Paixão de Cristo

[...] no Ceará

A Semana Santa se aproxima e a religiosidade parece invadir os corações da comunidade cristã. É tempo de reviver a Paixão de Cristo em espetáculos recheados de emoção e realismo que são encenados durante os dias santificados

Os últimos momentos de Jesus Cristo na Terra, lembrados com fé e devoção pelos cristãos, são revividos por profissionais das artes cênicas. A santa ceia, o sermão da montanha, com o ensinamento do Pai Nosso, a condenação, o martírio na cruz, a ressurreição são apresentados em montagens grandiosas durante a Semana Santa.

A representação da Paixão de Cristo mais tradicional do Ceará é encenada em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, que este ano chega à 37ª edição. O espetáculo deverá reunir um público de cerca de 15 mil pessoas, na Praça da Matriz, onde está erguido o anfiteatro da Paixão, com um total de sete cenários. Atores e figurantes prometem o maior espetáculo desde o início das apresentações, em 1974, repleto de beleza cênica e emoção.

No município de Aracati, a mais consagrada e emocionante história da humanidade é contada na praia de Quixaba. O espetáculo "Paixão de Cristo, uma paixão em nossos corações", tem um cenário especial: as dunas e o mar de Quixaba. São 13 anos de história.

No elenco da Paixão em Quixaba, crianças, atores e pescadores da comunidade, numa montagem com duração de, aproximadamente, duas horas, que será apresentada nos dias 21, 22 e 23 deste mês. O principal objetivo é fortalecer a produção de espetáculos de grandes plateias ao ar livre, trazendo para o povo do lugar e turistas a conscientização para a preservação das tradições religiosas.

Ainda em Aracati, a Paixão de Cristo é encenada também junto ao Rio Jaguaribe e pelas ruas históricas da cidade. O espetáculo tem seu ponto culminante no largo da Igreja Matriz e, este ano, acontecerá nos dias 21 e 22 deste mês. A encenação, que já acontece há 23 anos, incentiva o turismo cultural durante a Semana Santa em Aracati, além de chamar atenção para a defesa dos ecossistemas do Rio Jaguaribe e para a preservação do patrimônio histórico do município.

Novo espetáculo mostra fé e emoção em Pacatuba

Para a edição 2011 da Paixão de Cristo, a promessa é oferecer a melhor apresentação do espetáculo desde a sua criação, em 1974

A cidade de Pacatuba, situada na Região Metropolitana de Fortaleza, é palco, há 37 anos, da maior encenação da Paixão de Cristo do Ceará. Realizado pela Fundação de Turismo e Cultura (Funtec), o espetáculo é um marco das encenações das últimas horas de Jesus Cristo.

Este ano, as apresentações ocorrerão nos dias 21 e 22 deste mês, às 19 horas, na Praça da Paixão, um espaço de 8 mil metros quadrados localizado sob o sopé da Serra da Aratanha.

A expectativa é de um público de 15 mil pessoas. Na produção, são mais de 300 profissionais. Destes, cerca de 200 são atores e figurantes, todos selecionados na própria comunidade. Detalhe: em 2008, a encenação passou a ser Ponto de Cultura do Estado, ganhando o repasse de R$ 180 mil em até três anos para a capacitação dos alunos.

A 37ª apresentação da Paixão de Cristo de Pacatuba promete ser a melhor já realizada no município. Quem garante é a presidente da Funtec, Marluce Rodrigues. "Estamos programando novas cenas e caprichando nos efeitos especiais. Nesta edição, a gente estreia mais duas passagens bíblicas: a tentação de Cristo no deserto e a passagem de João Batista e Salomé na festa de Herodes", diz Marluce.

No espetáculo, serão gastos aproximadamente R$ 200 mil. O valor já está no orçamento anual da Prefeitura. O objetivo é garantir a realização de uma iniciativa que partiu da comunidade, pois trata-se de uma manifestação de caráter endógeno. Além disso, a Paixão de Cristo fortalece o turismo na região.

Empregos

Apesar de não haver uma mensuração em números totais, a avaliação procede. Segundo dados da Funtec, pelo menos 200 empregos informais são gerados durante o evento. Os reflexos são percebidos no artesanato, no comércio de ambulantes, na venda de materiais religiosos, entre outros. Quanto ao comércio formal, idem, como comprova a proprietária de uma pousada local, Maria do Socorro Mota da Ponte, 61 anos. "Toda Paixão de Cristo é a mesma coisa: pousada lotada. As pessoas conhecem a região e voltam outras vezes", comenta.

Estátua

Ao dar destaque ao município, a Paixão de Cristo abre caminho para outras ações. Uma novidade este ano é uma estátua de mais de 15 metros em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, fortalecendo o caráter de turismo religioso. Por se tratar também de uma localidade serrana próxima à capital, ter vertente cultural e ser palco de esportes radicais, o município criou uma programação anual que conta com festivais de literatura e gastronomia, hip hop, voo livre e uma série de outras atividades, sempre com a participação da comunidade. Em maio, haverá a III edição do Festival de Literatura e Gastronomia - Saberes e Sabores. A principal atração será o escritor Ariano Suassuna.

História

A Paixão de Cristo de Pacatuba teve origem em 1974, nas ruas da cidade, quando a população local acompanhava o pároco na celebração das Doze Estações, simbolizadas através de quadros colocados nas residências. De lá para cá, com o apoio da Funtec e a coordenação da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Ossip) Serra da Paixão, a peça ganhou ares de superprodução. "Hoje, está tudo mais fácil. Mas, no início, há 37 anos, era complicado", diz o diretor da peça, Antony Fernandes, 74 anos.

Segundo Antony, as ideias para a montagem partiam da análise de fotografias e filmes. Para o capacete dos soldados romanos, por exemplo, eram utilizados, à época, baldes de lixo devidamente adaptados e cobertos com esponja. "Mas, tinha aquela pluma que ficava em cima. Para sustentar, eu comprava saltos de sapatos Luís XV", comenta o diretor.

A recompensa do esforço vem da receptividade do público. "A plateia grita, aplaude. A gente vai acompanhando e todos choram com as cenas. Até os soldados romanos, que não podem chorar, se seguram para não fazer feio", comenta Elizete Maria Maia de Freitas, 66 anos, esposa do diretor e há mais de 20 anos atuando como a personagem Marta.

Para a pesquisadora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Maryvone Moura, a representação simbólica da Paixão de Cristo remete a uma afirmação coletiva. "As imagens, os ritos, a teatralização de passagens bíblicas, as orações e a devoção são exemplos de elementos que compõem estratégias que se articulam com a noção de permanência dos envolvidos com os festejos", conclui Moura.

Paixão de Cristo de Pacatuba
Dias: 21 e 22 deste mês, às 19 horas
Funtec: (85) 3345.2317

Desmatamento

[...] e o novo Código Florestal

Sem anistia e sem brechas para desmatamento
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Excelente que os parlamentares, os integrantes de comissões atinentes ao assunto, as lideranças partidárias, os ambientalistas e o governo busquem um acordo para votação o quanto antes do novo Código Florestal para o país.

É ótimo que depois de um tempo de radicalismos e da manutenção de posições inarredáveis, agora ambientalistas e ruralistas (que constituem numerosas e poderosas bancadas) consigam discutir a questão entre si. E que se reúnam com o governo e o relator, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) e busquem um acordo que contemple, se não tudo - porque, impossível - pelo menos minimamente o que reivindica cada uma das partes.

Agora, vamos ficar alertas: em todo esse processo de negociação pode haver tudo, menos anistia para os desmatadores e brechas para desmatamento. Não, depois da vitória que foi reduzir o desmatamento na Amazônia - que vai chegar a zero nos próximos anos - nos cerrados e em outras áreas ameaçadas que constituem o bioma brasileiro.

Repor matas ciliares nas nascentes, encostas, morros...

Não se discute que já é hora de recompor nossas matas ciliares e a vegetação nas nascentes dos rios, nas encostas e morros. Este é ponto pacífico, temos de começar já este trabalho. Mas, por outro lado, reconheçamos, é preciso viabilizar a compensação ao que já foi desmatado e não tem como recompor sem reduzir drasticamente a produção agrícola e/ou bancar seus custos.

Precisamos, assim, inexoravelmente, de financiamento e alternativas para os produtores, para que possam compensar o que foi desmatado no passado. Mas, insistamos: sem anistias e sem qualquer espaço para novos desmatamentos “legalizados”.
Se não, teremos simplesmente o pior dos mundos e o país e nosso meio ambiente já não podem mais - e de novo - arcar com isto! Com a palavra o nosso relator, deputado Aldo Rebelo.

Dança

[...] Clássica


pinçado do 

Lula

"Eu sinceramente não sei o que ele quis dizer. Nós já tivemos políticos que preferiam cheiro de cavalo que o povo...”

“...Agora tem um presidente que diz que precisa não ficar atrás do povão, esquecer o povão...”
“...Eu sinceramente não sei como é que alguém estuda tanto e depois quer esquecer do povão".
"O povão é a razão de ser do Brasil, e dele fazem parte a classe média, a classe rica, os mais pobres. Todos são brasileiros..."
"...O povo brasileiro não aceita mais uma oposição vingativa, com ódio, negativista...”
“...O que o povo brasileiro quer é gente que pense com otimismo no Brasil, afinal de contas conquistamos um estágio de autoestima que já não podemos voltar atrás" Lula.

Telecomunicação

[...] Banda larga a 35 reais


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje, em Porto Alegre, que entre as novas metas a serem estabelecidas pelo governo para os setores de telefonia e internet está a elevação para 70% do número de domicílios com internet no país até o final do governo e um custo máximo de R$ 35 ao mês na banda larga para os consumidores. 
"Isso é o que vamos colocar como meta. Em Estados que possam reduzir o ICMS o valor deve ser menor", afirmou durante ato de assinatura de um protocolo de intenções com o governo gaúcho, relacionado ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), no Palácio Piratini.
A meta de oferecer banda larga a R$ 35 em 35 milhões de domicílios brasileiros é para 2014 e integra o PNBL. O ministro já havia dado detalhes sobre ela na semana passada, durante sua participação em audiência pública realizada na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados. O governo estima que, caso se concretize a redução tributária para o setor em negociação com os estados, o valor pode cair para R$ 15 em quase 40 milhões de domicílios.
O ministro admitiu que o prazo previsto inicialmente para mudanças previstas no PNBL, que era abril, será estendido para 30 de junho. Enquanto ele falava em Porto Alegre, a Anatel oficializava em Brasília o segundo adiamento da renovação dos contratos de concessão da telefonia fixa, para dia 30 de junho. A solicitação de adiamento aconteceu na semana passada. A presidente Dilma Rousseff exigiu novas condições ao Plano, que passou a abrigar as metas impostas às concessionárias. Dilma quer que a velocidade mínima de acesso à internet prevista no PNBL seja ampliada de 600 Kbps para 1 Mbps.
Sobre as mudanças nas regras para a concessão de canais de rádio e TV, o ministro disse que, por enquanto, o governo não está discutindo mudanças na lei, mas manteve a posição do governo. Segundo ele, o objetivo é aumentar a transparência. 
"Queremos estabelecer critérios administrativos com o Congresso para as outorgas de rádio e TV", afirmou.
Após a assinatura do termo de intenções, Paulo Bernardo fez uma visita institucional à presidência da Assembleia Legislativa e palestrou para empresários durante reunião-almoço na sede da Federasul - Federação das Associações Comerciais e de Serviço do Rio Grande do Sul. 
À tarde o ministro se encontrou com representantes da AGERT - Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e TV - , que fizeram solicitações em relação as atribuições das teles e ao novo marco regulatório do setor.

Hip Hop

Dance kid
Epic Win

Monografia

Era um dia lindo e ensolarado o coelho saiu de sua toca com o notebook 
e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. 
Pouco depois passou por ali a raposa, 
e viu aquele suculento coelhinho tão distraído, 
que chegou a salivar. 
No entanto, ficou intrigada com a atividade do coelho e perguntou: 

- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado? 
- Estou redigindo a minha tese de doutorado – disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho. 
- Hummmm… e qual é o tema da sua tese? 
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas. 
A raposa ficou indignada: – Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos! 
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental. 

O coelho e a raposa entram na toca. 
Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. 
Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido. 

Meia hora depois passa um lobo. 
Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. 
No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. 
O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho: 

– Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente? 
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos. 

O lobo não se conteve e gargalha da petulância do coelho. 

- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa… 
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Poderia acompanhar-me à minha toca? 

O lobo não consegue acreditar na sua sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e … silêncio. 

Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido. 
Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. 

Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes. 

MORAL DA HISTÓRIA: 
1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese 
2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico 
3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria 
4. Não importa nem mesmo se suas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos
5. O que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR