O PIG CAI, DESPENCA

Se algo além do desemprego está em queda no Brasil, esse algo é o PIG.
O amigo navegante deve estar lembrado do meu post publicado neste espaço, quinta feira.
Ele terminava com a frase que inicia esta insignificante crônica.

E caso achasse conveniente, qualquer acréscimo a ser feito, poderia soar como desnecessário, mediante a flagrante constatação da verdade evidenciada por incontestáveis dados técnicos medidos pelo IVC – Instituto Verificador de Circulação.
Segundo o IVC, o Jornal “A Folha de São Paulo” – o da “ditabranda”, que disse que a ditadura imposta pelo Golpe de Estado de 64 foi “branda” e que transportava os torturadores do sistema militar nos seus veículos de reportagem – a queda nas suas tiragens diárias caiu 42% nos últimos quatro anos. De aproximadamente 600 mil, passou para algo em torno de 250 mil exemplares.





De dezembro de 2008 até março de 2009, a “Folha” teve uma queda de 10% da sua venda de jornal impresso.
Se comparar os índices de dezembro do ano passado até setembro deste ano, a tiragem da Folha despenca em mais de 15%.
Isso é que é cair vertiginosamente. Uma queda espetacular e proporcional a sua “pequenesa”.



Quem mandou dar vazão à ditadura, partidarizá a notícia e manipular a informação?
Quem mandou a Folha mentir, tripudiar e trocar a notícia pelos editoriais com viés político oposicionista?
A Folha deveria saber que não é fácil fazer oposição a um Presidente, que, mais do que ser nordestino e metalúrgico, é um dos maiores chefes de estado da atualidade no mundo e tem “somente” 82% de aprovação nacional.



A Folha pecou e peca tanto a ponto de cair em alarmante e indisfarçável descrédito popular. Ninguém que não seja do tipo débil e sabujo dos que cerceiam as liberdades e agridem a dignidade humana no seus mais elementares valores, não só a leem, como concordam com suas posturas vergonhosas de imprensa de esgoto.
Há pessoas que se sentirão ofendidas com esse ingênuo e despretencioso texto.
Elas estão inseridas no grupo dos “cegos” que tem a genialidade de ainda lerem a Folha e a burrice de comprá-la.

Por falar em genialidade, me veio à baila, a do Presidente Lula ao ser entrevistado justamente por quem tenta decapitá-lo todos os dias – a Folha.
A Folha escalou o seu repórter especial, o Kennedy Alencar para “ferrar” Lula.
A Folha armou uma emboscada para o Presidente e findou ela (Folha) cainda na própria armadilha.
Um excepcional jornalista genialmente disse que a Folha foi tosquear lã e saiu tosqueada.

Provou do próprio veneno. O tiro da Folha saiu pela culatra.
Lula foi eloquente. Incisivo, brilhante, sagaz, inteligente. Genial!
Lula desprezou e ignorou José Serra, editorista da Folha, a quem a Folha devota proteção e cumplicidade. Não se contradisse. Não se comprometeu nem caiu nas ciladas do repórter e, para o desespero de seus patrões, disse que “o papel da imprensa não é fiscalizar, é informar”.

Pode comemorar, amigo leitor. A Folha não está desabando sozinha, não.
Ela traz consigo, atrelada a sua calda, como um cometa que passa e logo sumirá na lina do horizonte, o Estadão e o Globo.
O Estadão também é outro desastre.
Um fenômeno em retração de vendas de jornal.
O Globo também tende a desaparecer.
É tudo uma questão de dias... de tempo.

De um novo tempo tangido pelos ventos da blogosfera.
A blogosfera só faz subir, sua credibilidade aumenta tão fenomenalmente que nem os eleitores do Lula que a cada dia se convencem que votarão na misnistra Dilma para presidente.
Algo em torno de 62% dos brasileiros farão isso.
Um número um pouco maior do que o dos leitores que deixarão de ler a Folha e o PIG juntos até outubro de 2010.
Salve a queda vertical do PIG.
Salve o Brasil!

Impactos do Bolsa Família

José Paulo Kupfer

O jornalista Fernando Dantas publicou no Estado de S. Paulo desta sexta-feira uma reportagem com os resultados de um estudo recente sobre os impactos do programa Bolsa Família na economia. A conclusão do trabalho é que, o acréscimo no valor dos benefícios pagos, entre 2005 e 2006, de RS 1,8 bilhão, resultou num crescimento adicional do PIB, no período, de R$ 43,1 bilhões. Resultou também em receitas tributárias adicionais de R$ 12,6 bilhões. “O ganho tributário”, escreveu Dantas, “é 70% maior do que o total de benefícios pagos pelo Bolsa Família em 2006, que foi de R$ 7,5 bilhões.

Esses cálculos foram feitos pelo economista Naercio Aquino Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), o antigo Ibmec-São Paulo, que também é professor na Faculdade de Economia da USP, e por seu aluno na graduação do Insper, Paulo Henrique Landim Júnior. É de se notar que o Insper e Naercio filiam-se a correntes do pensamento econômico situadas a anos-luz de distância das teorias heterodoxas ou mais à esquerda e não têm nada de lulistas.

Não é novidade que programas bem focados de transferência de renda, como é o caso do Bolsa Família, produzem relevantes efeitos multiplicadores no conjunto da economia. Isso só não é verdade para os que não conseguem levantar o véu ideológico que tolda a visão sobre os programas de inclusão social, para os que resistem a repartir melhor a renda produzida ou para os cegos pelas paixões partidárias. Faltava, porém, uma medição quantitativa da dimensão do impacto econômico específico do programa Bolsa Família.

Pois bem, segundo as estimativas de Menezes e Landim, um aumento de 10% no repasse médio per capita do Bolsa Família leva a uma expansão de 0,6% do PIB, no ano em que ocorre o aumento e no seguinte. Em outras palavras, ou melhor, em outros números, cada R$ 0,04 do Bolsa Família aumenta o PIB em R$ 1.

Fica assim provado, com números, que o “assistencialismo” do Bolsa Família move profundamente a economia. Com a vantagem de que, como indicaram os cálculos de Menezes e Landim, o setor mais positivamente impactado é o da indústria – aquele em que os empregos são de mais qualidade. Enquanto no PIB agrícola cada 10% a mais nos repasses do Bolsa Família não apresenta impactos significativos, o efeito nos serviços é de 0,19% no PIB setorial. No PIB industrial, onde o impacto é maior, efeito multiplicador de cada 10% adicionais nos repasses do programa atinge expressivos 0,81%.

Uma tentativa leviana, mais ou menos recente, de confundir o Bolsa Família com programas de distribuição de cestas básicas, a partir de uma declaração crítica de um Lula ainda na Oposição, em relação à distribuição pontual de comida, tem sido largamente disseminada pela internet, via YouTube. Intelectuais de viés conservador utilizam o vídeo como gancho para sustentar suas retorcidas teorias anti-inclusão social e de preservação da renda em mãos de poucos. Com os dados agora disponíveis, o falatório reacionário fica apenas lamentavelmente ridículo.

Aqui o link para a reportagem do
Estado de S. Paulo


O melhor é uma meta

zuleica jorgensen 

Decepção mesmo é com essas pessoas que são totalmente INCAPAZES de ver a evolução que vivemos nesses sete anos. 



Dizer que Lula fez o governo que as elites queriam é uma besteira sem tamanho, de quem não enxerga um palmo adiante do nariz. 


Não houve decepção para quem realmente votou no projeto de Lula. 


O socialismo não pode ser colocado como meta em lugar algum do mundo hoje. 


Isso é coisa de IDEALISTAS, no mau sentido, ou seja, daqueles que só vêm o IDEAL na sua frente, aquilo que está lá, no fim, do fim, do fim, do caminho. 


Perguntem ao POVO se ele acha que foi traído ou decepcionado. 


Os revolucionários estão sempre assim, tristes e enfadonhos, porque não conseguem ver nada senão seu próprio IDEAL (no sentido do melhor possível!). 


O melhor não existe, meu amigo, é só uma meta. 


Como diria o compositor, a perfeição é uma meta, e mais nada. 


Pessoas melhoraram de vida, e muito, saíram da miséria absoluta e hoje são apenas pobres, o brasileiro de uma certa forma recuperou sua auto-estima - e isso é essencial para qualquer melhoria real nas condições de vida - mas os IDEALISTAS acham que é pouco, que Lula tinha que estatizar bancos, fazer reforma agrária na marra, expropriar empresas capitalistas! 


Não vêm que as coisas mudaram e que não estamos mais no início do século XX. 


Tivesse Lula feito isso e estaríamos, Celso Lungaretti inclusive, provavelmente presos ou mortos. 


Essa é a posição irresponsável de quem recusa o poder real e a tarefa árdua de governar. 


Dá medo.

PAC seria substituido pelo PAP

Thiago Melo Teixeira 
Sugestão de Enquete:
Zé Pedágio, se eleito, substituirá o PAC pelo PAP. 

O que seria o PAP?
A – Programa de Aceleração das Privatizações.
B – Programa de Aceleração da Pobreza.
C – Programa de Aumento dos Pedágios.
D – Programa Anti-Présal.
E – Programa Anti-Pobre: Fim dos beneficios assistenciais.
F – Programa de Arrematação da Petrobrás.
G – Programa de Aposentadoria ao Pig: Pelos àrduos serviços prestados nesses 8 anos de governo Lula.

Serra em pânico

O não candidato a presidência José Serra (?), está em pânico ante a possibilidade do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, anunciar que é candidato a senador em 2010.

Em 2006 Serra foi salvo pelo picolé de xuxu. Agora investi todas suas fichas para que Aécio represente o mesmo papel - divisor do PSDB.

Caso o mineiro anuncie desde já que é mesmo candidato ao senado, quem poderá salvar o Serrágio da pecha de que fugiu da disputa presidencial com medo da 
Muié, o Chapolin Colorado?..

PÁSSAROS IGUAIS...

1. O cientista político Peter Giangreco, responsável pelas estratégias de marketing direto da campanha presidencial de Barack Obama, disse que o partido político que investir em marketing direto vai ter "grandes vantagens" nas eleições. "Precisávamos maximizar o desempenho do Obama e convencer as pessoas a apoiá-lo". As estratégias foram traçadas a partir do banco de dados dos eleitores dos Estados Unidos, que traz informações como endereço, idade, sexo e renda, por exemplo, e traçou esses dados com uma espécie de censo que informa a religião, se pertencem a algum partido político ou sindicato, se é militar ou não, entre outros. "Esses dados foram realmente chave para nós", disse.

2. Também foram feitas comparações entre as zonas eleitorais para saber como votaram os eleitores nas últimas eleições.  Com a tese de que "pássaros iguais voam juntos", Giangreco também explicou que pessoas que vivem no mesmo bairro costumam ter os mesmos hábitos de consumo e ideológicos. "As cidades estão mais misturadas hoje, mas ainda têm alguns padrões que podem ser avaliados."

3. Outra ferramenta usada na campanha foram pesquisas de opinião com amostras diferenciadas para indicar as necessidades de um único eleitor, o chamado microtarget, ou de um grupo.  Ao combinar os resultados das pesquisas e cruzar com todos os dados coletados, conseguiu selecionar grupos de eleitores de acordo com o interesse nos candidatos a presidente e, a partir daí, focar a campanha e persuadir os eleitores indecisos, por exemplo. Os eleitores que foram identificados com 90% de chances de votar em Obama ou em John McCain eram descartados. "Para evitar desperdício de tempo", disse.    

CAI O DESEMPREGO

Orlando


A queda é sempre uma ação invonlutária e indesejada.
Cair pode implicar em consequências danosas à saúde de quem cai, evidentemente.
Ninguém em sã consiciência é capaz de aplaudir uma queda.
Exceto quando se trata da queda do desemprego no País.

É isso que a pesquisa mensal do IBGE revela: o índice de desemprego em setembro caiu em relação a agosto e voltou aos mesmos níveis de setembro de 2008.
Isso equivale dizer que a economia brasileira cresceu enquanto a de outros países estagnou em igual período. É como se por aqui a crise econômica nunca tivesse existido. Aliás, o tisunami da Mirian Leitão e do Sardenberg não chegou a ser, sequer, uma marolinha de verdade.
Quem estão caindo mesmo são as previsões catastróficas do PIG que torce contra o Brasil.




A pajelança do PIG está em baixa.
Os gráficos do Sadenberg no Jornal da Globo só apontam para baixo. Ele se contorce e se retorce para mostrar os dados sob o ângulo da negatividade.
Agora, o que restará para a dupla de pajés da Globo dizer sobre a pesquisa do IBGE?
Dirão que o emprego empacou. Que não houve crescimento no nível de empregados.
A Globo é assim. Ela diz que o dólar se desvaloriza para não dizer que o real se valorizou.



A Mirian e o Sadenberg farão contorcionismo para demonstrar o recuo do emprego com carteira assinada nos setores de serviços “a” e “b” e o “encolhimento” da renda nos setores “c” e “d” – tudo para manipular e desacreditar o números.
Mas o leitor não precisa acreditar no que diz o PIG.
Ninguém deve levar o PIG a sério.
Ele não merece a sua confiança.



A renda do trabalhador subiu 0,6% em relação a agosto.
E 2% em relação a setembro do ano passado.
E quem diz é o IBGE.
Aplausos para essa queda.
E nota de pesar para o PIG.



Se algo além do desemprego está em queda no Brasil, esse algo é o PIG.
Ele tem no seu DNA as digitais da Globo e da Folha.
O PIG não acerta uma...