Dilma reagem à decisão absurda

Fundamental, objetiva, no tom e ponto certos a crítica do ministro Paulo Bernardo (Planejamento) à decisão do TCU de paralisar 41 obras do governo federal. Sob o manto de combater "irregularidades", o órgão comandado pelo tucano Ubiratan Aguiar, na verdade, faz política irresponsável.

Em seus comentários, Paulo Bernardo enquadrou o TCU em sua devida finalidade: "é fiscalizar". Afirmou que a entidade incorre, também, em "anomalia" e mais: "muitas vezes, o TCU quer dizer para o Executivo o que deve ser feito. Isso não é sua função".

Já a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), pediu cautela e afirmou: "Temos de ter cuidado com a suspensão de obras. O que o TCU fala é em indício de irregularidades. O Congresso tem sido cauteloso nisso porque as obras paralisadas ficam mais caras quando retomadas."

Obras ficam mais caras quando retomadas


Dilma, como muitos brasileiros, está preocupada com as obras de refinarias da Petrobras e outras, vitais nesse momento para a infraestrutura no país, ameaçadas de paralisação pela absurda determinação do TCU.
A ministra também contou ter sido enviado um relatório ao presidente do TCU comprovando que o PAC apresenta menos problemas do que os demais programas.

"O PAC tem quase 2 mil obras", comparou a ministra. "Sempre que o TCU diverge sobre alguma delas, a gente esclarece. Algumas vezes concordamos, outras discordamos. O que é preciso é sempre termos o direito de resposta, o contraditório. E acho que desta vez não vai ser diferente."

É o mínimo que esperamos.

A OSSATURA DE UMA CAMPANHA PARA PRESIDENTE NO BRASIL!

1. O quadro eleitoral de 2010 vai sendo desenhado com 4 candidaturas: Serra, Dilma, Ciro e Marina. Potencialmente todas as quatro são competitivas. Ou seja, se tiverem instrumentos análogos para desenvolver suas campanhas, todos os 4 podem vencer, e isso dependerá da performance em campanha.
                
2. Uma campanha presidencial no Brasil tem 4 componentes: visibilidade básica indicada pelas pesquisas de opinião pré-eleitorais; condições de captação de recursos;  tempo de TV; e capilaridade dada pela estrutura política de apoio nos estados, incluindo os candidatos a governador que o apoiam de fato.
                
3. a) As pesquisa de opinião mostram que o nome que vem no final, Marina, parte de quase 10% e, portanto é competitiva numa campanha de dois turnos. Os demais, por maior razão. b) Todos os candidatos têm condições de captação de recursos, mesmo que diferenciadas, mas suficientes para TV, Rádio, papelaria, mobilidade, hospedagem, equipe, etc. Como se sabe, na parte final da campanha a captação de recursos será proporcional à probabilidade de eleição dada pelas pesquisas.
                
4. c) Tempo de TV é o primeiro elemento diferenciador. Serra conta com o tempo expressivo do PSDB e DEM. Dilma ainda mais, com pelo menos o do PMDB e PT. Ciro com um tempo insuficiente, se apenas tiver o tempo do PSB terá que buscar alianças que dobrem seu tempo. De qualquer forma, numa campanha de dois turnos o tempo que tem, articulado a uma boa performance de campanha pode levá-lo para a faixa dos 20% e torná-lo competitivo para o segundo turno.
                
5. Pior o caso de Marina com o reduzido tempo do PV. Nesse caso, ou conquista aliados que recoloquem seu tempo de TV a pelo menos o nível de Ciro, ou enfrentará uma campanha com esse obstáculo difícil de ser ultrapassado. d) O último elemento, outra vez diferencia a favor de Serra e Dilma. Ciro tem alguma capilaridade, via PSB. Mas terá que ter candidatos a governador articulados com sua candidatura, em pelo menos 15 estados, sendo que entre estes os 10 com maior peso eleitoral. Se sua candidatura em abril de 2010 sinalizar clara possibilidade de estar à frente de Dilma, será menos problemático conseguir desenhar acordos que o aproximem de 15 candidatos a governador.
                
6. Já Marina enfrenta aqui um obstáculo quase intransponível, a menos que surpreendesse em pesquisas no entorno de abril, ultrapassando Ciro e Dilma ou colando neles quando poderia fechar alianças que lhe dessem a capilaridade necessária.
                
7. A exposição até junho de 2010 pode iludir Ciro e Marina, pois as condições até lá estarão igualadas a Serra e Dilma na pré-campanha. Mas se acreditarem que são suficientes e não levarem em conta que o tempo de TV e a capilaridade desmancharão o que conquistaram antes, a campanha pode os surpreender:  negativamente.
    

Cesar Maia

Criança diz cada uma II


Outro dia escrevi, aqui mesmo, uma crônica com o título acima e choveram cartas contando as peripécias de crianças por esse Brasil todo. Quais são os pais que não guardam as "besteiras" que os filhos dizem quando pequenos? Vamos a algumas delas.


* Aninha já estava com dois anos. Loira, linda. Nunca tinha cortado o cabelo. Eram amarelo-ouro e cacheados. "Parecia um anjinho barroco", diz a mãe coruja.
Lá um dia, a mãe pega uma enorme tesoura e resolve dar um trato na cabeça da criança, pois as melenas já estavam nos ombros. Chama a menina, que chega ressabiada, olhando a cintilante tesoura.
- Mamãe vai cortar a cabelinho da Aninha.
Aninha olha para a tesoura, se apavora.
- Não quero, não quero, não quero!!!
- Não dói nada...
- Não quero!, já disse.
E sai correndo. A mãe sai correndo atrás. Com a tesoura na mão. A muito custo, consegue tirar a filha que estava debaixo da cama, chorando, temendo o pior. Consola a filha. Sentam-se na cama. Dá um tempo. A menina pára de chorar. Mas não tira o olho da tesoura.
- Olha, meu amor, a mamãe promete cortar só dois dedinhos.
Aninha abre as duas mãos, já submissa, desata o choro, perguntando, olhando para a enorme tesoura e para a própria mãozinha:
- Quais deles, mãe?


* Claudia tinha seis anos. Seus pais se separaram. O pai arrumou outra namorada e a engravidou. Resolveu ter o filho. Foi contar para a Claudia, filha do primeiro casamento.
- Filhinha, o papi quer te contar uma novidade.
- Ahn...
- Você vai ganhar um irmãozinho.
- A mamãe tá grávida?
- Não, filhinha. É com a minha namorada.
Claudinha fica intrigada. Seis anos:
- Mas como é que você vai ter um filho com a Fernanda se vocês não são casados?
O pai se embaraça, sai pela tangente:
- Sabe o que é, filhinha, a cegonha errou a data, entende?
- Cegonha, papi? Cegonha?
- É, errou a data... Acontece...


- Papi, eu estou achando que você andou colocando uma sementinha na Fernanda!!!
* Na cidade tinha um padre muito temido pelas criancinhas. Ralhava com todo mundo, era contra minissaia, namoros, beijos, decote, tudo. Era o terror da garotada, o Padre Castanho.
Zé Carlos, uns oito anos, adorava escutar futebol junto com o pai, pelo rádio. E adorava ficar imitando os locutores. Enquanto ia jogando futebol de botão ia narrando os jogos, imitando o Fiori Gigliotti.
Estava lá um dia, irradiando o jogo, com aquele palavreado típico todo, quando houve um gol e ele chamou o "repórter de campo":
- O que foi que só você viu, Padre Castanho?!!


* E o pai daquele garotinho, o Bruno, foi designado para trabalhar em Washington durante dois anos. Na viagem, a mãe foi explicando ao Bruno, quatro anos, como seria a vida nos Estados Unidos, que lá é tudo diferente, o povo, a comida e, principalmente, a língua.
Bruno ouvia tudo, no avião, muito curioso.
- Como que é a língua, mã?
- É outra língua, completamente diferente. Mas, com o tempo, você vai se acostumando.
Uma semana depois, a mãe vai buscar o filho na escola, depois do primeiro dia de aula. Bruno tinha passado o dia inteiro lá. Vem a professora americana, toda preocupada:
- Seu filho é um amor. Participou de todas as atividades. Só que não disse uma única palavra. Não abriu a boca nem na hora do lanche.
Voltando para a casa, a mãe pergunta ao filho:
- A professora me disse que você não abriu a boca nem para comer. Sem fome, filho? Estranhou a comida?
- E eu sou bobo? Se eu abro a boca eles trocam a minha língua...


* Laurinha era separada e tinha duas filhas. Conheceu Carlinhos que era igualmente separado e tinha quatro filhos. Só que três de um casamento e o caçula, Pedro, de uma outra relação.
Laurinha e Carlinhos se casaram e juntaram os seis, numa mesma casa. Passa o tempo, Laurinha se engravida de Carlinhos. Reunem todos os filhos numa sala para dar a notícia.
Laurinha:
- Queremos avisar a todos vocês que eu e o pai de vocês vamos ter mais um filho.
No que o caçula Pedro, incontinenti:
- Ué, mas pode ter filho morando junto?

AMOR... DISTÂNCIA...SAUDADES

Há quem diga que a distância atrapalha,
e que por causa dela o amor não existe,
mas é por causa da distância que os
beijos começam a ser sonhados e os
abraços tão desejados, os encontros
tornam-se mais desejos.
O coração passa a ser um só.
A solidão pode até bater em sua porta,
uma ou duas vezes...
Mas a certeza de ter um ao outro,
acaba com qualquer solidão.
Os planos começam a ser feitos, com
a certeza de serem cumpridos.
E pensar que estão cada um em um canto
do mundo é como se estivessem juntos,
o tempo inteiro.
As palavras valem muito, valem tudo,
são ditas, com a certeza da resposta.
A felicidade é grande, mas não é medida por
dias, nem por anos, mas por instantes.
Podem haver milhões e milhões de kms
mas o amor consegue ser bilhões de vezes
maior.
A distância é algo que só quem ama
consegue superar.
SAUDADES DE VOCÊ MINHA VIDA 

O TIRO DA GLOBO ACERTOU O PÉ. DA GLOBO

O Golpe de Estado em Honduras pode até ainda não ter se transformado em uma guerra.
Mas no Brasil a Globo aumentou o seu “efetivo” de ódio contra o Governo do Presidente Lula.
A Globo declarou guerra contra Lula desde a primeira surra que ele deu na tucanagem que ela sempre apoiou.

Porque Lula é um operário, vem de origem pobre e é nordestino.
Nessa guerra que a Globo tenta criar em Honduras para ferrar a diplomacia brasileira, a Globo tem apontado seu canhão para entrevistadores e “especialistas” dos mais variados quilates.




No ímpeto de desqualificar a ação do governo brasileiro que acolheu o presidente deposto na sua Embaixada em Tegucigalpa, a Globo entrevistou pessoas e personagens que vão desde uma brasileira que “teme represálias” e se sente “ameaçada e discriminada” pelos hondurenhos , até um carroceiro que, com um microfone em punho, gritava por um auto-falante a fortíssima frase: “fora Lula”.

Com aquela reportagem da Globo por pouco o Presidente Lula não foi deposto...

Isso é que é espetáculo!!!


Ontem no JN a Globo entrevistou o Chefe de Estado do Exército Hondurenho.
E ele disse que não houve golpe militar em Honduras.
Depois eu descobri que quem invadiram a casa de Zelaya de madrugada e o expulsaram (à força) do país foram três raquíticos monges franciscanos. Rosários em punho e cantando “SENHOR, FAZEI-ME UM INSTRUMENTO DA VOSSA PAZ...” os penitentes monges disseram: “IRMÃO ZELAYA, SAIA EM NOME DE JESUS”.



Nada do que a Globo fez até agora colou.


Dias antes, a Globo havia entrevistado um diplomata brasileiro em Honduras e ele desancou o seu entrevistador. O Sardenberg, da CBN.
Hoje a Globo – G1 entrevista Noam Chomsky, “Linguista e professor do MIT, para quem no episódio do golpe hondurenho o Brasil ficou acima das expectativas e os EUA não usaram 'todas as armas'”.

Aliás, nem uma arma.

Para Chomsky, “ter apoiado o presidente deposto de Honduras e ter dado abrigo a ele em sua Embaixada, fez com que o Brasil assumisse uma posição de destaque no confronto de Manuel Zelaya com o governo interino hondurenho. ‘Um papel admirável’, avaliou.

“O professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT) criticou a "fraca" ação norte-americana na crise da América Central.
“Honduras passa por um conflito diplomático e político após um golpe de Estado que retirou do poder o presidente eleito, Manuel Zelaya, em 28 de junho. No dia 21 de setembro, ele voltou ao país de surpresa e se abrigou na Embaixada Brasileira, criando um impasse que dura até esta quarta-feira (30).



“Chomsky publicou mais de 80 obras e desenvolveu uma teoria que revolucionou o estudo da linguística. Ele foi um dos ferozes críticos da Guerra do Vietnã, entre 1959 e “1975, e tem extensos trabalhos que criticam a política externa norte-americana. Após os atentados do 11 de Setembro, fez em seu bestseller "9-11" uma análise polêmica dos ataques, condenando tanto os seus autores como os EUA, a quem chamou de ‘principal nação terrorista’ do mundo”.

Leia parte da entrevista, antes do G1 desconversar ao perceber que Chomsky estava também propenso a dar uma surra no repórter:

G1 - O senhor acredita que os Estados Unidos apoiaram o golpe em Honduras? Qual tem sido o papel do país nessa crise?
Chomsky - Esse golpe foi incomum, e os Estados Unidos não o apoiaram abertamente. O país se juntou à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a outras potências na crítica, mas fez isso de uma maneira fraca - não retiraram seu embaixador, como outras nações fizeram, por exemplo. Também se recusaram a chamar de golpe, o que envolveria cortar muitas ajudas, e não usaram nada de sua capacidade para restaurar a democracia.
Os militares de Honduras são muito ligados aos EUA. Aliás, os americanos usam uma base no país. Após a volta de Zelaya, os Estados Unidos passaram a criticar abertamente Zelaya, e seu embaixador na OEA o chamou de
irresponsável. Não diria que o país apoia o golpe, mas, com certeza, não está fazendo algo para se opor. Há fortes segmentos dos Estados Unidos que até são a favor do golpe. A história de que Zelaya queria mudar a Constituição é um pretexto, Zelaya estava aumentando o salário mínimo, introduzindo programas que beneficiariam os pobres, e a pequena elite rica do país não gostou nada daquilo.

G1 - Como o senhor analisa a atitude do Brasil e da Venezuela em relação a Honduras hoje?
Chomsky - Acho que a atitude do Brasil tem sido muito admirável. Ao acolher Zelaya, o país se colocou numa posição a favor da democracia, e é claro que o que o Brasil faz é extremamente importante, pois é o principal país da América Latina.
O caso da Venezuela não é surpreendente, já que Zelaya já era um aliado de Chávez (o presidente Hugo Chávez), então o país se definiu fortemente contrário ao golpe, o que acho que é a posição correta.


G1 - O senhor acha que a volta de Zelaya mudou alguma coisa na dinâmica da organização diplomática na América Latina?
Chomsky
- Acho que mudou muito. Os golpistas estão enfrentando uma pressão internacional, da OEA e de maneira mais fraca dos EUA, e agora eles estão caminhando para um confronto direto com o Brasil. Acredito que eles irão recuar. E é uma vergonha que os Estados Unidos não estejam tomando uma atitude mais forte nesse sentido, pois acredito que, se isso acontecesse, o golpe já teria acabado.
A questão crucial vai aparecer em novembro. Porque o que os golpistas estão tentando fazer é manter a situação até as eleições para tentar convencer o mundo de que a eleição é legítima e que isso deveria acabar com a questão. Mas claro que ela não será legítima, não com um governo que foi ao poder por um golpe militar. E a questão crucial vem depois: os EUA irão aceitar o resultado de uma eleição feita por um governo golpista?


G1 - E o que o senhor acha que acontecerá?
Chomsky - Espero que os Estados Unidos recusem, mas não tenho certeza. Acho que os EUA têm simpatia pelo golpe, eles não gostavam dos passos que Zelaya estava dando. Acho que os EUA estão vendo isso como um conflito entre dois grupos opositores que têm diferentes interpretações da lei, e não como um golpe que retirou um presidente eleito do país e o expulsou do país.


G1 - Ainda falando de América Latina, mas sobre a Colômbia. Recentemente...


A Globo não quis mais saber de Tegucigalpa e enveredou por amenidades.
A Globo queria que Chomsky condenasse Zelaya e fizesse o que ela faz em relação à atitude tomada pelo Presidente Lula.

Não deu certo.
E outra vez o tiro da globo acertou o pé. Da Globo.

Brasil é contra peso à influência dos EUA


Uma reportagem publicada nesta quarta-feira na edição online da revista americana "Time" diz que, ao mediar a crise hondurenha, o Brasil se tornou "o primeiro contrapeso real" à influência americana "no hemisfério ocidental".
Considerando que o Brasil foi "trazido" para o coração do imbróglio pelos vizinhos, mais especificamente pela Venezuela do presidente Hugo Chávez, a revista diz que "Brasília se vê no tipo de centro das atenções diplomático do qual no passado procurou se afastar".
Entretanto, diz a "Time", o país "não deveria se surpreender" com o fato de ser chamado a assumir tal responsabilidade.
Para a publicação americana, "nos últimos anos, a potência sul-americana tem sido reconhecida como o primeiro contrapeso real aos EUA no hemisfério ocidental - e isto significa, pelo menos para outros países nas Américas, assumir um papel maior e mais pró-ativo em ajudar a resolver distúrbios políticos do Novo Mundo, como Honduras".
"Lula e Obama são colegas e almas gêmeas de centro-esquerda, mas quando Obama disse, no mês passado, que aqueles que questionam sua resolução em Honduras são hipócritas, porque são 'os mesmos que dizem que nós estamos sempre intervindo na América Latina'", recorda a reportagem, "ele estava incluindo o Brasil, que expressou sua preocupação em relação aos esforços dos Estados Unidos".
Diplomacia ativa
Citando a participação brasileira em crises regionais, como os conflitos diplomáticos envolvendo Colômbia e Venezuela, e a liderança das tropas do país no Haiti, a revista nota que a diplomacia brasileira é "dificilmente ociosa" na América Latina. "E Lula, um dos mais populares chefes de Estado do mundo, se tornou talvez o mais efetivo intermediário entre Washington e a ressurgente esquerda antiamericana latino-americana".
A reportagem discute a preferência da diplomacia brasileira por atuar nos bastidores, e sua autodefinição como sendo "decididamente não-intervencionista".
"Ao mesmo tempo, Lula está em uma cruzada para tornar o Brasil, que tem a quinta maior população mundial e a nona economia do mundo, um ator internacional sério", diz o texto.
"É difícil manter uma tradição não-intervencionista pristina com ambições como estas - e, cada vez, o hemisfério está dizendo ao Brasil que é um tanto ingênuo insistir que é possível fazer as duas coisas."
Para a "Times", "goste ou não, agora o Brasil está enfiado até o pescoço em Honduras, e o hemisfério está esperançoso de que isto signifique melhores prospectos para um acordo negociado entre Zelaya e os líderes golpistas".
"Porque acreditam que o golpe hondurenho envia um recado perigoso para as nascentes democracias da região, muitos analistas acham que ter o peso do Brasil jogado mais diretamente na situação pode ajudar as negociações."

"Boom" de boas notícias na economia continua




ImageEnquanto a oposição e a mídia fabricam factóides para tentar impedir a continuidade do projeto de desenvolvimento do governo Lula, o país cresce e os brasileiros voltaram a comemor mês a mês bons índices  de emprego formais (com carteira assinada).


Só no mês passado foram 242 mil - em um só mês mais que 25% do que os 800 mil empregos que o tucanato gerou nos 4 últimos anos de governo FHC.

Outra boa notícia vem do setor de construção civil. Batemos um novo recorde - em julho pp. chegamos a 2,216 milhões de trabalhadores no setor. 



Agora, dados da pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON-SP) e da FGV Projetos revelam que em agosto esse número chegou a  2,260 milhões de trabalhadores - um acréscimo de 44.922 novos empregos numa única área em um só mês.