Quando eu afirmo que o judiciário é o mais corrupto dos poderes tem gente que se admira. Leia esta canalhice abaixo:

Do Terra

Justiça mantém preso homem que furtou R$ 10,95 em roupas

08 de março de 2010
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie negou habeas-corpus a um homem condenado a um ano e seis meses, a ser cumprido em regime semiaberto, por ter furtado cinco blusas infantis no valor total de R$ 10,95. As peças de roupa foram devolvidas posteriormente à vítima.

A defensoria pediu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) a suspensão da ação penal e dos efeitos da sentença. O pedido foi negado tanto pelo TJ-MS quanto em grau de recurso pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para a defesa, a conduta do acusado é “materialmente inexpressiva”.
Ellen Gracie negou a liminar transcrevendo argumento do STJ, segundo o qual não se pode aplicar o princípio da insignificância ao comportamento que ostenta maus antecedentes na prática de crimes contra o patrimônio. A ministra encaminhou o processo à Procuradoria Geral da República para opinar sobre o caso.

Por Savio

A Ellen acompanhou o voto de Gilmar e defendeu a titude dele de libertar DD.

Por Rafael Henrique Wüthrich

Grande Nassif! Estou com problemas para postar (comentários muito rápido; vá devagar) e queria encaminhar a íntegra do voto da Ministra Ellen Gracie que negou o HC ao homem que furtou roupas infantis.
1. Trata-se de habeas corpus com pedido de liminar impetrado contra julgamento colegiado da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça que denegou o HC 70.531/MS, de relatoria do E. Ministro Paulo Gallotti.
Narra a inicial que o paciente foi denunciado como incurso no art. 155, caput, do Código Penal e condenado à pena de 1 (um) ano e 6 (seis) meses de reclusão e 18 (dezoito) dias-multa, a ser cumprida em regime inicial semi-aberto, negada a conversão da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, em razão de ter subtraído para si 5 (cinco) blusas infantis, no valor total de R$ 10.95 (dez reais e noventa e cinco centavos), peças de roupa que foram devolvidas de pronto à vítima.
Informa que também foi impetrado habeas corpus em favor do paciente ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, que, por sua vez, não foi conhecido por aquela Corte Estadual, dando ensejo à impetração do writ perante o Superior Tribunal de Justiça, que ora se ataca.
Neste writ, o impetrante alega, em síntese, a atipicidade da conduta do agente, por considerá-la materialmente inexpressiva e ausente de danosidade social, o que imporia a aplicação do princípio da insignificância na espécie.
Assim, requer a concessão liminar do presente writ para que seja determinada a suspensão da tramitação da ação penal em curso contra o paciente, ou a paralisação da própria sentença penal condenatória proferida no processo. No mérito, pugna pela confirmação da medida.
Por fim, pede a intimação pessoal do Defensor Público-Geral da União para acompanhar o presente feito, inclusive quando de sua colocação em mesa para julgamento.
2. O acórdão atacado, de relatoria do Ministro Paulo Gallotti, está assim ementado (fl. 69 do apenso):
“HABEAS CORPUS. FURTO. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. ORDEM DENEGADA.
1. Embora atualmente, em razão do alto índice de criminalidade e da conseqüente intranqüilidade social, o Direito Penal brasileiro venha apresentando características mais intervencionistas, persiste o seu caráter fragmentário e subsidiário, dependendo a sua atuação da existência de ofensa a bem jurídico relevante, não defendido de forma eficaz por outros ramos do direito, de maneira que se mostre necessária a imposição de sanção penal.
2. Em determinadas hipóteses, aplicável o princípio da insignificância, que, como assentado pelo Ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, no julgamento do HC nº 84.412-0/SP, deve ter em conta a mínima ofensividade da conduta do agente, a nenhuma periculosidade social da ação, o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada.
3. Não obstante tratar-se de furto de cinco peças de roupas infantis, avaliadas em R$ 10,95 (dez reais e noventa e cinco centavos), não é de falar em mínima ofensifidade da conduta, revelando o comportamento do agente, que ostenta maus antecedentes na prática de crimes contra o patrimônio, suficiente periculosidade social e significativo grau de reprovabilidade, inaplicável, destarte, o princípio da insignificância.
4. Ordem denegada.”
Com efeito, da leitura do acórdão impugnado na inicial, verifico que o ato se encontra devidamente motivado, apontando as razões de convencimento da Corte para a denegação da ordem.
3. Ressalto que, para fins de apreciação do pedido de medida liminar, é necessário avaliar se o acórdão atacado teve o condão de caracterizar patente constrangimento ilegal. Na hipótese dos autos, as razões do aresto hostilizado mostram-se relevantes e, num primeiro exame, sobrepõem-se aos argumentos lançados no writ.
4. Desse modo, não vislumbro a presença do requisito do fumus boni iuris para a concessão da tutela pleiteada.
Ante o exposto, indefiro o pedido de liminar. Estando os autos devidamente instruídos, colha-se a manifestação da Procuradoria-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 10 de fevereiro de 2010.

Lula critica preconceito e a implicância da mídia com Dilma


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reclamou ontem (8), em discurso na inauguração de obras do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) na Rocinha, no Rio, de dois problemas graves: o preconceito contra os pobres e a implicância da mídia em relação à ministra Dilma Rousseff e às obras tocadas pelo governo.

De acordo com o presidente, é grave o preconceito com os pobres. Ele considera que, quando as pessoas têm oportunidades, não seguem o caminho do crime. Lula afirmou que as estruturas criadas na Rocinha pelo PAC, como o centro esportivo inaugurado hoje, geram possibilidade de crianças se afastarem das ruas e se tornarem atletas.

Segundo Lula, existem bandidos em favelas, mas também em outros lugares. "É verdade que na Rocinha deve ter algum bandido. É verdade que deve ter algum bandido no Pavãozinho. Mas quem disse que não tem bandido nos prédios chiques de Copacabana?", disse o presidente.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, presente na inauguração lembrou que hoje é o Dia Internacional da Mulher e fez uma homenagem "às mulheres que lutam para manter seus filhos longe do tráfico e do crime". Dilma foi muito aplaudida ao chegar à cerimônia e saudada com gritos de "Rocinha presente, Dilma presidente".
Participação da ministra

Este tipo de recepção têm incomodado parcela da imprensa, que vem acusando a ministra de usar as inaugurações como "palanque eleitoral". Uma destas acusações foi feita ontem (7) pelo jornal O Globo, que atacou o fato da ministra ter participado da inauguração de um hospital do Rio de Janeiro que foi construído sem verbas do governo federal.

No evento desta segunda-feira na Rocinha, o presidente Lula comentou o assunto e reclamou da imprensa. O presidente disse que "há um desvio de comportamento" na mídia. "A imprensa brasileira por hábito ou desvio de comportamento não gosta de falar de obra inaugurada. O que é bom, não presta, só serve desgraça", afirmou Lula, ao ressaltar que as parcerias entre o governo federal e Estado do Rio de Janeiro permitiram a construção do Hospital da Mulher Heloneida Studart inaugurado ontem em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Para o presidente, a imprensa privilegia fatos menos relevantes. “É um desvio de comportamento. Quase nenhuma obra de inauguração merece matéria. O que merece é uma gafe, um erro que a gente comete ou alguma coisa que não aconteceu”, criticou o presidente.

Lula disse ter aprendido a fazer política na adversidade. "Tenho o casco duro", afirmou. Segundo ele, uma parte da sociedade "não aceita que um metalúrgico seja presidente da República e que tenha feito mais do que eles".

Cobertura desinformada


Antes de seu discurso, em entrevista à rádio evangélica Melodia FM, com sede no Rio de Janeiro, o presidente sustentou ter havido "uma distorção de informação" sobre a participação da ministra no evento e classificou parte da cobertura da imprensa como "desinformada" e de "baixo nível".

"Estou perplexo de ter visto em um jornal que deram mais destaque à visita da dona Dilma a uma obra que não é do governo federal do que à importância do Hospital da Mulher", criticou. "Quando a pessoa, em vez de dar a informação, se preocupa em politizar de forma desinformada, e eu diria até de certo baixo nível, realmente o povo fica sem saber o que está acontecendo."

De acordo com Lula, "qualquer pessoa de bom senso" sabe da contribuição indireta do governo federal na construção do hospital. "Por que o governo do Rio de Janeiro teve dinheiro para construir um hospital dessa magnitude?", questionou. "É porque a parceria entre os governos estadual e federal permitiu que nós investíssemos dinheiro em outras áreas. Assim, desafogamos o Estado para que ele fizesse esse investimento. Qualquer pessoa medíocre analisaria assim."

A reclamação do presidente pretende funcionar como uma vacina e um alerta para a enxurrada de "denúncias" de mesmo tipo que a imprensa planeja desovar até o início de abril, quando a ministra Dilma Rousseff deve se deixar a Casa Civil. Como pré-candidata à Presidência e sem ocupar cargo na administração pública, a participação de Dilma em eventos do governo federal como inaugurações de obras ficam proibidas pela legislação eleitoral.

Até lá, é bem provável que muitas outras reportagens questionando a presença da ministra em eventos do governo sejam publicadas.
Dilma: manutenção custa mais

Dilma também comentou o assunto e disse que houve sim parceria com o governo federal para a construção do hospital. "Tem sim [participação do governo federal]. Até porque nós sabemos que o que é muito caro de fazer é manter o hospital funcionado. É pagar os médicos, garantir todo o atendimento, garantir os exames do laboratório, o que a gente chama de custeio. Pra vocês terem uma ideia o [ministro da Saúde, José Gomes] Temporão estava me dizendo que o custeio desse hospital é de R$ 80 milhões por ano, o dobro do que custou a construção", afirmou a ministra. Ao sair da cerimônia, Dilma corrigiu o valor e disse que o custo era de R$ 50 milhões.

O secretário Estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, justificou a participação da ministra na inauguração do hospital. "Por que toda essa verba [R$ 40 milhões] é do governo do Estado? A resposta é muito fácil: o investimento que o ministro Temporão e o presidente Lula vem fazendo em outras áreas da saúde possibilitou que o governador Sérgio Cabral [PMDB] pudesse direcionar recursos do Estado para este hospital", disse.

Mídia demotucana gira em falso e desenterra dossiês de causar bocejos em insones terminais. Denuncismo descartável reflete incapacidade para gerar simulacros com poder de fogo capaz de esconder a manchete que não quer calar: ‘Serra rachou a coalizão demotucana’. A trinca se espraia pelo eleitorado conservador das grandes praças, contamina chefias de redação, divide militâncias e caciques, evoluindo para um desfecho de improvável reversão. O que prospera dos dois lados não é mais um ressentimento passageiro. Serra ou Aécio, não importa quem for o escolhido, o certo é que o lado preterido servirá algo mais que o prato frio da má-vontade ao desafeto. Apenas uma disparada improvável nas pesquisas –milagre buscado com sofreguidão pelo denuncismo udenista-- reverterá a direção de um empenho, que, se houver, dificilmente apontará para a união de forças pelo êxito eleitoral.
(Carta Maior)

SILÊNCIO

 
onde se encontra a poesia... 

A coisa está Rousseff para o Serrágio


NELITO FERNANDES
Época
Nelito Fernandes 
Repórter da sucursal Rio de ÉPOCA, escritor, autor teatral e roteirista da TV Globo. Nesta coluna tenta misturar humor e opinião comentando o noticiário, embora admita que na maioria das vezes é difícil manter o humor
Extra extra. Ibope de Serra cai mais do que chuva em são Paulo. E dizem que o Serra já encolheu tanto que nem é mais Serra, é um morrinho. José Morrinho! O tucano virou beija-flor. O Serra tá tão mal que não consegue nem um vice. Aliás, eu não entendi porque o PSDB procura tanto um vice. Em outubro o Serra já vai ser o vice mesmo. 

A coisa no PSDB só não tá mais feia do que o próprio Serra. 
Uma coisa é certa. O Serra tomou o lugar da Marina Silva como o candidato verde. A candidatura dele é verde porque não amadurece nunca! 



Eu sacaneio, mas no fundo no fundo eu tenho pena do Serra. Já imaginou como deve ser horrível você passar o dia inteiro pensando na Dilma? 

Que James cameron que nada! Lula é que merece um Oscar porque periga ganhar a eleição com uma candidata 3D: Dilma, difícil e desajeitada. 



Essa eleição vai ser interessante. Os petistas têm o PAC e os tucanos têm o empaca. 

Depoimento de Neusa Ladeira companheira de militância da Dilma

A frase do dia

 “Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data”
Luiz Fernando Veríssimo