Ditado popular

"Não posso, em hipótese alguma, concordar com a criação de uma comissão levando em desconsideração a minha pessoa", MarconiPerillo - tucano -.

"Jamais aceitaria aplicar um golpe na atual Mesa", disse Fortes. "Intervenção, não! Grupo para controlar a Mesa, não! Bedel de secretário, não!", Heráclito Fortes - DEMO -.

É como diz o ditado popular: Pimenta no cú dos outros é refresco, exigir o afastamento de Sarney, sim! Eles se afastarem...Nem pensar.

Era outra historia


O ex-presidente Itamar Franco, que se filiará ao PPS e voltará à política, ganha biografia, escrita pela ex-assessora Denise Paiva.

"Era Outra História" pretende "recolocar as coisas nos seus devidos lugares e dar nome aos bois", diz ela.

Exemplos:

  • O "Plano Real é criação de Itamar Franco"e não de Fernando Henrique Cardoso".
A lei dos genéricos foi assinada por Itamar, em 5 de abril de 1993, "e não pelo José Serra".

O lançamento será hoje, em Juiz de Fora, com a presença de ex-ministros de Itamar Franco.

FHC não deve ir.

O estilo Lula de governar

Lula tem a oposição que pediu a Deus. Um amigo sempre me lembra que Lula fez o contrário de Collor, que ao assumir dizia que iria deixar a esquerda perplexa e a direita indignada. Collor lançou um pacote com sequestro de poupança que a direita teve de aprovar, legitimar a heresia no plenário do congresso e fazer sua defesa nos meios de comunicação.

Lula fez o contrário, deixou a direita perplexa e a esquerda indignada. Seguiu a máxima que diz que o poder é como o violino, toma-se com a esquerda e toca-se com a direita. Fez a Carta aos Banqueiros, vulgo aos Brasileiros, e entregou o Banco Central à flor mal cheirosa do neoliberalismo; arrancou umas merrecas para as classes populares, pois para quem vive na m. qualquer cinquenta pratas compra muito arroz com feijão; puxou o freio de mão em algumas concessões de serviços públicos calamitosas, como aquelas que encaminhavam o país rumo ao apagão elétrico e à ditadura dos pedágios de bitributação nas estradas; evitou abrir mão de instrumentos valiosos para intervenção econômica do estado como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás.

Foi o suficiente para deixar a oposição sem discurso. Ela não tem cacoete para atacar o neoliberalismo de Meireles, se acoelhou no Senado quando este foi lá depor. Ela não pode pedir votos ao mesmo tempo em que xinga a ajuda aos pobres de bolsa esmola. Qualquer coisa que cheire a privatização de serviços públicos, na limha dissimulada do ‘choque de gestão’ do Alkmin, causa imediata repulsa dos eleitores. Ela não tem coragem de pedir a privatização da Petrobrás.

Sobra as questões periféricas, esses ataques de moralismo é parte do jogo. Os grandes cacique oposicionistas são desmoralizados para falar da corrupção alheia, tiveram de alçar gente do baixo clero profundo, um sujeito relativamente desconhecido como Arthur Virgilio, ou Heráclito, ou Demóstenes, para desempenharem o papel de Catão. Deu no que está dando.

Neves

O estilo Lula

Lula tem a oposição que pediu a Deus. Um amigo sempre me lembra que Lula fez o contrário de Collor, que ao assumir dizia que iria deixar a esquerda perplexa e a direita indignada. Collor lançou um pacote com sequestro de poupança que a direita teve de aprovar, legitimar a heresia no plenário do congresso e fazer sua defesa nos meios de comunicação.

Lula fez o contrário, deixou a direita perplexa e a esquerda indignada. Seguiu a máxima que diz que o poder é como o violino, toma-se com a esquerda e toca-se com a direita. Fez a Carta aos Banqueiros, vulgo aos Brasileiros, e entregou o Banco Central à flor mal cheirosa do neoliberalismo; arrancou umas merrecas para as classes populares, pois para quem vive na m. qualquer cinquenta pratas compra muito arroz com feijão; puxou o freio de mão em algumas concessões de serviços públicos calamitosas, como aquelas que encaminhavam o país rumo ao apagão elétrico e à ditadura dos pedágios de bitributação nas estradas; evitou abrir mão de instrumentos valiosos para intervenção econômica do estado como o Banco do Brasil, Caixa Econômica e Petrobrás.

Foi o suficiente para deixar a oposição sem discurso. Ela não tem cacoete para atacar o neoliberalismo de Meireles, se acoelhou no Senado quando este foi lá depor. Ela não pode pedir votos ao mesmo tempo em que xinga a ajuda aos pobres de bolsa esmola. Qualquer coisa que cheire a privatização de serviços públicos, na limha dissimulada do ‘choque de gestão’ do Alkmin, causa imediata repulsa dos eleitores. Ela não tem coragem de pedir a privatização da Petrobrás.

Sobra as questões periféricas, esses ataques de moralismo é parte do jogo. Os grandes cacique oposicionistas são desmoralizados para falar da corrupção alheia, tiveram de alçar gente do baixo clero profundo, um sujeito relativamente desconhecido como Arthur Virgilio, ou Heráclito, ou Demóstenes, para desempenharem o papel de Catão. Deu no que está dando.

Neves

O homem torna-se tudo ou nada...

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.

Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. Omeu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

Marco Antônio Leite

Comunidade literária

Inaugurado neste mês, o site www.saladeleitura.com.br é uma comunidade literária colaborativa, com a participação interativa de escritores (amadores e profissionais) de diversos gêneros.
 
Desenvolvido por um grupo de amantes da literatura, o site abre espaço para os usuários postarem seus próprios textos, promoverem debates, divulgarem eventos, saraus, cursos, palestras, seminários, conferências, lançamentos de livros e tudo o que acontece de mais importante no mundo literário. 

Na Sala de Leitura, o autor com obra publicada tem também a oportunidade de se relacionar diretamente com os seus leitores. 

E para navegar livremente, o interessado deve cadastrar-se para fazer comentários, trocar opiniões construtivas e indicar novos amigos, ampliando a rede de relacionamento. 

Com um conceito diferenciado dos demais sites literários, o www.saladeleitura.com.br se destaca pelo dinamismo, interatividade e abrangência do seu conteúdo.

Colabore incentivando a cultura brasileira.

Vida

VIDA é lua da manhã, é o cheiro do verde hortelã.
VIDA é a chuva que cai, é um sonho bonito de paz.
VIDA é o jardim que enfeita, é um gesto de amor.
VIDA é um olhar da criança, é a fé e esperança, a saudade de alguém.
VIDA é um céu colorido, é um pão partido, é a força do bem.
VIDA é a ternura no olhar do irmão, é um riacho que vai, o sorriso amigo de um pai.
VIDA é a cantiga do coração, é a água da fonte, é um lindo horizonte.
VIDA é um abraço apertado, um amigo esperado que nos deixa feliz.
VIDA é um amigo encontrado num momento de dor...
VIDA É VOCÊ
Lúcia