preferência com furo no meio. Após assado e desenformado, rale a casca de 1 limão e polvilhe açúcar por cima.
do Cyber Cook

Janio de Freitas dá um chute na bunda do Pig

E se o golpe da tucademopiganalhada tivesse dado certo?


O que teria sido do Brasil se o movimento de um golpe branco contra o Lula – que poderia ter sido um impeachment ou uma derrota eleitoral em 2006 – tivesse triunfado? 
O objetivo inicial era tentar impor uma derrota de longo prazo à esquerda, que teria fracassado, com Lula, por um prazo longo, permitindo que as forças tradicionais da direita retomassem o controle do Estado brasileiro.
Leia o post na íntegra >>

Cobertura da Olimpíadas de Londres na Record e Julgamento do "Mensalão" na Rede Globo

...uma farsa sem resultados.

Dependesse dos jornalistas e comentaristas esportivos da Record, a equipe do brasileira seria o número 1 em quantidade de medalhas de ouro, prata e bronze.

Dependesse dos jornalistas e colunistas da Globo, o "mensalão" existiria, Roberto Gurgel seria o Phelps, e todos os réus da Ação Penal 470 estariam condenados.

A mídia cria uma versão, vende e os fatos, as provas?...

Dane-se os fatos. Dane-se as provas.

Mas, vamos aos fatos.

Em Londres, Phelps ganhou mais medalhas de ouro e prata que toda a equipe brasileira - por enquanto -.

No STF, o advogado de defesa de José Dirceu -  José Luis Oliveira Lima -, desmontou a denúncia do Procurador-Geral da República.

Sendo assim o placar é Versão 0 Fato 2.

CPI vai identificar envolvidos no executivo, legislativo, judiciário e imprensa

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Ao fazer o balanço do andamento da CPMI que investiga as atividades da organização criminosa comandada pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em artigo publicado na Folha em 3 de agosto, o relator deputado Odair Cunha (PT-MG) disse que estão sendo investigadas 516 contas bancárias distribuídas por 21 bancos. E que a base de dados envolve um “volume financeiro que passa de R$ 18 bilhões”. Leia mais>>>

Pig se "entrega"

Fosse sido o advogado de defesa de José Dirceu que tivesse cometido um ato falho deste - abaixo -, que o jornalista Ricardo Simlat cometeu, o pig apresentaria à noite no JN o especialista Bolina para explicar as razões. Confiram:

Mensalão: Duas histórias e a prcura da verdade

Foi muito eficiente a defesa do ex-ministro José Dirceu feita pela advogado José Luiz de Oliveira Lima, segundo alguns juristas que consultei há pouco.
Acusação e defesa não são obrigadas a ser isentas. Pelo cotrário. Cada lado conta uma históoria a partir de um mesmo conjunto de fatos.
Dos juízes, sim, espera-se isenção na busca da verdade - por mais relativa que seja a verdade.
Ouvimos duas histórias completamente diferentes até agora sobre a participação ou não de Dirceu no esquema do mensalão.
As duas histórias serão recontadas quando os juízes começarem a votar, absolvendo ou condenando os réus.