Serra fez fumaça e a sua chama está quase apagando

Orlando 

Aquela história de que onde há fumaça há fogo foi pro espaço com o Serra.
Ele fez fumaça e a sua chama está quase apagando.
Agora, não é que o negócio do Serra seja somente "confundir para confundir".
A questão é que Serra é um sujeito confuso que só confundiu o Carlos Augusto Montenegro, do Ibope que dizia que o Zé ganhava no 1º turno.
O PIG também se confundiu com o inaugurador de maquetes. E está deveras confuso.
Seu tiroteio de denúncias aponta para lados diversos e distintos - sem pontaria - sem ao certo saber o alvo exato, se Lula, se Dilma, qual dos dois, se os dois.
Não cola, não rola, não decola essa estutice serrana de "fantasia de espírito totalitário". Isso na minha terra dá-se o nome de baboseira.
Coisa parecida com algo desconexo e sem sentido.
Coisa de gente aturdida, perdida e desencontrada.
Que escreve no afã de que o PIG repercuta seus desatinos,como o faz FHC - o patrono e maior cabo eleitoral do Zé.
Os fatos revelam que esses artigos tucanos tem um efeito devastador:
SERRA, QUE CONFUNDE A SÍ PRÓPRIO NÃO PARA DE CAIR.
Se não fossem animais (tucano é um bicho) seria racional que fechassem o bico.
Assim poderiam salvar algumas penas na surra que levarão daqui até outubro... 

Oposição envia dossiês às redações


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Gilberto Carvalho
"O chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, disse que todas as denúncias envolvendo o deputado cassado José Dirceu e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, são 'requentadas' e que o partido enfrentará esse tipo de situação durante toda a campanha. Ao chegar ao aniversário de Dirceu, ontem à noite, Carvalho disse que é 'uma vergonha' a divulgação das acusações contra Vaccari e que se Lula não estivesse em Israel, iria à festa".

Assim a Folha de S.Paulo resume hoje as declarações do chefe de gabinete do presidente Lula, Gilberto Carvalho, sobre a atual ofensiva da imprensa, articulada com a campanha pró-José Serra e contra o PT. "Precisamos ter sangue frio e nervos de aço porque vai aparecer de tudo, vai haver um brutal 'requentamento' de 2005 agora. Nossos adversários acham que com isso vão fazer o povo mudar de opinião", registra a Folha.

A verdade nua e crua é que a campanha da oposição se organizou e - numa ação articulada e sincronizada - tem enviado dossiês à midia, às redações. Isso mesmo, os tão condenados dossiês da campanha passada! O primeiro objetivo é reativar a questão do chamado mensalão e ampliar a campanha com falsas acusações, tipo Funaro.

Vale tudo, até depoimentos de cinco anos atrás 

Para isso resgatam depoimentos velhos como esses do corretor de câmbio - atividade também conhecida como "doleiro" - Lúcio Bolonha Funaro prestados ao Ministério Público em 2005 em troca do benefício da delação premiada e os transformam agora em assunto de capa de revista e das primeiras páginas dos jornais.

Temos detectado a busca em cartórios, nos tribunais e nos arquivos da imprensa de depoimentos e fatos para serem distorcidos, como no caso do doleiro Funaro ou em operações mais complexas - e nem por isso menos grosseiras - como os episódios BANCOOP e Eletronet-Telebras.

Nisso não há nenhuma preocupação com a verdade ou com os fatos e as provas. O que interessa é o escândalo e a acusação. O principal é tirar de foco as denúncias contra o DEM-Brasília que, queiram ou não, virou um escândalo nacional no qual o PSDB está envolvido até a medula (tinha secretários de Estado tucanos no governo José Roberto Arruda).

Jane Duboc canta "Manias"

Jane Duboc canta "Manias"

Expulsão pode levar a cassação de mandato?

Ia escrever uma postagem nestes termos abaixo. Como encontrei esta pronta resolvi republica-la. 


Concordo em número, gênero e grau com a afirmação que além de abusiva esta decisão exdruxula e demagogica do TRE de Brasília é inconstitucional.


Onde estão os "democratas" nesta hora?


Preferem chutar cachorro morto... Quanta covardia!


Corja!!!


Independente do mérito da questão, a cassação do mandato do governador de Brasília (preso na Polícia Federal) José Roberto Arruda (ex-DEM) pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) deixa no ar uma pergunta: se um partido por sua maioria expulsar um prefeito, um governador ou mesmo o presidente da República o expulso terá seu mandato cassado pelos TREs?

A interferência da justiça eleitoral nesses casos não é somente abusiva mas, na minha opinião e de especialistas que ouvi,  também inconstitucional. Ela não pode retirar o mandato outorgado pelos eleitores por razões políticas de desligamento ou até mesmo de expulsão da legenda à qual o detentor do mandato estava filiado.

Isso não é garantir a fidelidade partidária, tese arguída pelo TRE-DF para embasar a cassação de Arruda. Criou-se uma situação jurídica absurda - além de inconstitucional, repito. Ainda que o governador de Brasília esteja sem partido, não é por esse motivo que poderia ser cassado. Ele poderia ficar sem partido até o final do mandato que já lhe foi outorgado pelo conjunto dos eleitores porque o "acerto" com estes é posterior ao término de sua gestão.

Decisão eminentemente política

Não vejo como entender a deliberação do TRE de Brasília, então, a não ser como uma decisão política. O TRE-DF não é o poder legislativo, não é a Câmara Distrital da capital federal, onde aliás tramitam processos de impeachment do governador e de seu vice, Paulo Octávio, que assumiu por poucos dias e já renunciou.

Não se sustenta, assim, a tese invocada pelo tribunal, de que quem ocupa cargo eletivo não pode ficar sem partido, já que no Brasil só pode se candidatar quem for filiado a sigla partidária um ano antes das eleições e com domicilio eleitoral na cidade ou Estado onde for candidato.

A desfiliação, no caso, se deu frente ao perigo iminente de sua expulsão pelo partido. Era, portanto, uma realidade e pode se repetir como ação política eventual da maioria de um partido para levar à cassação pela justiça eleitoral de chefe de executivo ou parlamentar legitimamente eleito.

E se a justiça eleitoral for agir assim a cada caso seu poder discricionário não terá limites. Mas, será exercido como poder político usurpando novamente o poder de legislar do parlamento, único com força constitucional para cassar mandatos políticos. É verdade que se pode perder o mandato eletivo por força de decisão judicial condenatória, mas essa é outra questão estabelecida por nossa Constituição e claramente delimitada em lei.

Traduzindo a pesquisa Ibope

O que a última Ibope pesquisa mostra de importante mesmo e pessímo para a oposição é o resultado da "espontânea".

Lula e Dilma somam 34% de intenções.

Serra, Aécio, Ciro e Marina 15%.

Aqui é que a porca torce o rabo rssss.

Pesquisa mostra que tabelinha não está dando certo


Parece que a campanha da oposição, centrada até agora em denúncias contra o governo com uma já manjada tabelinha entre partidos e grandes veículos de mídia, um levantando a bola do escândalo e o outro correndo na área para cabecear uma CPI, não está dando muito certo até agora, a julgar pelos últimos números da pesquisa CNI/Ibope divulgados nesta quarta-feira.
Depois de trocentas capas de revista, colunas de jornal e reportagens de televisão, sempre na mesma linha,  leio logo cedo na manchete do iG: “CNI/Ibope: Dilma dispara e Serra cai”. O efeito é exatamente o contrário do esperado: quanto mais batem no goverrno Lula e na sua candidata, mais eles sobem nas pesquisas.
Se não, vejamos alguns números:
* Em relação á pesquisa anterior, de dezembro, Dilma sobe 13 pontos e vai para 30, enquanto Serra cai três pontos e fica em 35. A diferença entre os dois principais candidatos, que era de 21 pontos, cai agora para apenas cinco _ ou seja, fica no mesmo patamar das últimas pesquisas divulgadas pelos institutos Datafolha, Vox Populi e Sensus.
* A curva para cima de um e para baixo de outro candidato pode ser explicada por este dado apurado na pesquisa: 53% dos eleitores preferem um candidato apoiado por Lula, enquanto apenas 10% querem votar num candidato de oposição (para 33%, tanto faz). Quer dizer, quanto mais eleitores ficarem sabendo que Dilma é a candidata do presidente, mais ela tender a crescer.
* Todos os números acima podem ser explicados por um outro, aquele que mede a popularidade do presidente Lula, que registrou novo recorde na série histórica do Ibope, batendo nos 75%, três pontos percentuais a mais em relação a dezembro. Apenas 5% classificaram seu governo como péssimo/ruim, um a menos do que na pesquisa anterior (entre eles, devem estar todos os leitores que enviam cartas aos grandes jornais e a alguns blogs).
Diante deste quadro, a previsão feita no ano passado por Carlos Augusto Montenegro, em entrevista ao Balaio, de que o governador José Serra era o franco favorito a ganhar a eleição presidencial já no primeiro turno, e que o teto de Dilma Roussef, com a transferência de votos de Lula, ficaria nos 25%, já foi para o espaço, antes mesmo da campanha começar para valer.
Nas nossas últimas conversas, este ano, Montenegro já tinha mudado suas previsões: disse que já não se surpreenderia com uma vitória de Dilma e que a eleição caminhava para um Fla-Flu, com o segundo turno acontecendo já no primeiro. 
Os números de hoje confirmam esta análise do presidente do Ibope e indicam que, se a oposição não arrumar logo alguma jogada um pouco mais criativa, capaz de agradar a torcida, como um ousado programa de governo ou alguma proposta nova, por exemplo, corremos mesmo o sério risco de ver esta eleição ser decidida mesmo no primeiro turno. Resta apenas saber para que lado.