Briguilinas

- Vi laranjas num pé de chocolate e café ao lado da minha sombra do meio-dia
- Fui na farmácia comprar melancia e pão, me lembrei que não tinha fumado laranja
- Meu boné é verde porque eu que ganhei mas não foi da Marina por que ela só vende as coisas do Itaú
- O navio estava voando com asas quebrada Quantas melancias sobraram?
     Nenhuma, pois jacaré não come alface.
-Estava com tanto sono que fiquei com preguiça de dormir!
-Não me recordo de ver o rosto daquele que não vi uma vez…
-Me lembrei que estava com tanta fome que devorei meus pensamentos.
-A primeira vez que te vi tive a impressão de que nunca tinha te visto.
-De cada dez pessoas que assistem TV cinco é a metade.
-Uma vez tentei fugir de mim mesmo mas para onde eu corria eu estava lá.
-A beleza me persegue mas eu sou mais rápido.
-Hoje lembrei que havia lembrado de uma lembrança na qual não me lembro!
-O saco de arroz pesa mais que um saco de feijão, porque o saco de arroz tem 5kg e o de feijão tem 2Kg.

Ate Fernando Brito não vê que Reinaldo Azevedo é o mesmo?

Nem de não ter batido palmas e sacudido bandeirinhas para o juiz Sérgio Moro enquanto este tratou da demolição política do PT.
Portanto, é bom levar a sério o que ele diz hoje, em sua coluna na Folha, mesmo ele cumprindo o papel histriônico do tucanato.
Moro já é candidato. E sacio a fome de complemento de quem não suporta a gramática da dúvida: é candidato “a alguma coisa”. Que ele já não caiba mais no molde do juiz, disso estou certo.
Mandam-me um vídeo em que o “esposo”, Moro, lê o trecho de um discurso de Theodore Roosevelt contra a corrupção. O americano, que falava suavemente, carregava, como se sabe, um grande porrete, o imortalizado “big stick”. Encerra a gravação sem esquecer de um agradecimento: “E fica essa leitura aí para ser apresentada nessa página, que é mantida, muito gentilmente, pela minha querida esposa”.
A tal página, no Facebook, é a “Eu MORO com ele”. Traz, logo na abertura, uma foto com as palavras “DE AMOR POR VOCÊ”. No primeiro caso, um trocadilho; no segundo, uma elipse trocadilhesca: “[Moro] de amor por você”. Assim, já se sabe a quem remete o pronome “Ele”, que não mais substitui um nome, um substantivo, mas alude a um mito em fermentação.
A página da “minha [dele] gentil esposa”, para a qual “Ele” grava vídeos, faz a defesa do fim do foro especial por prerrogativa de função, chamado, sem a devida vênia jurídica, de “foro privilegiado”; reproduz a foto de uma criança de oito anos que se fantasia com os “pretos sobre preto” da vestimenta do juiz; faz militância política aberta sobre temas que estão por aí, em trânsito.
Em suma, “Eu MORO com ele”, “muito gentilmente tocada” por sua “querida esposa”, é uma página de militância política. Inclusive contra o Supremo, para onde vai boa parte dos políticos da Lava Jato com foro especial. Sugestão evidente: “Ele” pode fazer Justiça; já aqueles do STF…
E que mal há na existência de uma página com essas características? Nenhum! Desde que “Ele” não concentrasse hoje poder de vida e morte sobre a reputação de pessoas num mercado do qual “Ele” decidiu fazer parte.
Não sei se Moro vai reagir ao “Tio Rei”  –  que, ao final,  o compara a ao “Tirano de Siracusa” –  como reagiu à metáfora de Rogério Cerqueira Leite, bem mais leve, que traçava um paralelo com Jerônimo Savonarola.
É que há várias comparações possíveis: a mais comum, a de Platão, que em sua Carta VII, relata as três viagens feitas por ele ao reino dos Dionísios, realizadas na esperança de transformar os governantes tiranos, primeiro Dionísio, o Velho e depois Dionísio,  o Jovem, em filósofos-reis.
Mas há outro tirano de Siracusa, o Áglatocles, do qual tomo o resumo biográfico feito pelo professor Carlos Fernandes Filho, da Universidade Federal de Campina Grande:
 Tendo se distinguido na guerra, o conselho de governo de Siracusa, os oligarcas, temendo que ele aspirasse à tirania, deu ordens para eliminá-lo. Obrigado a fugir e, apoiado pelos cartagineses, tornou-se chefe de hordas e formou um exército no exílio, interior da Sicília. Assumiu a causa dos pobres contra a dos oligarcas, sublevou os soldados e conduziu o seu exército para a cidade, ordenando-lhes que saqueassem e matassem todos os membros do conselho (322 a. C.).
E, assim, aclamado pelos sobreviventes, foi eleito único general da cidade, tornou-se rei da Sicília e conhecido como o último tirano de Siracusa. No poder prometeu a remissão das dívidas e a repartição das terras entre os pobres, restabeleceu a hegemonia de sua cidade na ilha e agiu com moderação durante algum tempo. Investido de grande poder pessoal adquirido com o apoio do pobre,  partiu contra a supremacia de Cartago. (…)Cruel e extravagante, pediu ajuda ao faraó Ophelas que acreditou em suas ofertas e marchou com suas tropas em seu socorro. Em sua estratégia, assassinou Ophelas e declarou-se senhor do seu exército. Sitiou, a seguir, Utica, mas temendo que seu filho Archagathus estivesse suscitando descontentamento no exército, voltou secretamente à Sicília.
Revoltados com a sua deserção, os soldados assassinaram Archagathus e seu outro filho. Enfurecido, matou todos os homens, mulheres e crianças de Siracusa que tinham parentesco com qualquer soldado do exército revoltoso. Depois capturou Egesta, onde promoveu uma matança geral contra homens da cidade e saqueou sua riquezas. As jovens e as crianças foram vendidas, como escravas, aos bruttii, no continente.(…) Doente de câncer, morreu envenenado por um de seus netos,Arcagetes, aos 71 anos, e seus bens foram confiscados e a democracia foi restaurada.
Dr. Moro eu juro que é esse o nome do neto, Arcagetes, sem “U” depois do “g”. Não posso crer que o “Tio Rei”  esteja incitando à violência, como em relação ao Savonarola não se estava sugerindo incinerá-lo numa fogueira.
Não se zangue, Dr. Moro, porque Áglatocles em grego quer dizer “honesto”. Ele era sogro de Pirro. Isso, aquele Pirro cuja vitória, se se repetisse, encontraria todos mortos.

dos Ultras Doidos do Blogger

A única maneira de viver bem no Brasil, é ter certeza que é impossível viver no País das Maravilhas da Vovó Alice. Porém sei que muitos brazileiros inda acha que isso é possível. Ah, coitados. Muitos deles vão comer o pão que o faminto repudiou.
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Carmen Lucia só não é mais vagabunda, porque é uma puta que faz a diferença

Imagem do resort onde ocorre o encontro dos juízes estaduais
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, cancelou sua participação no 6º Encontro Nacional de Juízes Estaduais. Ela faria o discurso de encerramento, neste sábado. Deu meia-volta depois da divulgação da notícia de que uma empresa que coleciona condenações judiciais integra o rol de patrocinadores evento.
O encontro reúne cerca de 700 magistrados. Ocorre numa hospedaria de luxo chamada Arraial D'Ajuda Eco Resort. Fica em Porto Seguro, na Bahia. Coisa fina. As diárias custam R$ 605. Um show de Ivete Sangalo animará o encerramento. Reportagem veiculada pelo Globo revelou que a empresa Veracel Celulose, que borrifou R$ 100 mil no evento, ostenta várias condenações por crimes ambientais, trabalhistas e fiscais.
Ouvida, a Veracel Celulose alegou que o apoio ao encontro de magistrados insere-se no contexto de uma campanha publicitária para marcar os 25 anos de existência da empresa. Absteve-se de cometar as condenações judiciais.
A Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) afirmou que 80% dos custos do encontro foram bancados com recursos próprios. Sustenta, de resto, que o apoio financeiro de empresas não interfere na “imparcialidade e independência” dos magistrados. Esses predicados, “não têm relação alguma com o apoio financeiro ao evento.”
Carmén Lúcia preferiu não dar as caras. Seu colega e antecessor no comando do Supremo Ricardo Lewandowski não teve os mesmos pruridos. Discursou para os juízes estaduais na véspera. No trecho mais aplaudido de sua fala, Lewandowski fez uma defesa enfática do próprio reajuste salarial. Está parado no Senado o projeto que eleva os vencimentos dos ministros do Supremo de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil mensais. Se aprovado, o reajuste desaguará em cascata sobre os vencimentos de todo o Judiciário. Daí os aplausos.

Dilma- querem continuar com a mais perversa desigualdade

A ex-presidente Dilma Rousseff, derrubada por um golpe midiático-jurídico-parlamentar,  criticou hoje sexta-feira, 04/11, durante evento em Montevidéu, o que considera um processo que visa "reverter" as conquistas sociais no continente latino-americano.

"Querem reverter todas as conquistas sociais. Me preocupa muito que este seja um processo que tenha uma característica continental", afirmou, em discurso na "Jornada Continental pela Democracia e contra o Neoliberalismo", organizado por centrais sindicais uruguaias.

Dilma disse que há pessoas que querem "continuar com a mais perversa desigualdade" e defendeu os governos de esquerda da região.

"Na América Latina, houve ganhos dos trabalhadores mais pobres, apesar de isso não ter acabado com a desigualdade".

A presidente vítima de um golpe parlamentar será declarada cidadã ilustre de Montevidéu.

Para STF presunção da culpa...só para los otros

no O Globo - Evento de luxo de juízes em resort na Bahia será pago por empresa com passivo judicial
 
Magistrados se reunirão em Porto Seguro, com direito a show de Ivete Sangalo
 
BRASÍLIA — Uma empresa com extenso passivo judicial que inclui condenações por crimes ambientais, trabalhistas e fiscais patrocina um evento da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) que reunirá milhares de juízes em um resort cinco estrelas em Porto Seguro (BA), e será encerrado com um show da cantora Ivete Sangalo amanhã. A Veracel Celulose é uma das patrocinadoras do encontro, que também é apoiado pela Caixa Econômica Federal e pela estatal baiana Bahiagás.
 
O VI Encontro Nacional de Juízes Estaduais (Enaje) será realizado em um paradisíaco resort em Arraial d'Ajuda, distrito de Porto Seguro. O Arraial D'Ajuda Eco Resort fica na Ponta do Apaga Fogo e tem cais, praia privativa e uma piscina de 700 metros quadrados na beira do mar. A diária no resort custa R$ 605.
 
A AMB não paga as passagens aéreas nem a hospedagem, mas negociou descontos para quem for participar do evento. Em alguns casos, tribunais pagarão diárias a magistrados que participarão do encontro.
 
Na programação oficial do evento os destaques são a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava-Jato, que participará de um talk show com Gherardo Colombo, membro da Suprema Corte Italiana que atuou na Operação Mãos Limpas. O ministro Ricardo Lewandowski, também do Supremo, faria a abertura na noite de ontem. Durante o evento haverá também o único debate entre os três candidatos a presidente da entidade, que realizará a eleição na próxima semana.
 
Na quinta-feira à noite, a assessoria de Cármen Lúcia informou que a participação dela ainda não está confirmada. Caso a ministra decida ir hoje, as despesas serão pagas pelo STF, por ser viagem institucional.
 
Empresa dos grupos brasileiro Fibria e sueco-finlandês Stora Enso, a Veracel está instalada no Sul da Bahia, onde tem uma vasta área de plantio de eucalipto, uma planta industrial para produção de celulose e até um terminal marítimo.
 
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A Veracel já foi condenada na primeira instância do Judiciário nas áreas ambiental, trabalhista e fiscal. A empresa recorre, mas já foi condenada em segunda instância em um processo que trata do não pagamento de IPTU em Belmonte (BA), cidade que ocupa o número 4.198 no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros, ficando entre os piores do país. A empresa também move dezenas de ações, boa parte delas de reintegração de posse de parte de suas terras.
 
No site do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) há o registro de 106 demandas judiciais que envolvem a empresa na primeira instância. Ela aparece 24 vezes como ré e em outras 19 oportunidades é alvo de execução fiscal. Há ainda quatro ações em que a empresa foi acionada como "requerido". Nos demais 59 casos foi a empresa quem acionou a Justiça.
 
Há ainda outros 11 registros de procedimentos no Superior Tribunal de Justiça (STJ), 24 no Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), além de dois recursos da empresa no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) disse que a Veracel e a Caixa patrocinam o evento com R$ 100 mil cada, enquanto que a Bahiagás repassou R$ 30 mil. A entidade diz ter "critérios rigorosos para a admissão de patrocínios aos seus eventos" e que os valores recebidos estão dentro de limites estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ressalta haver uma parceria com a Caixa há alguns anos e que os demais patrocinadores foram prospectados devido ao local da realização do evento deste ano. Afirma ainda que o apoio dado pelas empresas não interfere na independência da magistratura.
 
"A AMB preza pela isenção e entende que não há nenhuma relação entre apoio financeiro ao evento e a independência da magistratura ao julgar empresas que estejam respondendo processos", sustenta a entidade, por meio de nota.
 
A Veracel destacou que como faz 25 anos em 2016 realiza uma campanha publicitária comemorativa e que o patrocínio ao evento dos juízes "foi considerado elegível e adequado à campanha". Sem responder às perguntas sobre os processos, a empresa afirmou ainda que o apoio é uma forma de auxiliar a realização de eventos na região em que está instalada.
 
"A Veracel Celulose tem relevância no PIB baiano e é uma das maiores empresas regionais em geração de emprego e renda, sendo este o entendimento que justifica o convite de parceria. Por parte da empresa, as contrapartidas de patrocínio esperadas são para a visibilidade da logomarca da empresa nas peças do evento abrigado sob o tema ética, independência e valorização da Magistratura", diz trecho da nota enviada pela empresa.
 
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OUTRO LADO
 
A Caixa, por sua vez, afirmou que o patrocínio "tem como objetivo fortalecer o relacionamento negocial com o segmento, além de ser uma oportunidade para consolidar a imagem da Caixa junto ao público-alvo de interesse mercadológico". A Bahiagás não respondeu ao questionamento do GLOBO.
 
A Bahiagás, por meio de nota, respondeu nesta sexta-feira que patrocina o encontro porque ele compõe a política de patrocínio da empresa e porque permite a consolidação da imagem da empresa junto à sociedade do estado.
 
"A Companhia de Gás da Bahia – Bahiagás – realizou o patrocínio do IV Encontro Nacional de Juízes Estaduais, o projeto compõe a política de patrocínio da Bahiagás no quesito referente ao estímulo á reflexão e ao diálogo de temas de interesse para o desenvolvimento social, econômico, ambiental e científico - acadêmico da Bahia. Além da potencialidade de consolidação da imagem da Bahiagás junto à sociedade, já que a ação de patrocínio acontece no Sul da Bahia, região de mercado e distribuição da rede de gás natural da Companhia e também está em concordância com a diretriz estratégica da Bahiagás de interiorização do gás natural, que busca alcançar as áreas mais iminentes de desenvolvimento no estado", diz a nota.

Moro mente descaradamente

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O juiz Sérgio Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomando como fato algo que explicitamente não corresponde à verdade nem aos documentos do processo, a respeito do apartamento em condomínio no Guarujá cuja propriedade é da construtora OAS, mas que os procuradores do MPF (Ministério Público Federal) tentam dizer que é de Lula.

Moro escreveu que Lula e Dona Marisa, quando o imóvel foi transferido em 2009 da Bancoop para a OAS, pararam de pagar as prestações pelo apartamento 141 do edifício sem que a OAS teria cobrado que seguissem pagando, ou tomado a reserva do imóvel de volta.  Mas não foi isso o que aconteceu.
 
Veja o que diz o juiz de primeira instância paranaense:
“Apesar da descontinuidade dos pagamentos, não há qualquer registro de que a OAS Empreendimentos tenha cobrado, de qualquer forma, o ex-Presidente e sua esposa pelo saldo devido pelo apartamento.” 
 
Ocorre, porém, que o que afirma Sérgio Moro simplesmente não corresponde à verdade dos fatos. Assim como fez com todos os antigos cooperados que não optaram por assinar um contrato de compra e venda com a OAS para adquirir o imóvel que vinham pagando à Bancoop, a construtora assumiu o imóvel reservado para eles (o 141), diante da não adesão do compromisso.
 
A OAS ficou com a propriedade do apartamento, e inclusive já vendeu para uma terceira pessoa, tudo devidamente documentado em cartório de registro de imóveis no Guarujá.  Ou seja, Lula e Dona Marisa sofreram as sanções previstas por não aderir ao termo de compromisso: a perda de reserva do apartamento 141. Não havia “saldo devido” a ser cobrado. Foi tomado o apartamento que era reservado, como previsto e vendido pela OAS.  A interpretação de Moro para o episódio só pode ser falha de cognição ou má-fé.
 
Ah, mas se o casal Lula da Silva perdeu o imóvel, então eles deveriam ter ido atrás de reaver os pouco mais de R$ 200 mil que já tinham gasto. Aí entra a segunda alegação de Moro que não encontra congruência com a verdade:
 
“Também não há qualquer registro ou mesmo alegação de que o ex-Presidente e sua esposa teriam recebido de volta os valores já pagos, o que seria o usual se tivessem realizado a opção por desistir do empreendimento.”
O casal sempre considerou que tinha direito ao valor, tanto que ele foi declarado no imposto de renda. Ou recebendo o dinheiro ou como abatimento na aquisição de outro imóvel no mesmo empreendimento. Por isso eles avaliaram o apartamento 164-A (o tal famoso tríplex) mas desistiram de comprá-lo.

Lula e dona Marisa cobraram sim o dinheiro que já tinham gasto, está tudo documentado e já foi entregue pela Defesa do ex-presidente a Sérgio Moro.

O documento entregue ao juiz paranaense mostra que foi solicitada a devolução do dinheiro investido pelo casal na cota-parte adquirida da Bancoop, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado — nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.
 
Passados aproximadamente oito meses do pedido de restituição formulado, não houve a devolução para Lula e dona Marisa.
 
Por essa razão, em julho de 2016, o casal ingressou com Ação de Restituição de Valores Pagos em face da OAS e da Bancoop, a qual permanece em tramitação na Justiça e também foi entregue, em cópia, ao juiz Moro. Assim, em sua resposta à acusação, a Defesa de Lula conclui: “Por isso mesmo, é completamente inoportuna a afirmação, no despacho de recebimento da Denúncia, no sentido de que os Defendentes não teriam tomado providências para reaver os valores investidos. A ação cível distribuída desmente tal alegação”. 
Em primeira instância, quem julgará o caso é o próprio juiz Moro, que aceitou uma denúncia cheia de falhas graves, algumas delas agravadas pelo próprio magistrado. Que a Justiça seja feita.