Mensalão: magistrados não encontram provas contra Dirceu

A falta de provas contra José Dirceu

Ao menos dois ministros do Supremo procuram na acusação o ato de ofício, a prova que mostre que o ex-ministro da Casa Civil e réu no processo do mensalão José Dirceu estava por trás da compra de parlamentares com o dinheiro obtido pela engenharia que envolvia contratos de publicidade e empréstimos bancários.
Um dos ministros mais antigos do STF ressalta que, para confirmar a prática de corrupção ativa, o Ministério Público deveria ter ouvido o depoimento de um parlamentar contando ter sido procurado pela Casa Civil com a simples promessa de recursos em troca de apoio a projetos de interesse do Executivo. Se não houver prova, disse esse ministro, só restará ao STF absolvê-lo.
Nas quase cinco horas que usou para acusar os réus do mensalão, Gurgel admitiu as dificuldades para produzir provas contra Dirceu. "O autor intelectual, quase sempre, não fala ao telefone, não envia mensagens eletrônicas, não assina documentos, não movimenta dinheiro por suas contas, agindo por intermédio de laranjas e, na maioria dos casos, não se relaciona diretamente com agentes que ocupam níveis secundários da quadrilha." E sustentou as acusações em depoimentos que outro ministro do STF considera inconclusivos.
Um desses depoimentos foi usado por Gurgel na sexta-feira. O empresário Marcos Valério, tido como coordenador operacional do mensalão, disse que Dirceu sabia das operações feitas para financiar os acordos políticos com os líderes partidários e garantiria os empréstimos feitos para o pagamento dos acordos.
Prova cabal. Uma autoridade que acompanha o processo admitiu que no correr das investigações não foi possível encontrar prova cabal que pudesse levar à condenação de Dirceu por corrupção ativa. Disse, porém, que o Ministério Público poderia ter fechado as brechas que podem suscitar dúvidas sobre a culpa de Dirceu se também o tivesse acusado de lavagem de dinheiro. O próprio procurador-geral, avaliou essa autoridade, enfatizou que Dirceu comandava todo o esquema que incluía a montagem de um estratagema para lavar dinheiro.
Gurgel disse, na acusação, que Dirceu tinha conhecimento dos empréstimos tomados pelas empresas de Valério no Banco Rural para financiar acordos políticos firmados durante a campanha de 2002. "José Dirceu comandava de fato o esquema ilícito que resultou no escândalo do mensalão", diz Gurgel. "Sabia da cooptação dos políticos para a composição de base parlamentar de apoio ao governo, sabia que a base estava sendo formada à custa do pagamento de vantagens indevidas e, acima de tudo, de onde vinha o dinheiro que era usado para pagamento aos parlamentares."
Se as provas da corrupção forem julgadas frágeis pelos ministros do STF, Dirceu poderia ainda ser condenado por formação de quadrilha. Mas a pena seria baixa e Dirceu não chegaria a ser preso. 
F.M. e F.R. no Estadão


Mendigo, esmolas e Deus

As pessoas que dão esmolas, imaginando serem recompensados por Deus, deveriam refletir e responder: 

Se mendigos tivessem importância para Deus, estariam nesta situação?

O casamento e definições absolutamente corretas

[...] que as mulheres absolutamente corretas, consideram politicamente erradas


"O diabo coloca o homem em cima da mulher no começo, para depois colocar a mulher em cima do homem" (provérbio da Córsega).

"Existem três tipos de homem que não compreendem as mulheres: os velhos, os jovens, e os que estão entre estas duas idades" (provérbio irlandês).

"O casamento não é uma loteria, porque na loteria sempre existem vencedores" (G. Bernard Shaw).

"O amor é como a sopa: as primeiras colheres são desagradáveis porque queimam, e as últimas são horríveis porque estão sempre muito frias" (Jeanne Moreau).

"O amor é cego, mas o casamento faz com que possamos recuperar a visão" (provérbio alemão).

"A teoria da relatividade é o seguinte: uma hora perto de uma mulher bonita parece durar um minuto. Um minuto perto de uma mulher feia, parece durar uma hora" (Albert Eistein).

"Jamais faça amor sábado à noite, porque o domingo vai chegar, e você não saberá como ocupar seu tempo" (Sacha Guitry).

"Os homens se casam porque estão cansados de procurar. As mulheres se casam porque tem medo de continuar procurando. Ambos terminam tristes com o resultado" (Oscar Wilde).

"As mulheres terminam vivendo sempre mais que os homens - sobretudo quando elas ficam viúvas" (Clemenceau)

"As mulheres dividem nosso prazer, dobram nossa inquietação, e triplicam nossas despesas" (Oscar Wilde).

"O divórcio é uma doença contagiosa, cujos primeiros sintomas surgem no dia de nosso casamento" (Elisabeth Taylor).

"O casamento é o único tipo de prisão perpétua cuja sentença só pode ser suspensa por má conduta" (de novo, Oscar Wilde).

Pregação aérea

Gurjô: um humorista sem graça nenhuma

A última pérola do Gurjô foi afirmar que a Lei de Falência foi aprovada com votos de parlamentares que receberam para aprova-la.

Mais uma acusação irresponsável da procuradoria.

Os parlamentares da oposição que votaram a favor foram comprados ou só foram comprados os parlamentares da base aliada que votaram a favor?

Seu Gurjô, cê vai nos matar de rir com tanta piada sem graça que inventa.

E se os parlamentares que votaram a favor de leis enviadas pelo governo Lula quissesem, poderiam processa-lo por calúnia, infâmia e difamação.

Sinceramente, nunca vi tanta incompetência numa peça de acusação quanto na da Ação Penal 470.

Aff...

Os banqueiros são bangsters


bankster
Crise



Olimpíadas 2012: a imagem do Brasil até agora


Diego Hipólito chorando e pedindo desculpas aos seus patrocinadores. É a imagem destas olimpíadas, do lado do Brasil.
Dinheiro de patrocínio – às vezes público - jogado no imediatismo e em pessoas específicas não melhora o nível esportivo e, por tanto, a imagem do Brasil. Se o atleta perde, é dinheiro fora. Se ganha, também é jogado o dinheiro fora, pois o sucesso é passado à comunidade nacional como um assunto individual, de quem quer surgir na vida correndo ou lutando e, espera-se, no máximo, que surja mais um talento individual. Quando fica mais velho vira comentarista esportivo e o dinheiro de patrocínio é apostado em outro “cavalinho”.
Como esticar o sucesso de determinadas nações? Principalmente pelo planejamento e a visão nacional do assunto.
Se o mesmo dinheiro da Caixa, Petrobrás e do BB, entre outros, fosse canalizado para as universidades federais, por exemplo, poderiam ser construídos centros esportivos públicos (pois as universidades são públicas), com estádios, piscinas, quadras, etc., campeonatos universitários - em nível nacional – amadores, em dezenas de atividades “olímpicas”, caça de talentos pelas próprias universidades nos colégios da região, incentivos e becas de estudo aos bons esportistas da comunidade, associando esporte, nação e educação numa única equação.
Por isso o sucesso dos EUA. Enquanto isso, a geração da Marta passou o seu tempo esperando que o mundo profissional, via CBF, tornasse viável a sua atividade de futebol feminino. Acredito que um campeonato feminino de futebol universitário seria melhor, pois geraria a base e o interesse das gerações em determinados esportes, para aí sim, passarem ao “profissional” quando o ambiente profissional achar interessante.
Deste modo o Estado atua como indutor e trabalha no ambiente amador do esporte, que tantas satisfações tem dado a muito países socialistas e, também nos EUA, onde o ambiente universitário dá cobertura a todos estes esportes.

por Alexis