Ambev investirá R$ 2 bilhões

João Castro Neves, presidente da AmBev, tem sobre sua mesa planos para o maior investimento em infraestrutura já feito pela companhia em um único ano, no valor de R$ 2 bilhões. E uma lista ambiciosa de tarefas para 2010: dobrar a produção em pelo menos três fábricas no Brasil, construir uma nova e elevar a capacidade em várias outras, em 13 dos 18 Estados onde funcionam 23 unidades produtivas. 

"No total, vamos aumentar nossa capacidade de produção em até 15%", informou Castro Neves ao Valor. 



A corrida da AmBev é para atender a expansão da demanda interna, que surpreendeu no fim do ano passado e levou a um crescimento de vendas em torno de 5%. 


"Isso é um grande salto que a empresa nunca deu antes", diz o executivo. 


O pico de dezembro foi tão alto que até os fornecedores tiveram dificuldades para entregar latas, garrafas e insumos. Mesmo com as chuvas, houve aumento das vendas em janeiro. E o que vem pela frente é ainda mais animador: a Copa do Mundo pode trazer vendas 10% maiores em relação a julho de 2009 para o mercado de cervejas.

O único fator que pode atrapalhar os planos, diz Castro Neves, é a intenção do governo de aumentar impostos sobre bebidas. 



"Estamos em negociação para que não haja elevação da carga tributária". Mantidos os impostos no nível atual, os investimentos levariam à contratação de mais 2 mil empregados. O quadro atual é de 22 mil.

Bancos preveem mais crédito as empresas

A retomada do crescimento econômico, com a expectativa de que o país cresça mais de 5% neste ano, explica o interesse dos grandes bancos em voltar a emprestar de maneira mais consistente para pequenas e médias empresas. 


Tanto o Itaú Unibanco quanto o Bradesco anunciaram intenção de aumentar o crédito para o setor empresarial acima dos níveis esperados para o financiamento ao consumo neste ano. 

O Itaú Unibanco vê aumento total da carteira em 20%, mas avanço de apenas 16% a 17% para pessoas físicas. 



Já o Bradesco prevê evolução de até 25% em suas operações de empréstimo, com as concessões para pequenas e médias empresas podendo chegar a 32% de crescimento em 2010.

Enfim a comparação Lula x FHC


Quem quiser tirar tucano do sério basta falar na comparação 8x8, que consiste em fazer analogia entre os dois mandatos de FHC e os dois de Lula. Eles tentam disfarçar, dizendo que não temem o desafio, mas tremem na base, a vista escurece, logo aparecem os calafrios. Coitadinhos...

NENO CAVALCNATE

27 milhões mudaram de patamar social






PAC - Transportes - Ferrovia são as estrelas


Ferrovias são as estrelas do PAC para os transportes

 
Do total de R$ 638 bilhões previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no período de 2007 a 2009, 63,3% ou R$ 403,8 bilhões já foram investidos. 

No Ministério dos Transportes, para as rodovias brasileiras foram destinados R$ 27,7 bilhões, para obras de adequação, manutenção, construção e duplicação de estradas. Foram concluídos 1.634 [...]

Comparação

Claro que FHC não quer que se comparem os bons negócios da privatização que fizeram bilionário, o símbolo de seu governo, sócio de seus ministros, Daniel Dantas. Nem que se lembre de como ele dizia que os brasileiros eram caipiras, só ele o poliglota, que sabe mais línguas estrangeiras que porteiro de hotel europeu, é superior aos outros compatriotas. E considerava vagabundos os aposentados, menos ele, que pouco trabalhou como professor universitário, mas correu atrás da aposentadoria devida ou indevida. Por mim, peço a Deus nunca mais viver sob um governo como os oito anos dele no comando, levando o Brasil três vezes à falência. E deixando-nos, de quatro, diante dos credores internacionais para pagar dívidas contraídas por sua leviandade. 


Deus permita que jamais um FHC volte a governar o País, com o sócio Sérgio Mota ou inspirado em suas lições.

Estadão/FHC - Folha/Serra


Sob comando da família Mesquita, o "Estadão" sempre foi um jornal mais "ideológico" do que a  "Folha". O diário dos Frias muda de posição conforme muda o vento.
Os dois jornais estiveram a favor do golpe de 64. O "Estadão" - como boa parte da elite brasileira - queria uma intervenção  rápida dos militares, "limpando" o país dos "comuno-petebistas". Depois, o poder cairia no colo da UDN. Era o sonho da família Mesquita.
Quando a ditadura mostrou que viria pra ficar, o "Estadão" teve a coragem de rever suas posições, e foi pra oposição. Viveu sob censura, teve que publicar receitas e poemas no lugar de textos censurados. A "Folha", não.
A "Folha" (há várias testemunhas disso) chegou a emprestar seus carros para transporte de presos, e para uso do DOI-Codi em São Paulo.
Quando o vento mudou, nos anos 80, aí a "Folha" virou "democrata", botou faixa amarela na capa, e fez campanha pelas Diretas-Já. Teve um papel importante naquela época. Isso não se nega. E conquistou muitos jovens leitores com essa posição de "vanguarda".
Por que relembro isso tudo?
Porque, nos últimos dias, ficou claro que apito "Folha" e "Estadão" tocam em relação à candidatura tucana.
O "Estadão" publicou o artigo de FHC, no domingo - chamando o PT para a briga (o que Lula e Dilma adoraram).
A "Folha", nesta terça, deixa claro que a tática de FHC desagradou a Serra. O jornal dos Frias não ouviu o Serra em "on". E não precisa. O recado foi dado na capa: "Críticas de FHC ao presidente contrariam a tática de Serra".
O "Estadão" fala por FHC. De forma aberta - como manda a boa tradição do jornal (lembro que, hoje, o diário nem está mais sob comando dos Mesquita, mas de um comitê de credores que - segundo alguns - incluiria também gente muito próxima a FHC).
A "Folha" fala por Serra. De forma velada.
É um pouco mais que isso.
Os dois jornais, claro, querem a vitória de Serra. Mas, para o "Estadão, não basta uma vitória qualquer. Precisa ser uma vitória que reafirme o ideário (neo) liberal: a candidatura tucana deveria levantar as bandeiras, defendendo o legado de FHC.Para o "Estadão", não vale uma vitória envergonhada, que esconda FHC e legitime o "Estado forte" do segundo mandato lulista.  FHC foi o sujeito que prometeu "enterrar a era Vargas". É o velho sonho do "Estadão", que até hoje não digere a derrota para Vargas em 32.
A "Folha", como sempre, parece mais pragmática. Se for preciso esconder FHC para que Serra vença, ótimo.
Não é por outro motivo que o jornal dos Frias escalou o (bom) repórter Gustavo Patu para mostrar como FHC omitiu os erros do governo dele no artigo escrito para o "Estadão" - http://blogln.ning.com/profiles/blogs/analise-do-artigo-de-fhc-fhc. É um recado da "Folha" (e de Serra) para FHC: se falar demais, até nós vamos desconstruir o seu governo!
FHC já percebeu que - se não brigar para defender sua biografia - ela será jogada no lixo, inclusive pelos correligionários tucanos.
Lula quer que a eleição vire um "choque de programas" (governo Lula x governo FHC).
Serra quer "choque de biografias" (o ex-ministro e governador "experiente" x a ministra "inexperiente").
O problema é o choque de egos entre os tucanos.
Quem vai guardar o ego de FHC no apartamento dele, em Higienópolis? Só Dona Ruth conseguiria...
Pensando bem, não é justo exigir tal esforço de FHC, a essa altura da vida.
Deixa o FHC falar à vontade!  Faz bem pra ele. E, certamente, fará um bem enorme ao país... 

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