Dilma começa campanha no Rio de Janeiro

Amanhã, ela começa com caminhada e carreata no Estado do Rio de Janeiro. 
A meta é realizar visitas em todos os Estados brasileiros, destacando em cada um deles as suas propostas de campanha.
Uma verdadeira força-tarefa será realizada pelos governadores do Nordeste visando a eleição de Dilma à Presidência. 
No comando, estará o deputado federal Ciro Gomes, anunciado como coordenador da campanha pela candidata na tarde de ontem. Governadores e senadores eleitos deverão se revezar em reuniões que serão realizadas todas as segundas-feiras, em Brasília.
Dilma aposta no segundo turno para se aproximar ainda mais do seu eleitorado: 
“É um momento especial e hoje damos a largada oficial. Tenho certeza que meu eleitor vai me conhecer melhor e perceberá a clara diferença entre os dois projetos que vão estar em discussão. O nosso é um projeto de mudança e transformação, que vem sendo realizado nos últimos oito anos e anuncia uma nova era de modernização”, afirmou.
Para ela, esse projeto provou que é possível erradicar a miséria, foca nas pessoas marginalizadas, é ecumênico (inclui todas as religiões) e tem a responsabilidade de dar condições para que todos os brasileiros desfrutem das riquezas do Brasil: 
“O Brasil vive um processo de crescimento da classe média, com 36 milhões de pessoas que passaram a essa condição. Realizamos políticas de acesso à cultura, ao carro, à casa própria, fortalecemos o mercado interno e colocamos em prática políticas de distribuição de renda”, acrescentou. 
O senador eleito pela bancada piauiense no senado, Wellington Dias, já iniciou os preparativos para a vinda de Dilma Roussef ao Piauí em data a ser definida nos próximos dias pela coordenação nacional da campanha.

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É hora de irmos para as ruas

O importante, fundamental neste 2º turno e já podemos ocupar as ruas para fazer campanha com a força de nossa militância, dos nossos aliados, dos deputados, senadores e governadores eleitos. 
Temos que voltar já e convocar nossos eleitores, os 47 milhões que votaram em nossa candidata ao Planalto, Dlma (governo-PT-partidos aliados) e os outros milhões que voltam às urnas no próximo dia 31. 
Vamos voltar para desmascarar as calúnias de nosso adversário sobre a vida, a família e a religião e para mobilizar nossos aliados nas Igrejas para dar publicidade à verdade. 
Vamos distribuir panfletos e milhares de vídeos com nossos compromissos, como eles (os adversários) fizeram com suas mentiras. Continua>>>
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Dilma x Serra: O que está em jogo



"Menina de 9 anos é agredida na escola de São Paulo por defender Dilma"


#BulliyngEleitoral: Quando os pais ensinam o ódio



Posted by Arnobio Rocha em outubro 6, 2010



Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão…
Eu passarinho!



Mário Quintana



Bullying



Segundo a Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying )  "é um
termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou
psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo
(bully – «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o
objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de
indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as
vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos
cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.



Cena de uma escola de classe média de orientação católica de SP



1) Minha filha de 9 anos estuda numa escola cristã classe média de SP,
hoje foi vítima de bulliyng pesado porque defendeu Dilma;



2) Ela foi importunado por coleguinhas cujos pais votaram no Serra. Começaram zoando que Dilma perdeu;



3) Minha filha revidou dizendo que tinha mais eleição, eles começaram a gritar "Dilma Assassina", que ela foi presa, que roubava que mata crianças;



4) Minha filha tentando fugir desta turminha e sendo caçada, levou soco, chutaram e pisaram na mochila dela não paravam de gritar.



Ao chegar no carro ela contou para sua mãe e ainda estava em prantos,
não por ter recebido soco, mas porque não conseguia se livrar da malta
selvagem que lhe atacavam. Cheguei em casa ela me contou o caso, fique
assustado com este ódio, com esta campanha infame e pelos pais
EDUCADOS, que no caso da escola têm curso superior, ganham em média de
R$12 a 15 mil por mês, mas ensinam aos filhos pequenos que Dilma é
BANDIDA, onde vamos parar?



Nem 1989 Collor ousou pregar o ódio de forma tão aberta. No meio das
coisas que diziam para minha filha é  Dilma ia matar crianças com
aborto. Criança repetindo Dilma Bandida, Assassina, que mata crianças.



Pior tive que explicar porque Dilma foi presa, em que condições o país
vivia na ditadura, o que é uma ditadura, o que é o aborto. Imagem
desoladora, vontade de chorar diante deste ódio. Eles transformaram as
eleições num inferno, em SP, classe média, perdeu a noção. Não dar
mais para ficar calado. Reflete o q os pais falam em casa, criança não
cria estas coisas da cabeça, onde estamos?



Da classe dela de 21 alunos, 4 dizem que os pais votaram na Dilma…aí
são vítimas dos demais.coisa raivosa.Vou preservar nome da escola.



Isto é um desabafo, estou absolutamente revoltado. Os pais sabem que
somos de esquerda, nos respeitem. Entendam o que relatei é um alerta
para campanha de ódio que estamos sendo vítimas, não existe limite
ético, é fascismo aberto.



Quando os pais transmitem seus ódios aos filhos contra Dilma, Não
estamos mais numa sociedade democrática rompem-se os laços.Vamos criar
nossos filhos com amor, não com ódio. Eleições passam, marcas ficam.



A Gênese do Neo-Fascismo



No espaço Wilhelm Reich
definição sobre a natureza psicológica do Fascismo:



"Na história da humanidade não é difícil encontrar inúmeros exemplos
de processos de praga emocional em ação. O surgimento do fascismo na
Alemanha nazista seria um excelente exemplo. O termo praga se refere à
natureza contagiosa da histeria social e à dificuldade de se resistir
a ela. Em seu livro A Psicologia de Massas do Fascismo, Reich já havia
tentado compreender o surgimento do nazismo. Para ele o fascismo
político seria a expressão social de um fascismo básico, emocional e
individual. Poderia ser encontrado em todos os credos religiosos,
podendo ocorrer mesmo em grupos de pessoas cujos objetivos conscientes
tivessem um caráter extremamente positivo."



Além disto, revejo como didaticamente, os meios de comunicações vão
degradando o espaço da informação, substituindo pela corrosiva luta
política apelativa, sem noção do mal que carrega para sociedade, na
tentativa de atingir o Governo atual e sua candidata não se negaram a
publicar falsas notícias com o intuito claro de macular a imagem dela:



1) Ficha falsa da Dilma na Folha de SP, sem jamais se retratar;



2) Chamada de capa para artigo de Cesar Benjamin dizendo que Lula tentou violar um preso quando se encontrava preso (Menino do MEP);



3) Revista Época publica a imagem da Dilma "guerrilheira"; 

4) Várias capas da Veja com os "radicais" do PT em forma de demônios;



5) Estadão publica editorial apoiando Serra, em que nomeia Dilma como o "Mal a evitar";



6) Questão do aborto tratada sem a devida posição real do que Dilma pensa;



As centenas de emails falsos sobre a vida pessoal da Dilma, seu
"lesbianismo", sobre querer "matar as criancinhas" (Palavras de Mônica
Serra em Nova Iguaçu-RJ) Vejam a lista no link
) . Isto combinado com os vídeos que o PSDB produziu e postou no
) e não teve coragem suficiente de pôr na TV. Os trolls que atacam sem
a menor capacidade de debate político, que apenas reforçam o ódio,
atacam a honra e a imagem de cada um de nós.



Por tudo isto vejo de onde vem todo este ódio, o Fascismo redivivo,
que é protegido por uma mídia cada vez mais ardente por SANGUE e ÓDIO.
Mas não dobrarão nossa vontade indômita de lutar por um mundo melhor e
um Brasil mais justo.


O Brasil numa encruzilada

Compare, reflita e decida o Brasil que você deseja viver e deixar para seus filhos e netos. 
A decisão é tua! 

 


O Brasil entre dois caminhos

Carta Maior

A partir de hoje, a Carta Maior estará publicando uma série de artigos do professor José Prata Araújo, fazendo uma comparação entre os governos Lula e FHC. José Prata Araújo é economista formado pela PUC-MG e especialista em direitos sociais. É autor dos livros “O Brasil de Lula e o de FHC” e “Guia dos direitos sociais”.

Nesta série de artigos, o economista apresenta números e resultados dos dois governos, procurando apresentar os dois projetos que estarão diante da população brasileira no dia 31 de outubro quando será realizado o segundo turno da eleição presidencial.
 

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O imprevisível nas pesquisas

De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Ainda é cedo para fazer um balanço definitivo sobre o desempenho das pesquisas nestas eleições. Como em muitas coisas, é bom deixar o tempo passar, pois ele ajuda a reflexão criteriosa.
Quem o fará com mais cuidado e menos paixões são os cientistas sociais nas universidades. Hoje, existem vários grupos de pesquisadores no meio acadêmico voltados para o estudo das pesquisas de opinião pública, especialmente de intenção de voto nas campanhas eleitorais.
Caberá a eles avaliar se os institutos que publicam resultados (pois há outros que se dedicam apenas ao assessoramento de candidatos, conduzindo pesquisas “internas”) repetiram seu desempenho de anos passados. Desde a redemocratização, os brasileiros têm sido sistematicamente melhores que os americanos e europeus em termos de “capacidade preditiva” (se isso for, de fato, o indicador de qualidade a considerar).
Mas, e em 2010? Será que ficaremos aquém da performance de outros anos? Será que todos os institutos tiveram desempenho parecido ou alguns destoaram da média?
Nenhuma pesquisa feita ao longo das últimas semanas havia antecipado alguns dos resultados das urnas no domingo. O mais significativo, pois foi o que terminou levando a eleição presidencial para o segundo turno, foi o tamanho do voto em Marina. Todas mostravam que ela estava crescendo, mas nenhuma (das publicadas) identificou que chegaria aonde chegou.
Em Minas Gerais, as pesquisas indicavam que Antonio Anastasia se elegeria com folga, permitindo estimar que ultrapassasse seu adversário por até 1,5 milhões de votos. Abertas as urnas, viu-se que havia quase dobrado esse número, chegando perto dos 3 milhões.
Também em outros estados, as pesquisas para os governos estaduais acertaram o nome do eleito, mas não identificaram corretamente a proporção de votos obtidos, que chegou a ficar muito distante em alguns. Em pelo menos dois, onde havia uma sinalização de vitória no primeiro turno, os candidatos terão que se enfrentar outra vez. Em muitos, as eleições para o Senado revelaram surpresas.
Voltemos às eleições presidenciais. Todas as pesquisas divulgadas na véspera concordavam que a chance de segundo turno havia crescido, mas nenhuma foi capaz de garanti-lo na proporção em que veio. Sempre se pode dizer que, na margem, acertaram todas, mas é mais que isso que a opinião pública espera dos institutos brasileiros, até por que eles a acostumaram a desempenho melhor.
A performance de Marina em alguns estados superou as expectativas. Esperava-se que ela se saísse bem no Distrito Federal, mas não que terminasse em primeiro lugar. Que fosse bem votada no Rio de Janeiro, mas não que causasse o estrago que trouxe a Dilma ou que a superasse em diversas cidades importantes do estado.
Olhando as pesquisas nos 8 estados em que Serra teve mais votos que Dilma, apenas em três – São Paulo, Paraná e Santa Catarina- a antecipação desse resultado era possível. Nos demais, todas apontavam vitória da candidata do PT, fora da margem de erro.
O que deduzir dessa lista de desacertos? Que as pesquisas erram? Que não são capazes de fornecer ao eleitor uma informação fidedigna? Que sua divulgação deveria ser cerceada, para não induzir as pessoas a um voto de conveniência assentado em referências inexatas?
Discussões como essas são comuns no mundo inteiro e não mudam o fato de as pesquisas de intenção de voto fazerem parte intrínseca da cultura democrática moderna. Acertando e errando, elas continuarão.
O que parece certo é que houve um elemento de imprevisibilidade nas eleições de domingo. Decisões de última hora, fatores inesperados, alteraram tendências que pareciam sólidas. As pesquisas não previram determinados resultados pelo simples fato de que eram imprevisíveis.
O bom é que tudo isso mostra que o efeito da divulgação de pesquisas na opinião pública é muito menor do que temem alguns. Se dependesse delas, Marina teria tido metade da votação que obteve.

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Blog do Charles Bakalarczyk: Alegria, alegria, vai dar Dilma!

Blog do Charles Bakalarczyk: Alegria, alegria, vai dar Dilma!: "Companheirada macanuda: Mas bá tchê, nada de tristeza. Não deu para cravar Dilma no 1º turno, como conseguimos com o Tarso. Não te mixas ..."

Leonardo Boff e o projeto de Marina

artigo do teólogo publicado no sítio da Adital: 

O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros, mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos? 
É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.

Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as "humilhadas e ofendidas" e consideradas "zeros econômicos" pelo pouco que produzem e consomem.

Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio presidente do país, Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma virada de magnitude histórica.

Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.

O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluídos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.

Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB, que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neocolonialismo e do globocolonialismo, pois sempre se atém aos ditames dos países centrais.

José Serra do PSDB representa esse ideário. Por detrás dele estão o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.

O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora.

Quer forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.

Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões, e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres, nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular, pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida, pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.

Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.

É aqui que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra.

Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental. Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.

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