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Tucanos calúnia Raulzito

E não é mentira, por incrível que pareça.

A rede pública do governo de São Paulo, através da Companhia de Processamento de Dados Do Estado De S Paulo (Prodesp), foi usada para a realização de centenas de alterações no Wikipédia.

Inclusive chamar nosso querido Raulzito de homossexual. O que não é nenhum xingamento, apenas uma calúnia grosseira, visto que ele foi casado diversas vezes, com mulheres.

Só para constar: o governo de São Paulo é administrado pelo PSDB de Aécio Neves, principal adversário de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais deste ano.

A mentira sobre Raul Seixas, acrescentada à sua página na Wikipédia foi essa:

"Raul foi considerado homossexual, por caos [sic] que teve com Cazuza, e também foi considerado "Maluco" por dizer que avistou uma nave espacial quando estava fazendo fezes em seu banheiro, em sua fazenda. A banda Pedra Letícia gravou uma música chamada "Eu não toco Raul" pois todas as pessoas pediam as músicas do Raul em seus shows."

Convenhamos que é muito pior do que alterar a página da Miriam Leitão na Wikipédia, acrescentando a informação de que suas "análises são desastrosas".

A rede da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo, uma rede pública, governamental, também foi usada para fazer uma alteração no perfil de Dilma Rousseff, mas a mudança foi cancelada.

Na verdade, o escândalo é uma farsa. A Globo explorou a característica tipicamente brasileira, presente em todas as grandes redes públicas, de não exercer nenhum tipo de controle sobre o uso da internet.

No caso do Palácio do Planalto, a sua rede de internet podia ser acessada por qualquer um, dentro do prédio ou nas proximidades.

Importante observar que qualquer um pode alterar mudanças na wikipédia. Não é preciso nenhuma tecnologia de governo para fazer isso.

O governo de Minas Gerais também, através da Companhia de Tecnologia de Informação de Minas Gerais (Prodemge), fez dezenas de mudanças em páginas da Wikipédia.

Alguém usando a rede do Prodemge participou de uma discussão sobre a Satiagraha, só que eu preferi não dar destaque porque não consegui entender se é contra ou a favor a operação da Polícia Federal que prendeu Daniel Dantas.

Mesmo sendo leigo em programação, eu achei com relativa facilidade esses dados na internet. Com um pouco de esforço, ver-se-á que praticamente todas as grandes redes públicas de internet, do Palácio do Planalto, dos palácios estaduais de governo, das prefeituras, das estatais, são usadas livremente por servidores, visitantes, jornalistas, etc.

Agora, a Globo foi maliciosa. Ela fez um tremendo escarcéu, sem explicar nada, depois ligou para a ABI, cujos membros têm idade média acima dos 80 anos, e lhes fez perguntas agressivas sobre a matéria. Como o presidente da ABI provavelmente nunca ouviu falar em IP, ele passa a acreditar que a própria presidenta ou algum assessor diabólico usou uma tecnologia especial, importada da Coréia do Norte, para alterar criminosamente a Wikipédia de Miriam Leitão e Sardenberg. O presidente da ABI também não deve saber o que é Wikipedia. Então ele faz declarações bombásticas, sobre "práticas da ditadura", como se o governo tivesse alterado um verbete na Enciclopédia Britânica.

Qualquer um pode alterar, a qualquer momento, qualquer verbete na Wikipedia.

A mudança pode ter sido feita por um servidor, por um prestador de serviço, por um visitante, por um dos jornalistas que frequentam a sala de imprensa do Planalto.

Por exemplo, eu estive no Palácio do Planalto, junto com pessoas do Brasil inteiro (jornalistas, blogueiros, hackers, editores, ativistas, etc) para um debate público, transmitido ao vivo, com Gilberto Carvalho. Tive acesso à senha de wifi do Palácio. Poderia ter sido eu a mexer no verbete do Sardenberg. Só que eu estive por lá este ano, a mudança ocorreu em 2013.

Lembro-me que todos tinham acesso à senha do Palácio. Era liberado.

A desonestidade da mídia abandonou todos os escrúpulos. Fernando Rodrigues, editorialista da Folha, escreve texto furibundo contra o "Estado aparelhado". Só quero ver se ele vai defender Raul Seixas contra os ataques que sofreu de alguém usando a rede pública do Estado de São Paulo, que é sustentado pelos impostos dele.

Quem vai ligar para as ex-mulheres de Raul, para seus amigos, ou repercutir a matéria junto aos fãs do roqueiro?

Quem vai acusar o governo de São Paulo de usar "práticas da ditadura nazista"?

O Globo publica hoje editorial raivoso, intitulado "Aloprados agora atacam do Planalto", imprecando contra "sites / blogs chapa-brancas, sustentados com dinheiro público". A Vênus está com obsessão por blogs, porque eles a estão desmascarando.
Aproveito para avisar que um passarinho contou-me que a íntegra do processo de sonegação da Globo – com milhares de páginas – está pintando a qualquer momento por aí.

E ainda tenta mostrar os blogs como corruptos, por receber "dinheiro público". Ora, dentre centenas de blogs, apenas alguns recebem – merecidamente – publicidade institucional.

Quem é a Globo para falar em "dinheiro público"? Mostra o Darf primeiro!

Eu nunca recebi um centavo de verba pública. E critico duramente o governo em sua política de comunicação, por permitir, com sua omissão, que a mídia nos ataque desta maneira.

Se houvesse uma política de estado, republicana, pela qual sites e blogs de todas as cores ideológicas, cadastrados junto à Secom, recebessem de acordo com a sua visitação, não estaríamos nessa situação ridícula.

Situação ridícula de sermos a todo momento atacados pela Globo, que, ela sim, recebe bilhões de reais de recursos públicos por ano. Está tudo lá, na internet.

É revoltante ser chamado de bêbado sem nunca ter posto uma gota de álcool na boca.

O caso do Raulzito, para mim, é muito pior do que as críticas à Miriam Leitão, que são fúteis.

Ela é viva, rica e pode se defender. Tem espaço ilimitado em concessões públicas, como a TV Globo e rádios, afora a Globonews, jornais, revistas, internet. Pode até publicar um novo livrinho infantil atacando o governo, se achar conveniente.

Raulzito morreu quase na miséria e não pode mais se defender.

A nossa mídia tem que aprimorar sua pontaria, porque essas balas de prata estão atingindo seus próprios pés.

Briguilinks do dia

Pesquisas qualitativas feitas pelo campanha de Aécio Neves acendeu o sinal amarelo - tem que diga já ser o encarnado -. É que uma grande parcela da população já começa a ligar a imagem do candidato à apelidos populares, mas nada lisonjeiros:  Cu de cana, Pé de cana, Cana-brava, Pudim de Cachaça, Papudinho, Pinguço etc. Os marqueteiros já avisaram.  Agora é ver se Aécio Neves segue o
Sou inteiramente solidário com Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, que tiveram seu perfil na enciclopédia Wikipedia alterado a partir de um computador conectado a rede do Palácio do Planalto. O grave, no episódio, é a geo-política. É inaceitável que um instrumente que pertence ao patrimônio público seja utilizado em benefício de interesses políticos particulares. Cabe investigar e
Meu nome é Suzane, sou filha de uma faxineira e de um cobrador de ônibus mineiros, que estudaram até a quarta série do antigo ensino primário. Meus pais vieram para São Paulo buscando uma vida melhor. Minha família sofreu muito com o desemprego, a fome, a pobreza extrema e a precariedade da saúde e da educação nos governos anteriores. Quando eu era criança, minha mãe às vezes me levava junto
De quem sabe?... Deixar inflação a 12,5% Juros a 45% Quebra o país e apelar para o FMI Não pagar o piso nacional para os professores Vetar 7% para a Educação Perseguir jornalistas Vender (?) empresas a preço de banana em fim de feira Construir aeroporto para família com dinheiro público Se você quer essa receita, vote no tucano. Mas se você prefere: Inflação dentro da meta (6,5) Juros de 11
Fragmento de um diário inexistente IV Fort Lauderdale, fevereiro de 1994 - Depois de uma exaustiva manhã dando palestras para crianças, vou almoçar com uma amiga advogada, Shelley Mitchel. No restaurante, sentamos numa mesa ao lado de um bêbado, que insiste em puxar conversa o tempo todo. Fala do sofrimento por ter sido abandonado por sua mulher, diz o quanto está triste, pergunta-nos o que
Em 2014, o Brasil deve ultrapassar a marca de impostos sonegados registrada no ano passado, que foi R$ 415 bilhões O valor de impostos sonegados no Brasil está próximo de alcançar R$ 300 bilhões. Os dados são do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) e foram calculados pelo sonegômetro: ferramenta em forma de placar, que calcula quantos reais o país deixou de
Vamos juntar algumas pecas de quebra-cabeça. Peça 1 – a denúncia em si. Mirian Leitão pode ter sido alvo de acerto interno na Globo O Globo transforma em denúncia o uso de um computador da rede wi-fi do Planalto para alterar o perfil de dois jornalistas na Wikipedia. A rede possui certamente mais de dois milhares de usuários internos do Palácio, incluindo a Sala de Imprensa. É um mero
Esta é, claramente, uma boa notícia para o Brasil. Você diariamente lê e ouve informações apocalípticas sobre a inflação. E os brasileiros sabem o que inflação significa. Nos dias de Sarney – e de Mailson, hoje transformado em professor de economia em colunas e artigos na mídia – a inflação chegou a 80%. Ao mês. De novo: aquela é uma boa notícia. Como você faz para lidar com ela, se você
Uma perícia contratada pelo senador Delcídio Amaral (PT/MS) demonstra que a revista Veja editou a fita que motivou a capa da última semana, sobre uma suposta farsa na CPI da Petrobras; "Do arquivo analisado separamos segmentos que demonstram a edição do mesmo, sendo claramente perceptível pelo menos duas interrupções na sequência das falas", diz a análise do IPC, o principal instituto de perícias

Fernando Brito: o esforço da Veja para varrer o aécioporto para debaixo do tapete

Que a Oía se transformou num fenômeno antes psiquiátrico do que propriamente midiático, disso já sabíamos. No entanto ela se supera a cada edição.

Do psiquiátrico ela tem migrado para o escatológico.

Do escatológico vai migrar para o escalafobético, o que fazer?

O novo “escândalo” fabricado por ela revela o desespero de varrer o aecioporto para debaixo do tapete.
Do que se trata o escândalo?
Um vídeo com parlamentares aliados passando instruções ou apenas conversando com figuras aliadas, num preparativo para uma CPI.
CPI é um evento político. Tem situação e oposição.
A situação defende os aliados do governo.
A oposição ataca os aliados do governo.
Escândalo seria se flagrássemos Alvaro Dias tentando ajudar Graça Foster. Aí sim, todos ficariam espantados!
Tentar criar uma CPI da CPI corresponde ao apogeu do ridículo. É como ver um tucano devorando a própria cauda.
Ora, se a oposição tem espaço garantido na CPI, mesmo minoritário, então ela que faça as perguntas que quiser fazer.
Como fizeram, aliás.
A oposição fez perguntas incômodas a Graça Foster, a Sergio Gabrielli, a Nestor Cerveró.
Eles já foram diversas vezes ao Congresso. Porque há uma redundância. Há duas CPIs, sobre o mesmo tema, acontecendo ao mesmo tempo.
Cada vez que Graça Foster vai a CPI, para repetir a mesma coisa, ela deixa de trabalhar, e isso atrapalha a Petrobrás.
Petrobrás cuja produção tem batido recorde e cujas ações se valorizaram mais de 70% nos últimos meses.
Foster, Gabrielli, Cerveró, estiveram várias vezes no Congresso, em CPIs.
Os tucanos é que nunca dão as caras em CPIs que os investigam.
Como eles são blindados e protegidos pela mídia, quase não há CPI investigando tucano.
E quando há, a mídia faz de tudo para abafá-la, até porque, sempre que se investiga tucano, a mídia entra na história. Como réu.
Foi o caso da CPI do Cachoeira. Mais um pouco, e se tornaria uma CPI da mídia, porque o Brasil estava descobrindo as relações íntimas entre a bandidagem e o jornalismo.
É hora de chamar Aécio Neves numa CPI para explicar porque construiu aeroporto na terra de seu tio, e porque este foi o aeroporto mais caro do Brasil.
É hora de chamar os chefões da Globo para explicar a sonegação de R$ 615 milhões, feita através de uma “intrincada engenharia financeira para ludibriar a Receita”, segundo as palavras do auditor fiscal responsável pelo processo.
A Petrobrás é importante demais para ser alvo de abutres que sempre quiseram destruí-la.
A Petrobrás é uma empresa mista regulada, supervisionada, monitorada, por diversos órgãos, nacionais e internacionais.
Se existe uma coisa a ser investigada na CPI da Petrobrás é o afundamento da plataforma P-36.
Era a maior plataforma do mundo. O prejuízo foi incalculável.
Morreu gente.
Brasil quer saber como afundou a P-36
Enquanto Gabrielli e Graça Foster compraram refinarias, construíram outras, e apostaram no crescimento da produção de petróleo bruto de um lado e refinado de outro, os tucanos venderam metade da Petrobrás para fundos abutres da Bolsa de Nova York.
Não descobriram petróleo. Não fizeram nem compraram refinarias.
Apenas privatizaram, sucatearam e afundaram a maior plataforma do mundo.
Hoje uma boa parte do lucro da Petrobrás vai para bilionários estrangeiros.
Esses mesmos bilionários fazem pressão, através da mídia, para que a Petrobrás dê lucro rápido e fácil, para eles gastarem em festinhas, iates e… jatinhos.
Jatinhos que pousam em aeroportos particulares construídos, no caso de Minas Gerais, com dinheiro público.

Vai chover DARF da Globo na Final da Copa

O Blog do Briguilino reproduz informação do Blog Megacidadadnia O​ Núcleo Barão de Itararé RJ acaba de confirmar que a íntegra do processo “sumido” de dentro da Receita Federal será divulgado a partir deste domingo 13/07. Apareceu a íntegra original do processo da Receita Federal que estava sumido. Com aproximadamente duas mil páginas ele contém documentos comprovando o envolvimento da própria família Marinho na fraude contra o sistema financeiro além da já conhecida sonegação bilionária. O Núcleo Barão de Itararé RJ irá nesta sexta-feira, dia 11/07, ao Centro Aberto de Mídia do RJ distribuir informativo à imprensa internacional informando a existência deste explosivo material. É importante destacar que no recente encontro nacional de blogueiros realizado em SP, mais de 500 participantes aprovaram a campanha MOSTRA O DARF REDE GLOBO Já foram feitas diversas cópias do material que está sendo distribuído aos principais blogs brasileiros para divulgação ao distinto público a partir do fim da Copa. No momento em que o tema corrupção é tratado como aspecto central para a eleição de outubro, fica evidente que a divulgação desta monumental documentação, com toda certeza, poderá ser um balizador para se entender como funciona e se sustenta o império Rede Globo e suas relações com a FIFA e o submundo do crime internacional. FACEBOOK: https://www.facebook.com/pages/Mostra-o-Darf-Rede-Globo/250421645160657?fref=ts BLOG: http://mostraodarfglobo.wordpress.com/ TWITTER: @Mostraodarf darf globo Confirme seu interesse em auxiliar na ampla divulgação pelo e-mail mostraodarfglobo@gmail.com Os blogs O Cafezinho, Megacidadania, Correio do Brasil e Tijolaço, que integram o Núcleo Barão de Itararé RJ, participam do esforço cívico de levar ao conhecimento do distinto público mais esta importante informação que é sonegada pela velha mídia empresarial. ALEXANDRE Cesar Costa TEIXEIRA http://www.megacidadania.com.br/

Impostômetro x Sonegômetro

No jornal, Hoje da rede Globo, 22/5, assisti a uma matéria sobre a carga tributária. Entidades ligadas aos empresários já há algum tempo criaram o “Impostômetro” para medir o tamanho da carga tributaria no país. Para fazer o contraponto o Sinprofaz, sindicato dos trabalhadores da receita federal criaram o “Sonegômetro”que mede o tamanho da sonegação fiscal. Interessante que os representantes dos empresários os grandes responsáveis pela alta carga tributária e também os grandes sonegadores do país e que de forma hipócrita alertam a sociedade do peso dos impostos através do “Impostômetro”. Isso por que, o trabalhador não tem como sonegar impostos: São descontados no contra cheque do imposto de renda; recebem o repasse de toda carga tributaria, nos produtos e serviços que compram e contratam. Se o trabalhador errar nas contas na declaração do imposto de renda, cai na “malha fina”. A sociedade não tem duvida que é o imposto quem financia as políticas públicas, saúde e educação principalmente. Alguém tem que pagar as contas, como o empresário sonega, o trabalhador tem que pagar.  Inclusive a mídia que faz toda essa campanha é grande sonegadora, a Globo, que por exemplo, sonegou o imposto de renda no contrato da transmissão da Copa do Mundo de 1982. Realmente o trabalhador paga uma carga tributária muito alta!

por Emanuel Cancela 

Instituto Millenium lança álbum de figurinhas da oposição aliada

Com financiamento de empresas públicas dos Estados de Minas Gerais e São Paulo (PSDB) e de Pernambuco (PS do B) o Pig - Partido da Imprensa Golpista - acaba de anunciar o lançamento do álbum de figurinhas da oposição aliada. 

"As crianças brasileiras poderão conhecer a verdadeira seleção brasileira", comentou FHC - a Ofélia da política brasileira -.

O álbum, orçado em não sabemos quantos milhões de reais, terá 4045 páginas. "O DEM exigiu 250 páginas. Tivemos que contemplar todo o organograma das famílias  midiáticas e ainda abrimos 10 páginas para a militância paga", explicou Agripepino Mia.
No final da tarde, a Blablarina veio a público esclarecer que o álbum só ficará pronto depois das eleições. 
"Apareceram imprevistos no cronograma e a Odebrecht não conseguiu confeccionar além da página 408. Tivemos que aumentar o orçamento em 56% em caráter emergencial. Mas não há motivos para reclamação. A comercialização de figurinhas aumentará os lucros do Itaú, Globo e Natura em 29% de sonegação", arrematou a apadrinhada de Maria Alice Setubal, que confessou jogar conversafora todas as noites com sua mãe e sua tia na sede do banco.
A assessoria de imprensa do Millenium, no entanto, antecipou alguns cromos.
Lula e Dilma foram prejudicados por mais uma decisão da mininistra do STF, Rosa Weber, baseada na literatura jurídica, e não tiveram direito a uma página do álbum.
Paródia do The i-pauí Herald. Texto original Aqui

Paulo Nogueira - A hipocrisia da mídia

Me enviam um vídeo que é o chamado retrato do Brasil.

É da Globonews, e o personagem central é o jornalista Carlos Monforte.

Monforte anuncia calamidades para o Brasil. A inflação, por exemplo, deu um grande salto.

E ele comenta também, cheio de desdém, a entrevista de Lula com "amigos blogueiros".

Amigos?

Claro que a noção de amizade é subjetiva, mas no caso do DCM não existe nenhuma relação de amizade com Lula, ou com quem quer que seja na esfera pública.

Praticamos – ao contrário dos jornalistas da Globo – a máxima de Pulitzer segundo a qual jornalista não tem amigo porque amizades influenciam o conteúdo.

É engraçado ver jornalistas da Globo – fora Monforte, Merval Pereira também criticou a entrevista de Lula – num acesso estudado de "jornalismo crítico".

Merval, por exemplo, jamais se constrangeu em se abraçar a integrantes do STF dos quais ele deveria manter distância vital para poder escrever textos não enviesados.

Alguma vez Merval fez perguntas "duras" para seus amigos em entrevistas? Ou melhor: para amigos da Globo?

Estendo. Algum jornalista da Globo fez jornalismo crítico em qualquer ocasião ao entrevistar um amigo da casa?

Joaquim Barbosa foi entrevistado, pelo que me lembre, em pelo menos duas ocasiões por estrelas da Globo. Algum tempo atrás Míriam Leitão o entrevistou. Mais recentemente, Roberto Dávila.

Alguma pergunta sobre o apartamento de Miami? Ou sobre a agressão à primeira mulher?

Não. Apenas sorrisos, abraços e flores.

Então ficamos assim: quando é amigo da Globo, não existe jornalismo crítico. Para os inimigos, sim.

Bonito isso.

Vou estender ainda mais a reflexão. Os aguerridos jornalistas da Folha: quando eles foram duros em relação a algum amigo dos Frias?

Ora, a Folha simplesmente abandonou a cobertura da sonegação milionária da Globo — e mesmo assim se diz de rabo preso com ninguém?

Qualquer pessoa que vá dar uma entrevista, nas condições de Lula, escolhe minuciosamente os entrevistados.

Ninguém convida ninguém que vá chegar à entrevista com intenções assassinas, tanto mais quando se trata de uma pessoa na vida privada, e não pública, como é hoje o caso de Lula.

Por que então o alarido?

Por hipocrisia. Por cinismo. Por desfaçatez.

Suponha que FHC convoque uma entrevista para falar de seu novo livro, ou o que for. Sua lista de convidados não incluirá potenciais litigantes. Ele tem o direito de não querer que o importunem com perguntas como a questão da compra dos votos para a reeleição.

Se todo mundo faz isso, onde está a notícia senão na cabeça de jornalistas que recriminam nos outros o que eles próprios fazem quando se trata de amigos das empresas para as quais trabalham?

Comecei dizendo que o vídeo de Monforte era um retrato do Brasil, e agora completo o raciocínio.

O patrocinador do conteúdo alarmista, catastrofista e francamente negativo era – claro – o próprio governo atacado sem trégua: a Caixa.

A "mídia técnica" – e suponho que Monforte tenha um traço no Ibope — é assombrosamente generosa. Ou idiota.

Paulo Nogueira - A hipocrisia da mídia

Me enviam um vídeo que é o chamado retrato do Brasil.

É da Globonews, e o personagem central é o jornalista Carlos Monforte.

Monforte anuncia calamidades para o Brasil. A inflação, por exemplo, deu um grande salto.

E ele comenta também, cheio de desdém, a entrevista de Lula com "amigos blogueiros".

Amigos?

Claro que a noção de amizade é subjetiva, mas no caso do DCM não existe nenhuma relação de amizade com Lula, ou com quem quer que seja na esfera pública.

Praticamos – ao contrário dos jornalistas da Globo – a máxima de Pulitzer segundo a qual jornalista não tem amigo porque amizades influenciam o conteúdo.

É engraçado ver jornalistas da Globo – fora Monforte, Merval Pereira também criticou a entrevista de Lula – num acesso estudado de "jornalismo crítico".

Merval, por exemplo, jamais se constrangeu em se abraçar a integrantes do STF dos quais ele deveria manter distância vital para poder escrever textos não enviesados.

Alguma vez Merval fez perguntas "duras" para seus amigos em entrevistas? Ou melhor: para amigos da Globo?

Estendo. Algum jornalista da Globo fez jornalismo crítico em qualquer ocasião ao entrevistar um amigo da casa?

Joaquim Barbosa foi entrevistado, pelo que me lembre, em pelo menos duas ocasiões por estrelas da Globo. Algum tempo atrás Míriam Leitão o entrevistou. Mais recentemente, Roberto Dávila.

Alguma pergunta sobre o apartamento de Miami? Ou sobre a agressão à primeira mulher?

Não. Apenas sorrisos, abraços e flores.

Então ficamos assim: quando é amigo da Globo, não existe jornalismo crítico. Para os inimigos, sim.

Bonito isso.

Vou estender ainda mais a reflexão. Os aguerridos jornalistas da Folha: quando eles foram duros em relação a algum amigo dos Frias?

Ora, a Folha simplesmente abandonou a cobertura da sonegação milionária da Globo — e mesmo assim se diz de rabo preso com ninguém?

Qualquer pessoa que vá dar uma entrevista, nas condições de Lula, escolhe minuciosamente os entrevistados.

Ninguém convida ninguém que vá chegar à entrevista com intenções assassinas, tanto mais quando se trata de uma pessoa na vida privada, e não pública, como é hoje o caso de Lula.

Por que então o alarido?

Por hipocrisia. Por cinismo. Por desfaçatez.

Suponha que FHC convoque uma entrevista para falar de seu novo livro, ou o que for. Sua lista de convidados não incluirá potenciais litigantes. Ele tem o direito de não querer que o importunem com perguntas como a questão da compra dos votos para a reeleição.

Se todo mundo faz isso, onde está a notícia senão na cabeça de jornalistas que recriminam nos outros o que eles próprios fazem quando se trata de amigos das empresas para as quais trabalham?

Comecei dizendo que o vídeo de Monforte era um retrato do Brasil, e agora completo o raciocínio.

O patrocinador do conteúdo alarmista, catastrofista e francamente negativo era – claro – o próprio governo atacado sem trégua: a Caixa.

A "mídia técnica" – e suponho que Monforte tenha um traço no Ibope — é assombrosamente generosa. Ou idiota.

A Globo joga sujo

A Globo, que não mostra o DARF, tenta intimidar "blogueiros sujos" por causa de entrevista com Lula
por Rodrigo Vianna

"Proponhoà Redação de O Globo uma troca singela: dou entrevista e respondo tudo o que quiserem saber, desde que a família Marinho (que ficou bilionária graças a uma concessão pública) apresente o famoso DARF e esclareça se pagou (ou não) a suposta dívida com a Receita Federal.”

Não devo um tostão em impostos. Não sei se as “Organizações Globo” podem dizer o mesmo.
O fato é que os bilionários da família Marinho estão incomodados, e querem intimidar os blogueiros. É uma batalha descomunal. Eu – que batuco meus textos num escritório improvisado no fundo de casa – de repente virei tema de “reportagem” de um império midiático com centenas de jornalistas Brasil afora?
Vejam só. Na tarde de segunda-feira (14/abril), fui procurado por uma suposta jornalista de O Globo, que me enviou a singela mensagem: “Prezado Rodrigo, Sou repórter do jornal O Globo e estou fazendo uma matéria sobre a entrevista coletiva do ex-presidente Lula com blogueiros na semana passada. Nós poderíamos conversar por telefone? Atenciosamente, Barbara Marcolini — Jornal O Globo”.
Curioso que o jornal conservador da zona sul carioca tenha levado uma semana para se interessar pelo tema, não? A entrevista de Lula aos blogueiros foi um sucesso enorme, gerando manchetes Brasil afora. A imprensa velha passou recibo. Ficou furiosa.
Editoriais, comentários na TV e rádio, colunistas conservadores: muitos se mobilizaram para atacar os blogueiros “sujos”. Alguns ataques vieram com acusações graves: fomos acusados de ser “financiados” pelo governo federal. E os mais incomodados parecem ser os colunistas das chamadas “Organizações Globo”.
Nada disso é por acaso. Trabalhei na Globo. Sei como essas coisas são. Quando jornal, TV, internet e rádio da família Marinho começam a bater na mesma tecla – ao mesmo tempo – é porque há uma ordem superior, uma determinação do patrão (ou de seus prepostos) para ir fundo naquele assunto.
Pedi que a repórter Barbara me enviasse as perguntas por escrito. Tenho pela repórter (a quem não conheço) respeito profissional. Mas considero O Globo e as “Organizações Globo” adversários. E sei que os prepostos da família Marinho me tratam como inimigo. Pessoa de minha família foi demitida da TV Globo, em 2010, depois que passei a assumir um posicionamento político claro em meu blog. Eles chegam a esse nível. São vingativos. Por isso, não há hipótese de responder nada a O Globo – a não ser por escrito.
Até as 21h, as perguntas de Barbara não vieram. Mas eu soube que outros blogueiros também foram procurados por jornalistas de O Globo – com a mesma pauta: a entrevista de Lula. Pelo menos 3 repórteres diferentes do jornal foram mobilizados na Operação. Objetivo era estabelecer vinculações “comprometedoras” entre os blogueiros e determinadas empresas, entidades e/ou governo (veja aqui a resposta do Fernando Brito, do Tijolaço, à tentativa de intimidação).
Mas não era só isso. Uma das repórteres globais chegou a perguntar a um blogueiro (a entrevista está gravada) se ele tinha filiação partidária. Sim, o macartismo da Globo avançou até esse ponto.
Trata-se de uma Operação para intimidar aqueles que nos últimos anos – ainda que de forma limitada – criaram um contraponto ao poder da velha mídia. Os barões da imprensa velhaca não se conformam com o fato de meia dúzia de blogueiros “sujos” oferecerem uma outra narrativa ao Brasil. A Globo, a Abril e aFolha seguem a ter imenso poder. Mas já não falam sozinhas.
Seria bom que soubessem: com essa tentativa de cerco, em vez de intimidar, vão mobilizar ainda mais blogueiros e internautas.
A Globo não tem estatura moral para cobrar explicações de ninguém. Vamos relembrar alguns episódios recentes:
– a Globo foi acusada de sonegar impostos (mais de 1 bilhão em valores atualizados – clique aqui para saber mais), e até hoje não esclareceu o episódio;
– o processo fiscal em que a Globo era investigada por bilionária sonegação “sumiu” (na verdade, teria sido roubado) de uma agência da Receita Federal no Rio, e a Globo até hoje não explicou o caso;
– um diretor da Globo, Ali Kamel, processa pelos menos 6 blogueiros (entre eles este escrevinhador), numa tentativa clara de intimidação judicial, de calar as vozes que em 2006 e 2010 ajudaram a desmascarar a tentativa da Globo de interferir no processo eleitoral;
– por fim, a Globo (estou falando só da TV) recebeu quase 6 bilhões do governo federal nos últimos anos – como mostra a tabela acima, publicada pelo Viomundo e pelo jornalista Fernando Rodrigues.
E essa mesma Globo de 6 bilhões em recursos públicos (recursos dos seus, dos meus impostos!) quer acusar blogueiros de serem “financiados” pelo governo?!
É piada.
De minha parte, sou jornalista profissional. Vivo do trabalho como repórter de TV. Já vendi minha força de trabalho para a “Folha”, a “TV Cultura”, a “TV Globo” – e hoje sou repórter na “TV Record”. Jamais vendi meu cérebro para nenhum patrão. Tenho posições políticas claras. Públicas. E por conta delas comprei briga com a Globo em 2006 – deixando a emissora.
Não vejo nada de anormal em blogs e sites sem vinculação com a velha mídia pleitearem publicidade. Mas, felizmente, não preciso disso para seguir travando o bom combate. Nunca entrei na SECOM do governo federal para tratar de dinheiro. E nem em qualquer outra secretaria de Comunicação Brasil afora.
Minha questão é política. Encaro o debate de forma aberta – jamais de braços dados com ditadores, ou beneficiado por acordos obscuros com embaixadas e governos estrangeiros. O Escrevinhador não tem em seu currículo: TimeLife, apoio a uma ditadura assassina, escândalo Proconsult contra Brizola em 82, manipulação da cobertura das Diretas-Já, edição criminosa do debate Lula/Collor em 89, combate ao Bolsa-Família, oposição às quotas para negros, tentativa de transformar bolinha de papel num míssil em 2010…
Os gastos mensais para manter meu blog hoje são de aproximadamente 2,5 mil reais. Conto com anúncios do Google (valores irrisórios) e com a colaboração de leitores, e ainda tiro dinheiro do meu bolso para cobrir as despesas. Em 6 anos, devo ter recebido 6 anúncios pontuais de governos ou entidades sindicais. Nenhum deles por mais de um mês. Nenhum deles superior a 2 mil reais (ou seja, no total os anúncios não chegaram a 15 mil reais em quase 6 anos – contra despesas de aproximadamente 150 mil no mesmo período).
Tenho lutado para que os blogueiros se organizem, façam parcerias com empresas ou criem associações para disputar, sim, o direito a participar do bolo publicitário – inclusive as verbas oficiais, que ajudaram a família Marinho a ficar bilionária nos últimos anos.
Aliás, proponho à Redação de O Globo uma troca singela: dou entrevista e respondo tudo o que quiserem saber, desde que a família Marinho (que ficou bilionária graças a uma concessão pública) abra suas contas e apresente o famoso DARF – esclarecendo se pagou (ou não) a suposta dívida com a Receita Federal.
Que tal, Bárbara? Passa a sugestão pros seus chefes aí!

Fernando Brito - Como O Globo pode ajudar a manter o Tijolaço

Soube que o jornal O Globo está procurando uma associação entre este blog e publicidade oficial ou financiamento por algum órgão público, empresa ou político.
Então, vou facilitar a vida do coleguinha (ou da coleguinha) escalada para fazer o “servicinho”.
O Tijolaço  sempre foi registrado em meu nome.
Já tentei fazer algumas parcerias para editá-lo, infelizmente, mal-sucedidas.
Ele é uma microempresa – Blog Tijolaço Comunicação Ltda ME , CNPJ 19.438.674/0001-09 – que recebe e paga exclusivamente através da conta corrente 50629-X, agência 1578-4, do Banco do Brasil.
Dela, somos sócios eu e Miguel do Rosário. Apenas, ninguém mais.
Antes, chegou a ser registrado outro Tijolaço, mas a parceria não se consolidou e nem sequer chegou a haver abertura de conta ou pagamento de qualquer espécie.
Disponho aqui, e usarei, do extrato bancário da conta que foi, finalmente, aberta em fevereiro, depois de muita burocracia, onde se verá que as únicas entradas de dinheiro em nossa conta são provenientes de depósitos modestos de nossos leitores (à exceção de dois, de pessoas que tiveram a generosidade de depositar R$ 500 e R$ 1 mil) todos entre R$ 10 e R$ 200, além de transferências do Pay Pal(assinatura por cartão de crédito) e R$ 4.600 provenientes de anúncios do Google, além de um único frila que fiz para uma empresa privada, referente à pesquisa de dados na Internet.
Também usarei, se necessário, meu  próprio extrato bancário, demonstrando que “comi”, no ano passado, o que havia economizado nos tempos em que tive cargo público e, muito embora engravatado, vivi modestamente, almoçando no “a quilo” Sertão e Mar, ali na Vila Planalto, em Brasília, que talvez algum de seus repórteres em Brasilia possa conhecer.
Se o jornal estiver interessado em documentos comprometedores ou em alguma relação profissional que tive no passado, terei prazer em exibir os contracheques de pagamento feitos a mim por O Globo em 1978 – a data é esta, mesmo.
Basta me mandar um e-mail e marco dia e hora, em local público, para mostrar todos os documentos, desde que o jornal os publique.
E eu também os publicarei aqui.
Não apenas não recebi para participar da entrevista com Lula como ainda paguei a passagem do meu bolso.
Agora, se o jornal pensa em se vingar do Tijolaço porque eu revelei – depois de 20 anos – ter redigido o texto do direito de resposta de Leonel Brizola na Rede Globo, ou porque Miguel do Rosário, meu parceiro, publicou o “sumiço” do processo com a autuação da Globo por sonegação fiscal, nosso desejo ardente é o  que publique qualquer insinuação sobre nós.
Será, afinal, uma forma de ajudar a financiar este blog, porque será movido, imediatamente, um processo contra a empresa.
Aqui não tem covarde nem corrupto. E também não tem ninguém medroso, que dobra os joelhos quando ouve o nome da Globo.
Quem fala assim não é gago nem esconde DARF. Falando nisso, mortra o DARF rede globo!

Existe corrupção na Rede Globo?

Existe corrupção na Folha de São Paulo?
Existe corrupção na Editora Abril?
Existe corrupção no Estadão?

Com certeza!

Você já ouviu, leu, assistiu em qualquer programa de rádio, jornal, revista, telejornal ou portal destes grupos uma denúncia da corrupção deles?

Não ouviu, nem jamais ouvirá.

Quando muito sai uma notinha sobre sonegação. Coisinha de bilhões só.

Corja!

Rede Globo investigará se sonegou

Fundação Roberto Marinho - Após anunciar que vai apurar as supostas e infundadas acusações de sonegação fiscal, a Rede Globo surpreendeu a todos com um anúncio ainda mais ousado: "Vamos investigar se recebemos empréstimos subsidiados para construir o Projac", afirmaram em unissonismo os três filhos de Roberto Marinho.

"Se lograrmos êxito até 2099, a gente começa a investigar se realmente fomos beneficiado por termos apoiado a ditabranda", completaram em júbilo.

Mais do mesmo você encontra

Parafraseando Luiz Carlos Azenha

O Brasil avança: 
Militares vão investigar tortura cometida por militares, tucanos vão investigar a corrupção tucana e a Globo vai combater a sonegação. Salve

Pragmatismo político


marcha família 2014

Carta aos organizadores da Marcha da Família com Deus 2014

De última hora, uma sugestão de mudança de pauta para os marchadores. Por que, ao invés de marcharem “pela Família”, “contra o comunismo” e “contra a ditadura gay”, não marcham por Cláudia Ferreira Silva?
Caros organizadores da Marcha da Família 2,
Embora falte pouco para o evento, vou cometer a ousadia, um tanto romântica, de sugerir uma mudança na pauta. Por que não marcham pela Cláudia Ferreira Silva, a auxiliar de serviços gerais morta em um tiroteio no Rio de Janeiro e arrastada enquanto era socorrida pela viatura da PM?
A morte de Cláudia foi emblemática. Combinou pobreza, truculência policial, racismo e violência contra a mulher. O mais horrível é que se não fosse filmado o caso seria mais um a engrossar estatísticas da criminalidade.
Cláudia é mártir e merece que marchem por ela. Como vocês já estarão nas ruas, nada mais justo que homenageá-la. Você poderiam, também, marchar em homenagem às 16,9 mil mulheres assassinadas no país entre os anos de 2009 e 2011.
Marchem para denunciar o racismo endêmico que garante dois pretos ou pardos em cada três vítimas de homicídio, marchem contra a posição do país no topo do ranking de desigualdade social, marchem pelos aposentados que depois de trabalhar a vida inteira ainda precisam puxar um carro de picolé ou de pipoca para complementar a renda.
Mas por favor, não digam que Dilma ou o PT querem implantar no Brasil uma “ditadura comunista” o que todas as mazelas do Brasil são de responsabilidade deles. Isso é coisa de conversa de botequim, de gente mal informada. Vocês sabem muito bem que os problemas do nosso país não foram causados só pelas duas letrinhas ou pelos dois últimos presidentes da república. Não sou petista, sequer voto no partido, só não tolero bitolação e falatório sem fundamento.
Os problemas vêm de séculos, dos tempos da colonização, de uma formação econômica baseada na escravidão e de um sistema político feito por e para favorecer a elite. Tem causas múltiplas, não se restringe ao PT ou ao PSDB, ao DEM ou ao PSOL. Nosso empresariado tem uma boa parcela de responsabilidade ao financiar políticos em benefício próprio ou empreender visando apenas o lucro, sem responsabilidades sociais.
Por que não protestam contra o dono da Rede TV, que inaugurou uma mansão de 17 800 metros quadrados enquanto funcionários da emissora estavam com salários atrasados?
Ou então pelo caso de sonegação de impostos da Rede Globo, conhecem essa história? O “cidadâo de bem” que vocês tanto defendem vai se horrorizar com ela.
Marchem pelas vítimas dos “justiceiros”. Ano passado, um caminhoneiro atropelou e matou uma criança de dois anos, aqui no Espírito Santo. Foi linchado e morto. João Querino de Paula era o nome dele. Marchem por ele, que não teve direito a ampla defesa e contraditório. Marchem pela menina atropelada, vítima da falta de infraestrutura das periferias, onde a combinação de vias sem sinalização de trânsito com a ausência de áreas de lazer contribui para ceifar vidas.
Marchem pelo tenente Leidson Acácio Alves Silva, morto com um tiro na cabeça durante patrulha no Rio.
Mas deixem os militares de fora do protesto. Vocês sabem que eles ficaram no poder entre 1964 e 1985, sentem até saudade dessa fase, mas talvez tenham se esquecido que esse regime ditatorial catalisou as desigualdades sociais e deixou a economia brasileira em frangalhos.
Enfim, há muitos motivos para marchar. Daria para encher parágrafos e mais parágrafos de motivos nobres para vocês irem às ruas. Deixem essa paranoia de que estamos a beira de uma ditadura comunista para os hang outs de Lobão e Olavo de Carvalho. Quem acredita nisso crê até no Walter Mercado, aquele do “ligue djá”, lembram?
Abandonem a logorreia beligerante à Reinaldo Azevedo e Rodrigo Constantino e combatam o bom combate, a busca por um país mais justo, sem desigualdades.
O filme “Gran Torino” pode ser uma boa lição para vocês. Ele conta a história de um veterano da Guerra da Coréia coberto de preconceitos e ressentimentos com orientais. Até que as circunstâncias o levam a salvar um vizinho asiático. Walt, personagem de Clint Eastwood, escolheu seguir o caminho do bem e combateu o bom combate.
Vocês também são capazes disso, acreditem.

Para cobrar da Google fisco tem que cobrar da Globo

O Brasil demorou a se mexer para cobrar satisfações do Google – um dos casos mais notórios de sonegação de impostos no mundo moderno.

O DCM escreveu várias vezes sobre os esforços tenazes de governos de países como Estados Unidos, Inglaterra e França para acabar com a farra fiscal do Google.

A França está processando o Google. Pede uma reparação de 1 bilhão de euros.

Calcula-se que o Google fature na França, sobretudo com anúncios, cerca de 1,5 bilhão de euros, uns 4 bilhões de reais.

Em 2012, o Google pagou a miséria de 6,5 milhões de euros em impostos na França. Fez o que faz em toda parte: canalizou o grosso do faturamento para paraísos fiscais.

Importante: o Google não é um delinquente fiscal solitário. Muitas multinacionais fazem exatamente o mesmo, e hoje enfrentam problemas de imagem e de justiça em muitos países por isso. Apple, Starbucks, Microsoft e Amazon são algumas delas.

O que o governo brasileiro está fazendo de errado, fora a eterna falta de transparência quando se trata de imposto: não são fornecidos números que permitam ver o tamanho do suposto golpe que o Google está aplicando.

Ficamos agora sabendo – e pelo próprio Google, o que é uma aberração, uma vez que a informação tinha que vir à luz pela Receita – que o Google pagou 733 milhões de reais em impostos em 2013.

É pouco? É muito? É justo?

Isto só se sabe quando se tem o faturamento da empresa. Pode ser muito, e pode ser nada. Sem referência, é um número jogado no ar, ao acaso.

A indústria da mídia calcula que o Google no Brasil já é o número dois em receita publicitária, atrás apenas da Globo.

Fala-se em 3 bilhões de receita anual para o Google. Se é isso, o Google estaria pagando pouco mais de 20% de imposto no Brasil.

Importante: você só sabe se isso é muito ou pouco se, primeiro, conhece as leis e, dois, tem ciência de quanto os demais pagam.

Por isso, para que este debate não seja uma conversa nas nuvens, os brasileiros têm que saber – é um caso de enorme interesse público – quanto o líder paga.

A Globo bate recorde após recorde em receita de propaganda mesmo com uma audiência que despenca vistosamente.

Em 2013, ela faturou mais de 12 bilhões de publicidade.

Quanto pagou?

Enquanto não se souber isso, não haverá como avaliar a qualidade dos impostos pagos pelo Google.

No Brasil dos privilégios, a questão fiscal é protegida por um sigilo do qual a guardiã é uma velha amiga da Globo, a Justiça.

O governo, se quiser lidar com o caso do Google com seriedade, tem que quebrar este sigilo no caso da Globo.

Terá coragem para isso?

Adoraria dizer que sim, num rasgo de otimismo.

Mas num ano eleitoral, e com o medo que caracteriza a relação do PT com a Globo, fico com Wellington: quem acredita que o imposto pago pela Globo virá à luz acredita em tudo.

PS- Nos sentimos recompensados ao ver, na página da Globo na Wikipédia, que as dúvidas em relação à lisura fiscal da empresa tinham como base um texto do DCM. Isso — ser referência num assunto de intenso interesse público — reforça nosso compromisso de combater o bom combate por um Brasil justo.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Paulo Nogueira - Roberto Marinho foi um gênio, há que reconhecer

Mas um gênio do mal.
Sua maior obra foi montar um esquema inviolável de manipulação dos poderes no Brasil.
As emissoras afiliadas, entregues a políticos amigos, como Sarney e ACM, garantiram que no Congresso a Globo jamais seria questionada seriamente.
Já sem ele, a obra de controle foi estendida à Justiça pelo Instituto Innovare, do qual falei aqui outro dia.
Na fachada, o Innovare premia anualmente práticas inovadoras no judiciário em cerimônias às quais comparecem os juízes mais poderosos do país, notadamente os do Supremo.
A aproximação, neste processo, dos Marinhos com os juízes  é uma aberração do ponto de vista ético e uma agressão ao interesse público, dados os interesses econômicos da Globo.
Contar com juízes amigos é bom para a Globo e ruim para a sociedade.
Um dia Gilmar Mendes, por exemplo, terá que explicar por que concedeu habeas corpus a uma funcionária da Receita flagrada tentando fazer desaparecer os documentos da célebre sonegação – trapaça é a melhor palavra – da Globo na Copa de 2002.
Uma passagem anedótica do Innovare junta Roberto Irineu Marinho, presidente da Globo, e o juiz Cesar Asfor Rocha. Uma foto registra um abraço cordial entre ambos numa premiação. Rocha  presidia o STJ e era cotado para uma vaga no STF, na gestão Lula. Acontece que chegou a Lula uma história segundo a qual Rocha pegara uma propina para favorecer uma empresa  num julgamento.
O mais curioso é que Rocha acabou votando contra quem lhe deu “uma mala de dinheiro”, segundo gente próxima de Lula. Investigado ele não foi —  nem pela Globo, nem pela Polícia Federal, nem por ninguém. Mas, se manteve a alegada bolsa, perdeu a indicação. Rocha, sem problema nenhum com a Justiça depois da denúncia, acabaria decidindo voltar depois para a advocacia.
A melhor prática para a Justiça é absoluta distância da plutocracia para que possa decidir causas com isenção e honestidade. (Investigar juízes acusados de pegar uma mala de dinheiro também vai bem.)
O Innovare é a negação disso.
Que políticos frequentem barões da mídia é lamentável, mas comum mesmo em democracias avançadas como a Inglaterra.
Nos últimos 30 anos, na Inglaterra, Rupert Murdoch – o Roberto Marinho da mídia britânica — foi procurado e bajulado por líderes conservadores e trabalhistas, indistintamente. (Um deles, Tony Blair, acabou estendendo a proximidade para a jovem mulher chinesa de Murdoch, com a qual teve um caso que levaria ao divórcio de Murdoch.)
Mas se juízes frequentassem Murdoch uma fronteira seria transposta. Jamais aconteceu. O juiz Brian Leveson não poderia conduzir as discussões sobre novas regras para a mídia inglesa se privasse com Murdoch.
Isto é óbvio, mas o poder prolongado da Globo a deixou de guarda baixa quando se trata de preservar a própria reputação.
O Innovare é um escândalo em si. E uma inutilidade monumental em seu propósito de fachada: melhorar a Justiça brasileira.
São dez anos de atividade. Quem poderá dizer que a justiça brasileira melhorou alguma coisa com o Innovare?
A Globo tem nas mãos como que um controle remoto com o qual comanda as coisas que lhe são essenciais no Brasil.
No futebol, um negócio de alguns bilhões por ano, a Globo teleguiou durante décadas os homens fortes da CBF, Havelange primeiro e depois Ricardo Teixeira.
‘Teleguiar” significou dar propinas, ou eufemisticamente, “comissões”. O Estadão mergulhou num caso que está na justiça suíça, relativo à Fifa. E escreveu numa reportagem: “Havelange recebeu propinas de uma empresa para garantir o contrato de transmissão do Mundial de 2002 para o mercado brasileiro.”
Quem transmitiu? E que jornal ou revista investigou o caso? A Veja não se gabava tanto de seu poder investigativo? Ou só vale para seus inimigos?
A mesma lógica de ocupação manipuladora a Globo promoveu em sua fonte de receita – a publicidade.
Nos últimos dez anos, a Globo perdeu um terço da audiência, em parte pela ruindade de sua programação, em parte pelo avanço da internet.
Mesmo assim, sua receita publicitária não parou de subir. Há uma aberração no Brasil: com 20% do bolo de audiência, medido pelo Ibope, a Globo tem 60% do dinheiro arrecadado com publicidade.
Ganhar mais publicidade com menos público é façanha para poucos.
O milagre, ou truque, se chama Bônus Por Volume, o infame BV. Basicamente, quanto mais uma agência veícula na Globo, mais recebe.
Meu amigo Jairo Leal, antigo presidente da Abril, me disse que muitas agências simplesmente quebrariam se não fosse o dinheiro do BV.
É claro que uma hora o anunciante vai se incomodar com o dinheiro excessivo posto numa emissora que perde, perde e ainda perde espectadores.
Mas até lá você – em boa parte graças ao BV – vai ver os Marinhos no topo dos bilionários do Brasil.

O pecado capital dos governantes petistas

O donheiro público financiou a gráfica que é hoje um elefante branco
A Globo falando de forças antidemocráticas chega a ser engraçado.

Foi num editorial do Globo, e as tais forças eram os manifestantes.

Em 1954, Roberto Marinho trabalhou intensamente para derrubar Getúlio Vargas.

Vargas trouxe o voto secreto, deu às mulheres o direito de votar, criou leis trabalhistas que regularam o horário de trabalho e estipularam férias.

Em 1964, mais uma vez Roberto Marinho foi destaque para derrubar um governo popular, agora o de João Goulart.

Jango cometeu o crime, aspas, de tentar combater a desigualdade. Criou, por exemplo, o 13.o salário, “uma tragédia”, conforme noticiou o Globo na ocasião.

Mesmo com esta folha corrida, a Globo se julga no direito de falar em forças antidemocráticas.

Pausa para rir.

No mesmo editorial, a Globo se revelou magoada com a maneira como é tratada na internet por blogs “patrocinados pelo governo”.

Nova pausa.

Nenhuma empresa jornalística tem sido tão patrocinada pelo governo, ao longo de tantos anos, como a Globo.

Apenas nos 10 anos de PT no poder, a empresa levou 6 bilhões de reais do governo em publicidade oficial – isto com a audiência despencando.

Isto para não falar em coisas como o dinheiro do BNDES – nosso, portanto – que financiou a construção de uma supergráfica, nos anos 1990, que hoje é um elefante branco.

Não é só do governo federal que a Globo se abastece.

Nos meus tempos de Editora Globo, o governo do Amazonas comprava lotes milionários de livros da Globo.

A contrapartida era um tratamento generoso na revista Época para o então governador do Amazonas, Eduardo Braga.

Tive com Braga uma briga memorável na sede da Editora Globo depois que publicamos um artigo desfavorável a ele. Eu era diretor editorial  naquela ocasião, e ele saiu da reunião dizendo, ameaçador, que ia conversar com João Roberto Marinho.

Uma boa parte do patrimônio bilionário da família Marinho vem do dinheiro público da propaganda oficial.

Durante muitos anos, quando os anunciantes já conseguiam descontos expressivos das empresas de mídia, apenas o governo continuava a pagar a tabela cheia, bovinamente.

Veja a tabela de preços da TV Globo para ter uma ideia de quanto dinheiro foi para os Marinhos por esse atalho.

E mesmo assim a empresa faz pose.

No campo dos impostos a atitude é a mesma. Até os manifestantes do MST pediram outro dia que a empresa mostrasse o Darf – o recibo de uma multa milionária que a Receita lhe aplicou por trapaça na Copa de 2002.

Mesmo assim, a Globo começa a fazer pressão contra o Google na questão fiscal.

É verdade que o Google levou mundialmente ao estado da arte a sonegação legal, aspas, ao encaminhar seu faturamento para paraísos fiscais.

Como o DCM deu diversas vezes, governos no mundo inteiro – o americano, o inglês, o alemão, o francês etc – estão tratando de acabar com a farra fiscal do Google e de outras empresas.

A primeira providência dos governos tem sido publicar o faturamento local do Google e a quantia que paga de imposto – uma miséria.

No Brasil, só agora – segundo o Globo – a Receita decidiu agir. Dilma, noticiou o Globo, teria dado ordens expressas para cuidar do caso Google.

Quem é o principal interessado? O Globo, uma vez que o faturamento publicitário do Google no Brasil cresce vertiginosamente, e tende a bloquear as ambições da Globo na internet.

Não que o Google não tenha que pagar o imposto devido. Tem. Exclamação.

Mas um sonegador falando de outro?

Se a Receita cercar apenas o Google fará um trabalho pela metade.

Enquanto a Globo não mostrar o Darf, a sociedade tem toda a razão de entender que a Globo é mais igual que os outros perante a Receita, e não só a Receita, lamentávelmente.

Sobre o Autor

O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Folha de São Paulo e Cia

Má fé cínica ou obtusidade córnea.
A célebre sentença de Eça de Queirós me ocorreu ao refletir sobre a informação da Folha de S. Paulo a respeito das compras de imóveis de Pizzolato na Espanha.
Mas há na verdade uma terceira hipótese, uma combinação de ambas as coisas, má fé e obtusidade.
Não há contexto no que a Folha trouxe. Pizzolato simplesmente, por força das circunstâncias, aparece aos olhos do leitor como um gatuno.
O site O Cafezinho fez o que a Folha não fez: pesquisou. Encontrou uma reportagem do Correio Braziliense de alguns meses atrás sobre o mesmo Pizzolato.
Nela, Pizzolato, aparece se desfazendo dos imóveis que tinha no Brasil. Importante: todos os imóveis estavam em sua declaração de renda, esmiuçada pela Receita Federal.
Pizzolato tinha vendido seus imóveis já há alguns anos por razões estritamente lógicas. Ele ao ver a fúria assassina do STF temia que o patrimônio de uma vida inteira fosse ficar indisponível exatamente na hora em mais precisava dele.
Na mesma linha da lógica da sobrevivência ele se separou legalmente da mulher Andrea, mas não de fato. Assim, ele poderia pôr seus bens no nome dela.
A reportagem do Correio Braziliense conta que ele chegou a morar na Espanha, com intenções de se fixar lá.
Tudo isso que estou colocando aqui estava ao alcance da Folha com um simples clique no Google. Por que o jornal não fez nada?
Voltamos então à frase de Eça de Queirós.
A “revelação” da Folha foi suficiente para provar teses de colunistas arquiconservadores. Reinaldo Azevedo por exemplo, disse que as compras de Pizzolato tornavam ridículas as vaquinhas dos condenados do mensalão.
Azevedo – que tem uma comovente fixação por mim desde que critiquei seu amigo Diogo Mainardi alguns anos atrás – é o mesmo que disse que Margareth Thatcher morreu pobre. Thatcher, como todo mundo sabia exceto Azevedo, deixou uma casa em Mayfair, o bairro mais nobre de Londres, no valor calculado de 15 milhões de reais. A casa era apenas um dos bens de Thatcher.
A mesma disposição que a Folha sente em investigar Pizzolato não se manifesta, infelizmente, quando se trata de alguém poderoso. A Folha abandonou abjetamente a investigação da sonegação bilionária da Globo depois de ter dado uma única nota. Recebeu um pito da Globo, provavelmente.
No planeta Folha a sonegação – documentada – simplesmente deixou de existir. Este é o jornal que durante anos nos atormentou com o slogan publicitário em que dizia que não tinha rabo preso com ninguém.
O caso Pizzollato tem sim que vir à luz. Mas não do jeito que a Folha está fazendo.
Mais uma vez: é má fé ou inépcia – ou ambas as coisas.
Paulo Nogueira no Diário do Centro do Mundo